Sticky coffee hull silage on the feeding of growing and finishing pigs
Data
2011-02
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Sociedade Brasileira de Zootecnia
Resumo
Two experiments were carried out with the objective of evaluating the performance and carcass traits of growing and finishing pigs fed rations with sticky coffee hull silage. In experiment 1, the coffee hulls were ground through a 4-mm screen and ensiled with 30% water and enzymatic-bacterial inoculant and evaluated in digestibility trial with 15 crossbred pigs distributed in a completely randomised design. Overall, the ensiling process did not improve the digestibility of the sticky coffee hulls. In experiment 2, it was used 60 pigs (32.52 to 59.58 kg) in the growing phase and 55 pigs (61.70 to 90.27 kg) in the finishing phase, distributed in a completely randomised design with five diets (0, 4, 8, 12 and 16% of sticky coffee hull silage) and six replicates. In the growing and finishing phase, inclusion of levels of sticky coffee hull silage did not affect feed intake, weight gain, and plasma urea nitrogen. However, in the finishing phase, feed conversion improved as the levels of sticky coffee hull silage increased. Responses by backfat thickness and marbling were quadratic, whereas empty stomach weight increased linearly when sticky coffee hull silage was included in the diet. Sticky coffee hull silage has good nutritional value and if used in levels up to 16% of the diet, it does not impair performance of pigs in the growing and finishing phases and it results in leaner carcasses. However, the economic feasibility of its use depends on the price relationship of this by-product with the other feedstuffs.
Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar o desempenho e as características de carcaça de suínos na fase de crescimento e terminação alimentados com rações contendo casca de café melosa ensilada. No experimento 1, a casca de café foi moída em peneira com crivos de 4 mm e ensilada com 30% de água e inoculante enzimobacteriano e avaliada em ensaio de digestibilidade com 15 suínos mestiços, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. De forma geral, o processo de ensilagem não melhorou a digestibilidade da casca de café melosa. No experimento 2, foram utilizados 60 suínos (32,52 a 59,58 kg) na fase de crescimento e 55 suínos (61,70 a 90,27 kg) na fase de terminação, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco dietas (0, 4, 8, 12 e 16% de casca de café melosa ensilada) e seis repetições. Nas fases de crescimento e terminação, não houve efeito dos níveis de casca de café melosa ensilada sobre o consumo de ração, o ganho de peso e o nitrogênio da uréia plasmática. Entretanto, na fase de terminação, a conversão alimentar melhorou com o aumento dos níveis de casca de café melosa ensilada. A espessura de toucinho e o marmoreio responderam de forma quadrática, enquanto o peso do estômago vazio aumentou de forma linear com a inclusão de casca de café melosa ensilada na dieta. A casca de café melosa ensilada tem bom valor nutricional e, se utilizada em níveis correspondentes a até 16% da dieta, não prejudica o desempenho de suínos nas fases de crescimento e terminação e resulta em carcaças mais magras, entretanto a viabilidade econômica de sua utilização depende da relação de preços entre esse subproduto e os demais ingredientes. Remove selected
Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar o desempenho e as características de carcaça de suínos na fase de crescimento e terminação alimentados com rações contendo casca de café melosa ensilada. No experimento 1, a casca de café foi moída em peneira com crivos de 4 mm e ensilada com 30% de água e inoculante enzimobacteriano e avaliada em ensaio de digestibilidade com 15 suínos mestiços, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. De forma geral, o processo de ensilagem não melhorou a digestibilidade da casca de café melosa. No experimento 2, foram utilizados 60 suínos (32,52 a 59,58 kg) na fase de crescimento e 55 suínos (61,70 a 90,27 kg) na fase de terminação, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco dietas (0, 4, 8, 12 e 16% de casca de café melosa ensilada) e seis repetições. Nas fases de crescimento e terminação, não houve efeito dos níveis de casca de café melosa ensilada sobre o consumo de ração, o ganho de peso e o nitrogênio da uréia plasmática. Entretanto, na fase de terminação, a conversão alimentar melhorou com o aumento dos níveis de casca de café melosa ensilada. A espessura de toucinho e o marmoreio responderam de forma quadrática, enquanto o peso do estômago vazio aumentou de forma linear com a inclusão de casca de café melosa ensilada na dieta. A casca de café melosa ensilada tem bom valor nutricional e, se utilizada em níveis correspondentes a até 16% da dieta, não prejudica o desempenho de suínos nas fases de crescimento e terminação e resulta em carcaças mais magras, entretanto a viabilidade econômica de sua utilização depende da relação de preços entre esse subproduto e os demais ingredientes. Remove selected
Descrição
Palavras-chave
Alimentos alternativos, Características de carcaça, Desempenho, Digestibilidade, Subprodutos
Citação
CARVALHO, P. L. O. et al. Sticky coffee hull silage on the feeding of growing and finishing pigs. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 40, n. 2, p. 343-351, fev. 2011.