Trabalhos de Evento Científico

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    Rendimento de frutos e grãos de robustas amazônicos em função do genotipo e do estádio de maturação
    (Embrapa Café, 2019-10) Schmidt, Raquel; Monteiro, Olielma Lopes; Dias, Jairo Rafael Machado
    Atualmente, a cafeicultura rondoniense encontra-se em fase avançada, principalmente na inclusão de genótipos superiores. E, paralelamente tem sido incentivada a produção de cafés especiais, por meio de concursos de qualidade de bebida. Neste sentido, objetivou-se avaliar a qualidade de frutos de café em função do genótipo e do ciclo de maturação. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com 20 tratamentos e três repetições. As parcelas principais foram constituídas por quatro genótipos (Clones P-50, 03, 08 e 25) e nas subparcelas considerou-se o ciclo de maturação para colheita dos frutos (verde, verde-cana, cereja, passa e seco). O rendimento de grãos beneficiados para maioria dos genótipos é semelhante para os estádios de maturação verde-cana, cereja e passa.
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    Qualidade física e sensorial de robustas amazônicos em função do genótipo e do estádio de maturação
    (Embrapa Café, 2019-10) Monteiro, Olielma Lopes; Schmidt, Raquel; Dias, Jairo Rafael Machado
    A cafeicultura vem se intensificando em Rondônia através novas tecnologias e correções nos manejos da cultura. Essas técnicas auxiliam direto na produtividade e qualidade dos cafés. Paralelamente tem sido incentivada a produção de cafés especiais, por meio de concursos de qualidade de bebida e conscientizando os cafeicultores a época ideal de colheita dos frutos. Neste sentido, objetivou-se avaliar a qualidade de frutos de café em função do genótipo e do ciclo de maturação. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com 20 tratamentos e três repetições. As parcelas principais foram constituídas por quatro genótipos (Clones P-50, 03, 08 e 25) e nas subparcelas considerou-se o ciclo de maturação para colheita dos frutos (verde, verde- cana, cereja, passa e seco). Independente do genótipo, a classificação física que apresentou menor número de defeitos foi o estádio de maturação cereja, ficando abaixo de 230 defeitos. E, para análise sensorial houve pequena variação entre genótipos, sendo os melhores nuances encontrados nos estádios de maturação cereja e passa.
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    Influência da forma de processamento na qualidade final do café conilon
    (Embrapa Café, 2019-10) Alixandre, Fabiano Tristão; Dias, Rodrigo da Silva; Krohling, Cesar Abel; Sousa, Douglas Gonzaga de; Fornazier, Mauricio José; Teófilo, Pedro Paulo
    A forma de processamento pode influenciar de forma decisiva nas características sensoriais de bebida do café. Este trabalho teve como objetivo avaliar as características sensoriais da cultivar Vitória, processados de forma natural e via úmida, com e sem adição das enzimas Pectinex® Ultra SP-L e LNF CNA/CNB. O estudo foi realizado no município de Afonso Cláudio, ES (altitude 745 m), sendo o solo do tipo LVA. O experimento teve início em maio de 2018, em lavoura de café conilon do cultivar Vitória com 8 anos de idade, plantada em espaçamento de 3,0 m x 1,0 m. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com três repetições e 10 plantas/parcela. Para cada parcela foram colhidos 2 kg de café cereja. As avaliações dos atributos sensoriais foram realizadas seguindo a metodologia SCAA. Os resultados mostraram diferenças entre os atributos sensoriais da bebida dos cafés processados de forma natural e via úmida. Podemos concluir que cafés processados de forma natural foram superiores aos cafés processados por via úmida, houve diferença no perfil sensorial dos cafés processados por via úmida e natural, as enzimas Pectinex® Ultra SP-L e LNF CNA/CNB não influenciaram na nota final dos cafés, porém reduziram o tempo de processamento dos cafés por via úmida.
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    Qualidade de bebida de grupos genealógicos de genótipos elite de café arábica submetidos ao processamento via úmida
    (Embrapa Café, 2019-10-08) Malta, Marcelo Ribeiro; Oliveira, Antônio Carlos Baião de; Liska, Gilberto Rodrigues; Fassio, Larissa de Oliveira; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Pereira, Antônio Alves; Silva, Ackson Dimas da; Alvaro, Laisa Nayara; Marques, Elizabeth Rosemeire
    Este trabalho teve como objetivo determinar a qualidade de bebida de grupos de genótipos elite de café arábica submetidos ao processamento via úmida. Foram avaliados 31 genótipos elite de Coffea arabica L. do programa de melhoramento da Epamig em experimento instalado no Campo Experimental da Epamig em Patrocínio - Minas Gerais, os quais foram divididos em grupos de acordo com a sua origem genealógica: Grupo Bourbon, Grupo Germoplasma Paraíso e Grupo Genótipos Resistentes à Ferrugem. Os cafés foram colhidos seletivamente maduros e encaminhados para serem processados pelo método via úmida obtendo-se então os cafés despolpados. Os cafés em pergaminho foram secados em peneiras de fundo telado até atingirem de 11-12% de teor de água (b.u.), sendo então submetidos à análise sensorial de acordo com a Associação de Cafés Especiais. Os dados foram submetidos à análise de componentes principais (PCA) para caracterizar e discriminar os grupos genealógicos. A PCA identificou as tendências da maioria dos genótipos elite avaliados com relação a praticamente todos os atributos sensoriais. Os genótipos elite de Coffea arabica L. avaliados apresentam potencial para produção de cafés especiais, com destaque para os genótipos Paraíso 2, H493-1-2-10 e UFV–7158, que atingiram pontuações iguais ou superiores a 90 pontos. Todos os genótipos que se destacaram possuem em sua ascendência o Híbrido de Timor, o que vem a comprovar que é possível a obtenção de cafés de excelente qualidade sensorial ao utilizar o germoplasma Híbrido de Timor como fonte de resistência a ferrugem.
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    Potencial sensorial de genótipos de Coffea canephora cultivados no estado do Espirito Santo
    (Embrapa Café, 2019) Correia, Radigya Meyrelles; Oliveira, Henrique Falqueto de; Romão, Wanderson; Lacerda Jr., Valdemar; Pereira, Lucas Louzada; Filgueiras, Paulo Roberto; Guaçoni, Rogerio C.; Partelli, Fabio Luiz
    Neste estudo foram analisados sensorialmente 42 genótipos de cafés da espécie Coffea canephora cultivados no Norte do Espirito Santo de acordo com a metodologia da Uganda Coffee Development Authority – (UCDA) por especialistas na área (Q-Graders). As características genéticas juntamente com as condições ambientais determinam a qualidade de bebida do café, de modo que a seleção de novas cultivares de café requer informações de atributos sensoriais a fim de avaliar a qualidade do café. Os resultados atribuíram ao café nº 42 o maior valor na avaliação global e indicaram o atributo doçura e conjunto como as variáveis mais significativa na construção do modelo. Um número significativo de genótipos apresentaram bons resultados e pesquisas na área ainda estão em andamento para obter resultados mais concretos no futuro, baseado em mais uma ou duas colheitas.
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    Qualidade de bebida de cultivares de café arábica no sul de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2019) Silva, Jean dos Santos; Santos, Cyntia Stephânia dos; Silva, Isaias dos Santos; Luz, Silvana Ramlow Otto Teixeira da; Domingues, Cleyton Gonçalves; Meireles, Alessandro Leite; Abrahão, Juliana Costa de Rezende; Ferreira, André Dominghetti; Botelho, Cesar Elias; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    O objetivo foi avaliar a interação genótipo x ambiente de cultivares de café arábica no Sul de Minas Gerais para a qualidade de bebida do café. Para isso foram implantadas Unidades Demonstrativas em dezembro de 2016, nos municípios de Perdões, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula, MG. Foram avaliadas cinco cultivares de Coffea arabica L. (MGS Aranãs, Paraíso MG H 419-1, Catiguá MG2, Catuaí vermelho IAC 99 e Topázio MG 1190). Os frutos cereja foram colhidos de maneira seletiva. Para avaliação da qualidade de bebida foram utilizadas três repetições de cada cultivar, as quais foram submetidas a análise sensorial realizada por três diferentes provadores, seguindo a metodologia da Specialty Coffee Association of America (SCAA). Foi realizado análise de variância pelo software GENES, os resultados significativos foram submetidos ao teste de média Skott-Knott a 5%. As notas referentes as características fragância, sabor, acidez, corpo, finalização, equilíbrio e final, foram submetidas a análise multivariada pelo software GENES afim de agrupar as características marcantes de cada cultivar para os ambientes estudados. As cultivares de café arábica expressaram diferentes atributos sensoriais no Sul de Minas Gerais, indicando influência dos ambientes estudados na qualidade de bebida.
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    Caracterização da enzima superóxido dismutase em cafés naturais, produzidos em diferentes altitudes
    (Embrapa Café, 2015) Tosta, Murilo Ferraz; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Macedo, Diego Domingues; Ribeiro, Diego Egídio; Alves, Guilherme Euripedes; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Silva, Ana Claudia Almeida da; Borém, Flávio Meira
    O cenário da cafeicultura brasileira está em constante diferenciação, a qual indica que a comercialização do café busca o segmento dos cafés especiais. O crescimento desse setor deve-se à busca do consumidor por produtos de melhor qualidade. Para isso, é importante o conhecimento dos fatores determinantes da qualidade, que são os genéticos, os ambientais e os tecnológicos envolvidos nos processos de produção. Diante disso, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do genótipo e da altitude, na atividade da enzima superóxido dismutase (SOD). Foram coletadas amostras de café (Coffea arabica L.), ao longo de três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12), em lavouras comerciais localizadas no município de Carmo de Minas - MG, Brasil. O delineamento experimental foi baseado no estudo da interação entre variáveis ambientais e genéticas. O ambiente foi estratificado em três classes de altitude (< 1.000 m, entre 1.000 a 1.200 m e >1.200 m). Foram coletados frutos de dois genótipos, Bourbon Amarelo (frutos amarelos) e Acaiá (frutos vermelhos). Os cafés foram colhidos, processados, secos, armazenados e feitas às análises bioquímicas. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com técnicas específicas estabelecidas. Conclui-se que a enzima SOD é um marcador pouco preciso da qualidade do café natural. Por meio das imagens, observa que de maneira geral, a atividade da enzima SOD foi maior no genótipo Acaiá, para as três faixas de altitudes.
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    Aplicação de sacarose por meio de pulverização no café em pergaminho com diferentes umidades
    (Embrapa Café, 2013) Reis Junior, Ademar de Souza; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico de; Fante, José Carlos Neto
    Com o grande aumento da procura por cafés finos no mundo, a utilização de técnicas de processamento como descascamento por via úmida vem contribuindo para a conservação da qualidade dos grãos de café. A doçura é uma das características sensoriais mais apreciadas na bebida do café. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade sensorial de cafés cereja descascado com diferentes teores de umidade na pré-secagem e pulverizados com concentrações crescentes de sacarose. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Ponto Alegre, localizada no município de CABO VERDE/ MG. Os frutos no estádio cereja da cultivar Mundo Novo foram colhidos, descascados e levados para secagem em terreiro do tipo estufa e ao atingirem 15% de umidade, pulverizaram-se as cinco soluções de sacarose preparadas em diferentes concentrações. As amostras após a secagem foram beneficiadas e encaminhadas para o Laboratório de Classificação do Café do Campus Muzambinho, do IFSULDEMINAS. A avaliação sensorial foi realizada segundo a metodologia da SCAA (2009). Os resultados obtidos foram submetidos a análise estatística pelo programa SISVAR (FERREIRA, 2011). Não foram observadas diferenças significativas para os tratamentos avaliados quanto aos atributos sensorial, permitindo observar que a pulverização com a sacarose nos grãos de café durante a secagem, não proporciona aumento na doçura final do grão.
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    Aspectos fisiológicos de grãos de café armazenados em ambiente resfriado
    (Embrapa Café, 2013) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Caixeta, Franciele; Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Pereira, Cristiane Carvalho; Santos, Flávia Carvalho
    Grãos de café apresentam sensibilidade à dessecação e baixa longevidade, o que prejudica o seu armazenamento. Além da umidade dos grãos, a temperatura de armazenagem, dentre outros fatores, também pode acelerar o processo de deterioração, que afeta a qualidade da bebida. Assim, objetivou-se nesse trabalho investigar o efeito do resfriamento do ar de armazenagem na qualidade fisiológica dos grãos de café submetidos a diferentes métodos de processamento e de beneficiamentos, durante o armazenamento. Foram utilizados grãos de Coffea arábica colhidos no estádio cereja, sendo os frutos processados por via úmida (fermentação em água - despolpado) e, por via seca (secados nos próprios frutos - natural). Após processamento, os grãos foram armazenados em ambientes com temperaturas de 10 e de 25ºC por 8 meses, beneficiados e não beneficiados. O beneficiamento foi manual. Os grãos foram avaliados por testes de germinação, protrusão radicular, viabilidade pelo teste de tetrazólio e análise sensorial. Pelos resultados, observa-se que os grãos despolpados apresentam melhor qualidade fisiológica aos quatro meses de armazenamento, independentemente do beneficiamento e da temperatura de armazenamento. Os grãos armazenados à 10ºC, beneficiados ou não, obtiveram melhor qualidade fisiológica para todos os tipos de processamentos. O armazenamento dos grãos beneficiados proporcionou pior qualidade fisiológica dos cafés despolpados em ambiente a 25ºC. Pelo teste de tetrazólio, observa-se efeito negativo do armazenamento à 25ºC apenas nos grãos mantidos nos próprios frutos. Aos oito meses de armazenamento observa-se melhor qualidade dos grãos armazenados em ambiente resfriado (10ºC), independentemente do processamento. A temperatura de 25ºC prejudica acentuadamente a qualidade fisiológica dos grãos durante o armazenamento. Já o ambiente à 10ºC mantém a qualidade fisiológica dos grãos despolpados de café por até oito meses de armazenamento.
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    Imagens digitais do teste de tetrazólio para avaliar a qualidade de grãos de café
    (Embrapa Café, 2013) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Freitas, Marcella Nunes de; Saúde, André; Pereira, Cristiane Carvalho; Cirillo, Marcelo Ângelo
    Testes fisiológicos, tais como germinação, tetrazólio (TTC), condutividade eléctrica (CE) e lixiviação de potássio (LK), são utilizadas na indústria de sementes para avaliar a qualidade da semente, após o processamento e a secagem. A qualidade da bebida do café também é afetada pelos processos de pós-colheita, uma vez que podem alterar a composição química dos precursores do sabor e do aroma da bebida. Assim, testes fisiológicos e bioquímicos econômicos rápidos e precisos e de fácil padronização podem constituir alternativas viáveis para a avaliação da qualidade da bebida. No entanto, estudos com abordagens fisiológicas e bioquímicas para avaliação da qualidade da bebida do café são raros. Neste sentido, objetivo-se testar o potencial de análises fisiológicas e bioquímicas para avaliar a qualidade da bebida do café. A pesquisa foi realizada na Universidade Federal de Lavras, MG. Frutos de Coffea arabica L., no estádio cereja foram utilizados, compondo um delineamento de blocos casualizados em um esquema fatorial 3 x 3, três tipos de processamento (desmucilado, fermentado e natural) e três métodos de secagem (sol, sombra e secador mecânico). Um tratamento adicional foi utilizado, o qual correspondia a amostra de baixa qualidade sensorial. Foi determinado o teor de água e realizados os testes de germinação, CE, LK, TTC nos embriões e TTC modificado nos endospermas dos grãos de café. Grãos de café que apresentam elevada pontuação na análise sensorial, também apresentam alta germinação, viabilidade dos embriões pelo TTC e baixos valores de condutividade elétrica. Houve alta correlação entre os resultados sensoriais de qualidade dos grãos e os resultados de testes fisiológicos e bioquímicos, com significancias estatísticas menores do que 1% para protrusão radicular, TTC e CE. Além disso, a avaliação por TTC no endosperma dos grãos de café possibilita verificar diferenças de qualidade sensorial de grãos de café.