Trabalhos de Evento Científico
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Item Previsão de geada para a cafeicultura do Paraná(Embrapa Café, 2019-10) Costa, Angela Beatriz Ferreira da; Morais, HeverlyO estado do Paraná, devido a sua posição geográfica e relevo, está sujeito a ocorrência de geadas com diferentes frequências e intensidades. Isso limita a área de cultivo de café, uma vez que o cafeeiro arábica, originado de regiões tropicais da Etiópia e Sul do Sudão, não tolera baixas temperaturas. Com o objetivo de oferecer aos cafeicultores informações diárias de previsão de geadas e orientações técnicas para proteger suas lavouras recém formadas, iniciou em 1995 o Programa Alerta Geada, o qual acompanha as massas polares que se deslocam do extremo sul continental em direção ao Paraná. O objetivo deste trabalho é caracterizar a massa polar, as temperaturas mínimas e as geadas que atingiram o Paraná no início de julho de 2019, bem como apresentar os resultados do Programa Alerta Geada para a cafeicultura paranaense diante desse evento climático. No dia 08 de maio de 2019, o Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, em parceria com o Sistema Meteorológico do Paraná - SIMEPAR, iniciou o Programa Alerta Geada Edição 2019. Nos dias 05 a 08 de julho de 2019 ingressou no estado do Paraná uma massa polar de forte intensidade, a qual foi monitorada pelo Programa. Através de ferramentas de prognóstico, a equipe técnica do SIMEPAR gerou mapas de previsão de geadas com projeção para 24, 48 e 72 horas. As temperaturas mínimas foram monitoradas em todo o estado do Paraná incluindo a região cafeeira, por meio de estações meteorológicas automáticas do SIMEPAR e INMET. A massa polar de alta intensidade atingiu a região cafeeira paranaense, provocando baixas temperaturas e formação de geadas generalizadas. O Programa Alerta Geada foi executado com sucesso, uma vez que houve geadas conforme divulgadas nas previsões, e os cafeicultores protegeram suas lavouras cafeeiras recém formadasItem Condições climáticas e periodo de incubação para ferrugem do cafeeiro nos anos de 2013 e 2014 na região de Campinas, SP(Embrapa Café, 2015) Prela-Pantano, Angélica; Patricio, Flávia Rodrigues Alves; Alfonsi, Waldenilza Monteiro Vital; Meireles, Elza Jacqueline LeiteA ferrugem é a mais importante doença do cafeeiro no Brasil e pode reduzir até 35% da produção. A doença causa manchas amareladas na face inferior das folhas que caem e debilitam a planta, acentuando o ciclo bienal da cultura. A ferrugem é favorecida por temperaturas entre 20 e 25 oC e chuvas acima de 30 mm. A epidemia da doença começa em dezembro e tem o pico nos meses de junho e julho. Considerando a importância do clima para a epidemia da ferrugem do cafeeiro, este estudo foi realizado com o objetivo de relacionar elementos climáticos com a incidência desta doença em uma lavoura de café localizada em Campinas, SP. A incidência da ferrugem foi avaliada em coletas mensais de folhas, de uma lavoura de café da cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, localizada no Instituto Agronômico de Campinas. Os índices de incidência da doença foram comparados aos dados climáticos médios mensais de temperaturas máxima e mínima do ar e precipitação, do período analisado (2013-2014), além do período de incubação da doença, estimado pela equação PI=103,01-0,98xTmax-2,1xTmin. Além disso, estes índices, também foram comparados a dados climáticos passados, referentes aos períodos de 1990-1999, 2000-2009 e 2010-2014 visando a detectar possíveis alterações no clima dos últimos anos. Em geral, pode-se dizer que a incidência da ferrugem ocorreu de forma elevada no experimento em ambos os anos (2013-2014). O ano de 2014 foi mais quente e seco que 2013, mas a doença foi detectada em 86,4% das folhas amostradas no mês de setembro, enquanto em 2013, o pico foi em agosto, chegando a 73,6%. O atraso no pico da epidemia que ocorreu nestes anos, deve estar relacionado ao aumento da temperatura verificada em fevereiro e, posteriormente, em junho, julho e agosto, associado às chuvas esporádicas observadas no período. Observou-se também, um aumento da temperatura máxima média mensal nos anos de 2010-2014, quando comparados aos períodos de 1990-1999 e 2000-2009. Entretanto, neste mesmo período (2010-2014) houve uma redução da precipitação, sendo o ano de 2014 o mais seco já observado, com apenas 895 mm de chuvas. Supõe-se que o aumento das temperaturas máximas pode estar reduzindo a expansão da epidemia da doença no verão e o período de incubação no inverno, favorecendo o deslocamento do pico da doença para agosto e setembro.Item Alerta geada para a cafeicultura paranaense - estudo de caso 2013(Embrapa Café, 2015) Costa, Angela Beatriz Ferreira da; Morais, Heverly; Kneib, Reinaldo; Caramori, Paulo HenriqueO estado do Paraná, devido a sua posição geográfica e relevo, está sujeito a ocorrência de geadas com diferentes frequências e intensidades. Isso limita a área de cultivo de café, uma vez que o cafeeiro arábica, originado de regiões tropicais da Etiópia e Sul do Sudão, não tolera baixas temperaturas. O Programa Alerta Geada iniciou em 1995 e tem como meta oferecer aos cafeicultores informações diárias de previsão de geadas e orientações técnicas para proteger suas lavouras. Durante esses 20 anos do programa, ocorreram algumas geadas em que os agricultores foram orientados a proteger seus cafezais, evitando perdas importantes. O objetivo deste trabalho foi apresentar o resultado do programa Alerta Geada em 2013. Naquele ano os alertas se iniciaram em 06 de maio, com monitoramento das trajetórias e intensidades das massas polares e emitindo boletins diários. No dia 22 de julho de 2013 aproximou-se do estado do Paraná um sistema de alta pressão que provocou geadas na região cafeeira nos dias subsequentes. O mesmo foi monitorado e emitidos Alertas até o dia 26/07 quando o sistema se afastou do continente. O Alerta Geada para a cafeicultura paranaense foi executado com sucesso no ano de 2013, prevendo a ocorrência de geadas e emitindo alertas para que os cafeicultores tomassem as providências de proteção de suas lavouras. Os cafeicultores que tiveram acesso aos avisos e realizaram as medidas de proteção foram beneficiados, pois evitaram que as geadas danificassem suas lavouras.