Memória do Café

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    A convergência estratégica em Arranjos Produtivos Locais: uma análise sobre a cooperação entre atores em rede em duas regiões cafeeiras
    (2019-05) Leme, Paulo Henrique Montagnana Vicente; Aguiar, Bruno Henrique; Rezende, Daniel Carvalho de
    O desenvolvimento de novos Arranjos Produtivos Locais (APLs) no Brasil é um tema de extrema importância no atual contexto econômico e social brasileiro. As Indicações Geográficas (IG) surgem com o objetivo de proteger e valorizar produtos e serviços típicos de uma região. O resultado é que estes APLs que buscam reconhecimento de origem necessitam desenvolver aspectos ligados à governança local e à coordenação de relacionamentos e interesses diversos. O objetivo deste trabalho foi estudar um APL consolidado na produção de café, o do Cerrado Mineiro, em busca de aspectos estratégicos que expliquem seu sucesso e, através de uma pesquisa-ação, reproduzir as categorias estratégicas encontradas na articulação estratégica da construção da IG da região Oeste da Bahia. Nos resultados, confirma-se a validação do modelo teórico de convergência estratégica para APLs, que é definido como uma série de ações e práticas dos atores sociais inter-relacionados através de uma rede em um arranjo produtivo local, que possuem interesses e objetivos em comum definidos nas dimensões (1) organizacionais (estruturais), (2) históricas e de (3) ações coletivas em prol de um produto ou serviço. O processo de convergência não é estático, é performático, modifica as estruturas de governança e coordenação. Compreender a dinâmica destes fenômenos através de diferentes práticas estratégicas seria valioso para estudos futuros, tanto no café como em outras IGs.
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    Café Conilon
    (Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural – INCAPER, 2017) Ferrão, Romário Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Maria Amélia Gava; De Muner, Lúcio Herzog
    Ao longo das últimas três décadas, verificou-se extraordinário crescimento na produção, produtividade e uso da espécie Coffea canephora no cenário capixaba, brasileiro e internacional. Concomitantemente, constatou-se grande distinção e reconhecimento da importância dessa cultura, tendo como pilares, nessa evolução, a geração, difusão e transferência de tecnologias e a agregação de esforços das diferentes instituições e elos da cadeia do café. Os editores e autores desta segunda versão revisada, atualizada e ampliada têm grande satisfação e honra de redigir o prefácio do livro “Café Conilon”, que oferece e disponibiliza aos segmentos do café os mais contemporâneos conhecimentos científicos sobre o café conilon. Os 30 capítulos desta obra foram redigidos por 74 profissionais com formações acadêmicas e reconhecidas experiências, condizentes com os diferentes conteúdos expostos. Na redação, procurou-se uma combinação cuidadosa e harmônica de teoria e prática, em que foram apresentados e discutidos os conhecimentos, as experiências de campo e as tecnologias geradas e ou adaptadas por diferentes instituições brasileiras, oriundas dos resultados de pesquisas científicas de campo e de laboratório, obtidos, sobretudo, no Estado do Espírito Santo e Brasil, e da consulta de mais de 1.200 literaturas nacionais e internacionais. O conteúdo permeia diferentes áreas e abordam temas que se estendem desde a origem e história da introdução do conilon no Brasil, a aspectos relacionados ao seu cultivo sustentável, colheita e classificação, até fatores econômicos, entre outros, tais como Coffea canephora; importância do café conilon no Estado do Espírito Santo; zoneamento agroclimático; origem e dispersão geográfica; aspectos fisiológicos; melhoramento genético; autoincompatibidade; biotecnologia; cultivares; jardins clonais, produção de sementes e mudas; manejo da cultura; preparo, manejo e conservação de solo; nutrição; calagem e adubação; plantas daninhas; pragas; doenças; irrigação; sistemas agroflorestais; colheita e pós-colheita; mecanização da colheita; água residuária; qualidade e classificação; industrialização; mercado e comercialização; cafeicultura sustentável; certificação; arranjo institucional; geração, difusão e transferência de tecnologias; e coeficientes técnicos e custo de produção. Como editores técnicos, impressionou-nos muito o volume e a qualidade das informações, tecnologias geradas e transferidas para os produtores e para os diferentes segmentos associados ao café conilon, além das inovações que proporcionaram nessas últimas décadas.
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    Entrevista EP 11: Origens Brasileiras – cafeicultores do Cerrado mineiro
    (Portal Coffea, 2018-05-25) Sttein, Kelly
    Antes da década de 1970, não havia quase nada por lá. O Cerrado Mineiro que conhecemos hoje é resultado da persistência, tecnologia e muita ciência aplicada na agricultura, em especial na produção de cafés. Com menos de 50 anos dedicados à cafeicultura, a região vem despontando em seus recordes de produção e ótimas colocações em concursos de qualidade. Foi também a primeira a lançar café de vdenominação de origem no Brasil e acabou de lançá-la no mercado internacional, nos Estados Unidos.Para contar sobre essa aventura louca de produzir café onde ninguém botava fé, convidamos o engenheiro agrônomo Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro.
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    Violência apaziguada: escravidão e cultivo do café nas fotografias de Marc Ferrez (1882-1885)
    (Revista Brasileira de História, 2017-04-27) Muaze, Mariana de Aguiar Ferreira
    O artigo analisa a série visual composta por 65 fotografias das fazendas de café do Vale do Paraíba produzidas por Marc Ferrez entre 1882 e 1885. Por meio do estudo de seus circuitos sociais percebe-se que o discurso visual composto por elas valorizava os complexos cafeeiros como espaços modernos de produção e silenciava as marcas da escravização dos indivíduos registrados. Mediante escolhas técnicas, culturais e sociais, construiu-se no espaço de figuração da foto uma “escravidão apaziguada”, protegida dos conflitos sociais, das ideias abolicionistas e das resistências escravas. Dessa forma, as imagens de Marc Ferrez cumpriram fortemente a função política de formar e conformar uma dada memória sobre a escravidão que, ao pacificar aquele mundo extremamente violento, interessava diretamente à classe senhorial do Império.