Coffee Science

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    Certifica Minas Café: um novo paradigma da atuação do estado na proteção ambiental?
    (Editora UFLA, 2017-10) Castro, Claudio Vieira; Salgado, Eduardo Gomes; Beijo, Luiz Alberto
    O programa Certifica Minas Café (CMC) é uma iniciativa do governo do Estado de Minas Gerais para a certificação de propriedades cafeeiras. É o único programa de certificação de lavoura de café promovido pelo Poder Público. Esta pesquisa abordou um dos desafios do programa: lidar com as não conformidades encontradas nas auditorias e que possam representar o descumprimento de obrigações legais, pois os auditores do CMC possuem também atribuições de fiscalização da utilização de agrotóxicos. A pesquisa teve acesso a 570 relatórios de auditorias realizadas pelo programa no ano de 2015, tomando-se uma amostra de 230. Dos relatórios foram extraídos os dados referentes a seis requisitos da certificação, associados aos agrotóxicos. Adicionalmente, foram realizadas entrevistas com o gestor do programa e examinados os procedimentos e formulários da certificação. A maior contribuição desta pesquisa é apresentar e discutir a hipótese de que a certificação pública de propriedades e de produtos agrícolas pode ser considerada como um novo paradigma da atuação do Estado na proteção ambiental. O modo de atuação estatal na certificação não se enquadra nos paradigmas anteriores e proporciona resultados importantes no atendimento aos parâmetros técnicos e legais desejados, permitindo sugerir que sua utilização seja ampliada para outros setores, além da cafeicultura.
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    Cafeicultura familiar e as boas práticas agrícolas em Bom Sucesso – MG
    (Editora UFLA, 2017-07) Peixoto, Jaqueline Nicole Santos; Nunes, Márcio; Baliza, Danielle Pereira; Pereira, Sérgio Parreiras; Rosa, Beatriz Terezinha
    Objetivou-se, neste estudo, analisar a cafeicultura familiar do município de Bom Sucesso - MG, em relação à adoção das Boas Práticas Agrícolas, por meio das análises de Cluster e discriminante. Foi realizado o reconhecimento da situação atual da cafeicultura familiar do município, através da aplicação de questionários estruturados do tipo Survey, nas propriedades rurais. Aplicou-se o questionário para um total de 26 cafeicultores familiares associados à Associação Comunitária do Machado e à Associação Nossa Senhora da Badia. Após a aplicação dos questionários, os resultados foram tabulados e foi realizada a análise estatística multivariada de Cluster e, posteriormente a análise discriminante. A análise de Cluster tem como objetivo agrupar os indivíduos (casos) com características semelhantes em função de um conjunto de variáveis selecionadas que separaram, neste caso, os produtores em dois grupos distintos. Já a análise discriminante apresentou as sete variáveis que mais discriminam um grupo do outro, apresentando assim as principais diferenças entre eles. Os produtores do Grupo 1 apresentam características de maior organização diante do Grupo 2, em relação à adoção das Boas Práticas Agrícolas. No entanto, tanto os cafeicultores/ propriedades do Grupo 1 quanto do Grupo 2 apresentam pontos que podem ser melhorados, o que justifica o planejamento de ações e políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), para cada um dos grupos. Dessa forma, espera-se que este estudo auxilie na tomada de decisão tanto por parte do poder público local quanto dos cafeicultores familiares e associações, a fim de que esta atividade alcance maior sustentabilidade no município.
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    Certificação fairtrade na cafeicultura brasileira: análises e perspectivas
    (Editora UFLA, 2017-01) Alvarenga, Rafael Pazeto; Arraes, Nilson Antônio Modesto
    Este artigo contribui para o processo de tomada de decisão dos stakeholders da cafeicultura certificada fairtrade do Brasil. Faz um posicionamento amplo e atual sobre o cenário da certificação fairtrade na cafeicultura do Brasil. Foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica e entrevistas em instituições ligadas à certificação no Brasil. Seus principais resultados indicam que: i) metade das cooperativas de cafeicultores do Brasil se certificaram entre 2009 e 2015; ii) em poucas cooperativas estão concentrados a maior parte dos cafeicultores e das vendas de café fairtrade do Brasil; iii) pesquisas científicas brasileiras apontam que a certificação tem contribuído para a melhoria da gestão das propriedades e para a internacionalização dos negócios; iv) literatura internacional indica vantagens, mas também problemas na distribuição dos benefícios e muitos casos onde os impactos da certificação para a cafeicultura foram irrisórios. Ainda não é possível afirmar se a certificação fairtrade está ou não atingindo seus objetivos no contexto agregado da cafeicultura do Brasil.
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    Influência do Certifica Minas Café nas lavouras cafeeiras de Alfenas – sul de Minas Gerais
    (Editora UFLA, 2017-01) Amaral, Ana Maria Santana do; Silva, Adriano Bortolotti da; Angelocci, Marina Ariente; Putti, Fernando Ferrari; Coelho, Thamiris Lentz de Almeida; Corsini, Wanessa Tavares Campos; Corsini, Fábio dos Santos; Miranda, José Messias
    A cafeicultura brasileira está em destaque no mundo, principalmente o café especial produzido no estado de Minas Gerais. O mercado nacional e principalmente o internacional está cada vez mais exigente no consumo de produtos agrícolas; sendo assim, a certificação do café torna-se uma ferramenta de garantia da qualidade e produção sustentável. Este trabalho teve por objetivo analisar se a certificação “Certifica Minas Café” que constitui uma ferramenta de gestão é válida para o produtor, bem como analisar os ganhos em função da qualidade do café certificado. Desta forma, realizou-se uma pesquisa, por meio de questionário semiestruturado, com os produtores de café de Alfenas. Dentre os fatores analisados, verificou-se que a certificação beneficia o produtor a gerir melhor a sua propriedade, auxilia no aumento da produção de café especial e aumenta a lucratividade. Portanto, é uma ferramenta de gestão válida para o agricultor familiar e médio produtor, visto que os grandes produtores geralmente possuem um controle gerencial ativo em suas propriedades. Contudo é importante a atenção de que quanto mais o agricultor familiar certificado compartilhar sua experiência no processo de certificação com os outros produtores que ainda não estão certificados, maior será o número de produtores interessado em aderir ao programa de certificação, porque a propaganda de pessoa para pessoa ainda é um dos canais de marketing mais fortes do mercado.
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    Estudo sobre boas práticas agrícolas em uma associação de cafeicultores familiares por meio da análise de Clusters
    (Editora UFLA, 2017-01) Rosa, Beatriz Terezinha; Borges, Luís Antônio Coimbra; Pereira, Sergio Parreiras; Antonialli, Luís Marcelo; Chalfoun, Sara Maria; Baliza, Danielle Pereira
    Para acessar mercados de maior valor, faz-se necessário que os agricultores familiares atendam às exigências de qualidade e diferenciação sendo a certificação uma ferramenta de gestão que pode ser exigida neste contexto. As normas de certificação são baseadas nos princípios das boas práticas agrícolas. O objetivo neste estudo foi caracterizar as boas práticas agrícolas utilizadas para a produção de café pelos produtores da Associação de Agricultores Familiares (AFASA) em Santo Antônio do Amparo, MG, por meio da análise de Clusters. A pesquisa foi realizada por meio de um questionário estruturado do tipo survey, respondido por todos os membros da Associação. O questionário original da pesquisa foi dividido em duas partes. No entanto, para esta pesquisa foi utilizada apenas a segunda parte, que continha 104 variáveis em uma escala de pontos: 1, “não se aplica na propriedade”, 2, “não possuo ou não realizo”, 3, “de vez em quando ou parcialmente”, 4, “sempre, ou sim” em relação à realização das práticas agrícolas adotadas na propriedade. Os dados foram tabulados e analisados pelo software SPSS. Foi realizada a análise estatística multivariada de cluster; técnica que objetiva agrupar os indivíduos (casos) com características semelhantes em função de um conjunto de variáveis selecionadas que separou, neste caso, os produtores em dois grupos distintos. Neste artigo foram discutidas as variáveis da segunda parte do questionário que apresentaram diferenças significativas maiores que p< 0,05 pelo teste de Qui-quadrado de Pearson entre os dois grupos de produtores. Os produtores do grupo 2 apresentaram características de maior organização diante dos princípios das BPA’s.
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    Separação em clusters de propriedades rurais, em relação às boas práticas agrícolas no cultivo do cafeeiro
    (Editora UFLA, 2014-04) Pereira, Sérgio Parreiras; Guimarães, Rubens José; Rosa, Beatriz Terezinha; Antonialli, Luiz Marcelo; Romaniello, Marcelo Marcio
    É notório o aumento da demanda por café sustentável certificado no mercado mundial e para que o Brasil se mantenha na liderança do fornecimento, faz-se necessária a implantação de políticas públicas para inserir novos cafeicultores no mercado de cafés diferenciados. A separação em “clusters”, técnica estatística das ciências sociais aplicadas, surge como uma estratégia para separar grupos de cafeicultores, de acordo com as boas práticas agrícolas (BPAs). Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a metodologia de separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café, visando à identificação de políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural diferenciadas. O objeto de estudo foi a Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo (AFASA). A pesquisa foi realizada com 32 cafeicultores, entre os meses de maio e junho de 2009, através de um questionário estruturado tipo Survey. As análises estatísticas foram realizadas pelo software estatístico SPSS, que separou os cafeicultores em dois grupos, sendo o grupo 1 formado por 17 produtores e o grupo 2 por 15 produtores. A análise discriminante possibilitou a identificação das variáveis que mais discriminaram um grupo do outro. Concluiu-se que os produtores inseridos no Grupo 1 apresentaram melhor desempenho em relação às BPAs, quando comparados ao Grupo 2. A metodologia proposta mostrou-se capaz de categorizar grupos de propriedades cafeeiras de acordo com o desempenho, em relação às Boas Práticas Agrícolas.
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    Avaliação do grau de conformidade visando à inserção dos cafeicultores na certificação e comércio justo (fair trade)
    (Editora UFLA, 2013-10) Souza, Sara Maria Chalfoun de; Oliveira, Samantha Brettas; Costa, Fernanda Carvalho; Novais, Paulo Cesar Avelino
    Objetivou-se, neste projeto, avaliar produtores da Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo - Minas Gerais (AFASA), quanto à adequação aos atributos exigidos pelo fair trade (comércio justo) e direcioná- los para a certificação. Como uma primeira etapa do presente projeto foi realizado o reconhecimento da situação atual da Associação de Cafeicultores de Economia Familiar de Santo Antônio do Amparo (AFASA) por meio de uma análise situacional e posteriormente foi avaliado o grau de conformidade da organização e dos associados quanto aos requisitos para a certificação fair trade determinando-se os índices de atendimento a requisitos sociais, ambientais e econômicos, os quais por sua vez foram avaliados de acordo com um conjunto de parâmetros ou subíndices. Os resultados foram apresentados em gráficos do tipo radial, permitindo a visualização dos balanços social, ambiental e econômico. A maioria dos requisitos apresentou indicadores de necessidade de melhoria visando ao atendimento das normas de certificação fair trade. A dimensão econômica foi a que se mostrou mais distante dos requisitos desejáveis para a certificação pretendida. Uma vez promovidas às adequações sugeridas, o grupo de produtores representado pela AFASA, estará apto a prosseguir nas demais etapas que conduzem à efetiva certificação fair trade.
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    Vantagem estratégica da agricultura familiar de Alto Paraíso de Goiás no mercado do café
    (Editora UFLA, 2010-05) Campos, Jurema Iara; Valente, Ana Lúcia Eduardo Farah
    Analisa estabelecimentos rurais do município de Alto Paraíso de Goiás, em sua busca de alternativas de renda para se estabelecerem no mercado. O município foi povoado nos séculos XVI e XVII, a partir da mineração, e possui, desde seu povoamento, tradição agrícola. A atividade econômica foi mudada a partir dos anos 1960, com a exploração do turismo. Porém, seu histórico é de miséria e estagnação. O turismo foi a atividade principal da região até o início dos anos 2000, período em que população e turistas registraram acometimento de doenças, como a febre amarela. O estudo foi realizado a partir de questionários semi estruturados aplicados a 28 agricultores da região. Com o levantamento e avaliação global da realidade rural e das condicionantes do desenvolvimento, este trabalho tem por objetivo verificar a possibilidade de existência da promoção do desenvolvimento rural sustentável de unidades de produção familiares cafeeiras locais. Isso porque o município possui pés de café (Coffea sp.) muito antigos ao longo dos rios, que se mostram, ainda, produtivos, cujo produto segue sendo consumido por habitantes e turistas. O café foi levado à região ainda no início do século XVIII pelas tropas de bandeirantes, e hoje é cultivado por agricultores familiares que, após o declínio do turismo, estão buscando alternativas para a geração de renda e o desenvolvimento sustentável do município. O estudo conclui que esses produtores possuem vantagens intrínsecas para o estabelecimento de um cultivo de café que pode ser inserido em nichos de mercado de cafés especiais. Assim, a produção familiar em pequena escala, para se tornar vantagem estratégica, deve estar associada à tradição, à natureza, ao artesanal, ao local, conjunto de valores que atualmente são premiados pelo mercado consumidor de cafés especiais.