Trabalhos de Evento Científico

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    Composição química e atividade antioxidante de subprodutos da indústria cafeeira
    (Embrapa Café, 2015) Ribeiro, Ingridy Simone; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Monteiro, Ana Cristina Andrade; Botelho, Deila Magna dos Santos; Casagrande, Marcelo Reis
    O processamento dos frutos e o beneficiamento dos grãos de café geram grandes quantidades de resíduos que podem ser aproveitados como matéria-prima para novos produtos, extração de compostos para a indústria de alimentos e fármacos e geração de energia. O objetivo deste trabalho foi analisar a composição química e a atividade antioxidante de extratos aquosos do resíduo proveniente da extração de óleo dos grãos de café PVA e RA44. Foram analisados a composição centesimal, o teor de compostos fenólicos, ácido clorogênico, cafeína e vitamina C, e atividade antioxidante pelo método do DPPH. Foi possível observar que os extratos apresentaram, respectivamente, valores semelhantes para o teor de umidade (53,67 e 51,84%), proteína bruta (8,67 e 8,71%) e lipídeos (4,03 e 8,18%). O extrato RA44 apresentou o dobro do teor de açúcares totais (8,18%) do PVA (4,03). Os teores de compostos fenólicos (6,05 e 6,62%) e ácido clorogênico (1,64 e 1,49%) foram semelhantes, já para cafeína, o maior teor foi no RA44 (1,54%) e para a vitamina C, no PVA (62,75 mg/Kg). O extrato PVA apresentou melhor atividade antioxidante, com IC50 de 76,70 μg/mL contra 129,02 mg/mL para o RA44. Os resultados são promissores pois mostraram que os extratos apresentam quantidades significativas de compostos bioativos e atividade antioxidante in vitro.
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    Atividade antioxidante in vitro de bebidas de café: influência da forma de preparo
    (Embrapa Café, 2013) Rabelo, Daniel Mansur; Henriques, Bárbara oliveira; Castilho, Rachel Oliveira; Labanca, Renata Adriana
    O café é uma das bebidas mais consumidas do mundo e tem sido muito estudada a sua influência na saúde humana. A atividade antioxidante, ou a eliminação de radicais livres do organismo, que podem ser responsáveis por muitas doenças crônico-degenerativas tem sido atrubuída ao café pela presença de ácido clorogênico, cafeína e melanoidinas. Um dos fatores que pode influenciar a concentração desses compostos e dessa forma a atividade é a forma de preparo: por infusão (filtrado), por decocção sem filtração (fervido) ou por pressão (expresso). O objetivo desse trabalho foi comparar as atividades antioxidantes, medidas in vitro de bebidas produzidas a partir de uma mesma amostra de café, preparadas dessas três formas diferentes. Para isso, foi utilizada uma amostra de café gourmet, em que foram preparadas bebidas de mesma concentração, das três formas. Foi realizado o teste de atividade antioxidante por dois métodos: captura do radical DPPH e captura do radical ABTS (atividade antioxidante equivalente ao Trolox – TEAC). A atividade encontrada para o café fervido foi menor nos dois testes, indicando que suas condições de extração desfavoreceram a atividade. Porém, foi encontrada maior atividade para o expresso no teste de DPPH e para o filtrado no teste de TEAC, gerando um resultado inconclusivo quanto à diferença dos dois.