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    A construção do mercado para o café em Alto Paraíso de Goiás
    (Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2010) Campos, Jurema Iara; Valente, Ana Lúcia Eduardo Farah
    Este estudo apresenta os principais resultados da análise de como habitantes de Alto Paraíso de Goiás estão buscando alternativas para o desenvolvimento sustentável do município, por meio da implantação, pela Embrapa, de projeto relativo ao resgate do café. A mineração e as atividades agropecuárias foram exercidas na região até os anos 60, quando a atividade principal passou a ser o turismo, a partir da criação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e da inauguração de Brasília. Em 2000, o fluxo de turistas decaiu devido a problemas relativos à saúde pública, acarretando estagnação da economia local. Nos últimos anos, produtores familiares despertaram para a existência, ali, de um café que pode ser comercializado em nichos de mercado de grãos especiais: orgânicos e de origem definida, e buscaram, na Embrapa, o desenvolvimento de projeto de pesquisa. O estudo na região revelou que por meio do desvelamento de valores – história, cultura e tradições – é possível estabelecer estratégia mais eficiente de busca de mercado, a partir da experiência revelada no trabalho concreto e na cultura dos produtores. E que o desenvolvimento rural deve ser buscado por meio do desenvolvimento de atividades da nova ruralidade e da aplicação de abordagem territorial de desenvolvimento.
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    Vantagem estratégica da agricultura familiar de Alto Paraíso de Goiás no mercado do café
    (Editora UFLA, 2010-05) Campos, Jurema Iara; Valente, Ana Lúcia Eduardo Farah
    Analisa estabelecimentos rurais do município de Alto Paraíso de Goiás, em sua busca de alternativas de renda para se estabelecerem no mercado. O município foi povoado nos séculos XVI e XVII, a partir da mineração, e possui, desde seu povoamento, tradição agrícola. A atividade econômica foi mudada a partir dos anos 1960, com a exploração do turismo. Porém, seu histórico é de miséria e estagnação. O turismo foi a atividade principal da região até o início dos anos 2000, período em que população e turistas registraram acometimento de doenças, como a febre amarela. O estudo foi realizado a partir de questionários semi estruturados aplicados a 28 agricultores da região. Com o levantamento e avaliação global da realidade rural e das condicionantes do desenvolvimento, este trabalho tem por objetivo verificar a possibilidade de existência da promoção do desenvolvimento rural sustentável de unidades de produção familiares cafeeiras locais. Isso porque o município possui pés de café (Coffea sp.) muito antigos ao longo dos rios, que se mostram, ainda, produtivos, cujo produto segue sendo consumido por habitantes e turistas. O café foi levado à região ainda no início do século XVIII pelas tropas de bandeirantes, e hoje é cultivado por agricultores familiares que, após o declínio do turismo, estão buscando alternativas para a geração de renda e o desenvolvimento sustentável do município. O estudo conclui que esses produtores possuem vantagens intrínsecas para o estabelecimento de um cultivo de café que pode ser inserido em nichos de mercado de cafés especiais. Assim, a produção familiar em pequena escala, para se tornar vantagem estratégica, deve estar associada à tradição, à natureza, ao artesanal, ao local, conjunto de valores que atualmente são premiados pelo mercado consumidor de cafés especiais.