Memória do Café

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    O rei do café
    (1966-01) Martins, Araguaya F.
    Geremia Lunardelli foi personalidade de muito conhecimento dos paulistas e, sobretudo, dos associados da Sociedade Rural Brasileira. Sobre Geremia Lunardelli o escritor L. V. Giovannetti escreveu em 1951 o livro O REI DO CAFÉ, obra editada pela Empresa Gráfica da ‘Revista dos Tribunais. No prefácio dessa obra L. V. Giovannetti assinala: ‘Um homem que, começando como modesto colono, soube e pôde, no decurso de poucos decênios, ocupar o primeiro lugar na produção cafeeira do mundo e na agricultura brasileira, que criou uma organização econômica e financeira grandiosa, que se tornou, como o exemplo prático, um verdadeiro mestre – este homem representa sem dúvida um prodígio.’ O autor fala da imigração, do progresso do Brasil, da capacidade da raça veneta, da meninice e mocidade de Lunardelli.’
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    Tribulações de um caroço de café
    (1963-01) Martins, Araguaya F.
    Em 1929, por intermédio da tipografia ‘Livro Verde – G. Dionysio’, o escritor João Guião publicou o livro ‘Tribulações de um caroço de Café’. Trata-se de uma verdadeira auto-biografia de um grão de café, suas aventuras, sua vida. Como homenagem ao antigo colaborador da ‘Comarca’, de Mogi-Mirim, passamos a transcrever essa interessante história. [...] ‘De todas as terras do globo onde a minha raça mais proliferou, cabe ao glorioso torrão paulista a honra sem par da primazia e preferência.
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    Superstições e crendices
    (1962-11) Martins, Araguaya F.
    Basílio de Magalhães no livro O Café na História, no Folclore e nas Belas Artes escreveu o seguinte no tocante ao café na medicina e nas superstições do povo: ‘Assim, o café forte é remédio caseiro contra intoxicações de toda casta, quer puro, quer misturado com álcool. Puro e sem açúcar, é como se emprega para curar as camoecas. [...] Entra ainda o café na composição de mandingas, entre as quais a de um filtro amoroso. Acredita piamente o sertanejo do Norte que, para dementar alguém, basta que se lhe consiga propinar café com algumas gotas do suor do cavalo.
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    O livro que não foi escrito
    (1965-06) Martins, Araguaya F.
    Antidio Almeida Júnior, conhecido jornalista, espírito empreendedor é, paradoxalmente, autor de um livro que não foi escrito. Café seria o título do grosso volume, cujo ‘boneco’ chegou a ser realizado. Na primeira página aparece um ramo colorido de café com cerejas sobre um fundo de grãos torrados. O trabalho ficaria a cargo da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Econômico, que preparou para o volume sugestivo prefácio. A Antidio Almeida Júnio devemos a publicação em 1947 da edição comemorativa do cinquentenário de Belo Horizonte. São mais de 500 páginas de grande formato profusamente ilustradas. História, economia, finanças, comércio, industria, transportes, comunicações, hospedagem, ensino, arquitetura, arte, literatura, esportes, tudo aí está presente. Relata como a antiga freguesia do Curral D’Rey, no município de Sabará passou a ser conhecida por Belo Horizonte, nos idos de 1890. Em 1893 passaria a chamar-se Minas e em 1901 era restabelecida a denominação de Belo Horizonte. A 12 dezembro de 1897 seria instalada a nova capital, Ouro Preto opôs-se à mudança, mas a capital se ergueu no Vale do Rio das Velhas. No campo cultural cumpre ainda mencionar uma outra iniciativa de Antidio Almeida Junior. Referimo-nos a Letícia, revista social trabalhista. Mas voltemos ao livro CAFÉ. O primeiro capítulo trataria de ‘como surgiu o café no mundo – a vinda do café para o Brasil, o seu roteiro e épocas de maior produção – formação e desenvolvimento das zonas cafeeiras – relação entre a distribuição geográfica e o rendimento da produção. O segundo capítulo cuidaria do ‘café na formação da nacionalidade brasileira’.
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    O café: na história, no folclore e nas belas artes
    (1962-10) Martins, Araguaya F.
    Basílio de Magalhães foi um dos mais carinhosos e dedicados pesquisadores de problemas cafeeiros. Em 1937 publicou por intermédio do Departamento de Estatística e Publicidade do ministério do Trabalho, Industria e Comercio, livro subordinado ao titulo “O CAFÉ na historia no folclore e nas belas artes”. Esse trabalho representa a ampliação de quatro memórias publicadas em O JORNAL, a 15 de outubro de 1927, ao ensejo da passagem do II centenário da introdução do café em nosso país. A propósito da Palheta escreveu nessa obra.
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    Música e café
    (1963-07) Martins, Araguaya F.
    Hoje faremos dois respingos em obras de dois Mario. Referimo-nos a Mario de Andrade e a Mario Nema. Mario de Andrade – Mario Raul de Morais Andrade – nasceu nesta Capital a 9 de outubro de 1893. Seu nome fulgura na música, no folclore, no etnografia, na história, na história, na literatura, nas artes. Foi autor e produto dessa pauliceia desvairada. Sua bibliografia é extensa. Em 1941 a Editora Guaira Limitada, de Curitiba, publicou na Coleção Caderno Azul o livro de Mario de Andrade intitulado ‘Música do Brasil’. Esse livro abriu aquela coleção. Dele extraímos este tópico: ‘Observe-se agora um dos nossos mais curiosos casos musicais. A expansão extraordinária que teve o piano dentro a burguesia do Império foi perfeitamente lógica e mesmo necessária. Instrumento completo, ao mesmo tempo solista e acompanhador do canto humano, o piano funcionou na profanização da nossa música, exatamente como os seus manos, os clavicímbalos, tinham funcionado na profanização da música europeia. Era o instrumento por excelência da música do amor socializado com casamento e benção divina, tão necessário à família como o leito nupcial e a mesa de jantar. Mas, eis que, contradizendo a virtuosidade musical de palco, que durante o Império esteve muito principalmente confiada entre nós a cantores, flautistas e violinistas, o piano pula para o palco e vai produzir os primeiros gênios do nosso virtuosismo musical.
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    Museu do café ‘Francisco Schmidt’; velha aspiração da cafeicultura
    (1958-12) Martins, Araguaya F.
    Deve-se a iniciativa a operoso professor de Ribeirão Preto – Milhares de pessoas visitam anualmente a fazenda onde foi instalado o museu. Ribeirão Preto, (Araguaya Feitosa Martins, enviado especial de A Rural) – Distando aproximadamente 4 quilômetros do centro desta cidade está localizado o Museu do Café ‘Francisco Schmidt’. O museu foi edificado na Fazenda Monte Alegre, que pertenceu ao saudoso cel. Francisco Shmidt, Rei do Café em sua época. A iniciativa é devida a Plínio Travassos dos Santos, combativo e operoso professor da localidade. Fazendo jus a merecido repouso após a aposentadoria preferiu dar forma a uma velha aspiração da cafeicultura. Para se aferir do interesse despertado pela iniciativa basta que se diga que em 1957 12600 pessoas visitaram o Museu. A velha ideia para sua concretização custou muitos anos de infatigável trabalho.
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    História do café no nordeste
    (1963-12) Martins, Araguaya F.
    A História do Café no Brasil constitui um manancial de informações. Nela obrigatoriamente deverá se aberrar todo o estudioso desse produto e das coisas brasileiras. O notável historiador publicou nada menos de 113 obras, sendo muitas delas dedicadas ao café. Logo no inicio do capítulo X do segundo volume da monumental obra História do Café no Brasil, informa: ‘Quanto ao Piauí parece que na época colonial, pelo menos, jamais se cogitou de introduzir a lavoura a rubiácea na capitania’. Logo depois acrescenta quando à cafeicultura no Ceará: ‘Para assuntos históricos cearenses a quem melhor recorrer do que à grande autoridade de Stuart? Assim, para narrarmos o que foram os primórdios da lavoura cafeeira no Ceará deixaremos que fale o ilustre erudito e incomparável sabedor das cousas de sua terra natal.