Memória do Café

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    Contribuição das Ciências Agrárias para o desenvolvimento: o caso do café
    (Revista de Economia e Sociologia Rural (SOBER), 1980) Matiello, José Braz; Carvalho, Francimar
    A cultura do café no Brasil foi e continua sendo a principal geradora de divisas para o país, sendo responsável, atualmente, por cerca de l5% da receita, com as exportações gerando anualmente cerca de 2,5 bilhões de dólares. O Brasil ocupa a liderança mundial na produção e na exportação de café, sendo, também, o segundo mercado consumidor do produto. Tão importante cultura no cenário agrícola brasileiro não poderia deixar de merecer atenção especial quanto ao apoio dispensado à lavoura, sob a forma de Pesquisa, Assistência Técnica e Crédito. Especialmente na área de pesquisa, o Instituto Brasileiro do Café, em colaboração com diversas Instituições afins, vem desenvolvendo todo o esforço para aumento de produtividade e redução nos custos de produção para que a atividade cafeeira se mantenha economicamente competitiva, a nível interno e externo.
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    Desvalorizações cambiais, indústria e café: Brasil, 1862-1906
    (1981-04) Cardoso, Eliana A.
    “Este ensaio constrói um modelo para a taxa de câmbio e as importações de bens de capital no Brasil, durante a segunda metade do século XIX. A equação para a taxa de câmbio comporta-se muito bem. A evidência mostra que o poder de paridade de compra não é suficiente para explicar o comportamento da taxa de câmbio, que respondia, sem sombra de dúvida, ao comportamento da receita das exportações de café. A discussão sobre o comportamento da taxa de câmbio está ligada à das origens da industrialização brasileira. Existem essencialmente duas explicações para o desenvolvimento da indústria no Brasil a partir de uma base primário-exportadora. Enquanto o argumento dos choques adversos relaciona a industrialização a condições desfavoráveis no setor externo, a interpretação alternativa explica-a, a partir do crescimento da renda, propiciado pela expansão das exportações. Evidentemente não existe uma relação simples entre exportação e investimento industrial. Este ensaio elabora os mecanismos através dos quais os estoques de capital na indústria responde ao comportamento do setor externo. Também se consideram os efeitos da política monetária e do comportamento dos salários para o investimento industrial.”
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    O sistema de cotas de exportação do café brasileiro: análise e recomendações de política
    (1983-01)
    Em setembro de 1980, os países membros da Organização Internacional do Café (OIC) aprovaram a reintrodução das chamadas „cláusulas econômicas‟ no Acordo Internacional do Café – (AIC/76) então em vigência. Nesta oportunidade, iniciava-se uma nova fase do comércio externo do produto que, nos anos seguintes, iria provocar a adoção de uma série de medidas de ajuste nos sistemas oficiais de comercialização dos países produtores e consumidores. Sem dúvida o mercado internacional beneficiou-se da vigência do AIC [...] No entando, durante o primeiro período de vigência plena do AIC (1980/81), seu funcionamento foi precário. [...] Para solucionar o problema, nada mais lógico do que eliminar a disputa entre os exportadores, através da divisão prévia do volume total atribuído ao país entre os agentes envolvidos na comercialização externa do café.
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    Cotas de exportação: altos lucros beneficiam minoria
    (1981-11)
    A Sociedade Rural Brasileira decidiu enfrentar o ‘grupo dos poderosos’ que, desde alguns anos, vem comandando as grandes decisões no setor de exportação cafeeira. Esta reportagem é a súmula das posições tomadas até o momento por esta Entidade. Vantagem para poucos: No dia 5 de outubro deste ano, a Sociedade Rural Brasileira, enviou telex ao ministro da Indústria e Comércio, João Camilo Penna, solicitando a renovação do mecanismo de cotas de exportação para o café, [...] Reação do IBC: [...] Para o porta-voz do IBC, Nilo Dante, é estranhável que, numa hora em que todos os produtores e exportadores de café se dizem satisfeitos com a fixação de cotas de exportação, o presidente da SRB queira acabar com esse mecanismo. A proposta de Renato Tcoulat foi recebida pelo ministro da Indústria e Comércio, Camilo Penna, que a encaminhou ao IBC para análise e resposta imediata.
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    Novo acordo do café satisfaz EUA
    (1983-09)
    O Governo Reagan acredita que os níveis das quotas e preços de referência acertados recentemente pelas principais nações produtoras e consumidoras de café harmonizam-se com as atuais condições do mercado mundial. [...] Pelo Acordo Internacional do Café (AIC), de seis anos de vigência, negociado em 1982, os países concordam em estabelecer quotas de exportação, a fim de estabilizar os preços dentro de uma faixa negociada anualmente. [...] As quotas mundiais, nos termos do novo acordo, baseiam-se em um cálculo consensual da demanda mundial para o ano seguinte e são, geralmente, determinadas cada dois anos. Em 1982, os países integrantes do AIC negociaram um regime de quotas de dois anos.
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    Na opinião de Camilo Penna, o Brasil saiu ganhando no acordo do café
    (1982-10)
    Em entrevista exclusiva, o ministro Camilo Penna, da Indústria e do Comércio, fala da vitória que o Brasil obteve recentemente junto à Organização Internacional do Café. Uma vitória muito mais expressiva do que possa parecer, como mostra o ministro, porque garante ao país não só um aumento da cota de exportação, mas também outras vantagens que vão, certamente, garantir dias melhores para todo o setor cafeeiro. Penna ainda fala sobre a quantidade do café brasileiro e explica que não está havendo no mercado interno uma queda no consumo, mas apenas uma estabilidade.
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    Forum do café
    (1983-03)
    Na sede da FAESP (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo) o Fórum de Debates da Cafeicultura se reuniu no início de janeiro. Do encontro, saiu uma mensagem ao presidente Figueiredo pedindo a suspensão de qualquer modificação na política oficial do café „sem ouvir os produtores‟. Segundo os participantes do fórum, a política vigente no setor, „embora não satisfatória trouxe relativa estabilidade‟. E uma alteração processada de forma unilateral „poderá resultar em completa desarticulação do setor produtivo‟. Os representantes do café estavam preocupados com as notícias que „davam conta de modificações profundas, algumas delas baseadas em um volume de safra impossível de ser alcançado‟. E pediram, reiteradamente, que „qualquer eventual alteração na política do setor seja previamente discutida pelas partes interessadas‟. O telex ao presidente foi assinada por nove personalidades ligadas à cafeicultura.
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    Das funções da OIC
    (1981-06)
    A Organização Internacional do Café (OIC) nasceu do Convênio Internacional do Café de 1962, tem sede em Londres e exerce suas funções através de um Conselho, de uma Junta Executiva e de um Diretor Executivo. Os membros do OIC são países produtores e consumidores, cada um deles com direito a votos proporcionais à sua posição no mercado. Suas decisões são tomadas por maioria de 2/3 dos votos – trata-se das Resoluções do Conselho, como o estabelecimento de quotas anuais de exportação (ou não), podendo abranger, teoricamente, períodos maiores de vigência [...] A quota brasileira na OIC, válida para o período setembro de 80 a setembro de 81, é de 14,4 milhões de sacas.
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    Cafeicultura vive o impasse dos U$ 700 milhões negativos
    (1980-08)
    Os compradores internacionais de café ganharam de goleada nos últimos negócios levados a efeito com os países produtores e exportadores do produto. Num primeiro momento, o impasse da perda de quase US$ 700 milhões até o final deste ano, para cobrir a baixa do café no mercado internacional, mais os demais pesos que se acumulam no universo econômico cafeeiro do Brasil – em participar – marcaram uma forte onda de pessimismo e preocupação no setor. Temos aí, a acenar para a próxima safra, o alto custo de produção, o fantasma da ferrugem, tabelas de venda que não cobrirão os custos, de acordo com estudos já elaborados. Os homens do café querem ser ouvidos, querem estabelecer normas e estratégias mais eficientes, para não voltarem a perder neste grande jogo que é o mercado internacional. O momento, portanto, é de reflexão.
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    Em 80, desânimo. Em 81, expectativa
    (1988-12)
    Entre os produtores, o ano fechou dentro de um quadro de desânimo, em consequência dos baixos preços do produto e de um mercado que se apresentou, em sua maior parte, com quedas e muita apatia, provocadas, principalmente no primeiro semestre, pelos chamados negócios especiais, pelos quais o IBC concede descontos aos nossos importadores. Para 1981, há um grande clima de expectativa, já que o IBC previu uma produção em torno de 30 milhões de sacas, quando as estimativas dos produtores não vão além dos 25 milhões de sacas em 1980, a última estimativa do IBC previa uma safra de 18,4 milhões de sacas.