Trabalhos de Evento Científico

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    Caracterização das áreas cafeeiras da região do Campo das Vertentes
    (Embrapa Café, 2019-10) Alves, Helena Maria Ramos; Inácio, Franklin Daniel; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Matsumoto, Lysandra; Pimentel, Thaís Velloso Cougo; Vale, Glaucya Jerusa Souto
    Neste trabalho, buscou-se fundamentar a seleção e a demarcação dos municípios que constituem a região do Campo das Vertentes de Minas Gerais para o produto café e caracterizar os ambientes cafeeiros desta região que encontra-se, no presente momento, no processo de solicitar um Indicação Geográfica na modalidade de Indicação de Procedência. A região demarcada compreende 17 municípios. As áreas ocupadas pela cafeicultura da região foi mapeada e quantificada. A distribuição do café em relação ao relevo e à altitude também foi mapeada. Estes mapeamentos constituem parte da caracterização dos ambientes cafeeiros da região e fornecem subsídio para o estudo que visa a obtenção de uma IG para a região. Espera-se que a obtenção desta IG contribua para a proteção e valorização desta histórica e importante região de produção de café do estado de Minas Gerais e desencadeie processos para o desenvolvimento regional sustentável de sua cafeicultura.
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    Mapeamento do uso da terra da indicação geográfica Mantiqueira de Minas
    (Embrapa Café, 2013) Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Alves, Helena Maria Ramos; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Borém, Rosângela Alves Tristão; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho; Souza, Vanessa Cristina Oliveira de; Borém, Flávio Meira
    Localizada no sul do estado de Minas Gerais, na face mineira Serra da Mantiqueira, está a Mantiqueira de Minas, uma das mais importantes e premiadas regiões produtoras de cafés de qualidade do país. Em 2011, a tradição e reputação da região na produção de cafés especiais foram reconhecidas por meio de uma Indicação Geográfica (IG), a segunda para o produto café do Brasil, na modalidade de Indicação de Procedência (IP). Com grande participação da cafeicultura de base familiar, a região é também representativa da cafeicultura de montanha do Sul de Minas, seja em termos ambientais, com relevos mais acidentados, quanto nos sistemas de produção utilizados. Para explorar todo o potencial dos cafés especiais deste território e atender à crescente demanda por este novo segmento é preciso conhecer os ambientes cafeeiros da região. Este trabalho faz parte de um projeto de pesquisa que tem como objetivo a caracterização detalhada dos agroecossistemas cafeeiros da região. Para o presente estudo, geotecnologias foram usadas para mapear as áreas ocupadas pelas lavouras cafeeiras. Para tanto foram usadas imagens do satélite RapidEye e os softwares SPRING e ArcGis. Os resultados evidenciaram que o café ocupa aproximadamente 8% da área total da região estando distribuído nas áreas mais declivosas e de altitudes mais elevadas. Os resultados deste trabalho fornecem subsídios para o entendimento dos fatores envolvidos na expressão da qualidade da bebida dos cafés especiais produzidos na região e fundamentação científica para a obtenção de uma nova IG, desta vez na modalidade de Denominação de Origem (DO).
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    Distribuição espacial do déficit hídrico na região da Mantiqueira de Minas, anos 2008 a 2013
    (Embrapa Café, 2015) Volpato, Margarete M. L.; Alves, Helena Maria R.; Vieira, Tatiana G. C.; Borém, Flávio M.; Maciel, Daniel A.; Gonçalves, Thais Gabriela; Meireles, Jacqueline L.; Borém, Rosângela A. T.
    A produção de cafés é determinada por fatores genéticos, tratos culturais e características do ambiente físico, especialmente o clima. Uma das maiores dificuldades para caracterização climática de uma região é a aquisição de dados locais. Dados como os de temperatura do ar e precipitação, oriundos de estações meteorológicas são deficientes e mal distribuídos e nem sempre são disponibilizados. Deve-se considerar, ainda, que a grande variabilidade espacial e temporal destes dados impede a representação adequada de uma região. A análise espacial de dados geográficos é uma técnica utilizada para a construção de superfícies continuas a partir de pontos amostrados em uma área. O objetivo foi espacializar os valores de déficit hídrico na região da Serra da Mantiqueira de Minas nos anos de 2008 a 2013. O método de interpolação utilizado foi o Inverso do Quadrado da Distância. Os resultados apresentados em forma de mapas demonstram a grande variação anual, dos valores de déficit hídrico, que ocorre na região de estudo.
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    Espacialização da temperatura do ar na região de indicação geográfica da Mantiqueira de Minas
    (Embrapa Café, 2013) Volpato, Margarete M. L.; Alves, Helena Maria R.; Vieira, Tatiana G. C.; Silva, Lucas F. M.; Borém, Flávio M.; Meireles, Elza Jacqueline L.; Borém, Rosângela A. T.
    A produção de cafés é determinada por fatores genéticos, tratos culturais e características do ambiente físico, especialmente o clima. Uma das maiores dificuldades para caracterização climática de uma região é a aquisição de dados locais. Dados como os de temperatura do ar oriundos de estações meteorológicas são deficientes e mal distribuídos e nem sempre são disponibilizados. Deve-se considerar, ainda, que a grande variabilidade espacial e temporal destes dados impede a representação adequada de uma região. A análise espacial de dados geográficos é uma técnica utilizada para a construção de superfícies continuas a partir de pontos amostrados em uma área. O objetivo foi espacializar as temperaturas máximas e mínimas do ar na região de Indicação Geográfica da Mantiqueira de Minas nos anos de 2008 a 2010. Foram utilizados dados de temperatura máxima e mínima do ar disponibilizados pelo AGRITEMPO/MAPA. O método de interpolação utilizado foi o Inverso do Quadrado da Distância. A resolução do pixel de foi de 90m. Os resultados apresentados em forma de mapas demonstram a grande variação das temperaturas no decorrer do ano sendo as maiores temperaturas do ar á nordeste e as menores temperaturas a sudoeste da região de estudo.