Navegando por Autor "Araújo, Eduardo Fontes"
Agora exibindo 1 - 12 de 12
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Aperfeiçoamento do uso de hipoclorito de sódio para acelerar a germinação de sementes e a emergência de plântulas de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2006) Sofiatti, Valdinei; Araújo, Eduardo Fontes; Universidade Federal de ViçosaO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das concentrações de hipoclorito de sódio na solução aquosa de pré-embebição de sementes de cafeeiro, com graus de umidade entre 10 e 33%, sobre o desempenho das sementes em condições de laboratório e a emergência das plântulas em condições de viveiro, bem como avaliar o desenvolvimento das mudas. Foram realizados três experimentos utilizando-se sementes de cafeeiro da variedade Catuaí Vermelho IAC 44, as quais foram secadas à sombra até atingirem os graus de umidade desejados. No experimento I, foram realizados cinco ensaios avaliando-se as sementes quanto à germinação e vigor em laboratório. Utilizaram-se cinco graus de umidade das sementes em base úmida (13, 18, 23, 28 e 33%). Cada grau de umidade constituiu um ensaio com 12 tratamentos, formados pelas combinações de cinco concentrações de hipoclorito de sódio na solução de pré-embebição (3, 4, 5, 6 e 7% de cloro ativo) e dois tempos de pré-embebição (3 e 6 horas), além de sementes com pergaminho e sem pergaminho removido manualmente (testemunha). Os resultados mostraram que a pré-embebição das sementes de cafeeiro em hipoclorito de sódio na concentração de 6% de cloro ativo, durante 3 horas, além de degradar o pergaminho eficientemente, proporcionou germinação e índice de velocidade de germinação semelhantes ao tratamento testemunha, quando as sementes apresentavam grau de umidade inicial entre 23 e 33%. Nas sementes com grau de umidade de 18 e 13%, a pré-embebição em hipoclorito de sódio proporcionou desempenho germinativo inferior às sementes sem pergaminho, removido manualmente, independente da combinação entre concentração e tempo de embebição utilizada. Com os melhores tratamentos obtidos no experimento I, foi realizado o experimento II. Utilizaram-se, os mesmos graus de umidade do experimento I, avaliando-se as sementes quanto a percentagem e velocidade de emergência e as mudas quanto ao seu desenvolvimento em condições de viveiro. Cada grau de umidade das sementes originou um ensaio, o qual foi constituído por cinco tratamentos, formados por sementes pré-embebidas em três concentrações de hipoclorito de sódio (4, 5 e 6% de cloro ativo), durante um período de três horas, além das sementes com pergaminho e sem pergaminho removido manualmente (testemunha). Os resultados mostraram que a pré-embebição das sementes em solução aquosa, contendo hipoclorito de sódio na concentração de 4% de cloro ativo, aumentou a percentagem e a velocidade de emergência das plântulas de cafeeiro, além de ter melhorado o desenvolvimento das mudas em relação às sementes com pergaminho. Esse tratamento com hipoclorito de sódio foi tão eficiente quanto à remoção manual do pergaminho, quando as sementes apresentaram grau de umidade igual ou superior a 23%. No experimento III foram utilizadas sementes apresentando grau de umidade inicial de 10, 15 e 20%. Cada grau de umidade das sementes originou um ensaio. As sementes foram reidratadas até atingirem os graus de umidade de 23±1 e 33±1%, utilizando-se quatro métodos de reidratação: 1-reidratação por imersão em água; 2-reidratação por imersão em água com aeração; 3-reidratação por imersão em água corrente e 4-reidratação em rolos de papel toalha umedecidos. Em cada grau de umidade inicial, sementes não reidratadas e também após os tratamentos de reidratação, foram submetidas aos tratamentos de degradação do pergaminho por meio da pré-embebição em solução aquosa contendo hipoclorito de sódio nas concentrações de 5 e 6% de cloro ativo, por um período de 3 horas; além destes tratamentos, para cada grau de umidade inicial das sementes e método de reidratação, foram acrescentados tratamentos constituídos por sementes cujo pergaminho foi removido manualmente após a reidratação, além de um tratamento constituído por sementes sem reidratação, cujo pergaminho foi removido manualmente (testemunha). Os resultados mostraram que a reidratação das sementes em rolos de papel umedecidos ou água corrente até atingirem grau de umidade de 33%, associada à pré-embebição em hipoclorito de sódio, na concentração de 6% de cloro ativo, foi eficiente para degradação do pergaminho e aceleração da germinação, quando as mesmas apresentavam umidade inicial de 15 e 20%.Item Conservação de sementes de café (Coffea arabica L.) despolpado e não despolpado(Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, 2008-05-06) Araújo, Roberto Fontes; Araújo, Eduardo Fontes; Cecon, Paulo Roberto; Sofiatti, ValdineiO presente trabalho foi conduzido no Laboratório de Pesquisa em Sementes da Universidade Federal de Viçosa com objetivo de estudar o efeito de diferentes materiais (sementes com 48-49, 31-32, 18-19 e 13-14% de umidade e frutos), embalagens (permeável e impermeável) e ambientes de armazenamento (temperaturas de 7, 15 e 25°C) na conservação de sementes de café arábica, cultivar Catuai IAC 44. Para tanto, após a colheita dos frutos no estádio cereja foi retirada uma amostra e o restante despolpado mecanicamente e as sementes degomadas por fermentação natural durante 24 horas. Para atingir os graus de umidade desejados as sementes foram submetidas à secagem a sombra e em estufa com ventilação forçada. Em seguida, os materiais (sementes com diferentes graus de umidade e os frutos recém colhidos) foram tratados quimicamente, acondicionados nas duas embalagens e armazenados em ambientes com diversas temperaturas. Antes (mês zero) e após três, seis e nove meses de armazenamento, os frutos restantes foram despolpados e as sementes de todos os tratamentos avaliadas quanto a germinação e vigor (envelhecimento acelerado e comprimento de radícula), além da determinação do grau de umidade. Pelos resultados obtidos verificou-se que as sementes conservaram-se melhor quando armazenadas com 18,5% de umidade, em ambiente de baixa temperatura (7°C), independente da embalagem. Sementes com 31,5% de umidade também podem ser armazenadas por nove meses, a 7°C, quando acondicionadas em embalagem permeável. Com umidade ainda mais elevada (48,5%), as sementes conservaram-se bem até o sexto mês de armazenamento quando acondicionadas em embalagem permeável e em temperatura de 15°C. O armazenamento de frutos em diferentes temperatura e de sementes a 25°C promove queda drástica na germinação e no vigor de sementes de cafeeiro, já aos três meses de armazenamento.Item Efeito da reidratação e do hipoclorito de sódio na germinação de sementes e emergência de plântulas de cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2008) Lima, Júlien da Silva; Araújo, Eduardo Fontes; Universidade Federal de ViçosaO trabalho foi conduzido no laboratório de pesquisa em sementes da UFV e no viveiro de produção de mudas da EPAMIG, em Viçosa, Minas Gerais, com o objetivo de avaliar o efeito do hipoclorito de sódio na degradação do pergaminho de sementes de cafeeiro reidratadas, e o efeito desta degradação sobre a germinação das sementes e a emergência de plântulas. Uma amostra de sementes da cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, com graus de umidade de 12, 16 e 20%, foram reidratadas em água corrente até 33% e outra amostra permaneceu com o grau de umidade inicial. Em seguida, todas as sementes (reidratadas ou não) foram pré-embebidas em solução aquosa de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0, 3, 4 e 5% de cloro ativo, por três horas e, em seguida, foram lavadas em água corrente durante, aproximadamente, 90 segundos. Para cada grau de umidade inicial foram adicionados dois tratamentos: sementes com pergaminho (utilizado pelos viveiristas) e pergaminho retirado manualmente. No Experimento I, os testes foram realizados em laboratório, sendo as sementes avaliadas quanto à germinação. No Experimento II, as avaliações da percentagem e velocidade de emergência das plântulas foram realizadas em condições de viveiro. No viveiro as sementes foram semeadas em substrato constituído de solo + esterco de curral curtido, na proporção de 7:3 (v:v). A remoção manual do pergaminho favoreceu a germinação das sementes e a emergência das plântulas de cafeeiro. A utilização do hipoclorito de sódio não proporcionou resultados eficientes nas avaliações realizadas em laboratório. A imersão das sementes com teor de água inicial de 12, 16 e 20%, em solução aquosa de hipoclorito de sódio, nas concentrações de 3, 4 e 5% foi tão eficiente quanto à remoção manual do pergaminho, para aumentar e acelerar a emergência das plântulas, em condições de viveiro. O processo de reidratação, antes da imersão das sementes em solução aquosa de hipoclorito de sódio, não foi eficiente para melhoria da emergência das plântulas.Item Efeito do hipoclorito de sódio e da embebição em água na germinação das sementes de café (Coffea arabica L.).(Universidade Federal de Viçosa, 2004) Meireles, Robson Celestino; Araújo, Eduardo Fontes; Universidade Federal de ViçosaO presente trabalho foi desenvolvido no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa com objetivo de verificar o efeito do hipoclorito de sódio na remoção do pergaminho de sementes de café (Coffea arabica L.) e sua influência sobre o processo germinativo. Utilizaram-se sementes de café arábica da variedade Catuaí 44, provenientes da área experimental da empresa Fertilizantes Heringer, localizada no município de Manhuaçú-MG. As sementes foram secas à sombra até atingirem umidade de 28,14% (base úmida), havendo nova determinação do grau de umidade após a aplicação dos tratamentos. No experimento I, utilizaram-se como testemunha sementes com pergaminho e sem pergaminho (remoção manual) e sementes submetidas à solução de hipoclorito de sódio (NaClO), nas concentrações de 0,0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0%. Para cada concentração, as sementes permaneceram imersas nas soluções por tempos de 6, 12, 18 e 24 horas. No experimento II, utilizaram-se sementes com o pergaminho, sementes cujo pergaminho foi retirado manualmente e sementes em que o pergaminho foi degradado por ação do hipoclorito de sódio na concentração de 5,0%, por 6 e 12 horas, associadas a diferentes períodos de pré-embebição (0, 12, 24 e 36 horas) em água destilada. Já o experimento III foi constituído por sementes com pergaminho (testemunha), sementes cujo pergaminho foi removido manualmente e sementes cujo pergaminho foi degradado por ação de solução de hipoclorito de sódio a 5,0% por um período de 6 horas. As avaliações, para os experimentos I e II, foram realizadas por meio de testes de germinação e vigor e, para o experimento III, por meio do teste de emergência de plântulas em substrato de areia, terra e composto orgânico. Os resultados permitiram concluir que o hipoclorito de sódio foi eficiente na remoção do pergaminho e que a concentração de 5,0% no tempo de 6 horas apresentou os melhores resultados para todas as características avaliadas. A embebição em água no tempo de 36 horas melhorou a qualidade das plântulas, aumentando também a velocidade de germinação, principalmente quando as sementes foram tratadas anteriormente com hipoclorito de sódio por 6 horas. O uso do hipoclorito de sódio na concentração de 5,0% no tempo de 6 horas mostrou-se promissor para acelerar a germinação em substrato semelhante ao utilizado na produção de mudas.Item Influência da adubação na formação de grãos mocas e no tamanho de grãos de café (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2006-04) Laviola, Bruno Galvêas; Mauri, Aldo Luiz; Martinez, Hermínia Emilia Prieto; Araújo, Eduardo Fontes; Neves, Yonara P.Objetivou-se com este trabalho, verificar o efeito da adubação na formação de grãos mocas em quatro cultivares de Coffea arabica L., bem como na classificação dos grãos por tamanho, de acordo com a retenção em peneiras com crivos de diferentes diâmetros. Os frutos foram colhidos no estádio cereja, em uma área experimental constituída de quatro cultivares de cafeeiros arábica (Catuaí Vermelho IAC-99, Icatu Amarelo IAC-3282, Rubi MG-1192 e Acaiá IAC-474-19). O ensaio 1 sempre recebeu 40% da dose de adubos recomendada para o ensaio 2; este recebeu adubação conforme a análise do solo; e o ensaio 3 sempre recebeu 1,6 vezes a dose recomendada para o ensaio 2. Em maio de 2003, foram coletados frutos de todas as parcelas experimentais, os quais foram lavados, descascados, degomados, e as sementes secadas à sombra até atingirem umidade de 12% (base úmida). Após a retirada do endocarpo, os grãos foram selecionados em peneiras e obtendo-se assim uma estimativa do tamanho dos grãos e da variação deste dentro dos diferentes níveis de adubação. O delineamento experimental empregado foi o fatorial 3 x 4 (três níveis de adubação e quatro cultivares) em delineamento inteiramente ao acaso e com quatro repetições. Em cada repetição utilizaram-se 50 gramas de grãos para cada tratamento, em que os grãos mocas foram retirados na peneira 11/64" x 3/4" (crivo oblongo) e os grãos chatos foram separados em peneiras de crivo redondo entre 22/64" a 13/64". Concluiu-se que, o nível de adubação influenciou no tamanho de “grãos chatos” das cultivares Catuaí, Icatu e Acaiá, observando-se maior proporção de grãos graúdos (peneira > 17) no nível adequado de adubação. Porém, o tamanho dos grãos do cafeeiro não depende apenas do nível de adubação, sendo influenciado por outros fatores, como o status nutricional da planta e a carga pendente de frutos. A porcentagem e o número de grãos mocas das cultivares Rubi, Icatu e Acaiá, aumentou com maior nível de adubação, e parecem relacionados a baixas concentrações foliares de Ca e P.Item LERCAFÉ: novo teste para estimar a germinação de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.).(Universidade Federal de Viçosa, 2004) Reis, Luciléa Silva dos; Araújo, Eduardo Fontes; Universidade Federal de ViçosaCom o objetivo de utilizar o hipoclorito de sódio no desenvolvimento de novo teste para avaliar rapidamente a qualidade das sementes de cafeeiro, buscando estabelecer uma estimativa de sua porcentagem de germinação, o presente trabalho foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa – MG, utilizando-se sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.) cultivares IAC Catuaí 44 e Rubi. No experimento I os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco concentrações de hipoclorito de sódio (0,0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0%) e quatro tempos de exposição das sementes (6, 12, 18 e 24 horas). Após cada tempo de permanência nas soluções de hipoclorito de sódio, as sementes foram lavadas e imersas em água destilada por 40 minutos e dispostas sobre bancada para avaliação visual das partes coloridas pela solução, adotando-se como critério de avaliação as sementes que apresentavam a área ao redor e/ou sobre o embrião coloridas e as sementes que não apresentavam embrião visível. A qualidade das sementes foi aferida pelo teste de germinação (TG), conforme recomendação das Regras para Análise de Sementes. No experimento II foram utilizados quatro lotes de cada cultivar. A porcentagem de germinação das sementes foi estimada por meio de duas metodologias, empregando soluções de hipoclorito de sódio. No método 1, as sementes tiveram seu pergaminho removido manualmente e logo após foram imersas em solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, onde permaneceram por 3 horas. Após isso, as sementes foram lavadas e depois avaliadas. No método 2, as sementes com pergaminho foram imersas em hipoclorito de sódio a 5,0% por um período de 6 horas, sendo que as sementes submetidas a este método foram lavadas e imersas em água destilada por 40 minutos e posteriormente avaliadas. Na avaliação visual das sementes, analogamente ao experimento I, foram consideradas não germináveis as sementes que apresentavam formação de coloração esverdeada intensa na região embrionária e as sementes que não apresentavam embrião visível; a qualidade dos lotes também foi caracterizada pelo teste de germinação. Os experimentos foram analisados conforme delineamento inteiramente casualizado, utilizando-se oito repetições de 50 sementes. Foram calculados os coeficientes de correlação de Pearson (r) entre os métodos de estimativa da germinação e o teste de germinação; a significância dos valores de r foi determinada pelo teste t, a 1 e 5% de probabilidade. Os resultados permitem concluir que, no experimento I, a concentração de 5,0% de hipoclorito de sódio, no tempo de 6 horas, permitiu estimar a germinação das sementes à semelhança do teste de germinação. Com base nos resultados obtidos com o experimento II, verificou-se que o uso do hipoclorito de sódio na avaliação rápida das sementes de café, utilizando ambas metodologias estudadas, é de baixo custo, de fácil execução e interpretação, permitindo estimar com precisão e rapidez o potencial de germinação das sementes de cafeeiro. Como o teste utilizando hipoclorito de sódio, nas duas metodologias empregadas, apresentou características não destrutivas, foi possível avaliar as plântulas provenientes das sementes testadas. Com a conclusão dos trabalhos, foi dado ao novo teste o nome de LERCAFÉ.Item LERCAFÉ: novo teste para estimar o potencial germinativo de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, 2010-05-13) Reis, Luciléa Silva dos; Araújo, Eduardo Fontes; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; Sediyama, Carlos Sigueyuki; Meireles, Robson CelestinoCom o objetivo de utilizar o hipoclorito de sódio no desenvolvimento de novo teste para avaliar rapidamente a qualidade das sementes de cafeeiro, por meio da estimativa da germinação, o presente trabalho foi realizado com quatro lotes de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivar IAC Catuaí 44 e quatro lotes da cultivar Rubi. A porcentagem de germinação das sementes foi estimada pelo teste desenvolvido, denominado LERCAFÉ, em duas metodologias. No método 1, as sementes tiveram seu pergaminho removido manualmente e foram imersas em solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, por 3 horas. Posteriormente, as sementes foram lavadas e avaliadas visualmente. No método 2, as sementes com pergaminho foram imersas em hipoclorito de sódio a 5,0% por seis horas, lavadas e imersas em água destilada por 40 min e avaliadas. Na avaliação visual das sementes, foram consideradas não germináveis as sementes que apresentavam formação de coloração esverdeada na região embrionária e que não apresentavam embrião visível; a qualidade dos lotes também foi caracterizada pelo teste de germinação. Os dois métodos do teste apresentam alta correlação com o teste de germinação. Conclui-se que o uso do teste LERCAFÉ na avaliação rápida das sementes de café é de baixo custo, de fácil execução e interpretação, permitindo estimar com precisão e rapidez o potencial de germinação das sementes de cafeeiro, além de apresentar características não destrutivas, favorecendo a avaliação das plântulas provenientes das sementes testadas.Item Teste LERCAFÉ para sementes de cafeeiro com diferentes teores de água(Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, 2010-05-13) Zonta, João Batista; Araújo, Eduardo Fontes; Araújo, Roberto Fontes; Reis, Múcio Silva; Zonta, Flávia Miranda GarciaA determinação rápida do potencial germinativo é um fator importante a ser considerado no programa de produção de sementes. Nesse contexto, o teste LERCAFÉ tem se mostrado alternativa promissora, pois é um teste rápido e barato, além de ser de fácil execução e avaliação. Objetivou-se no presente trabalho definir novas combinações de concentração do hipoclorito de sódio, tempo de embebição e temperatura de exposição, para utilização do teste LERCAFÉ em sementes de cafeeiro com diferentes teores de água. Utilizaram-se sementes de café arábica, variedade Catuaí IAC 44, com 33, 23 e 13% de teor de água (base úmida). As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ, sendo este com as seguintes variáveis: embebição em solução de hipoclorito de sódio nas concentrações de 2,5, 3,5 e 4,5% de cloro ativo, durante período de embebição de uma, duas e três horas, à temperatura de 25, 30 e 35 ºC. Após terem seu pergaminho removido manualmente, as sementes foram acondicionadas em caixas plásticas para germinação, com tela, onde ficaram embebidas em solução de hipoclorito de sódio, numa concentração, tempo de embebição e temperatura de acordo com as combinações estabelecidas. Para todos os teores de água estudados, as combinações 2,5% de cloro ativo, a 35 ºC, por três horas e 3,5% de cloro ativo, a 30 ºC, por duas horas foram mais eficientes para estimar a germinação de sementes de cafeeiro. Concluiu-se que é possível a utilização do teste LERCAFÉ em sementes com ampla faixa de umidade, bem como reduzir o tempo de embebição das sementes, utilizando temperatura de 30 ºC e concentração de 3,5% de cloro ativo na solução.Item Teste LERCAFÉ: adequação e aplicação para avaliar a qualidade de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-23) Zonta, João Batista; Araújo, Eduardo FontesO objetivo do presente trabalho foi estudar a utilização do teste LERCAFÉ para estimar a germinação e caracterizar diferentes tipos de injúrias/deteriorações em sementes de cafeeiro, bem como definir novas combinações de concentração do hipoclorito de sódio, tempo de embebição e temperatura de exposição, para tornar o teste LERCAFÉ ainda mais econômico e rápido. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes da Universidade Federal de Viçosa. Foram realizados três experimentos, utilizando-se sementes de cafeeiro da variedade Catuaí IAC 44. No experimento I, foram utilizadas sementes com 33, 28, 23, 18 e 13% de umidade (base úmida), armazenadas em embalagem impermeável, à temperatura de 20±3oC. As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ, no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis, caracterizando-se a deterioração durante o armazenamento. O teste LERCAFÉ consistiu na embebição das sementes sem pergaminho em solução a 2,5% de cloro ativo, por 3 horas, a 25oC, em BOD, adotando-se uma proporção de 100 mL de solução de hipoclorito de sódio para 50 sementes ou volume correspondente. Em seguida, as sementes foram lavadas em água corrente e embebidas em água destilada por 40 minutos. Os testes foram realizados aos zero, dois, quatro e seis meses de armazenamento. No experimento II, as sementes foram submetidas a diferentes tipos de injúrias, sendo os tratamentos constituídos de sementes sem injúria, sementes com injúria mecânica, sementes com injúria por secagem à temperatura de 40 e 60oC e sementes brocadas. As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ (idem experimento I), no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis, caracterizando-se os diferentes tipos de injúrias. No experimento III, as sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ, no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis. Os tratamentos foram: embebição em solução aquosa contendo hipoclorito de sódio nas concentrações de 2,5; 3,5 e 4,5% de cloro ativo, durante período de embebição de 1, 2 e 3 horas, à temperatura de 25, 30 e 35oC. Para todos os tratamentos, as sementes, após terem seu pergaminho removido manualmente, foram acondicionadas em caixas gerbox com tela, onde ficaram embebidas em solução de hipoclorito de sódio, adotando-se a proporção de 100 mL de solução de hipoclorito de sódio para 50 sementes ou volume correspondente, numa concentração, tempo de embebição e temperatura de acordo com os tratamentos estabelecidos. Transcorrido o período de embebição, as sementes foram lavadas em água corrente e embebidas em água destilada por 40 minutos. No experimento I, observou-se, para todas as umidades estudadas, decréscimo na germinação durante o armazenamento. Pelo teste LERCAFÉ, observaram-se maiores percentagens de sementes com endosperma de coloração clara quando avaliadas antes do armazenamento (alto poder germinativo) e maiores percentagens de sementes com endosperma de coloração escuro (marrom ou preto) aos seis meses de armazenamento (baixo poder germinativo). Os valores de germinação estimados pelo teste LERCAFÉ apresentaram alta correlação (r>0,99) com os valores do teste de germinação. Os resultados obtidos no experimento II mostraram que o teste LERCAFÉ é eficiente para estimar a germinação e caracterizar os diferentes tipos de injúrias em sementes de cafeeiro. Para os três tipos de injúrias, o resultado de germinação, estimada pelo teste LERCAFÉ, apresentou alta correlação com os resultados obtidos pelo teste de germinação. A injúria mecânica caracterizou-se por uma fenda na região do embrião e/ou na região oposta ao embrião, aparecendo nas bordas destas aberturas uma mancha de coloração verde. A injúria térmica, por secagem à temperatura de 40 e 60oC, caracterizou-se pelo aparecimento de manchas esverdeadas espalhadas, atingindo parcialmente ou totalmente o endosperma da semente. A injúria por broca-do-cafeeiro caracterizou-se por uma depressão circundada por um anel de coloração verde. No experimento III as combinações 2,5% de cloro ativo, a 35oC, por 3 horas e 3,5% de cloro ativo, a 30oC, por 2 horas foram eficientes para estimar a germinação de sementes de cafeeiro, indicando ser possível reduzir o tempo para realização do referido teste.Item Tratamento com hipoclorito de sódio para remoção do pergaminho e aceleração da germinação de sementes de café conilon(Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, 2010-07-07) Rubim, Raquel Fialho; Vieira, Henrique Duarte; Araújo, Eduardo Fontes; Viana, Alexandre Pio; Coelho, Fábio CunhaEste trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar o efeito do hipoclorito de sódio na remoção do pergaminho e na aceleração da germinação de sementes de café conilon. As sementes, cultivar Vitória, foram obtidas de frutos colhidos no estádio cereja e despolpados manualmente. As sementes foram secadas em estufa de ventilação forçada até atingirem os graus de umidade de 35, 30 e 25% em base úmida. Em seguida, as sementes com pergaminho foram submetidas à solução de hipoclorito de sódio nas concentrações de 4, 5, 6 e 7% de cloro ativo por períodos de 3 e 6 horas. Para cada grau de umidade foram acrescentados três tratamentos adicionais, constituídos por sementes intactas com pergaminho e sementes cujo pergaminho foi removido mecânica e manualmente. As sementes foram avaliadas pelas seguintes determinações: grau de umidade, germinação, primeira contagem do teste de germinação e índice de velocidade de germinação. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3 (graus de umidade inicial) x 4 (concentrações de hipoclorito de sódio) x 2 (tempos de imersão) + 9 (tratamentos adicionais), com quatro repetições. O hipoclorito de sódio na concentração de 6% por 3 horas proporciona germinação e índice de velocidade de germinação estatisticamente igual ao método de remoção manual do pergaminho, o qual é usado em laboratório. A remoção mecânica do pergaminho danifica as sementes de café, prejudicando a germinação.Item Tratamentos alternativos para conservação de sementes de café arábica(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-19) Ribeiro, Marcelo de Freitas; Araújo, Eduardo FontesA manutenção da qualidade das sementes de café durante o armazenamento é preocupação dos produtores de sementes. As pesquisas com produtos alternativos aos fungicidas são escassas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de produtos alternativos para a preservação da qualidade fisiológica e sanitária das sementes. Foi utilizado o arranjo fatorial 16 x 3 x 5. Dezesseis tratamentos de sementes constaram de plantas medicinais desidratadas e moídas (alecrim, alfavaca, alho, canela, cavalinha, cravo-da-índia, erva-doce, gengibre e manjericão), produtos biológicos (Trichodermil® SP, Trichodel® e Trichoplus®), compostos químicos (sorbato de potássio e benzoato de sódio), fungicida químico (mancozebe) e controle (sem nenhum produto). Foram usados três tipos de embalagens: frasco de polipropileno, saco de papel kraft multifoliado e embalagem de polietileno. A qualidade das sementes armazenadas foi avaliada aos três, seis, nove, 12 e 15 meses. Foram conduzidos dois ensaios independentes: um em ambiente e outro em câmara fria. Foi utilizado o cultivar de café Catuaí Vermelho IAC 44. As sementes desse cultivar foram secas ao sol até atingir 42 % de água (base úmida). Em cada tipo de embalagem foram acondicionados 200 g de sementes. Houve interação significativa entre os fatores. Em geral, os melhores tratamentos de sementes apresentaram boa qualidade até seis meses em ambiente e até 15 meses em câmara fria. Em ambiente natural, a embalagem de polietileno foi mais eficiente que a de papel na conservação da germinação das sementes de café. Em câmara fria, o papel foi mais eficiente. Alecrim, alho e produtos à base de Trichoderma foram sempre superiores ao controle na conservação das sementes e na redução da população de fungos de armazenamento. Esses produtos foram tão eficientes quanto o mancozebe e, em algumas situações, superior a este fungicida na manutenção da qualidade das sementes. Os resultados indicam que há produtos alternativos que são tão ou mais eficientes que fungicidas na manutenção da qualidade fisiológica e sanitária das sementes de café.Item Uso da reidratação e do hipoclorito de sódio para acelerar a emergência de plântulas de cafeeiro(Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, 2012-06-27) Lima, Júlien da Silva; Araújo, Eduardo Fontes; Araújo, Roberto Fontes; Dias, Luiz Antônio dos Santos; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; Rena, Frederico CottaO objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do hipoclorito de sódio na degradação do pergaminho de sementes de cafeeiro reidratadas ou não, e o efeito desta degradação sobre a emergência de plântulas. Amostras de sementes da cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, com graus de umidade de 12, 16 e 20%, foram reidratadas em água corrente até 33% e outra amostra permaneceu com o grau de umidade inicial. Em seguida, todas as sementes (reidratadas ou não) foram pré-embebidas em solução aquosa de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0, 3, 4 e 5% de cloro ativo, por três horas, além dos tratamentos sementes com pergaminho e pergaminho retirado manualmente. As avaliações da percentagem e velocidade de emergência das plântulas foram realizadas em condições de viveiro. A imersão das sementes com teor de água inicial de 12, 16 e 20%, em solução aquosa de hipoclorito de sódio a 3, 4 e 5% foi tão eficiente quanto a remoção manual do pergaminho, para aumentar e acelerar a emergência das plântulas, em condições de viveiro. Não há necessidade de reidratação, até atingir 33% de grau de umidade, antes da imersão das sementes em solução aquosa de hipoclorito de sódio, para melhoria da emergência das plântulas.