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Item Aplicação do agente biológico Cladosporium cladosporioides (Fresen) de Vries “Cladosporin” como bioprotetor da qualidade do café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-27) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos JoséO produto à base do agente bioprotetor da qualidade do café Cladosporium cladosporioides (Fresen) de Vries é uma alternativa promissora para a aplicação no frutos de café ainda na lavoura, por se tratar de um produto biológico contendo um micro-organismo com características GRAS (General Regarded as Safe) e com reconhecida ação deletéria sobre fungos prejudiciais à qualidade do produto final. A aplicação do produto nos frutos poderia promover a manutenção ou a melhoria da qualidade de cafés com histórico de problemas de bebida, principalmente em regiões com alta umidade relativa do ar. O produto “Cladosporin” foi aplicado em diferentes doses e épocas em frutos de café da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62, com 3 anos de idade, durante dois anos consecutivos em uma lavoura da Fazenda Santa Helena, no município de Alfenas – MG, localizada às margens da represa de Furnas. Os testes de viabilidade apontaram que refrigeração e congelamento foram as melhores temperatura para a manutenção do fungo; apenas um aplicação, num intervalo de 60 dias antes da colheita na menor dose testada, é suficiente para que ocorra uma colonização de Cladosporium no frutos e diminua, consideravelmente, a incidência de fungos potencialmente toxigênicos; Cladospororium inibiu a germinação dos fungos potencialmente toxigênicos por período superior a 20 dias e hiperparasitou o conídio de Aspergillus ochraceus G. Wilh, alterando sua estrutura e textura; os parâmetros condutividade elétrica, lixiviação de potássio, sólidos solúveis totais, açúcares totais e atividade da polifenoloxidase se apresentaram como importantes marcadores de qualidade. Conclui-se que a aplicação do “Cladosporin” promoveu melhoria da qualidade nos cafés com resultados mais significativos para a fração boia.Item Aplicação do agente biológico Cladosporium cladosporioides (Fresen) de Vries “Cladosporin” como bioprotetor da qualidade do café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-27) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos JoséO produto à base do agente bioprotetor da qualidade do café Cladosporium cladosporioides (Fresen) de Vries é uma alternativa promissora para a aplicação nos frutos de café ainda na lavoura, por se tratar de um produto biológico contendo um micro-organismo com características GRAS (General Regarded as Safe) e com reconhecida ação deletéria sobre fungos prejudiciais à qualidade do produto final. A aplicação do produto nos frutos poderia promover a manutenção ou a melhoria da qualidade de cafés com histórico de problemas de bebida, principalmente em regiões com alta umidade relativa do ar. O produto “Cladosporin” foi aplicado em diferentes doses e épocas em frutos de café da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62, com 3 anos de idade, durante dois anos consecutivos em uma lavoura da Fazenda Santa Helena, no município de Alfenas – MG, localizada às margens da represa de Furnas.Os testes de viabilidade apontaram que refrigeração e congelamento foram as melhores temperaturas para a manutenção do fungo; apenas uma aplicação, num intervalo de 60 dias antes da colheita na menor dose testada, é suficiente para que ocorra uma colonização de Cladosporium nos frutos e diminua, consideravelmente, a incidência de fungos potencialmente toxigênicos; Cladospororium inibiu a germinação dos fungos potencialmente toxigênicos por período superior a 20 dias e hiperparasitou o conídio de Aspergillus ochraceus G. Wilh, alterando sua estrutura e textura; os parâmetros condutividade elétrica, lixiviação de potássio, sólidos solúveis totais, açúcares totais e atividade da polifenoloxidase se apresentaram como importantes marcadores de qualidade. Conclui-se que a aplicação do “Cladosporin” promoveu melhoria da qualidade nos cafés com resultados mais significativos para a fração boia.Item Caracterização de municípios quanto à adoção de práticas agrícolas e de preparo do café (Coffea arabica L.) visando a preservação da qualidade(2003) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Batista, Luís Roberto; Angélico, Caroline Lima; Tsuchiya, Aline; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA diversidade e desenvolvimento de microrganismos associados aos frutos e grãos de café e ao ambiente das lavouras varia de maneira significativa devido a diferenças geográficas e climáticas das áreas produtoras, associadas aos procedimentos de cultivo e preparo. Um conhecimento mais detalhado das propriedades, dos microrganismos causadores de deterioração e como as etapas de produção (cultivo, preparo, armazenamento e transporte) afetam estes microrganismos é necessário para o estabelecimento dos mecanismos e das condições através das quais a contaminação e o desenvolvimento desses microrganismos ocorrem. O presente estudo desenvolveu-se através da aplicação de questionários referentes a 5 propriedades com áreas cultivadas de café variáveis de 25 a 1200 ha e média de 198 ha, localizadas em 10 municípios cafeicultores do Estado de Minas Gerais a saber: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Alguns parâmetros indicadores das práticas culturais e de processamento capazes de conduzir à produção de plantas e frutos saudáveis, bem como as adoções de práticas adequadas no processamento pós-colheita dos frutos e grãos foram avaliadas. A análise dos resultados indicou índices altamente positivos, para todos municípios, quanto a práticas culturais e de processamento relevantes tais como adubação, tratos fitossanitários (controle de patógenos), método de colheita, separação hidráulica dos frutos, secagem em terreiros revestidos. Destacou-se a significativa participação do método de preparo via úmida (58,1% das propriedades) que pode ser atribuído à necessidade de agregação de valor ao produto final e à maior flexibilidade no processo de preparo do café através da introdução dos métodos de obtenção dos cafés despolpados mecanicamente e descascados. Outro ponto positivo do preparo via úmida é que, em relação à secagem do fruto integral (preparo natural), apresenta menor risco de desenvolvimento de microrganismos nos grãos que poderiam comprometer a qualidade organoléptica e de segurança do produto final, uma vez que esses agentes de deterioração e produtores de micotoxinas encontram-se inicialmente, localizados no mesocarpo.Item Caracterização de rações obtidas com a inclusão de resíduos de café para alimentação de peixes(2007) Ferreira, Larissa de O.; Pimenta, Maria Emilia de Souza Gomes; Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Ribeiro, Otávio A. S.; Chalfoun, Yasmin; Embrapa - CaféDevido a grande variedade de resíduos agro-industriais disponíveis, o aproveitamento destes tem sido cada vez mais explorado. Neste estudo, objetivou-se proporcionar uma fonte de renda para os produtores e evitar problemas ambientais relacionados ao descarte da casca de café cereja, através da caracterização química deste resíduo, tanto in natura, quanto submetido a diferentes tratamentos. Foi avaliada também, a inclusão de 30% destes em uma ração referência, utilizada na alimentação de Oreochromis niloticus, na fase pré-abate. As análises foram realizadas no Laboratório de Produtos Vegetais - DCA/ UFLA. Foram determinados os teores de umidade (U), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas (C), extrato etéreo (EE), taninos (T) e nitrato (N). O resíduo de café mantido em condições aeróbicas e acrescido de soro de leite e melaço foi o que apresentou maior teor protéico (P< 0,05). Ao ser incluído na ração, tanto o resíduo "in natura", quanto os diferentes tratamentos elevaram o teor protéico em relação à ração referência. Esses resultados indicam a possibilidade de utilização do resíduo do café cereja na alimentação de Oreochromis niloticus.Item Challengs in coffee quality: cultural, chemical and microbiological aspects(Editora UFLA, 2018-07) Pimenta, Carlos José; Angélico, Caroline Lima; Chalfoun, Sára MariaThe Brazilian coffee industry is undergoing a great transformation in order to serve a consumer market that is becoming increasingly demanding with regard to quality. Considering the multiple determinants of the final quality of the product, one must consider factors that are involved in steps from the pre-harvest stage to storage. The execution of the different stages according to good-practice programmes has repercussions on microbiological, physical and chemical characteristics, which in turn affect the quality of the final product with regard to sensorial properties and safety. There has been research progress in the improvement of quality evaluation techniques that minimize the subjective effects of traditional classification. It is also observed that socio-environmental aspects of coffee production, while not the subject of this review, have broadened the concept of quality since an increasing number of consumers are interested in aspects regarding agricultural sustainability in addition to strictly sensorial aspects.Item COMPONENTES DA PAREDE CELULAR DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS POR DIFERENTES PERÍODOS(2009) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Chalfoun, Yasmin; Pires, Tamara Cubiaki; Embrapa - CaféComponentes da parede celular em cafés de diferentes estádios de maturação, previamente ensacados por diferentes períodos foram analisados antes da secagem com o objetivo de avaliar possíveis alterações nas membranas celulares por ocasião de processos fermentativos. Os constituintes avaliados foram: FDN, FDA, celulose, hemicelulose, lignina, condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Amostras de frutos de café da cultivar Acaiá foram coletadas no município de Perdões - MG e separadas manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Posteriormente foram acondicionadas em sacos de polietileno trançado e submetidas a cinco tempos de ensacamento (0, 1, 2, 3 e 4 dias). Após cada período os frutos foram secos no terreiro de cimento e encaminhadas para as análises. Pelos resultados obtidos a condutividade elétrica e a lixiviação de potássio foram os parâmetros mais sensíveis, indicando degradações nas membranas à partir do segundo dia de ensacamento.Item COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS ANTES DA SECAGEM(2009) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Leal, Renato Silva; Pires, Tamara Cubiaki; Embrapa - CaféOs parâmetros peso de 100 grãos, pH, acidez titulável total, proteína, fração mineral e extrato etéreo foram avaliados após frutos de café da cultivar Acaiá serem coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, os frutos foram secos no terreiro de cimento para posterior beneficiamento e realização das análises. Os resultados apontaram que os teores de proteína e fração mineral sofreram alterações devido o ensacamento enquanto os outros parâmetros avaliados não variaram com o aumento no tempo de ensacamento, sendo as diferenças detectadas somente entre os diferentes estádios de maturação.Item Diferentes estádios de maturação e tempos de ensacamento sobre a qualidade do café(Editora UFLA, 2011-01) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Chagas, Sílvio Júlio de Resende; Pereira, Marcelo Cláudio; Chalfoun, YasminApesar de bastante combatido, muitas vezes o ensacamento dos frutos de café antes da secagem ocorre ainda na lavoura devido a fatores adversos logo após a derriça, tais como chuvas durante a colheita, problemas durante o transporte para o local de secagem ou até mesmo o mau dimensionamento do terreiro, além da não disponibilidade de secadores mecânicos pela maioria dos pequenos produtores, necessitando assim, de maior embasamento científico. Diante desse fato, objetivou-se com este estudo avaliar o real efeito dessa prática sobre a qualidade do café em diferentes estádios de maturação, ensacados por até quatro dias antes da secagem, bem como verificar o comportamento dos diferentes estádios com relação a esse procedimento. Análises físicas, químicas, físico-químicas e classificação quanto ao tipo e bebida foram realizadas em frutos de café da cultivar Acaiá (Coffea arabica L.), coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano, em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento, variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, as amostras foram secas em terreiro de cimento para a realização das análises. Os resultados das análises apontaram que os parâmetros condutividade elétrica, lixiviação de potássio e atividade da polifenoloxidase mostraram-se como importantes marcadores de qualidade. A prova de xícara classificou a maioria dos tratamentos como Dura. Diante dos resultados obtidos, o ensacamento promoveu perda de qualidade dos grãos, a partir do primeiro dia.Item Efeito da cafeína e do ácido cafeico sobre o desenvolvimento de fungos e síntese de micotoxinas em café (Coffea arabica L.)(2007) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Pimenta, Carlos José; Angélico, Caroline Lima; Embrapa - CaféOs efeitos de diferentes concentrações (0,0%; 0,5%; 0,8%, 1,0% e 2,0%) de cafeína e de diferentes concentrações de ácido cafeico (0,0%; 0,25%; 0,5%, 0,75% e 1,0%) foram determinados sobre o crescimento micelial, produção de ocratoxina A e aflatoxinas dos fungos Aspergillus ochraceus e A. parasiticus isolados de grãos de café. Os resultados confirmaram a ação inibitória parcial (dose dependente) da cafeína sobre o crescimento micelial do fungo A. ochraceus e inibição total da síntese de OTA nas concentrações de 1,5% e 2,0% e elevada redução da síntese nas concentrações 0,5% e 0,8%. A cafeína inibiu totalmente o crescimento micelial do fungo A. parasiticus, o que explica a ausência do problema de aflatoxinas no café. O ácido cafeico teve pequeno efeito sobre o crescimento micelial e esporulação do fungo A. ochraceus, mas não inibiu a síntese de OTA, o crescimento micelial e a esporulação do fungo A. parasiticus, mas inibiu totalmente a síntese de aflatoxina B1 nas concentrações de 0,5%; 0,75% e 1,0%. Ao contrário da afirmação de alguns autores, a descafeinação, como um processo industrial, não aumenta o risco potencial de contaminação por fungos toxigênicos e micotoxinas dos frutos e grãos desde que os pontos críticos para que tais eventos ocorram encontram-se durante os períodos de cultivo e pós colheita do café. Por outro lado, o cultivo de híbridos, naturalmente contendo baixos níveis de cafeína, pode aumentar a susceptibilidade do café a contaminação por fungos toxigênicos e micotoxinas, considerando o relevante papel inibidor exercido por este alcalóide como demonstrado no presente trabalho.Item Efeito da cafeína sobre o crescimento micelial de fungos associados ao café e produção de toxinas(2001) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Batista, Luís Roberto; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO efeito de diferentes concentrações (0,0%, 0,5%, 0,8%, 1,0% e 2,0%) de cafeína (1,3,7-trimethylxanthina) sobre o crescimento micelial, a esporulação e a produção de toxinas (aflatoxinas e ocratoxina) por dois isolados toxigênicos dos fungos Aspergillus ochraceus (EcoCentro 1161T01-01) e Aspergillus flavus (EcoCentro 1011T02-01) foi determinado. Verificou-se elevada correlação entre as concentrações testadas de cafeína e inibição do desenvolvimento dos fungos (crescimento micelial e esporulação) e produção de toxinas. A ação inibidora da cafeína sobre os fungos testados e sobre a síntese de toxinas indicou que este componente do café exerce atividade biológica contra uma variedade de fungos, inclusive os toxigênicos, e sobre a produção de toxinas.Item Fungos da seção Circumdati presentes em frutos e grãos de café derriçados no pano, "boia" e "varrição"(2003) Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Tsuchiya, Aline; Angélico, Caroline Lima; Pereira, Marcelo Cláudio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente estudo teve por finalidade estabelecer a microbiota associada a frutos e grãos da mistura resultante do processo de colheita por derriça no pano após a separação hidráulica (frutos cerejas e verdes) e as frações "bóia" e "varrição" e avaliar os riscos de desenvolvimento dos fungos e produção de micotoxinas, especificamente a ocratoxina A por fungos da Seção Circumdati principal produtora desta micotoxina. Para tanto amostras foram coletadas em diferentes frações de café colhidas durante o ano agrícola 2001/2002 em 5 propriedades de cada um dos seguintes municípios do Estado de Minas Gerais: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Os resultados obtidos indicaram a presença de fungos da Seção Circumdati em 5,4% dos frutos e em apenas 0,43% dos grãos. A presença desses fungos ainda foi detectada na fração "bóia" (fração resultante da separação hidráulica) em 22,5% dos frutos e 4,3% dos grãos e na fração varrição em 27,4% dos frutos e 3,44% dos grãos. Tais resultados demonstraram que: a) o café derriçado no pano e separado da fração "bóia" foi a fração que apresentou menores ocorrências interna e externa dos fungos b) a fração "bóia", que é constituída de frutos mal formados, chochos, verdoengos, brocados ou secos apresentou contaminações externa e interna maiores do que a mistura cereja e verdes e semelhante à da fração "varrição", considerada até o momento a fração que representa maior risco de contaminação por fungos inclusive os da Seção Circumdati.Item Identificação e caracterização morfológica de uma espécie de Ascochyta na região cafeeira do sul de Minas Gerais e do Alto Paranaíba(2001) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Angélico, Caroline Lima; Carvalho, Vicente Luiz de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs lesões foliares causadas por fungos dos gêneros Phoma e Ascochyta são muito semelhantes quando identificadas visualmente, sendo algumas vezes confundidas. Em estudos anteriores realizados na EPAMIG-EcoCentro já havia a hipótese de que tais lesões poderiam ser provocadas por mais de uma espécie de fungos pertencentes a estes gêneros. Este estudo teve como objetivo identificar as espécies de Ascochyta responsáveis pela doença mancha de Ascochyta em cafezais localizados nas cidades de Patrocínio e Machado, MG. A partir das folhas lesionadas com manchas características de Ascochyta, foi identificado o fungo Ascochyta pellucida, sendo comum em ambas as localidades.Item Identificação, epidemiologia e controle dos fungos Ascochyta coffeae, Phoma sp. e Phoma costarricensis na região cafeeira do sul do estado de Minas Gerais(2000) Chalfoun, Sára Maria; Carvalho, Vicente Luiz de; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEnsaios de campo vem sendo conduzidos nas Fazendas Experimentais da EPAMIG, nos municípios de Machado e Três Pontas, Região Sul do Estado de Minas Gerais. No Brasil e em outros países cafeicultores tem sido relatada a ocorrência dos fungos Phoma costarricensis, Phoma sp. e Ascochyta coffeae incidindo sobre os cafeeiros causando sintomas semelhantes e que podem ser confundidos através de identificações visuais. A sintomatologia das lesões foliares causadas pelos fungos A. coffeae e Phoma sp. apresentam um quadro bastante semelhante quando identificadas visualmente, podendo ser diferenciada através da observação, em laboratório, das estruturas morfológicas dos fungos. Em pesquisas anteriores verificou-se que a necessidade da presença de ferimentos nos tecidos para a penetração e infecção do fungo era uma característica de diferenciação o fungo Phoma sp. e P. costarricensis. No presente estudo verificou-se que o fungo A. coffeae a exemplo de Phoma sp. não necessita de ferimento para penetração sendo esta uma característica adicional utilizada na diferenciação dos fungos. Para a diferenciação dos fungos A. coffeae e Phoma sp. também utilizou-se a ausência ou presença de septação dos picnidiosporos.Item Influência do consórcio entre café e espécies frutíferas e mudanças climáticas sobre a ocorrência da ferrugem(Embrapa Café, 2019-10) Chalfoun, Sara Maria; Pereira, Alessandro Botelho; Pimentel, Giselle Christiane de Souza; Matos, Christiano de Sousa Machado; Angélico, Caroline Lima; Moraes, Graziella Evaristo deVisando adaptar as lavouras ao novo cenário climático, a pesquisa brasileira vem sendo impulsionada para a busca de soluções mais ecológicas e economicamente viáveis, principalmente para os pequenos e médios agricultores. Dessa forma, a presente pesquisa objetivou definir o efeito da utilização de espécies frutíferas, plantadas em diferentes espaçamentos sobre a ocorrência e evolução da ferrugem do cafeeiro, visando o manejo apropriado tanto da cultura consorciada quanto do cafezal, para que ambos possam produzir satisfatoriamente. O experimento encontra-se instalado em uma propriedade particular, localizada no município de Santo Antônio do Amparo-MG. Espécies frutíferas (Persea americana) abacate e Macadamia integrifolia (macadâmia), foram distribuídas entre as plantas na linha dos cafeeiros em dois espaçamentos, 7x13,6m e 14x 13,6m para o abacateiro e para a macadâmia 5x 13,6 e 8x 13,6 e a testemunha em pleno sol. Para a determinação da incidência da ferrugem foram coletados a cada 30 dias, 100 folhas por parcela a qual foi determinada pela contagem do número de folhas com sintomas da doença. Foram avaliadas as folhas coletadas de novembro de 2015 a setembro de 2018. Os dados climáticos foram obtidos na estação climatológica mais próxima ao experimento. O estudo revelou uma ocorrência de ferrugem significativamente mais elevada nas plantas arborizadas. A evolução tardia da ferrugem deveu-se a alterações nas condições climáticas e as diferenças na intensidade da doença a bienalidade na produção do café.Item Ocorrência e caracterização do fungo Phoma sp. na região cafeeira do sul do estado de Minas Gerais(2000) Chalfoun, Sára Maria; Carvalho, Vicente Luiz de; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO fungo Phoma sp., agente causal de doença que incide sobre folhas, rosetas florais, frutos e ramos dos cafeeiros, produz lesões necróticas de vários tamanhos e coloração castanho escura e, provoca queda de folhas, flores e frutos. Quando incide nos ramos, inicia o seu ataque pelas brotações novas acarretando seca total dos tecidos (seca dos ponteiros). Este fungo foi detectado inicialmente na Colômbia com a característica de não necessitar de ferimentos para a sua penetração e infecção. Na Costa Rica foi descrito como uma nova espécie denominada Phoma costarricensis, porém com a característica de penetrar e causar infecção através de ferimentos no tecido vegetal. No Brasil, pesquisas foram desenvolvidas e o fungo isolado foi identificado como Phoma sp. Estudos de identificação do fungo foram iniciados através de amostras apresentando sintomas de seca de ramos e lesões foliares e nos frutos provenientes de várias localidades da Região Sul de Minas Gerais. Testes de patogenicidade e identificação através de características morfológicas dos isolados indicaram que a espécie de Phoma que ocorre na região cafeeira no Sul de Minas Gerais não necessita de ferimentos nos tecidos para penetração e infecção e difere morfologicamente da Phoma costarricensis.Item Predominância do gênero Penicillium em solos de cultivo de café pelo sistema orgânico(2005) Chalfoun, Sára Maria; Angélico, Caroline Lima; Batista, Luís Roberto; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféA crescente demanda por produtos mais saudáveis e livres de resíduos prejudiciais à saúde do consumidor promove o sistema orgânico como uma alternativa eficaz para essa necessidade. O objetivo do presente trabalho foi analisar a microbiota fúngica presente no solo dentro da área de cultivo e compará-la com a microbiota presente fora da área de cultivo, no sistema de produção de café orgânico, assim como identificar na comunidade fúngica presente, microrganismos benéficos a esse sistema no sentido de serem potenciais solubilizadores de fosfatos. Amostras de solo foram coletadas em duas propriedades com sistema de cultivo orgânico de café nas regiões Sul de Minas e Alto Paranaíba.Item Qualidade do café (Coffea arabica L.) em diferentes estádios de maturação e submetido a cinco tempos de ensacamento antes da secagem(Universidade Federal de Lavras, 2008-02-28) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos JoséApesar de bastante combatida, a prática de ensacamento dos frutos de café antes da secagem necessita de maiores embasamentos científicos. Diante desse fato, objetivou-se com este estudo foi avaliar o real efeito dessa prática sobre a microbiota fúngica e qualidade do café em diferentes estádios de maturação ensacados por até quatro dias antes da secagem, bem como verificar o comportamento dos diferentes estádios com relação a esse procedimento. Análises microbiológicas, físicas, químicas, físico-químicas e classifcação quanto ao tipo e bebida pela prova de xícara foram realizadas em frutos de café da cultivar Acaiá coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, foram retiradas amostras para os estudos microbiológicos e o restante foi colocado para secar em terreiro de cimento para posterior beneficiamento e realização das análises físicas, químicas, físico-químicas e classificação quanto ao tipo e bebida pela prova de xícara. Os resultados das análises microbiológicas mostraram que o ensacamento proporcionou variação na diversidade e na intensidade da microbiota fúngica nos diferentes estádios de maturação e favoreceu um maior desenvolvimento de uma levedura no estádio de maturação cereja que inibiu os fungos toxigênicos. No estádio passa/seco, o aumento no tempo de ensacamento favoreceu a ocorrência de Aspergillus ochraceus e Aspergillus niger var niger. A classificação da bebida pela prova de xícara correlacionou com a quantidade de frutos infestados por leveduras. Todos os Aspergillus ochraceus produziram ocratoxina A. Aspergillus niger var niger e Aspergillus flavus não produziram micotoxinas. A levedura não promoveu alterações sobre o desenvolvimento de Aspergillus niger var niger, porém reduziu o crescimento micelial de Aspergillus ochraceus. De acordo com as análises físicas, químicas e físico-químicas, os parâmetros condutividade elétrica, lixiviação de potássio, sólidos solúveis, açúcares totais, açúcares não redutores e atividade da polifenoloxidase se mostraram como importantes marcadores de qualidade. A classificação da bebida pela prova de xícara apresentou indícios de subjetividade. Diante dos resultados obtidos, o ensacamento promoveu perda de qualidade dos grãos a partir do primeiro dia.Item Selection of fungal isolates with potential for phosphate solubilation and formulation of inoculant for coffee crops(Editora UFLA, 2019-07) Chalfoun, Sara Maria; Angélico, Caroline Lima; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Moraes, Graziella Evaristo deThe dependence on chemical fertilizers for the future of agriculture will result in additional soil health losses, possibility of water contamination and continued currency avoidance due to the increasing dependence on imports. The indiscriminate use of synthetic fertilizers has polluted the soil and watersheds, destroying useful microorganisms and insects, what makes crops more susceptible to diseases. Considering this critical scenario, microorganisms have stood out as a potential alternative for maintaining the productivity, reliability and sustainability of the global food chain. In order to increase the productivity and/or reduce the amount of fertilizers, as well as to meet the requirements for the use of low-solubility phosphorus sources, microorganisms were isolated from the rhizosphere and artificially cultivated. Subsequently, they were selected regarding their potential for solubilizing phosphorus and incorporated into a low-cost matrix. A microbial inoculant was thus developed and tested in a coffee crop. It was possible to formulate an inoculant based on an isolate selected from Aspergillus niger, using an inactivated seed and sodium alginate as matrices. It was also observed that there was a greater correlation between the evaluated parameters and increasing doses of the inoculants when Araxá apatite was used as source of phosphorus, proving the importance of the inoculants as release factors and availability of phosphorus in the case of sources less soluble, giving Brazilian agriculture greater autonomy in the input market.Item Seletividade de produtos químicos utilizados na cafeicultura à agentes de controle biológico(Embrapa Café, 2019-10) Chalfoun, Sára Maria; Angélico, Caroline Lima; Sant’Ana, Marco Antônio Ruiz; Pimentel, Giselle Christiane de Souza; Moraes, Graziella Evaristo deO crescimento do mercado brasileiro de defensivos biológicos segue a tendência mundial de redução do uso de agroquímicos para combater pragas e doenças nas lavouras, exigindo para tanto a compatibilização de medidas de controle químico e controle biológico. Pulverizações, por vezes desnecessárias, ou com dosagens acima das recomendadas, são realizadas na maioria dos cultivos, e a pressão agrícola no ecossistema se torna maior, influenciando muitas vezes na desestruturação da biodiversidade, promovendo a redução ou mesmo a erradicação de agentes de biocontrole. O estudo teve como objetivo verificar a seletividade in vitro de produtos químicos sobre os fungos agentes de controle biológico Cladosporium cladosporioides, Beauveria bassiana e Lecanicillium lecanii. Os estudos de seletividade in vitro foram realizados no Laboratório de Microbiologia da EPAMIG SUL. Foram testados dois fungicidas sistêmicos (estrobirulina + triazol e anilida), um inseticida (antranilamida), dois acaricidas/inseticidas (avermectina e avermectina + antranilamida), um acaricida/inseticida/nematicida (abamectina) e um hormônio acelerador da maturação de frutos de café (precursor da síntese de etileno). Os resultados demonstraram que os agentes biológicos reagiram diferentemente quanto à toxicidade dos produtos químicos testados, sendo o produto à base de triazol + estrobirulina altamente tóxico e o produto à base de antranilamida de baixa toxicidade aos microrganismos.Item Tbio - Soluções biotecnológicas para a cadeia produtiva do café(Embrapa Café, 2013) Chalfoun, Sára Maria; Oliveira, Samantha Brettas; Chalfoun, Igor; Costa, Fernanda Carvalho; Xisto, Eliane Maria de Souza; Angélico, Caroline LimaTBIO é uma startup criada para dar apoio à comercialização dos produtos da biofábrica instalada na Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, Brasil, como parte do Programa de Inovação desenvolvido por esta Universidade, uma vez que foi demonstrado que as universidades e institutos de pesquisa podem com sucesso criar startups de alta tecnologia. Sua especialidade é inovar, por meio de soluções biológicas com a visão do futuro, uma vez que há uma forte demanda de alimentos e bebidas livres de resíduos químicos e com menor emprego destas substâncias ao longo da cadeia de produção por vários consumidores. Os produtos inovadores são gerados a partir de microrganismos testados quanto a sua capacidade de promover a proteção da produtividade, da ocorrência de pragas e doenças, a aceleração da desmucilagem e melhoria de processo de solubilização de fertilizantes fosfatados naturais. Os produtos estão em diferentes fases de desenvolvimento. O agente de proteção biológica da qualidade do café já está no processo de registro; o agente de aceleração desmucilagem está na fase de teste de campo, o solubilizador de fosfato tem o seu processo completamente estudado e o bioinseticida visando o controle da broca do café, cujo projeto de pesquisa e desenvolvimento recebeu apoio financeiro da FAPEMIG e CNPq para o seu desenvolvimento. Todos os produtos têm uma base tecnológica, e são desenvolvidos em parceria com instituições tais como EPAMIG,UFLA, FAPEMIG,INCT-Café, CNPq ENTRE OUTRAS.Esta startup é o primeira com o foco na qualidade do café e melhoria de processos visando a sustentabilidade da cadeia produtiva do café.