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Item Sobre alguns cryphalineos observados em sementes de cacaoeiro e de cafeeiro(Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, 1928) Lima, A. da CostaArtigo trata da praga cryphalineos, identificada em sementes de cacaoeiro e de cafeeiroItem Sobre o Pseudococcus cryptus Hempel, praga do cafeeiro e da laranjeira: (Homoptera: Coccoidea)(Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, 1930-01) Lima, A. da CostaArtigo trata da praga Pseudococcus cryptus Hempel, encontrada em pés de cafeeiro e da laranjeira: (Homoptera: Coccoidea)Item Melhoramento de Coffea arábica L. var Bourbon. estudo das produções individuais de 1107 cafeeiros no período 1933 a 1939 e resultados parciais de algumas de suas progênies(Instituto Agronômico (IAC), 1941) Mendes, J. E. Teixeira; Brieger, F. G.; Krug, C. A.; Carvalho, A.Coffee culture in São Paulo is done by planting 3, 4, 5 or even, more seedlings in each bed (cova). This is very troublesome specially for coffee selection work. Thus, it was found necessary to plant certain area of ground using just a single seedlingin .each bed (cova). 1.107 coffee trees of Coffea arabica var. bourbon were planted in quadrangle, 3 meters apart frcm each other occupying 1 Ha. of.land. (1931, April). 2. Tilling, fertilizing, harvesting were the same for every individual plant. The results of 7 years work, since the first remarkable crop was harvested in 1933, are presented in this paper. Harvest was done twice or three times yearly, when the berries were ripe. 3. Average production totaled 6 5 . 7 0 arrobas (each arroba equals. 15 Kgrs.) of clean coffee per hectare of land. 4. The data obtained showed enormous variability in the coffee plants. Several individuals were very poor yielders, others suffered die- b a c k in consequence of over production and still others producing hea- vily in one year dropped it in the next, but by putting. forth new shoots and new leaves reacted well so that a good crop was obtained again in the following year. Finally some bore fruit during the whole span of the experiment and did not show great variation in production from one year to the next. 5. The Departament of Genetics of the Instituto Agronômico making use of the data obtained marked several individuals for progeny tests.Item Observações citológicas em Coffea. VII - A macrosporogênese na variedade "monosperma"(Instituto Agronômico (IAC), 1941) Bacchi, OswaldoThis article deals with the observations made in the ovule and development of the macrogametophyte in Coffea arabica L. var. monosperma. The young ovule is normally constituted by a rudimentary nucellus surrounded by a single and well developed integument. No irregularities are found until the beginning of the first meiotic division in the ma-crosporocyte which is situated inside the nucellus. The two meiotic divisions are very abnormal and during this process, 44,4 % of the otherwise normal macrospores degenerate. Only. a few normal macrospores are formed. The functional macrospore is not always the chalazal one as in the normal coffee varieties. Irregularities occur also in the subseguent divisions in the formation of the embryo sac. Degeneration then increased from 44,4 to 82,0%. Only one complete embryo sac has been found among the 87 examined ovules. During the formation of the embryo sac, even when complete degeneration occurs, the ovule increases in volume due to the multiplication of the integument cells. From the moment in which the embryo sac should be formed (two days after the flower opening) this increase in volume stops. A total desorganization of the ovule occurs around 105 days after the opening of the flower.Item Observações citológicas em Coffea - IV(Instituto Agronômico (IAC), 1941) Krug, C . A .; Mendes, A. J. T.1. É dada uma pequena descrição dos principais caracteres morfológicos de dois híbridos interespecíficos triplóides (C. arabica x C. canephora); seu crescimento é normal e a forma e tamanho das fôlhas e das flores intermediários entre as duas espécies. 2. A microsporogênese é dada em detalhe ; esperadas anormalidades foram observadas na distribuição dos cromosômios na 1.ª e na 2.ª divisão, resultando a formação de grãos de pólen estéreis, extremamente variáveis em tamanho. 3. Acredita-se que anormalidades análogas ocorram também na megasporogênese. 4. Ficaram confirmadas as prováveis causas da esterilidade de alguns híbridos interespecíficos obtidos em Java, que já haviam sido sugeridas em artigos anteriores. 5. O íntimo pareamento de alguns cromosômios na profase e mesmo na metáfase, sugere a possível origem autotetraplóide da espécie Coffea arabica. 6. A formação de trivalentes na profase e na metáfase, sugere que alguns dos cromosômios da espécie canephora devem ter regiões análogas a outros da espécie arabica. Nada pode ser dito, entretanto, sobre as possíveis relações genéticas entre C. arabica e C. canephora. 7. Duas plantas provenientes de sementes de um triplóide e obtidas de flores nas quais a polinização não foi controlada, possuem 2n = 44 cromosômios. É sugerido que se tenham derivado de células-ovo do triplóide com 22 cromosômios, que foram fertilizadas por grãos de pólen com 22 cromosômios, provenientes de plantas arabica cultivadas ao redor do triplóide.Item Genética de Coffea IV. Instabilidade do par de alelos Na-na de Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1941-06) Carvalho, Alcides1. Foi feita uma revisão dos casos já descritos por Krug (4) de mutações somáticas do par de alelos Na-na do Coffea arabica L. 2. Foram descritos com detalhes três novos casos de mutações somáticas dêsse par de gens, a saber: a) Um exemplar da var. nana com um brôto ponteiro considerado do tipo bourbon, embora com fôlhas mais grossas do que as dos exemplares típicos dessa variedade. A mutação deu-se, portanto, da condição duplamente recessiva para a duplamente dominante (na na →Na Na). Alguns meses após o aparecimento dos ramos mutados a parte nana morreu, hoje vegetando apenas a parte mutada. b) Outro exemplar da var. nana, com um ramo lateral murta (na na → Na na). c) Um terceiro exemplar da mesma variedade nana que, em épocas diferentes, produziu ramos inteiros das variedades bourbon ou murta, outras vêzes a mutação tendo abrangido apenas um par de fôlhas do mesmo nó, uma única fôlha de um nó, a metade da lâmina de uma fôlha ou ainda apenas uma pequena área da lâmina foliar. 3. Verificou-se que a direção mais freqùente seguida da mutação é a da condição recessiva para a dominante, tal como é o caso mais freqüente entre os gens instáveis (1, 2). 4. Pelo exame de progênies da var. murta e nana, supõe-se que o par de alelos Na-na é estável nas células sexuais. 5. Supõe-se que as diferenças apresentadas no grau de mutabilidade do par de fatores Na-na, nos exemplares estudados, sejam devidas a fatores modificadores.Item Observações citologicas em coffea: VI- Desenvolvimento do embrião e do endosperma em Coffea arabica L(Instituto Agronômico (IAC), 1942) Mendes, A. J . T.The ovule of C. arabica L. consists õf a single integument and a small nucellús which disappears as the ovule matures. Three of the four macrospores resulting from the'division of the macrosporocyte, degenerate. The remaining chalazal cell gives rise to a "normal'' embryo sac, which is ready for fertilization at the time of the flower opening. Double fertilization occurs, as a rule, the day the flower opens. The embryo sac then increases in volume and compresses the inner integument cells. The outer cells of the integument, however, multiply actively, giving rise to the "perisperm". After degeneration of the synergids and antipodals, the zygote stays near the micropyle in a resting stage, while the primary endosperm nucleus divides. This first division of the endosperm occurs from 21 to 27 days after flower opening. The cytoplasm condenses around the newly formed nuclei, permitting the adjacent tissues to sink into the embryo sac. Since the separating walls were not seen at the binueleate stage and were present at the four-nucleate stage, it seems that the endosperm belongs to the' "nuclear type". As the number of endosperm cells increases, the "perisperm" cells are again compressed and give more and more room to the new tissue. The first division in the zygote occurs from sixty to seventy days after flower opening, when the endosperm is already multinucleate. A differentiated embryo develops, with a hypocotyl and two small cotyledons in the ripe seed. In the ripe seed the "perisperm" disappears almost completely: its remains form the thin "silver skin" which envelops the endosperm. The parchment layer which envelops the seed is the endocarp.Item Genética de coffea VI— Independência dos fatores xc xc (xanthocarpa) e br br (bronze) em coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1942) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesEm artigos anteriores (1, 2) os autores demonstraram que a cor amarela dos frutos e a coloração bronzeada das folhas novas são, em Coffea arabica L, controladas, cada uma, por um único par de fatores genéticos (respectivamente xc xc e Br Br). Os híbridos F1 no primeiro caso com plantas de frutos vermelhos, e no segundo com plantas de folhas novas verdes, demonstraram tratar-se de casos em que há dominância incompleta nesta geração, os frutos híbridos possuindo uma coloração vermelho clara e as folhas novas se apresentando com uma tonalidade bronze clara. Como algumas das hibridações realizadas envolviam, ao mesmo tempo, os dois caracteres em questão, apresentou-se a oportunidade para constatar se havia ou não independência entre os dois pares de fatores que controlam estes caracteres. Neste artigo apresentam-se os resultados das observações realizadas, tanto em diversas populações de F2 como também em dois back-crosses. Os dados confirmam plenamente a hipótese estabelecida, isto é, da independência entre os dois pares de fatores em questão (xc xc e Br Br). Este fato era esperado à vista do número relativamente elevado de cromosômios nas variedades cruzadas (2n = 44).Item Genética de coffea VII— hereditariedade dos caracteres de coffea arabica L. var. maragogipe hort ex froehner(Instituto Agronômico (IAC), 1942) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesA variedade maragogipe do Coffea arabica L. foi encontrada pela primeira vez por Crisógono José Fernandes, em 1870, no município baiano de Maragogipe onde, provavelmente, se originou por mutação. Desde 1933 esta variedade vem sendo estudada pela Secção de Genética do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, em Campinas, com o fim de se determinar a sua constituição genética. Muitas autofecundações, cruzamentos e back-crosses foram, então, realizados. Grande parte das plantas obtidas só puderam ser classificadas após a colheita do ano de 1940. Todas foram examinadas quanto à forma e dimensões das folhas e um grande número ainda quanto à forma e dimensões das flores, frutos e sementes. Verificou-se que o caráter maragogipe mostra dominância quase completa em F1, não sendo possivel uma separação das ciasses maragogipe puro e híbrido. Em F2, e nos back-crosses com as formas normais, obtiveram-se, respectivamente, relações de 3:1 e 1:1 entre plantas maragogipe e plantas normais, relações essas que demonstram que os caracteres do maragogipe são controlados por um único par de fatores genéticos dominantes, para os quais se propõe o símbolo Mg-Mg, derivado do próprio nome desta variedade.Item Genética de coffea V— Hereditariedade da coloração bronzeada das folhas novas de coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1942-06) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesNo presente artigo os autores apresentam os resultados da análise genética referentes à hereditariedade das cores verde, bronze claro e bronze escuro das folhas novas de Coffea arabica L. Baseados em extensos dados de autofecundação, hibridação (F1 e F2) e back-crosses conclue-se que apenas um par de fatores alelomorfos Br-br é responsável pelo aparecimento daquelas cores, br br constituindo o tipo verde, Br br o bronze claro e Br Br o bronze escuro; a coloração bronze escuro é, pois, incompletamente dominante sobre o verde, o Fi entre estes tipos se apresentando de uma tonalidade bronze-clara. No grupo dos bronze-escuros (homozigotos) existe certa variabilidade na expressão máxima da coloração o que, em parte, é atribuido à presença de fatores genéticos modificadores, que intensificam ou diluem esta coloração. À luz dos resultados obtidos, discutem-se os trabalhos de Stoffels (8) e Narasimha Swamy (7) que versam sobre o mesmo assunto.Item Partenogênese, partenocarpia e casos anormais de fertilização em Coffea(Instituto Agronômico (IAC), 1946) Mendes, A. J. T.A espécie C. arabica L. é tetraplóide (2n = 44) ; em suas sementeiras, porém ocorrem ocasionalmente plantas di-haplóides (2n=22), hexaplóides (2n = 66) e octoplóides (2n=88). A origem das primeiras é atribuída à partenogênese ; as duas últimas devem-se formar pela união de gâmetos não reduzidos ou por processos de duplicação de cromossômios. A polinização dos tetraplóides pelos hexaplóides produziu somente plantas tetraplóides, sugerindo um processo partenogenético. Quando se cruzam as espécies C. arabica (2n = 44) e C. canephora (2n = 22) obtêm-se, além dos híbridos triplóides, indivíduos com o mesmo número de cromossômios que a planta mãe ; em vários casos essa ocorrência é atribuída à partenogênese. Dentro da espécie C. canephora verificou-se a ocorrência de partenocarpia e de partenogênese, quando se polinizou um indivíduo diplóide (2n = 22) com pólen de um tetraplóide (2n = 44). Assim, tanto em cruzamentos interespecíficos como intraespecíficos de Coffea, a diferença de número de cromossômios das plantas cruzadas determina, às vêzes, a partenocarpia e a partenogênese, observando-se ainda outros fenômenos como a união de gâmetas não reduzidos e a duplicação dos cromossômios de oosferas normalmente constituídas.Item A broca do café (Hipothenemus Hampei, Ferrari, 1867)(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1946) Godoy Júnior, CarivaldoA finalidade deste trabalho é a de verificar a procedência ou não das afirmações de vários observadores sobre a infestação da broca, com referência às partes altas e baixas de um cafezal e com referência aos pontos cardeais; finalmente, aproveitámos a oportunidade para estudar, sob o mesmo aspeto, uma parte abandonada.Item Genética de Coffea. X - Hereditariedade da ocorrência de sépalas desenvolvidas nas flores de Coffea arabica L. Var. goiaba Taschdjian(Instituto Agronômico (IAC), 1946) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesNo presente trabalho, os autores, após a apresentação de alguns dados sôbre a natureza do cálice na triho Ixorex (Rubiacex), descrevem os caraterísticos dêste órgão em Coffea, detalhando, a seguir, uma variação encontrada em Coffea arabica L., isto é, na var. goiaba. Esta variedade se carateriza por apresentar sépalas bem desenvolvidas e persistentes, o que dá ao fruto certa semelhança com o da goiabeira (Psidium guajava L.), daí provindo o seu nome. Supõe-se que a presença de um cálice desenvolvido constitui um caráter primitivo, sendo o cálice rudimentar encontrado nos demais representantes do gênero, consequência da supressão quase completa das sépalas, por mutação. A seguir relatam-se os resultados da análise genética, concluindo-se que o desenvolvimento das sépalas é condicionado por um só par de fatôres genéticos principais, sd sd (abreviação de "sépala desenvolvida")- Em F1— Normal x goiaba — (Sd Sd x sd sd) — nota-se uma dominância incompleta, apresentando os híbridos um cálice de tamanho intermediário. A variabilidade da forma e do tamanho do cálice constatada, principalmente entre as plantas híbridas, é atribuída a fatôres genéticos modificadores que afetam a ação do par de fatôres principais ; a variabilidade deste caráter dentro da mesma planta é atribuída a fatôres fisiológicos.Item Genética de Coffea. IX - Observações preliminares sôbre quimeras genéticas em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1946-06) Carvalho, A.; Krug, C. A.Após uma discussão geral sôbre a natureza das quimeras vegetais, esclareceu-se a ação dos alelos Na na em Coffea arabica L., chamando a atenção para diversos casos de mutações somáticas ocorridas com êstes fatôres, o que demonstra a sua instabilidade em determinados ambientes genéticos. A seguir, apresentam-se os resultados de diversas análises, com o fim de esclarecer a natureza genética de quatro dessas mutações somáticas. No primeiro caso (planta 605), o ramo murta (Na na) produzido numa planta nana (na na) revelou ser inteiramente da constituição Na na ou possuir, pelo menos, duas camadas de células geradoras mutadas, entre as quais a segunda, responsável pela origem dos gâmetas. Em duas outras plantas examinadas (RP 101-91 e RP 103-17), de constituição Na na (murta) e que produziram ramos com folhagem típica de bourbon (Na Na) a mutação, entretanto, não atingiu a segunda camada geradora, constituindo os ramos mutados prováveis quimeras genéticas periclinais. Não se conhece a estrutura exata dessas quimeras, porquanto não se sabe ainda quantas camadas geradoras existem em Coffea arabica L., e qual ou quais delas influenciam a forma das fôlhas. Apenas se conclui que a segunda camada geradora, aparentemente, não é a principal responsável por êsse caraterístico.Item Observações citológicas em Coffea. XI - Métodos de tratamento pela colchicina(Instituto Agronômico (IAC), 1947) Mendes, Antônio J. T.O tratamento de sementes de Coffea canephora (2n=22), C. Dewevrei (2n=22) e C. arabica (2n=44), por soluções de colchicina de 0,15% a 0,60% produziu plantas com número duplo de cromossômios (2n=44 em C. canephora e C. Dewevrei e 2n=88 em C. arabica). O tratamento de gemas foliares por pasta de lanolina contendo 0,10 a 0,60% de colchicina não produziu resultado nessas mesmas 3 espécies. Elaborou-se um novo método de tratamento de ramos que pode ser aplicado para os casos em que a planta que se deseja "duplicar" seja estéril. É o caso dos híbridos entre C. canephora e C. arabica (2n=33) e da forma di-haplóide (monosperma) de C. arabica (2n=22), os quais nâo produzem sementes, ou, melhor, cujas raras sementes têm em geral um embrião com número variado de cromossômios. O método consiste em fazer com que ramos levados ao laboratório absorvam uma solução de colchicina pela sua parte cortada e em seguida sejam enxertados de forma usual. Através dêste método conseguiu-se obter uma planta com 2n = 66 cromossômios a partir do híbrido triplóide ; conseguiu-se ainda obter uma planta com 2n = 44 cromossômios a partir do monosperma (2n = 22). No primeiro caso eliminou-se a esterilidade quase completamente ; no segundo caso obteve-se uma transformação completa de esterilidade em fertilidade. Êste método aplica-se a outras plantas nas quais não é possível o tratamento de sementes e que fàcilmente se pode multiplicar pela enxertia.Item Variedades de cafeeiros(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1948-07-15) Mendes, Carlos TeixeiraNo estudo das variedades de cafeeiros que povoam o Estado de São Paulo, além de mil outros detalhes correlacionados com sua cultura e sua genética (produtividade, rusticddade etc.) podemos levar em consideração outros dois pontos de vista : o da "bebida" e o do "tipo". Em relação à primeira, não será preciso perder muito tempo para demonstrar que as variedades predominantes em nossas culturas não constituem a causa das bebidas finas ou das menos boas. Ao meio em que vivem é que se deve imputar, mais que a tudo, a razão do fato. As duas variedades que englobam de modo quase absoluto, nossas culturas, são a "Nacional" e a "Burbon", as, mesmas que, de Campinas para o Norte do Estado produzem afamados cafés e que, na Sorocabana te no vale do Paraiba só contribuem com produtos indiscutivelmente inferiores aos daquela zona.Item Determinação do potencial biótico da "broca do café" - Hypothenemus Hampei (Ferr.) - E considerações sôbre o crescimento de sua população. IV - Uma correção no cálculo do potencial de oviposição do inseto(Instituto Agronômico (IAC), 1949) Mendes, Luiz O. T.Item Observações citológicas em Coffea. XII - Uma nova forma tetraplóide(Instituto Agronômico (IAC), 1949) Mendes, A. J. T.Um cafeeiro muito rústico e altamente produtivo, encontrado em uma propriedade agrícola do Estado de São Paulo, revelou ser tetraplóide (2n=44). Neste particular êle se assemelha à espécie C. arabica ; porém, em sua auto-esterilidade, se aproxima das espécies diplóides (2n = 22) de café. Imaginou-se, a princípio, que se tratava de uma forma tetraplóide espontânea de C. liberica ou de C. Dewevrei. O estudo aqui apresentado, porém, conduz à conclusão de que se deve tratar de um híbrido entre C. arabica e C. Dewevrei. No estudo da microsporogênese verificou-se a formação de uni— e bivalentes e mais raramente de tri— e tetravalentes. Supondo que o complemento cromossômico desta planta seja constituído de 22 cromossômios arabica haplóides e 22 cromossômios Dewevrei diplóides, e sabendo-se que : a) os cromossômios de C. arabica num indivíduo di-haplóide (2n = 22) formam 0 a 6 bivalentes ; e b) os cromossômios de C. Dewevrei formam normalmente 11 bivalentes, infere-se que a planta em estudo deve apresentar 11 a 17 bivalentes. Os bivalentes encontrados mais comumente, na realidade, variavam de 12 a 16 e, portanto, dentro daqueles limites. Isto justifica a hipótese de se tratar de um híbrido entre C. arabica e C. Dewevrei. A distribuição anafásica dos cromossômios é irregular, havendo formação de grãos de pólen com n = 15 a 28 cromossômios ; mais frequentes, porém, (cêrca de 80%), são os grãos com n = 20 a 24. A determinação do número de cromossômios em híbridos desse cafeeiro com C. arabica (2n=44), C. Dewevrei (2n=22) e C. Dewevrei (2n=44), como fornecedores de pólen, mostrou que também da macrosporogênese resultam oosferas férteis com n=20 a 24 cromossômios. Cêrca de 31% dos grãos de pólen são estéreis. Se na macrosporogênese as mesmas anormalidades ocorrem, é de se esperar que muitos óvulos degenerem. Isto acontece realmente, havendo grande número de frutos sem sementes ou providos de uma única semente em vez de duas.Item Determinação do potencial biótico da "broca do café" - Hypothenemus Hampei (Ferr.) - E considerações sôbre o crescimento de sua população. III - Curva termometabólica da "broca do café" e sua aplicação no estudo do crescimento de sua população(Instituto Agronômico (IAC), 1949) Mendes, Luiz O. T.Lançando mão de dados publicados por outro autor, (1) sôbre o comportamento da "Broca do Café", quando criada a várias temperaturas, em laboratório, o autor, aceitando em princípio que uma hipérbole equilátera traduz o termometabolismo da espécie, calcula a constante térmica da espécie (K = 339,26) e determina a sua temperatura mínima efetiva (T0 =15,12 °C). É deduzida a equação termometabólica para êsse inseto, dada por D = 339,26 / (T-15,12). Considerando que, num cafèzal, a temperatura do ar não é constante, variando de acôrdo com a estação do ano, o autor pondera que a curva de crescimento de uma população de "Broca do Café" será melhor representada em gráfico onde seja levada em conta a influência da temperatura no desenvolvimento do ciclo biológico do inseto. Dessa maneira, apreciando exemplos numéricos apresentados em trabalho anterior, e construindo novo gráfico, em vez de colocar os valores de "t" no eixo das abscissas, a intervalos regulares, coloca-os a intervalos previamente calculados pela aplicação da equação termometabólica do inseto, de acordo com a temperatura média do mês. Os exemplos são analisados em função das temperaturas normais de Campinas para um período de 58 anos (1890-1947). A análise dos gráficos apresentados mostra até onde a temperatura do ambiente pode influir no desenvolvimento de uma população de "Broca do Café", em condições de campo.Item Observações citológicas em Coffea. XIII - Observações preliminares em Coffea arabica L. Var. rugosa K. M. C.(Instituto Agronômico (IAC), 1949) Medina, Dixier M.The Coffea arabica L. variety rugosa has been characterized as having rugose or roughened leaves. However, progenies of this variety obtained from selfed and open pollinated flowers have not, as observed to date, produced plants with characteristic rugose or definitely roughened leaves. This lack of rugose leaves in the seedling progeny of the variety rugosa led to the present cytological investigation to determine whether rugose leaves might be due to differences in the polyploid nature of the component leaf layers. Chromosome counts were made in cells of tissue obtained from root tips of seedlings and from root tips from stem cuttings, and from very young leaf buds. Chromosomes were also counted in the microsporocytes and in the microspores. The results of the cytological observations indicate that in the plant tissues examined there was an average number of 44 chromosomes. The counting of chromosomes in the coffee leaf buds was difficult due to the small size of the chromosomes. Observations also showed that microsporogenesis in the variety rugosa was normal and that the microspores contained 22 chromosomes. The results of this investigation show that Coffea arabica L. var. rugosa is a tetraploid plant, as are several other varieties of C. arabica that have been studied. The cytological observations also show that the rugose or rough condition of the leaves is not due to the presence of tissue layers of different polyploid nature.