Trabalhos de Evento Científico

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Resultados da Pesquisa

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    Ajuste de datas de avaliação e densidades populacionais de Meloidogyne incognita visando a avaliação da resistência de cafeeiros
    (Embrapa Café, 2015) Machado, Andressa C. Z.; Bicalho, Anderson Cascione; Silva, Santino Aleandro da
    Um dos entraves da pesquisa nematológica com culturas agrícolas é a ausência de padronização metodológica em relação à melhor densidade populacional do nematoide, que consiga expressar os adequados níveis de resistência/ suscetibilidade dos genótipos, e à melhor data de avaliação, principalmente no caso de culturas perenes, como o café. Existem na literatura inúmeros trabalhos com o patossistema Meloidogyne spp. x cafeeiro, mas não há padronização da metodologia, sendo praticamente impossível a comparação de resultados entre diferentes autores. Em função do exposto, o objetivo do presente trabalho foi ajustar, em condições de casa de vegetação, as melhores data de avaliação e densidade populacional de M. incognita para avaliação de genótipos de Coffea arabica. Para tal, mudas de café cv. “Mundo Novo” com 6 pares de folhas, cultivadas em vasos de 700 ml, foram inoculadas com as densidades populacionais de 1; 2; 4; 8 e 16 ovos por cm3 de solo e avaliadas aos 60, 90, 120, 150 e 180 dias após a inoculação (DAI). A multiplicação do nematoide foi avaliada com base no fator de reprodução (FR) e número de nematoides por grama de raízes (nema/g), em cada data de avaliação. Os resultados mostraram que, a partir dos 90 DAI, em todas as avaliações, o melhor FR foi obtido a partir da menor densidade populacional, ou seja, menores densidades sempre apresentaram maiores FR. Em relação às datas de avaliação, para as densidades de 1, 2 e 4, 90 DAI foi responsável pelos melhores resultados de FR, enquanto que para 8 e 16, 120 DAI adequou-se melhor aos resultados. Conclui-se, de posse de tais resultados, que as melhores densidades populacionais são aquelas situadas entre 1 e 4 ovos por cm3 de solo e a melhor data de avaliação utilizando-se tais densidades é 90 DAI.
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    Resistência ao nematoide Meloidogyne paranaensis das cultivares de café IPR 100 e Apoatã IAC 2258 em diferentes níveis de inóculo
    (Embrapa Café, 2013) Andreazi, Elder; Sera, Gustavo Hiroshi; Faria, Ricardo Tadeu de; Sera, Tumoru; Shigueoka, Luciana Harumi; Brandet, Eugenio; Carvalho, Filipe Gimenez; Carducci, Fernando Cesar; Forgerini, Roger Robert Carneiro; Mariucci Junior, Valdir
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de resistência das cultivares IPR 100 e Apoatã IAC 2258 em diferentes níveis de inóculo do nematoide Meloidogyne paranaensis. O experimento foi conduzido no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) em Londrina, PR, no delineamento em blocos ao acaso e esquema fatorial 4 x 6 (quatro cultivares e seis níveis de inoculo) com 10 parcelas de uma planta. As cultivares IPR 100, Apoatã IAC 2258 (Apoatã), Catuaí Vermelho IAC 99 (Catuaí) e Tupi IAC 1669-33 (Tupi) foram avaliadas para a resistência ao nematoide. Os níveis de inóculo utilizados foram: N1 = 0 ovos; N2 = 500 ovos; N3 = 1500 ovos; N4 = 3000 ovos; N5 = 5000 ovos; N6 = 8000 ovos. Como padrão de suscetibilidade foi utilizada a cultivar Catuaí. As mudas foram originadas de sementes de polinização aberta germinadas em areia. O inóculo foi extraído a partir de populações puras e multiplicado em plantas de tomateiro da cultivar Santa Clara e cafeeiros da cultivar Catuaí. A inoculação foi feita no momento em que as plantas atingiram três pares de folhas bem desenvolvidos. O peso fresco das raízes e o número de ovos foram avaliados 110 dias da inoculação. Com esses dados foram determinados o número de ovos por grama de raízes (NO/GR), fator de reprodução (FR) e índice de suscetibilidade hospedeira (ISH). Foram utilizadas as porcentagens de plantas resistentes e suscetíveis, segundo o ISH, para verificar se o(s) alelo(s) de resistência aos nematoides estavam em condição homozigótica. Os resultados demonstraram quantidades significativamente menores de NO/GR em IPR 100 e ‘Apoatã’ em relação às cultivares Tupi e Catuaí. Quanto ao FR e ISH as médias demonstraram reação de resistência em todos os níveis estudados para IPR 100 e Apoatã e suscetibilidade para Tupi. IPR 100 e Apoatã apresentaram 100% das plantas imunes ou resistentes, enquanto que Tupi apresentou 4% das plantas resistentes e 12% moderadamente resistentes e a cultivar Catuaí apresentou 100% das plantas suscetíveis. Neste trabalho foi possível confirmar a resistência da ‘IPR 100’ ao M. paranaensis, mesmo com níveis de inóculo mais altos como 3000, 5000 e 8000 ovos por planta.
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    Desempenho de cultivares de café arábica em área infestada pelo nematoide Meloidogyne paranaensis
    (Embrapa Café, 2013) Shigueoka, Luciana Harumi; Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Andreazi, Elder; Carvalho, Filipe Gimenez; Azevedo, José Alves de; Machado, Pedro; Fiori, Kayo Henrique; Carducci, Fernando Cesar; Mariucci Junior, Valdir
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares de café arábica em uma área infestada pelo nematoide Meloidogyne paranaensis. O experimento em campo foi instalado no município de São Jorge do Patrocínio, na região noroeste do Estado do Paraná (Brasil). As cultivares avaliadas foram IAPAR 59, IPR 97, IPR 98, IPR 99, IPR 100, IPR 102, IPR 103, IPR 104 e IPR 107. Foram avaliadas as características produção e vigor vegetativo, além de medir a altura e o diâmetro da copa dos cafeeiros. Também foi estimada a porcentagem de plantas mortas. A cultivar de café arábica IPR 100 apresentou boa produção e desenvolvimento vegetativo na área infestada pelo nematoide M. paranaensis. As demais cultivares demonstraram reduções drásticas da produção e desenvolvimento vegetativo das plantas ao longo dos anos de avaliação, além de alta frequência de plantas mortas.
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    Seleção de acessos de Coffea arabica com resistência a Meloidogyne paranaensis em condições de casa de vegetação e a campo
    (Embrapa Café, 2013) Peres, Ana Catarina Jesus; Jorge Junior, Aldemiro Souza; Mattos, Jean Kleber de Abreu; Salgado, Sonia Maria de Lima; Carneiro, Regina Maria Dechechi Gomes
    O cultivo do cafeeiro no Brasil vem enfrentando sérios problemas em relação aos nematoides parasitas dessa cultura, com grandes perdas na produção e prejudicando econômicamente os cafeicultores. Os nematoides de galhas (NG) são os mais importantes, dentre eles, Meloidogyne paranaensis e M. incognita se destacam pela intensidade dos danos que causam e pela distribuição de lavouras nas áreas produtoras. Até o presente momento, não há métodos de controle que sejam realmente eficazes para esses fitoparasitas, sendo a resistência genética um dos meios mais promissores. Dessa maneira, o que se objetivou com este experimento foi identificar materiais com resistência a Meloidogyne paranaensis, que têm se mostrado promissores em condições de campo. Os materiais avaliados foram provenientes da seleção de genótipos de Coffea arabica do Banco de Germoplasma de Café da EPAMIG. Foram inoculadas com esse nematoide, plântulas de 18 diferentes cruzamentos ou acessos, mais uma cultivar padrão de resistência (IPR 100) e outra, padrão de susceptibilidade (Mundo Novo). Esses acessos foram avaliados quanto ao grau de resistência/suscetibilidade, usando a variável fator de reprodução. Dos tratamentos avaliados, foram considerados resistentes ao nematoide M. paranaensis: quatro acessos do cruzamento entre Catuaí Vermelho e Amphillo MR 2161 (tratamentos 3, 14, 16, 19), um acesso do cruzamento entre Catuaí Vermelho x Amphillo MR 2474 (tratamento 5), um acesso do Híbrido do Timor UFV 408-1 (tratamento 8), e a culivar padrão de resistência IPR-100 (tratamento 20). Resultados obtidos a campo, com as plantas matrizes dos genótipos avaliados confirmaram os resultados de casa de vegetação e demonstraram que as plantas que originaram as progênies dos tratamentos 3 e 16 (Catuaí Vermelho x Amphillo MR 2161), 12 (Amphillo x H. Natural MR 36-349), 5 e 7 (Catuaí Vermelho x Amphillo MR 2474), 8 (Híbrido do Timor UFV 408-01) e 14 (Catuaí Vermelho x Amphillo MR 2161) apresentaram resistência e boa produtividade. Esses materiais são interessantes para estudos futuros de melhoramento genético, visando resistência ao NG e manutenção da produção sustentável do cafeeiro.
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    Agressividade de populações de Meloidogyne paranaensis em cafeeiro ‘Mundo Novo’
    (Embrapa Café, 2013) Machado, Andressa C. Z.; Ito, Dhalton Shiger; Silva, Santino Aleandro da; Dorigo, Orazilia França
    No Estado do Paraná, Meloidogyne paranaensis é o principal problema nematológico da cultura do café. Não obstante os prejuízos causados, são frequentes os relatos de populações do nematoide causando danos bastante acentuados, o que demonstra a possibilidade de diferenças em agressividade em populações de M. paranaensis. Em face dessas observações, foi realizado um estudo preliminar, em condições de casa de vegetação, em que plantas de cafeeiro ‘Mundo Novo’, com 6 pares de folhas, foram inoculadas com 3 diferentes populações de M. paranaensis, originadas de cafeeiros e coletadas no Estado do Paraná, nos municípios de Apucarana (MpAp - esterase P1) e Londrina (esterase P1 – MpP1 - e atípico – MpP2). Três densidades populacionais foram utilizadas: 0 (testemunha), 2.000 e 10.000 nematoides por planta. As avaliações foram realizadas após 180 dias da inoculação, sendo avaliados os seguintes parâmetros: massa fresca de raízes (MFR) e parte aérea (MFPA), fator de reprodução (FR) dos nematoides e número de nematoides por grama de raízes (nema/g). Os resultados mostraram que as três populações estudadas reduziram o crescimento das plantas de café. Plantas inoculadas tiveram uma redução média de MFR de 50%, quando comparadas com a testemunha; a MFPA apresentou redução variando de 30 a 55%, nas plantas inoculadas. Na densidade populacional de 2.000 nematoides por planta, a população MpAp apresentou FR 6,5 e nema/g > 5 vezes superior ao das demais populações, evidenciando uma maior fecundidade desta população na cultivar estudada. O próximo passo será investigar, em estudos mais elaborados, com mais populações e de maior duração, se a maior fecundidade de algumas populações de M. paranaensis resulta em danos mais acentuados nas plantas de café.