Memória do Café

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    Rain and cold affect Brazil coffee stocks
    (1939-09) Andrade, Theophilo de
    Rio de Janeiro, Aug. 15 – The first month of the new coffee crop was not very encouraging, with deliveries from the interior less than July of last year. Exports were also lower, the July total being 1,-162,738 bags as against 1,271,083 in July, 1938. However, the new policy of competition seems justified in view of the fact that in July,1937, when “defense” was effective, exports amounted to only 723,100 bags.
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    First coffee plastic plant in Brazil nears completion
    (1940-10) Andrade, Theophilo de
    Rio de Janeiro, September 15 – The coffee situation in Brazil continues unsettled as is the case in all other coffee producing countries. Notwithstanding, the level of prices is not too bad compared to competitors in the international market. The position of low coffees may be referred to as steady, thanks, in all probability, first and foremost to the excellence of the position always enjoyed by Brazil as the producer of such coffees. The same cannot be said, however, about the prices of fine coffees, because of the keen competition of “mild” coffees in the United States markets, produced by other coffee growers in Latin America.
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    Brazil coffee exports drop as war closes additional markets
    (1940-06) Andrade, Theophilo de
    During the month there was held a meeting of the Consulting Council of the National Coffee Department, for the purpose of discussing the rendering of accounts by the Board of Directors, and for discussion of the percentage of the “quota of sacrifice” to be levied against the next coffee crop of 1940-41 to be started July 1st.
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    Preceitos contra o café
    (1960-12) Andrade, Theophilo de
    Quando o café foi descoberto e o seu uso se espalhou pelo mundo, o homem se encontrava em estado muito adiantado da cultura, pois, já então, despontava o Renascimento que foi um grande movimento de libertação do espírito humano. Ao café não se legaram os tabus que existiram, digamos, contra o vinho descoberto pelo homem ainda quando se encontrava nos albores da idade agrícola. Mas a reação contra o suco da vinha fermentada foi tamanha que, ainda no século IX, Mahomet o proibiu aos adeptos de sua doutrina. Foi mesmo essa guerra contra o vinho que facilitou a expansão do café pelo Oriente Próximo, nos séculos XIV e XV. Em relação ao café, os tabus foram substituídos pelos preconceitos que são os tabus modernos. Alguns deles, criados por médicos, assumem as proporções de postulados científicos. É verdade que há também médicos que se colocam em posição contrária. E defendem o café com os melhores argumentos. Mas os primeiros falam ao medo, que é um instinto, ao passo que os segundos falam a razão. E nesta marcha secular da razão contra o instinto, que constitui a própria história da libertação espiritual do homem, a razão vence, mas muito lentamente, pois no subconsciente, sempre ficam forças que agem de maneira subterrânea.
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    O fundo do café e a assistência social ao trabalhador do campo
    (1957-07) Andrade, Theophilo de
    Uma das ideias mais acariciadas pelos demagogos que, não podendo „peronizar‟, querem, agora, „bolivianizar‟ este país, é a da distensão aos trabalhadores do campo, da chamada legislação social.” [...] “[...] A assistência no campo deve ser feita através do lavrador, que é, presentemente o maior interessado em possuir trabalhadores sadios e bem alimentados. A industrialização, provocando o êxodo de campo para a cidade, deixou as fazendas sem braços para cuidar das plantações.O pouco que existe é valorizado. Apenas, o lavrador não pode dar maior assistência aos seus homens porque, de parte, não recebe assistência do Estado.
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    Inflação e café
    (1957-07) Andrade, Theophilo de
    Há um aspecto importante do novo esquema cafeeira adotado pelo governo que ainda não tive oportunidade de estudar nesta coluna: é o plano inflacionário? A resposta não pode deixar de ser afirmativa. Se o café, que é a principal comodidade de exportação do país, que lhe proporciona de 60 e 70 por cento do valor das divisas que o comércio canaliza dentro das suas fronteiras; se em torno do café se processa a vida dos seus Estados mais ricos; e se o produto se beneficia de um aumento, por decreto, um dia para outro, que vai a cerca de 700 cruzeiros em saca, para a qualidade fina, o que vale dizer cerca de 30 por cento, então temos pela frente uma jogada inflacionária.
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    Desenvolvimento econômico e café
    (1957-05) Andrade, Theophilo de
    O Senhor Costa Lima, merecidamente elevado faz pouco, à Presidência da Sociedade Rural Brasileira, honrou-me com um telegrama, transmitido as congratulações daquela prestigiosa associação votadas por generosa iniciativa do senhor Alberto Whately, em virtude do artigo em que comentei a quase ausência do café na Mensagem Presidencial, enviada recentemente ao Congresso. Evidentemente não se compreende que um produto de tamanha importância na economia interna e de exportação na economia interna e de exportação do nosso país, tenha a bem dizer ficado de lado, naquele documento, quando dele é que provém os recursos com que alimentamos os nossos serviços externos, inclusive os diplomáticos e a importação. Aquele descuido vai por conta da nossa tendência a generalizar e a de nos deixarmos dominar, facilmente, por uma ideia, quando ela oferece sedução, aparenta uma realidade ou, simplesmente, está na moda.
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    Cartórios à custa do café
    (1957-03) Andrade, Theophilo de
    Estou aqui a referir-me a taxas que foram criadas, a vários títulos, sobre a exportação dos nossos produtos, cobradas pelo Ministério da Agricultura, e que, sobre o café, perderam o seu caráter legal, desde a criação, pela lei número 1.779, de 22 de Dezembro de 1952, do Instituto Brasileiro do Café. Esta lei criou uma taxa de 10 cruzeiros por saca exportada, para custeio do IBC e lhe atribui, com exclusividade, entre outras coisas, ‘definir a qualidade dos cafés de mercado para o consumo do interior e do exterior, regulamentando a fiscalizando os tipos e qualidades no comercio interno e na exportação’ (Artigo 3o, item 5). [...] Ao menos cobrava taxas para o Erario público? Não cobrava-se e ainda as cobra para serem aplicadas, discricionariamente, por um chamado Serviço de Economia Rural, e até para associações particulares, sendo que , no porto do Rio, o dinheiro vai parar na Bolsa de Mercadorias. E nisto é que está o Cartório, pois aqui temos o caso típico de taxas cobradas com base na lei, para benefício de particulares, a título de serviços ‘ligeiramente’ públicos, como no caso de uma famosa anedota.