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    Value creation and distribution in the specialty coffee chain: a study of the relationship between agents in Paraná, Brazil and Europe
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-07-14) Guimarães, Amanda Ferreira; Schiavi, Sandra Mara de Alencar; Bouroullec, Melise Dantas Machado; Pereira, Jaiane Aparecida
    Objetivou-se compreender como se organizam as transações da cadeia de valor dos cafés especiais entre os agentes no Paraná, Brasil e na Europa, com foco nas características da transação e mensuração para criação e distribuição de valor. Foram realizadas 26 entrevistas semiestruturadas com membros da cadeia de valor global de cafés especiais envolvendo o Estado do Paraná, Brasil, e quatro países europeus. Como resultado, esta é uma cadeia complexa, heterogênea e não linear. O que é transacionado é um conjunto de atributos de valor intrínsecos e extrínsecos. Além dos atributos físicos, sensoriais, de produção socialmente sustentável, sociais e regionais, identificamos a agradabilidade e a padronização do produto como atributos considerados nas transações. Esses atributos mudam ao longo da cadeia e são medidos de forma diferente pelos agentes, podendo criar desequilíbrios de mensuração ao longo da cadeia. A não mensuração por agentes tais como torrefadores e cafeterias, compromete a transmissão de informações por serem estes os primeiros agentes a identificar o valor na cadeia. Tais desequilíbrios poderiam ser identificados pela observação do conjunto de transações da cadeia como um todo em detrimento de uma transação isolada. Como contribuição empírica discutimos que ao expor quais atributos são considerados um valor para cada transação, as instituições públicas e privadas podem desenvolver mecanismos de avaliação de qualidade mais objetivos. Teoricamente, defendemos que para entender a eficiência em cadeias globais de valor é necessário analisar o conjunto de transações que compõem toda a cadeia e não apenas a análise de transações diádicas entre dois elos.
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    A distribuição de quase-renda e a estratégia de diferenciação no café
    (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 2007) Saes, Maria Sylvia Macchione
    A estratégia de diferenciação por parte dos produtores rurais visa evitar a concorrência preço e o declínio de sua participação no valor total gerado pela cadeia produtiva. A diferenciação leva à criação de quase–renda positiva, mas não garante que, na relação com os compradores, a renda extra seja distribuída favoravelmente para o segmento rural. O trabalho tem como objetivo discutir teoricamente como será distribuída a quase-renda ao longo tempo, considerando a relação entre produtores rurais e indústria processadora, que tem como principal elemento a diferenciação do produto. A fundamentação teórica é a da Economia dos Custos de Transação. Para a análise, foram escolhidos três critérios de diferenciação na cadeia café: i) certificado de orgânico; ii) qualidade excepcional; e iii) territoriedade (origem). Conclui-se que a diferenciação não garante a apropriação da quase-renda pelos produtores rurais. É a percepção do consumidor sobre qual é o atributo essencial na composição do produto final que determinará a distribuição da quase-renda.