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    Incidência de Colletotrichum spp. em frutos de Coffea arabica L. em diferentes estádios fisiológicos e tecidos do fruto maduro
    (Editora UFLA, 2005-07) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Pereira, Igor Souza
    Espécies de Colletotrichum estão presentes em todos os órgãos do cafeeiro. A importância desses fungos para a cultura do cafeeiro ainda é muito discutida, pois tratam-se de populações de espécies de Colletotrichum ocasionando diversos sintomas ou colonizando as plantas de forma endofítica. O estudo foi realizado com o objetivo de verificar a presença de Colletotrichum spp. em diferentes estádios de desenvolvimento do fruto de cafeeiro e nos tecidos do exocarpo+mesocarpo, endocarpo e endosperma de frutos maduros. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Diagnose e Controle de Enfermidades de Plantas da Universidade Federal de Lavras-(UFLA). Os frutos foram coletados na área experimental do Setor de Cafeicultura da UFLA com cafeeiros das cultivares Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Icatu, Topázio, Katipó, Rubi, Acaiá Cerrado e Mundo Novo. Nos estádios de formação do fruto, verificaram-se altos valores de incidência, com média de 86,6%. Em relação às cultivares, as maiores incidências foram em Topázio e Rubi, ambas com 94,4% e as menores incidências nas cultivares Icatu e Mundo Novo, com 72,8% e 78,4%, respectivamente. A incidência de Colletotrichum spp. variou tanto entre cultivares como entre os tecidos do fruto. No exocarpo+mesocarpo, as cultivares Topázio, Rubi e Acaiá Cerrado tiveram porcentagens de colonizações de 84,72%, 79,16% e 77,77%, respectivamente, enquanto a cultivar Icatu teve 48,6%. No endocarpo, a máxima colonização foi de 9,72% na cultivar Rubi e a menor colonização na cultivar Acaiá Cerrado, com 1,39%. No endosperma, a cultivar Rubi teve novamente o maior índice de colonização (8,33%) e as cultivares Mundo Novo e Katipó ambas com 1,39% de colonização. Verificou-se a presença de Colletotrichum spp. nas sementes de todas as cultivares estudadas.
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    Efeito de fungicidas e influência de fatores climáticos sobre a mancha manteigosa no cafeeiro
    (Editora UFLA, 2009-03) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Pereira, Igor Souza; Fernandes, Katiucia Dias; Pereira, Ricardo Borges
    Neste trabalho, objetivou-se avaliar a eficiência de alguns fungicidas no controle da mancha manteigosa (Colletotrichum gloeosporioides) do cafeeiro (Coffea arabica L.) em campo, e verificar os efeitos climáticos no progresso da doença. Foram conduzidos ensaios sobre cafeeiros da cultivar Catucaí Vermelho, com aproximadamente 8 anos de idade. Os fungicidas testados foram: tetraconazol, triadimenol, chlorotalonil e mancozeb, nas dosagens de 1,0L/ha, 12Kg/ha, 3Kg/ha e 2Kg/ha, respectivamente. Coletaram-se dados climáticos diariamente, no período de outubro de 2004 a maio de 2006. Os fungicidas chlorotalonil e triadimenol foram os que proporcionaram os melhores resultados de eficiência de controle do progresso de morte de ramos e frutos, destacando a produção de frutos cereja. Entre os meses de outubro a janeiro, verificou-se elevado progresso de mortes de ramos influenciado pelas altas precipitações pluviais. Os fungicidas tetraconazol e o mancozeb mostraram-se ineficientes. Plantas com mancha manteigosa, mesmo quando pulverizadas com fungicidas, tiveram significativa queda de frutos, enquanto plantas sadias apresentaram produções 95% superiores àquelas.
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    Transmissibilidade e efeito do tratamento de sementes de cafeeiros com mancha manteigosa (C. gloeosporioides)
    (Editora UFLA, 2010-01) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Machado, José da Cruz; Pereira, Igor Souza; Fernandes, Katiúcia Dias
    Neste trabalho, os objetivos foram avaliar a transmissibilidade de C. gloeosporioides mancha manteigosa (MM) em sementes e estudar o efeito do tratamento por fungicidas no controle do referido patógeno. Colheram-se frutos cerejas em plantas doentes e sadias, procedeu-se o despolpamento manual secando as sementes à sombra, retirou-se o endocarpo e, em seguida, realizaram-se os devidos tratamentos (fungicida) semeando-as em areia esterilizada. Avaliaram-se os sintomas de necrose e morte das plântulas e a incidência de C. gloeosporioides, por meio do teste de incubação em substrato de papel (blotter test), em sementes de cafeeiro tratadas e não tratadas com mistura comercial de benzimidazol+dimetilditiocarbamato (dose i.a. de 45 g+105 g/100 kg sementes). Com o desenvolvimento das plântulas, observaram-se em sementes de plantas com MM , altos índices de morte de plântulas, tendo apenas 5,2% de sobrevivência, porém, com a abertura dos primeiros folíolos observaram-se, nestas plântulas, sintomas típicos da doença, com posterior morte das mesmas, enquanto que, a partir de sementes sadias, as plântulas apresentam-se vigorosas e em pleno crescimento. Já, com o uso do tratamento fungicida, observou-se efeito significativo, principalmente em sementes de plantas doentes (MM), nas quais verificou-se uma menor área abaixo da curva de progresso da doença e, consequentemente, menor incidência e severidade da doença. Pelo bloter test, em sementes tratadas, não houve crescimento de nenhum agente fúngico tanto para sementes de plantas com MM como para sementes de plantas sadias. Em sementes não tratadas, observou-se incidência de C. gloeosporioides em 29,8% nas sementes de plantas com MM e 1,2% de incidência em sementes de plantas sadias. Com base nestes resultados, fica evidenciado que neste patossistema, mancha manteigosa – cafeeiro, a principal via de transmissão de C. gloeosporioides é a semente.