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Item Desenvolvimento de Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, em raízes de cafeeiros, em três ambientes(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1983-10-04) Lordello, Rubens R. A.; Lordello, Luiz Gonzaga E.Com o objetivo de se obter informações sobre o desenvolvimento de Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, em raízes de cafeeiro (Coffea arabica L.) cv. Mundo Novo, em três ambientes, plântulas no estágio do primeiro par de folhas verdadeiras foram transplantadas para copos plásticos com 25O ml de solo. Trinta dias depois, cada muda foi infestada com 600 larvas pré-parasitas e transferidas para as diversas condições de estudo: casa de vegetação, sala de temperatura constante e próximo de plantas adultas num cafezal. As raízes foram coletadas cada dois dias, coloridas e dissecadas, sendo os exemplares de M. exigua classificados de acordo com o estádio de desenvolvimento. Os resultados permitiram concluir que o desenvolvimento de M. exigua foi influenciado pela temperatura, e, que da penetração das larvas às fêmeas com ovos foram necessários, respectivamente, 25,3 dias à temperatura média de 25,8°C, 37,3 dias a 22,1°C e 38 dias a 22,4ºC, para a casa de vegetação, sala de temperatura constante e cafezal. A temperatura base estimada a partir dos resultados obtidos pelo método do coeficiente de variação foi 15°C. Foram necessárias, em média, 6580 unidades de calor, acima de 15°C, para M. exigua completar o seu desenvolvimento.Item Nutrição mineral do cafeeiro III. Recrutamento de B, Cu, Fe, Mn e Zn pelo cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Catuai) com dois, três, quatro e cinco anos de idade; nas fases fenológicas de repouso, granação e maturação vegetando em um latossolo vermelho amarelo, fase cerrado(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1989-12-29) Cietto, S.; Haag, H. P.Em uma plantação de cafeeiros (Coffea arabica cv. Catuai) com dois, três, quatro e cinco anos de idade no campo, situada em Latossolo Vermelho Amarelo, fase cerrado no município de Salto, SP, determinou-se o recrutamento de micronutrientes no caule, ramos, folhas e frutos, durante as fases fenológicas de repouso, granaçao e maturação. Concluiu-se que: A maior acumulação de cobre, manganês e zinco ocorre nos meses de julho, janeiro e junho em cafeeiros com cinco anos de idade. A acumulação de boro e ferro varia em função das épocas. Em janeiro e junho o acúmulo de ferro não mostrou diferenças entre as idades. O cafeeiro aos cinco anos de campo exporta através da colheita, em função do conteúdo total da planta 30% de B, 46% de Cu, 26% de Fe, 14% de Mn e 25% de Zn.Item Estudos sobre a nutrição mineral do cafeeiro: XL. Fitomassa e conteúdo de macro e micronutrientes no material podado(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1987-02-13) Garcia, A. W. R.; Corrêa, J. B.; Gonçalves, S.; Freire, G. B.; Santana, J.; Romero, J. P.; Carvalho, J. G.; Malavolta, M. L.; Malavolta, E.Foi conduzido um ensaio numa plantação comercial de café de variedade Mundo Novo de 9 anos de idade, com uma população de 1904 covas/ha, destinada a avaliar a quantidade de biomassa e de nutrientes removidas por diferentes tipos de poda: recepa a 0,40m; decote a 1,00, 1,50 e 2,00 m; decote a 1,50m com esqueletamento. A análise do material e dos dados permitiu tirar-se as seguintes conclusões: (1) a biomassa removida pela poda foi maior na recepa (24,3 t de matéria fresca e 11,9 de matéria seca) e no decote a 1,00 m (20,6 e 10,1 t, respectivamente); seguia-se o decote a 1,50 m com esqueletamento que deu 19,4 e 8,3 t de matéria fresca e seca por hectare; os pesos da matéria fresca e seca correspondentes aos decotes a 1,50 m e 2,00 m foram: 12,1 e 5,4; 5,6 e 2,5 t/ha; (2) a relação existente entre a altura de poda e quantidade de fitomassa removida é descrita por equações de regressão simples; (3) as quantidades de nutrientes removidas são proporcionais as quantidades de material podado sendo as seguintes de acordo com a ordem dos tratamentos dado, em kg/ha: N - 320, 294, 162, 80 e 261; P - 18, 15, 10, 44 e 16; K - 286, 266, 168, 78 e 273; Ca - 149, 139, 63, 33 e 101: Mg - 30, 33, 16, 8 e 26; S - 10, 7,6, 3 e 10; as quantidades de micronutrientes removidas foram, em g/ha: B - 306, 337, 163, 83 e 268; Cu - 229, 219, 121, 51 e 191; Fe - 2783, 2328, 1367, 544 e 2,088; Mn - 437, 779, 264, 142 e 412; Zn - 174, 152, 74, 28 e 121; (3) foram derivadas equações de regressão simples que relacionam quantidade extraídas e altura da poda; (4) a reciclagem de fitomassa contribui com economia substancial de fertilizantes para a nova vegetação. Cerca de dois terços e três quartos de nutrientes, entretanto, estão contidos no material lenhoso de caules e ramos o que deve fazer que a sua disponibilidade seja mais lenta.Item Ação de estimulante vegetal em cafeeiro (Coffea arabica cv. Mundo Novo) e soja (Glycine max cv. Biloxi)(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1987-12-19) Castro, Paulo R.C.; Ismael, João J.; Costa, José D.; Vello, Natal A.Este experimento foi realizado com a finalidade de determinar o efeito do estimulante vegetal Respond, na produtividade do cafeeiro (Coffea arabica cv. Mundo Novo) e soja (Glycine max cv. Biloxi), em condições de campo. Nos campos experimentais da E.S.A. "Luiz de Queiroz", em Piracicaba (SP), aplicou-se Respond nas dosagens de 1,0 1. ha-1 e 1,5 1. ha-1 (17/01/86), 1,0 1 ha-1 (17/01 e 17/03), 1,0 1.ha-1 e 1,5 1 .ha-1 (17/03), além do controle. Respond 1 1.ha-1, pulverizado em 17/01 e 17/03 aumentou a porcentagem de frutos secos observados em 12/06. Respond 1,5 1.ha-1 (17/03) promoveu incremento na porcentagem de frutos verdes notados em 16/07; nesta data Respond 1,0 1.ha-1 aplicado em 17/01 e 17/03, 1,5 e 1,0 1. ha-1 aplicados em 17/01 aumentaram a porcentagem de frutos secos. Aplicação do estimulante vegetal 1,0 1.ha-1 em 17/03 e 1,01.ha-1 em 17/01 e 17/03, incrementaram o número de frutos secos em 23/08. Em 30/04/86 foram realizadas pulverizações em soja 'Biloxi' com Respond 1,0 1.ha-1 e 1,5 1.ha-1, além do controle. Na colheita (01/07) determinou-se o peso verde médio das vagens/parcela (10 plantas), número médio de vagens/parcela, peso médio das sementes / parcela, peso médio das sementes/vagem, número médio das sementes/vagem e peso médio da parte aérea da planta de soja desprovida das vagens. Constatou-se uma tendência de Respond reduzir os parâmetros de produção e aumentar os parâmetros intrínsecos das vagens de soja.Item Pesquisas sobre o melhoramento do Café(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1986) Carvalho, A.Em meio à crise econômica, que em 1933 afetava profundamente a industria cafeeira do país, a Seção de Genética do Institut o Agronômico de Campinas dava início a um amplo programa de estudos, tendo por objetivo conhecer o cafeeiro do ponto de vista biológico e obter linhagens rústicas, de elevada produção, adaptadas à s nossas condições de cultivo e com bebida de boa qualidade. Nessa época, em que se queimavam toneladas de café excedente, a idéia de dar início a essas pesquisas não pareci a razoável. Todavia, os organizadores desse projeto, que por certo seria de longa duração, tivera m em vista a futura necessidade de formação de novos cafezais, dado o abandono e a destruição, nessa época, de numerosas plantações, por razões econômicas. Ao formarem os novos cafezais, par a atender a demanda de café, os lavradores deveriam conta r com material altamente produtivo e com técnicas esmeradas de plantio, para fazer face à concordância no mercado internacional de café (21).Item Estudos sobre a nutrição mineral do cafeeiro: XXXVIII. Efeitos da aplicação foliar de doses de sulfato de zinco na produção e na composição mineral das folhas do cafeeiro (Coffea arabica L.) (Nota prévia)(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1983-12-20) Guimarães, P.T.G.; Carvalho, J.G.; Melles, C.C.A.; Malavolta, E.Foi conduzido um ensaio de aplicação foliar de sulfato de zinco em cafeeiros de 8 anos de idade, cv. Mundo Novo, localizado em S. Sebastião do Paraíso, MG. A produção máxima foi obtida quando se aplicaram 9,4 kg de sulfato de zinco/ha divididos em três aplicações: 1647kg de café limpo por ha, 646 kg mais que a testemunha sem aplicação de zinco nas folhas. A maior colheita esteve associada com 21-25 ppm de Zn nas folhas e com um quociente P/Zn = 70-90.Item Comportamento de cafeeiros (Coffea arabica L. cv. mundo novo) oriundos de ecossistemas diversos, sob condições uniformes(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1983-03-28) Castro, Paulo R.C.; Martinez, Hermínia E.P.; Ciarelli, Deborah M.; Marchetti, Marlene E.Estudou-se o desempenho de cafeeiros (Coffea arabica L. cv. Mundo Novo) originários de quatro ecossistemas diferentes (sombra, meia sombra, pleno sol e casa de vegetação), quando submetidos a condições de campo. Realizaram-se avaliações da morfologia, desenvolvimento e produtividade biológica do cafeeiro. Efetuaram-se também determinações da nutrição mineral, infestação de pragas e solarização. O crescimento em altura revelou-se superior nas plantas originárias de casa de vegetação e meia sombra. O número de ramos mostrou-se mais elevado em cafeeiros provenientes de locais mais ensolarados, sendo que plantas originárias de locais mais sombreados apresentaram maior número de folhas por ramo. Nestes três parâmetros notou-se uma tendência de recuperação nas condições de campo em cafeeiros provenientes de sombra. O peso da matéria seca foliar revelou-se mais elevado em plantas oriundas de meia sombra e mais baixo naquelas provenientes de casa de vegetação, sendo que nos dois ocorreu adaptação às condições de campo num período de 75 dias. O peso da matéria seca do caule e das raízes mostrou-se mais alto nos cafeeiros originários de casa de vegetação, sendo que a melhor adaptação às condições uniformes também ocorreu com as plantas oriundas da sombra. Quanto ao aspecto nutricional, determinaram-se teores mais elevados de N foliar em plantas oriundas de pleno sol e níveis mais altos de P e Ca em cafeeiros originários de meia sombra. Esse tratamento promoveu também acúmulo de Zn no cafeeiro. O caule dos cafeeiros mostrou teores de nutrientes inferiores às folhas, exceto o nível mais alto de Zn e os níveis semelhantes de Cu. Plantas originárias de pleno sol apresentaram teores mais elevados de Ca e S. As raízes mostraram níveis de nutrientes superiores ao caule e inferiores às folhas, exceto no caso do Cu, Zn e Mn, que se revelaram mais altos no sistema radicular. O nível de infestação de Perileucoptera coffeclla mostrou-se mais elevado nas plantas provenientes de casa de vegetação, sendo que cafeeiros originários de locais sombreados revelaram-se pouco afetados. A infestação de Coccus viridis revelou-se sempre mais elevada em plantas provenientes de meia sombra. Cafeeiros oriundos de pleno sol e ca sa de vegetação não sofreram solarização, sendo que aqueles provenientes de meia sombra e sombra sofreram danos crescentes nas folhas. Sombreamento afetou o desenvolvimento dos cafeeiros em função de sua intensidade e interação com outros fatores bióticos e abióticos do ecossistema.Item Adubação não radicular com duas fontes de zinco em Coffea arábica L. "mundo novo" (B.Rodr.) Choussy(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1981-02-13) Oliveira, G.D. de; Haag, H.P.; Sarruge, J.R.; Costa, J.D.; Dechen, A.R.Em cafezal com 8 anos de idade, com deficiência visível de zinco, situado em um Latossol Amarelo - fase arenosa, do município de Jaú, SP, procederam-se pulverizações em novembro, março e julho de 1978 (grande safra) e março e julho de 1979 (pequena safra), O delineamento experimental foi de blocos ao acaso e constou dos seguintes tratamentos, nas doses por planta: lg de zinco (sulfato de zinco 0,5%), 3g de nitrogênio (uréia 1,3%), lg de zinco + 3g de nitrogênio (sulfato de zinco 0,5% + uréia 1,3%) e 0,25g, 0,50g, 1 ,00g e 2,00g de zinco juntamente com 0,75g, l,50g, 3,00g e 6,00g de nitrogênio (respectivamente NZN 15-0-0-5 * a 0,75%, 3,00% e 6,00% v/v). Na época das pulverizaçoes foram coletadas amostras de 3º e 4º pares de folhas, e determinados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, boro, cobre, ferro, manganês e zinco. Os resultados mostraram que: a) a produção máxima calculada de café beneficiado foi 3-009,4 kg/ha, obtida com pulverizaçao de 5,84 1 de NZN por hectare (NZN 1 ,17%) ; b) o sulfato de zinco e a uréia, juntos ou isoladamente, não afetaram a produção; c) a dose de 15,0 1 de NZN por hectare diminuiu a produção; d) as aplicações de uréia (1,3%) + sulfato de zinco (0,5%) e de doses de NZN superiores a 7,51/ha provocaram injúrias visíveis nas folhas. Esse efeitos se agravaram com dosagens de 15 1 e 30 1 de NZN por hectare; e) as concentrações dos nutrientes nas folhas foram afetadas de maneira diferente pelas épocas de amostragem e pela produção do cafeeiro; f) a aplicação de doses crescentes de NZN provocou aumento nas concentrações de zinco, manganês e boro e diminuição nas de cálcio e potássio nas folhas, em determinadas épocas da grande ou pequena safra; g) a concentração de zinco em julho, relacionada com a maior produção do cafeeiro, foi 70 ppm.Item Efeitos de ethephon e uréia na maturação de frutos e abscisão foliar do cafeeiro (Coffea arábica L.)(Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1981-07-09) Castro, Paulo R.C.; Franco, José F.; Costa, José D.; Demétrio, Clarice G.B.Como o ethephon pode melhorar a uniformidade na maturação dos frutos e uréia pode aumentar a eficácia do regulador vegetal, estes compostos foram utilizados no estudo da maturação e abscisão foliar em cafeeiro. E-thephon (ácido 2-cloroetilfosfônico) foi pulverizado em Coffea arábica cv. CatuaT Vermelho com frutos verdes, nas dosagens de 0,5 e 0,25 ml/l de Ethrel (240g i.a./l). 0 regulador vegetal acelerou a maturação dos frutos em ambas dosagens e adicionando-se uréia 2%, conforme determinações realizadas 26 dias após os tratamentos. A eficiência do ethephon foi incrementada com adição de uréia. Ethephon 0,5 ml/l provocou absci são foi iar, sendo que a dosagem de 0,25 ml/1 reduziu a queda das folhas do cafeeiro. Os tratamentos não afetaram o desenvolvimento dos ramos e a frutificação na safra seguinte.Item Comércio e financiamento na lavoura de café de São Paulo: no início do século(Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, 1980) Perosas, RobertoDurante o longo período do século passado em que a economia cafeeira se assentava sobre o regime de trabalho escravo, e mesmo nas duas décadas seguintes, ao final da escravidão, nas lavouras de café, o mecanismo de financiamento da produção vinculava-se profundamente à comercialização do produto. Adquiria em tal sistema um papel central a presença do comerciante de café, das praças de Santos e do Rio de Janeiro. E o fazendeiro de café, nessas mesmas circunstâncias, dependia, em grande medida, do "seu" comerciante de Santos ou do Rio.