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    Efeito de fungicidas e influência de fatores climáticos sobre a mancha manteigosa no cafeeiro
    (Editora UFLA, 2009-03) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Pereira, Igor Souza; Fernandes, Katiucia Dias; Pereira, Ricardo Borges
    Neste trabalho, objetivou-se avaliar a eficiência de alguns fungicidas no controle da mancha manteigosa (Colletotrichum gloeosporioides) do cafeeiro (Coffea arabica L.) em campo, e verificar os efeitos climáticos no progresso da doença. Foram conduzidos ensaios sobre cafeeiros da cultivar Catucaí Vermelho, com aproximadamente 8 anos de idade. Os fungicidas testados foram: tetraconazol, triadimenol, chlorotalonil e mancozeb, nas dosagens de 1,0L/ha, 12Kg/ha, 3Kg/ha e 2Kg/ha, respectivamente. Coletaram-se dados climáticos diariamente, no período de outubro de 2004 a maio de 2006. Os fungicidas chlorotalonil e triadimenol foram os que proporcionaram os melhores resultados de eficiência de controle do progresso de morte de ramos e frutos, destacando a produção de frutos cereja. Entre os meses de outubro a janeiro, verificou-se elevado progresso de mortes de ramos influenciado pelas altas precipitações pluviais. Os fungicidas tetraconazol e o mancozeb mostraram-se ineficientes. Plantas com mancha manteigosa, mesmo quando pulverizadas com fungicidas, tiveram significativa queda de frutos, enquanto plantas sadias apresentaram produções 95% superiores àquelas.
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    Transmissibilidade e efeito do tratamento de sementes de cafeeiros com mancha manteigosa (C. gloeosporioides)
    (Editora UFLA, 2010-01) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Machado, José da Cruz; Pereira, Igor Souza; Fernandes, Katiúcia Dias
    Neste trabalho, os objetivos foram avaliar a transmissibilidade de C. gloeosporioides mancha manteigosa (MM) em sementes e estudar o efeito do tratamento por fungicidas no controle do referido patógeno. Colheram-se frutos cerejas em plantas doentes e sadias, procedeu-se o despolpamento manual secando as sementes à sombra, retirou-se o endocarpo e, em seguida, realizaram-se os devidos tratamentos (fungicida) semeando-as em areia esterilizada. Avaliaram-se os sintomas de necrose e morte das plântulas e a incidência de C. gloeosporioides, por meio do teste de incubação em substrato de papel (blotter test), em sementes de cafeeiro tratadas e não tratadas com mistura comercial de benzimidazol+dimetilditiocarbamato (dose i.a. de 45 g+105 g/100 kg sementes). Com o desenvolvimento das plântulas, observaram-se em sementes de plantas com MM , altos índices de morte de plântulas, tendo apenas 5,2% de sobrevivência, porém, com a abertura dos primeiros folíolos observaram-se, nestas plântulas, sintomas típicos da doença, com posterior morte das mesmas, enquanto que, a partir de sementes sadias, as plântulas apresentam-se vigorosas e em pleno crescimento. Já, com o uso do tratamento fungicida, observou-se efeito significativo, principalmente em sementes de plantas doentes (MM), nas quais verificou-se uma menor área abaixo da curva de progresso da doença e, consequentemente, menor incidência e severidade da doença. Pelo bloter test, em sementes tratadas, não houve crescimento de nenhum agente fúngico tanto para sementes de plantas com MM como para sementes de plantas sadias. Em sementes não tratadas, observou-se incidência de C. gloeosporioides em 29,8% nas sementes de plantas com MM e 1,2% de incidência em sementes de plantas sadias. Com base nestes resultados, fica evidenciado que neste patossistema, mancha manteigosa – cafeeiro, a principal via de transmissão de C. gloeosporioides é a semente.
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    Estudos histopatológicos da interação Colletotrichum gloeosporioides – cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 2009-01) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mario Sobral de; Alves, Eduardo; Ferreira, Josimar Batista
    Nos estudos envolvendo a interação Colletotrichum gloeosporioides-cafeeiro (Coffea arabica L.), poucas são as informações a respeito do modo de penetração e colonização deste patógeno. Estudou-se por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV), os eventos de pré-penetração e penetração de C. gloeosporioides em hipocótilos de cafeeiros e a colonização natural de ramos e frutos provenientes de plantas com mancha manteigosa. Realizaram-se três ensaios. No primeiro, fez-se a observação dos eventos de pré-penetração de C. gloeosporioides inoculados em hipocótilos de plântulas da cv. Acaiá Cerrado com e sem ferimentos; no segundo, observou-se a colonização de ramos enfermos em que havia murcha drástica e necrose local e, no terceiro, a colonização de frutos enfermos. A germinação dos conídios nos hipocótilos feridos ocorreu 6 horas após a inoculação, com a formação de um ou dois tubos germinativos terminais e a adesão dos conídios nas depressões dos hipocótilos. Apressórios globosos a subglobosos e de contorno regular surgiram 12 horas após a inoculação. Até 72 horas, não foi possível observar a formação de acérvulos sobre os tecidos submetidos à inoculação. Nos ramos observava-se colonização nos vasos floema e parênquima cortical. Nos frutos em diferentes estádios de maturação foi observada a colonização do tecido próximo à epiderme e colapso dos estômatos na área lesionada.