Coffee Science
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Item Phialomyces macrosporus reduces Cercospora coffeicola survival on symptomatic coffee leaves(Editora UFLA, 2019-01) Laborde, Marie Caroline Ferreira; Botelho, Deila Magna dos Santos; Rodríguez, Gabriel Alfonso Alvarez; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Queiroz, Marisa Vieira de; Batista, Aline Duarte; Cardoso, Patrícia Gomes; Pascholati, Sérgio Florentino; Gusmão, Luis Fernando Pascholati; Martins, Samuel Júlio; Medeiros, Flávio Henrique Vasconcelos deBrown eye spot is among the most important coffee diseases, it is caused by a necrotrophic fungal Cercospora coffeicola. Saprobe fungi have potential in reducing the survival of necrotrophic pathogens and can act through competition of nutrients, mycoparasitism, antibiosis and resistance induction. We have screened saprobe fungi for the ability to reduce C. coffeicola sporulation and viability and determined the possible mechanisms involved in the biocontrol. The selected saprobe fungus, Phialomyces macrosporus, reduced the germination of C. coffeicola conidia by 40%. P. macrosporus produced both volatile and non-volatile compounds that inhibited C. coffeicola growth, sporulation and viability. The production of antimicrobial substances was the main mode of action used by the saprobe fungi. Therefore, P. macrosporus is a promising biological agent for the integrated management of brown eye spotItem Análise estatística das distribuições espaciais do bicho-mineiro do cafeeiro e das vespas predadoras(Editora UFLA, 2015-04) Costa, Franciella Marques da; Alves, Gabriella de Freitas; Scalon, João Domingos; Zacarias, Mauricio Sergio;O cafeeiro está sujeito ao ataque de pragas que podem causar prejuízos significativos ao produtor. A praga que mais preocupa os cafeicultores brasileiros é o bicho-mineiro do cafeeiro (Lepidoptera: Lyonetiidae). Uma maneira de efetuar o controle biológico do bicho-mineiro é através de vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae). Pesquisadores afirmam que, para realizar esse tipo de controle é importante conhecer a distribuição espacial do bicho mineiro e das vespas. Também existem evidências de que a distribuição espacial dessas espécies pode ser influenciada pelas condições climáticas. Objetivou-se, neste trabalho, testar se existe diferença entre as distribuições espaciais de folhas minadas, minas predadas e vespas em diferentes situações climáticas. Os dados utilizados foram obtidos no ano de 2006 em um hectare de plantação de café orgânico, situado no município de Santo Antônio do Amparo-MG. Para testar a hipótese de igualdade entre duas distribuições espaciais foi aplicado o teste do Syrjala. Os resultados obtidos foram: não houve diferença na distribuição espacial de folhas minadas e de minas predadas entre o período seco e chuvoso, folhas minadas e vespas apresentaram a mesma distribuição espacial, tanto no período seco, quanto no mês de maior infestação da praga; as distribuições de minas predadas e vespas foram diferentes, tanto no período seco, quanto no mês de maior infestação da praga. Observa-se que não houve alteração na distribuição espacial do bicho-mineiro do período chuvoso para o seco. A igualdade na distribuição espacial de folhas minadas e vespas predadoras, sugere que as vespas procuram naturalmente o bicho-mineiro.Item Seleção de um modelo de regressão binomial para taxa de predação de Euseius concordis (Chant, 1959)(Editora UFLA, 2015-01) Liska, Gilberto Rodrigues; Silveira, Erika Carla da; Reis, Paulo Rebelles; Cirillo, Marcelo Ângelo; Gonzalez, Guido Gustavo HumadaO ácaro-vermelho Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae) tem se mostrado como um importante agente causador de dano na cultura do cafeeiro (Coffea spp.). O controle químico tem sido amplamente utilizado no controle desse ácaro, porém, a existência de efeitos adversos de sua aplicação tem gerado preocupação. Uma alternativa para esse método químico é o controle biológico por predadores naturais e entre eles ácaros de algumas espécies do gênero Euseius (Phytoseiidae) têm sido relatados como predadores eficientes no controle biológico de várias espécies de ácaros fitófagos, proporcionando altas taxas de predação. Diante do exposto, é de grande importância a precisão das informações geradas por um modelo matemático, uma vez que condicionam decisões, e os modelos lineares generalizados oferecem uma grande diversidade frente à taxa de predação. Objetivou-se, no presente trabalho, estudar a proporção de ataque do ácaro predador Euseius concordis (Chant, 1959) (Phytoseiidae) sobre a presa O. ilicis, selecionando um modelo de regressão binomial mais apropriado para representá-la, conforme os critérios AIC, BIC, teste da Deviance e envelope simulado. Os resultados apontam que o modelo Logit apresentou os melhores valores dos critérios de adequabilidade AIC, BIC e Deviance, sendo, portanto, o modelo mais adequado para explicar a relação predador/presa do ácaro E. concordis, em relação ao O. ilicis. O desempenho de E. concordis em densidades superiores a 4,3 ácaros/cm 2 é menor do que 50%. A partir da densidade 6,4 ácaros/cm 2 , a taxa de predação do ácaro E. concordis apresentou ligeiro decréscimo e tendência de constância.Item Ocorrência sazonal, predação e parasitismo de Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cafeeiros associados à grevíleas(Editora UFLA, 2014-01) Souza, Tiago Pinho; Castellani, Maria Aparecida; Lemos, Raimunda Nonata Santos de; Maluf, Raquel Pérez; Moreira, Aldenise Alves; Silva, Bruna Santos; Ribeiro, Edenilson BatistaO bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, é praga chave do cafeeiro, causando perdas significativas na produção. Objetivou-se, neste trabalho, estudar a ocorrência sazonal do bicho-mineiro e as taxas de infestação, parasitismo e predação natural da praga em cafeeiros arborizados com grevíleas, na região Sudoeste da Bahia, Brasil. O experimento foi composto por cinco campos de observação (tratamentos) e quatro repetições, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos foram definidos pelo espaçamento das plantas de grevílea associadas ao cafeeiro Catuaí Vermelho (IAC 144): Tratamento 1 – pleno sol – sem grevílea; Tratamento 2 – 18x18m = 31 grevíleas.ha -1 ; Tratamento 3 – 12x12m = 69 grevíleas.ha -1 ; Tratamento 4 – 6,0x12m =139 grevíleas.ha -1 ; e Tratamento 5 – 6,0x6,0m = 277 grevíleas.ha -1 . As parcelas consistiram de quatro (T4 e T5) e seis plantas de café (T1, T2 e T3), ao redor de uma planta de grevílea. Foram quantificadas as folhas com minas, minas por folha, total de minas, minas predadas e minas parasitadas, de setembro/2011 a junho/2012. Os resultados indicaram que a influência do aumento da densidade de grevíleas na população do bicho-mineiro não é uniforme ao longo do tempo, apresentando-se desfavorável no período de setembro a dezembro de 2011, até densidades na faixa de 180 a 220 grevíleas.ha -1 , a partir das quais o crescimento populacional do inseto é favorecido. No período de fevereiro a junho de 2012, o aumento na densidade de grevíleas atua negativamente na população da praga. A predação apresenta a mesma tendência da infestação do bicho-mineiro em relação à densidade de grevíleas, enquanto que o parasitismo não apresenta um padrão de comportamento em relação àquela variável. A relação entre predação e parasitismo é positiva.Item Spatial distribution of the coffee-leaf-miner (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842)) in an organic coffee (Coffea arabica L.) field in formation(Editora UFLA, 2011-09) Scalon, João Domingos; Alves, Gabriella de Freitas; Avelar, Maria Betania Lopes; Zacarias, Mauricio SergioCoffee production has been one of the economy pillars of many tropical countries. Unfortunately, this crop is susceptible to infestation by the coffee-leaf-miner (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842)) which causes severe damage to coffee plantations with losses that may reach 80% of the total production. In recent years, researchers have been trying to develop practices for minimizing the use of pesticides in the coffee-leaf-miner control. It is well known that the understanding of the spatial distribution of insects may be important in the context of biological control of pests. The aim of this work is to use spatial statistical methods for characterizing the spatial distribution of the coffee-leaf-miner in a plantation of organic coffee (Coffea arabica L.). This work uses the number of mined leaves taken from a grid of 35 sampling locations from one hectare of an organic plantation of coffee in the second year of its implantation during the annual peak population (September 2006) of the coffee-leaf-miner. A geostatistical method (semivariogram) was used to characterize the spatial variability of the coffee-leaf-miner in an organic coffee field in formation. The results showed that the coffee-leaf-miner population was randomly distributed in the field during the annual peak population.Item Acarofauna associada a cafeeiros em função da distância de fragmentos florestais(Editora UFLA, 2012-01) Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Ester Azevedo; Teodoro, Adenir VieiraA transformação de habitats naturais em agrícolas e a simplificação da estrutura de paisagens são as principais causas da redução global da biodiversidade. Agroecossistemas, especialmente monocultivos, geralmente fornecem recursos alimentares para organismos benéficos somente quando situados no entorno de florestas. Ácaros (Arachnida: Acari) são um dos grupos mais diversos de artrópodes e que contribuem para o funcionamento de ecossistemas e agroecossistemas. Objetivou-se, neste trabalho, determinar a resposta da comunidade de ácaros em cafeeiros em relação a fragmentos florestais adjacentes. As avaliações constaram de coletas de folhas de cafeeiros, nascidos espontaneamente no interior (0 m) e na borda (25 m) dos fragmentos florestais, enquanto que as coletas a 50 e 100 m em relação ao interior dos fragmentos foram realizadas em cafeeiros localizados em cafezais adjacentes e cultivados a pleno sol. Embora não tenha sido observado um padrão de redução de abundância de ácaros com o aumento da distância do centro de fragmentos florestais de acordo com regressões lineares, análises faunísticas mostraram que níveis de abundância, dominância e frequência de algumas famílias de ácaros foram influenciados pela distância do centro dos fragmentos florestais.Item Patogenicidade de fungos entomopatogênicos a três espécies de ácaros em cafeeiro(Editora UFLA, 2008-01) Cavalcanti, Ricardo Sousa; Reis, Paulo Rebelles; Moino Junior, Alcides; Altoé, Bernardo Falqueto; Franco, Renato André; Carvalho, Thaiana Mansur Botelho deBrevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tenuipalpidae, Tetranychidae) são considerados os principais ácaros-pragas do cafeeiro (Coffea spp.), pois causam danos, como a desfolha e a redução de área foliar de fotossíntese. Dentre os inimigos naturais associados, os fungos entomopatogênicos e os ácaros predadores têm grande potencial para serem utilizados no controle biológico de ácaros-praga; entretanto, os fungos podem ocasionalmente também infectar ácaros predadores. Objetivou-se com este trabalho avaliar a patogenicidade de fungos entomopatogênicos aos ácaros-praga B. phoenicis e O. ilicis e sobre o ácaro-predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972 (Acari: Phytoseiidae). Os bioensaios foram realizados em laboratório, utilizando-se quatro isolados do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. e um de Lecanicillium sp., expondo os ácaros aos fungos mediante sua pulverização em torre de Potter. Para o ácaro B. phoenicis, o isolado UFLA 70 de Lecanicillium sp. promoveu 100% de mortalidade em três dias de exposição. Para a espécie O. ilicis, os tratamentos mais efetivos foram os isolados UFLA 13 (B. bassiana) e UFLA 70 (Lecanicillium sp.), os quais promoveram uma mortalidade de 70%. A maioria dos isolados não foi patogênica ao ácaro predador I. zuluagai, considerando que causou baixa mortalidade a ele. Dos fungos testados neste experimento, o isolado mais efetivo para B. phoenicis e O. ilicis foi UFLA 70 de Lecanicillium sp., que promoveu alta mortalidade dessas pragas, além de não causar elevada mortalidade ao ácaro predador I. zuluagai.Item Potencial de predação de três espécies de fitoseídeos sobre Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae)(Editora UFLA, 2007-07) Franco, Renato André; Reis, Paulo Rebelles; Zacarias, Mauricio Sergio; Altoé, Bernardo FalquetoEntre os organismos que atacam o cafeeiro (Coffea spp.), destacam-se algumas espécies de ácaros, que podem causar perdas na produção e na qualidade do café. Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), também conhecido como ácaro-vermelho do cafeeiro, é um dos principais ácaros fitófagos dessa cultura. Ácaros pertencentes à família Phytoseiidae são considerados os mais importantes e estudados, entre os ácaros predadores. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de predação de Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 e Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) (Acari: Phytoseiidae) sobre as diversas fases do desenvolvimento de O. ilicis. Para cada espécie de fitoseídeo, foram realizados quatro bioensaios, um para cada fase do desenvolvimento de O. ilicis (ovo, larva, ninfa e adulto). O delineamento experimental de cada bioensaio foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos: testemunha sem predador, larva, ninfa, adultos fêmea e macho (exceto para A. herbicolus) do predador, com dez repetições. Cada unidade experimental constou de uma arena (disco de folha de cafeeiro Mundo Novo , Coffea arabica L.), onde foram colocados 25 O. ilicis, conforme a fase a ser testada, e um ácaro predador de uma das espécies estudada, em experimentos independentes. Após 24 horas, observou-se que a fase de fêmea adulta dos predadores foi a mais eficiente na predação, seguida pelos estágios de ninfa, macho e larva. Adultos de O. ilicis não foram preferidos para predação por todas as fases do desenvolvimento dos ácaros predadores e as larvas foram as mais preferidas.Item Suplementos alimentares e isca tóxica no manejo do bicho-mineiro e de seus inimigos naturais(Editora UFLA, 2010-05) Ecoli, Carvalho Carlos; Moraes, Jair Campos; Vilela, MichelleAvaliou-se o efeito de suplementos alimentares na população do bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet) (Lepidoptera: Lyonetiidae) e de seus inimigos naturais. O experimento foi instalado no campus da UFLA, em lavouras de café cv. Rubi com cinco anos de idade, plantados no espaçamento de 2m x 0,6m em sistema convencional adensado. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: levedo de cerveja + mel (1:1) a 20%, melaço a 10%, proteína hidrolisada a 2%, proteína hidrolisada a 2% + cartap (20 g i.a./ha) (isca tóxica), cartap (20 g i.a./ha) e testemunha (água). As características avaliadas foram: porcentagem de folhas minadas e de minas predadas por vespas, número de lagartas do bicho-mineiro vivas e de pupas formadas e a porcentagem de parasitismo. Constatou-se que os parasitóides mais importantes foram Orgilus niger Penteado-Dias; Centistidea striata Penteado-Dias e Stiropius reticulatus Penteado-Dias e Horismenus sp. Após a aplicação dos tratamentos com a isca tóxica e o inseticida cartap, ocorreu redução do parasitismo total e por espécie de parasitóide. Os resultados sugerem mais estudos para a recomendação dos suplementos alimentares como tática do manejo de pragas em cafeeiros. O uso da isca tóxica no manejo do bicho-mineiro afeta negativamente os inimigos naturais.Item Predatory capacity of Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) on Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae)(Editora UFLA, 2006-04) Silva, Rogério Antônio; Reis, Paulo Rebelles; Carvalho, César Freire; Souza, BrígidaChrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) is present naturally in many plants, as a natural enemy with a high predatory potential. The mite Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) is a polyphagous pest and is the vector of the coffee ring spot virus in coffee plants. This work was made to evaluate the predatory capacity of C. externa larvae on B. phoenicis through bioassays. The experiments were done under laboratory conditions, using 3-cm diameter arenas made up of Catuai coffee leaves (Coffea arabica L.). Fifty mites were placed in each arena for each development phase and green lacewing larva (1st 2nd and 3rd instar), with 16 replicates. The evaluation period was of 4 hours. First instar larvae showed better predatory capacity when compared to those of second and third instars regardless the mite developmental stage. Preference of first instar larvae of C. externa was for eggs, followed by larvae, nymphs and finally by adults of B. phoenicis. Therefore, results indicate that larvae of C. externa can act as an auxiliary organism in regulating B. phoenicis populations in coffee trees agroecosystems.