Navegando por Autor "Campos, Vicente Paulo"
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Item Avaliação de cultivares de Coffea arabica L. ao parasitismo de Meloidogyne exigua(2007) Garcia, A. L. A.; Campos, Vicente Paulo; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Embrapa - CaféOs nematóides podem causar grandes danos em cafezais no Brasil, dependendo da espécie e do tipo de solo. A espécie Meloidogyne exigua é a mais disseminada nas regiões cafeeiras, especialmente em lavouras mais velhas do Sul de Minas Gerais. As áreas com nematóides mostram redução tanto no desenvolvimento das plantas como na produção. Dentre as medidas de controle do nematóide, a que tem-se mostrado mais adequada é o uso de cultivares resistentes. O objetivo deste ensaio foi avaliar o comportamento de diferentes cultivares de Coffea arabica L. quando inoculados com M. exigua, visando a identificação de fontes de resistência. O ensaio foi instalado no setor de Nematologia da UFLA /Lavras-MG, em casa de vegetação, sob delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições e três plantas por parcela. Foram avaliadas 22 cultivares, utilizando-se a cultivar Acaiá 474/19 e IAPAR 59, como padrões de suscetibilidade e de resistência, respsctivamente. Cada planta foi inoculada 80 dias após transplantio com 5000 ovos de M. exigua e avaliadas 40 e 120 dias após inoculação quanto ao número de galhas por grama de raiz. A cultivar IAPAR 59 confirmou ser imune, já que nenhuma galha foi observada em seu sistema radicular. As cultivares Catucaí Vermelho 785/15 e Acauã apresentaram segregação sendo algumas plantas resistentes e outras de reduzida susceptibilidade. As cultivares Catucaí Vermelho 36/6, Siriema, Soledade, Bem-te-vi Amarelo, Catucaí Vermelho 20/15- cv 395, Catucaí Amarelo 3-5, Cultivar oriunda de Franca, Catucaí Vermelho 36/6- cv 470, Catucaí Amarelo 24/137, Sabiá Tardio, Catucaí Amarelo 2SL- cv 446, Catucaí Amarelo 3 SM, Catucaí Amarelo 20/15- 479, Icatu IAC 2944, IBC-Palma II, Canário, Catucaí Açu Vermelho, IBC-Palma I e Acaiá-IAC 474/19 foram classificadas como susceptíveis, embora tivessem apresentado na primeira avaliação baixos índices de infestação, quando comparadas a cultivar Acaiá-IAC 474/19, o que indica a possibilidade de diferentes níveis de susceptibilidade entre as mesmas.Item Controle de Meloidogyne incognita raça 2 em feijoeiro e Meloidogyne exigua em cafeeiro com fungos predadores e parasitas de ovos de fitonematóides(Universidade Federal de Lavras, 1994) Campos, Hércules Diniz; Campos, Vicente Paulo; Universidade Federal de LavrasForam realizados experimentos em casa-de-vegetação onde os fungos Arthrobotrys conoides, A. musiformis, Paecilomyces lilacinus e Verticillium chlamydosporium foram inoculados em vasos sob a forma de suspensão de esporos ou grãos de trigo colonizados em duas épocas diferentes, isto é , antes e após a inoculação de Meloidogyne incognita raça 2 em feijoeiro e Meloidogyne exigua em cafeeiro, com adição de esterco de curral ou casca de café. Todos os fungos testados reduziram em mais de 50% o número de ovos por grama de raiz e o número de juvenis do segundo estádio tanto em feijoeiro como em cafeeiro quando comparados a testemunha infestada pelo nematóide. A adiçãoo ao substrato de grãos de trigo colonizados pelos fungos, foi a melhor forma de aplicação desses antagonistas estudados, tanto no cafeeiro como no feijoeiro, quando comparada a inoculação por suspensão de esporos. A melhor época de aplicação dos fungos antagonistas no feijoeiro foi 14 dias antes da introdução do nematóide M. incognita raça 2 e no cafeeiro aos 3 e 150 dias após a inoculaçao com o nematóide M. exigua. Nenhuma diferença significativa foi observada entre as duas fontes de matéria orgânica para os fungos estudados nos experimentos com feijoeiro e com cafeeiro.Item Desenvolvimento de metodologia para o controle de Meloidogyne exigua em cafeeiro por produtos de origem fúngica(2003) Amaral, Daniel Rufino; Pantaleão, José Antônio; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Nunes, Alexandro S.; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs nematóides parasitas de plantas, conhecidos como fitonematóides, causam grandes prejuízos à agricultura, correspondendo a um dos maiores problemas fitossanitários para culturas de importância econômica como o café. Estima-se que somente na safra de 1998/1999 o Brasil tenha perdido em torno de R$ 1 bilhão devido à atuação desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Tendo como meta o desenvolvimento de nova metodologia de controle de fitonematóides, este trabalho foi realizado com o objetivo inicial de identificar filtrados fúngicos produtores de substâncias tóxicas a Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, que é amplamente disseminado pelos cafezais brasileiros, principalmente no sul de Minas Gerais. Logo, vinte e quatro isolados fúngicos, obtidos de diferentes fontes, foram cultivados em meio de cultura líquido. As misturas resultantes foram filtradas, dando origem a líquidos que foram denominados filtrados fúngicos. Estes foram submetidos a testes in vitro com juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua, o que permitiu observar que aqueles provenientes de Fusarium moniliforme Shelden e Cylindrocarpon Magnusianum (Sacc.) Wollenw apresentavam consideráveis efeitos tóxicos sobre o referido nematóide. A seguir, os filtrados de ambos os fungos foram submetidos a testes in vivo com mudas de café (Coffea arabica L. cv Catuaí), de seis meses de idade. Para isso, foram inoculados cerca de 2000 ovos de M. exigua por planta e, logo em seguida, aplicaram-se 20 mL dos filtrados. O delineamento empregado para o experimento foi de blocos casualisados, com 6 repetições e três testemunhas: 1) planta sem inoculação de ovos; 2) planta com inoculação de ovos; 3) planta com inoculação de ovos e aplicação do nematicida comercial Aldicarbe. Após 90 dias avaliou-se o número de galhas por sistema radicular, o que permitiu observar que o filtrado produzido por F. moniliforme proporcionou os melhores resultados. Logo, conclui-se que os metabólitos do fungo apresentam potencial para emprego no controle de M. exigua em cafeeiros.Item Desenvolvimento fenológico e produtividade de cultivares de Coffea arabica L. sob parcelamentos da adubação(Universidade Federal de Lavras, 2001) Bartholo, Gabriel Ferreira; Campos, Vicente Paulo; Universidade Federal de LavrasOs experimentos foram instalados na Fazenda Experimental da EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, com objetivo de estudar o comportamento das cultivares Mundo Novo-IAC 379/19; Icatu Precoce-IAC 3282; Icatu Amarelo-IAC 2944 e Rubi-MG 1192, em relaç30 às épocas de parcelamentos das adubações, anos de 1997 e 1998. As respostas das cultivares foram medidas sobre a produção e o crescimento em altura e diâmetro da copa, face as épocas de parcelamentos das adubações, que foram influenciadas pelas combinações das épocas em que foram submetidas. Evidenciou que a cultivar Mundo Novo-IAC 379/19 tolera intervalos maiores entre as adubações no período de outubro a março, e a cultivar Icatu Amarelo-IAC 2944 respondeu de modo significativo a quatro parcelamentos consecutivos com intervalo de 30-40 dias entre as aplicações. Para a cultivar Icatu Precoce-IAC 3282, existem opções de estabelecimento de épocas adequadas, em função do início das chuvas. Já a cultivar Rubi-MG 1192 responde indiferentemente às épocas de parcelamento da adubação. Em função das épocas de parcelamentos das adubações, a cultivar Icatu Amarelo-IAC 2944 foi a que mostrou maior crescimento, seguida das cultivares Mundo Novo-IAC 379/19 e Icatu Precoce-IAC 3282, todas de porte alto, as quais tem crescimento superior a cultivar Rubi-MG 1192. Do mesmo modo o crescimento em diâmetro da copa foi influenciado pelas épocas de adubação. Não houve influência no padrão sazonal do teor de amido na matéria seca do caule dos cafeeiros, em função das diferentes épocas de parcelamento da adubação, sugerindo ser essa flutuação controlada por fatores endógenos da própria planta e climáticos. A acumulação dos teores de amido caulinar decresce de agosto a fevereiro ou até maio, e volta a crescer novamente até agosto, período em que as temperaturas mínimas e a precipitação diminuem fazendo com que o crescimento vegetativo seja mínimo e promova acumulação de reservas de amido. Independente do esquema de parcelamento da adubação adotado nos experimentos, a acumulação de matéria seca nos frutos seguiu o modelo sigmóide, caracterizado por uma fase de crescimento lenta seguida de outra de rápido aumento até a estabilização. A cultivar Icatu Precoce-IAC 3282, mostrou que a fase de enchimento de grãos iniciou no princípio do mês de dezembro, antecipando aproximadamente 45 dias em relação as cultivares Mundo Novo-IAC 379/19, Icatu Amarelo-IAC 2944 e Rubi-MG 1192.Item Dinâmica populacional de Meloidogyne exigua (Goeldi, 1887) em cafeeiros novos Coffea arabica L.(Universidade Federal de Lavras, 1990) Souza, Sandra Elizabeth de; Campos, Vicente Paulo; Universidade Federal de LavrasO experimento foi estabelecido em vasos de 40 x 30 cm com mudas de Coffea arabica Catuaíi vermelho CH 2077-2-5-44 com 3 tratamentos: inoculação de Meloidogyne exigua com 8.000 ovos no plantio, inoculação a cada mês e testemunha (não inoculada): com 5 repetições e 12 épocas (meses) de coleta dos dados totalizando 180 unidades experimentais, Obteve-se ao longo de um ano diversos dados quantitativos sobre a população do patógeno e efeito no crescimentc de raizes e parte aérea das plantas. A população de Meloidogyne exigua apresentou grande evolução no período chuvoso. Contudo os indices oriundos de inoculações no ínicio do ensaio foram sempre maiores que aqueles inoculação mensal. O maior índice populacional de larvas do segundo estádio de Meloidogyne exigua no solo em Lavras-MG, coincidiu com o início da estação chuvosa, e oss menores índices foram registrados na estação seca corn menores temperaturas e precipitação. Porém a produção de ovos foi elevada durante todo o período chuvoso no tratamento inoculação no inicio do ensaio. Também o número de galhas foi maior a partir de outubro até fevereiro neste tratamento. Meloidogyne exigua inoculado no início do ensaio reduziu a matéria fresca e matéria seca da parte aérea e o número de folhas significativamente, quando comparado com a testemunha. Este efeito foi bem pronunciado no período chuvoso. Meloidogyne exigua provocou amarelecimento de cafeeiros novos aos 270 dias após inoculação no plantio e maior queda de folhas do que a testernunha e as inoculações mensais. Demonstrou-se ainda que a introdução de Meloidogyne exigua mesmo num nível baixo de inóculo tem efeito depressivo no cafeeiro dentro do mesmo ano e que a evolução da população coincide com a retomada do crescimento das plantasItem DIVERSIDADE DE POPULAÇÕES DE Meloidogyne exigua PROVENIENTES DO CAFEEIRO(2009) Muniz, Maria de Fátima S.; Campos, Vicente Paulo; Castragnone-Sereno, Philippe; Almeida, Maria Ritta A.; Carneiro, Regina M. D. G.; Embrapa - CaféEstudos isoenzimáticos e técnicas moleculares (SCAR e RAPD-PCR) foram realizados em 15 populações de três raças de Meloidogyne exigua, parasitas do cafeeiro no Brasil, Bolívia e Costa Rica e em uma população obtida de seringueira no Brasil. Esses estudos revelaram quatro fenótipos de esterase (E1, E2, E2a e E3) e três de malato- desidrogenase (N1, N1a e N2) para populações de M.exigua. O fenótipo enzimático mais comum foi E2N1. Os primers SCAR ex-D15F/R em condição multiplex-PCR permitiram a identificação de dezesseis populações de M. exigua. Análises filogenéticas mostraram alto polimorfismo intra-específico (25,9-59,6%) para todas as populações estudadas. Entretanto, todas se agruparam com 100% de bootstrap, mostrando consistência na identificação da espécie. Em geral, não foi observada nenhuma correlação entre o perfil enzimático, raças e polimofismo genético para as populações estudadas. A população do nematóide virulenta ao cafeeiro genótipo IAPAR 59, originária de Bom Jesus de Itabapoana, foi um M. exigua típico, considerando características morfológicas, citológicas, enzimáticas e moleculares.Item Efeito de extratos de plantas sobre Meloidogyne exigua do cafeeiro(2003) Pantaleão, José Antônio; Amaral, Daniel Rufino; Nunes, Alexandro S.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféMeloidogyne exigua (Goeldi, 1887) é o nematóide mais danoso à cafeicultura de Minas Gerais. Apresenta grande distribuição nesse estado e está presente em várias outras regiões produtoras de café no Brasil, inclusive em áreas contaminadas com as espécies M. incognita e M. paranaensis. Apesar de haver diversas medidas para a exclusão ou diminuição da população desse nematóide no campo, o emprego destas em cafezais estabelecidos é bastante limitado, o que torna a utilização de nematicidas quase a única alternativa para combater o problema. Como o uso desses produtos tem causado contaminação do aplicador, da produção e das águas subterrâneas e superficiais, várias pesquisas vêm sendo realizadas para a obtenção de novas substâncias menos agressivas ao homem e ao meio ambiente. Sabendo-se do potencial de substâncias de origem vegetal para o controle de fitonematóides, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies mais promissoras para o controle de M. exigua Inicialmente, obtiveram-se extratos vegetais pela maceração em água de cebola (Allium cepa L. cv. Pira ouro), guandu (Cajanus cajan (L.) Mill.), crotalária (Crotalaria juncea L.), figueira (Ficus elastica Roxb.), arruda (Ruta graveolens L.), estilosantes (Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw.), leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) Dewit.), braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.), vinca (Catharantus roseus G. Don), cravo-de-defunto (Tagetes minuta L.), mamona (Ricinus communis) e café (Coffea arabica L.). A seguir, mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí) de seis meses de idade foram inoculadas com 2000 ovos de M. exigua e tratadas com 20 mL dos referidos extratos. Como testemunhas empregaram-se: 1) planta não inoculada com ovos de M. exigua; 2) planta inoculada com ovos de M. exigua; 3) planta inoculada com ovos de M. exigua e tratada com o nematicida comercial Aldicarbe. O experimento foi montado com delineamento em blocos casualisados com 6 repetições por tratamento. Após 90 dias, contou-se o número de galhas por sistema radicular, o que permitiu observar que os melhores resultados foram obtidos com os extratos de cebola e de arruda. Em decorrência disto, pode-se concluir que essas duas plantas são potencialmente úteis para o controle de M. exigua em cafeeiros.Item Efeito de indutores de resistência na eclosão e mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne exigua(2003) Salgado, Sônia M. Lima; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO parasitismo do cafeeiro por Meloidogyne exigua Goeldi constitui um fator importante para a cafeicultura brasileira, em função da larga disseminação desse nematóide principalmente nas lavouras de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia. A relação parasítica de M. exigua com o cafeeiro pode provocar uma série de modificações no desenvolvimento normal da planta hospedeira, principalmente devido a alterações no estado nutricional do cafeeiro, decorrente da deficiente absorção e translocação de água e nutrientes, alterando assim o vigor das plantas. A indução de resistência e/ou resistência adquirida que envolve a ativação de mecanismos de defesa latentes existentes nas plantas em resposta ao tratamento com agentes bióticos ou abióticos, representa uma alternativa potencialmente útil no manejo de fitodoenças. Embora tenha sido amplamente pesquisada como medida potencialmente útil no manejo de patógenos foliares do cafeeiro, a ativação da resposta de defesa do cafeeiro contra fitonematóides não tem sido relatada. Sabe-se que um produto ativador da resposta de defesa nas plantas, para atuar como indutor de resistência, deve sensibilizar a planta para a ativação dos seus mecanismos de defesa estruturais e bioquímicos em reposta à presença do patógeno e não como um agente antimicrobiano direto. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a eclosão e mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de M. exigua na presença dos indutores acibenzolar-S- metil (Bion), ácido salicílico (AS), fosfito de potássio e silicato de potássio. A partir de raízes de cafeeiro infectadas por M. exigua foram extraídos ovos pela técnica de Hussey e Barker (1973). A eclosão de M. exigua nos indutores foi avaliada pela incubação de aproximadamente 800 ovos em 5 mL de cada indutor, distribuídos em placas de Petri (4,5 cm de diâmetro). Os indutores Bion e AS foram testados nas dosagens de 0,2; 0,35 e 0,5 g i.a./L, fosfito de potássio e silicato de potássio nas dosagens de 5,0; 7,5; e 10,0 mL/L). O ensaio foi instalado em blocos casualizados com 4 repetições empregando-se água como testemunha. Aos 15 dias de incubação dos ovos nos indutores, em temperatura de 20-25°C avaliou-se a porcentagem de J2 eclodidos. A mortalidade dos J2 na presença dos indutores nas dosagens citadas anteriormente foi avaliada empregando-se lâminas escavadas com 120 mL dos indutores adicionados de aproximadamente 15 indivíduos J2 recém-eclodidos. Esse ensaio foi instalado em blocos casualizados com 4 indutores em 3 dosagens e teve como testemunhas o Aldicarbe (500 ppm) e água. Empregaram-se 3 repetições representadas pela média de 3 unidades amostrais. Mantiveram-se as lâminas em câmara úmida preparada com placa de Petri (9 cm) forrada com papel umedecido e, após 24 horas da imersão dos J2 nos indutores, avaliou-se a porcentagem de juvenis eclodidos pela técnica de Chen e Dickson (2000). As dosagens dos indutores não influenciaram (P£0,05) a eclosão de M. exigua. Menor eclosão de M. exigua ocorreu igualmente (P£0,05) no silicato de potássio e ácido salicílico (AS), indicando que esses indutores possivelmente apresentam efeito nematicida. Diferença significativa não foi detectada na eclosão dos J2 em água comparando-se com o Bion, mas, por outro lado, a eclosão de M. exigua em fosfito de potássio foi superior à eclosão na testemunha (água). O fosfito de potássio provavelmente estimulou o desenvolvimento embrionário dos ovos e, por conseguinte, a eclosão dos J2 demonstrada pela maior eclosão dos J2 no fosfito comparado com a água. No ácido salicílico (AS), a mortalidade dos J2 foi a mesma observada no Aldicarbe (P£0,05), indicando um efeito altamente tóxico do AS sobre M. exigua. Os demais tratamentos causaram a mesma mortalidade a J2 de M. exígua, porém superior à mortalidade observada em água. Diante disso, observou-se que nas dosagens empregadas, o Bion, não foi tóxico à M. exigua, entretanto o ácido salicílico (AS) apresentou efeito tóxico a M. exigua demonstrado pela inibição da eclosão e alta mortalidade dos J2.Item Efeito de indutores de resistência sobre Meloidogyne exigua do cafeeiro(Editora UFLA, 2007-07) Salgado, Sônia Maria de Lima; Resende, Mário Lúcio Vilela; Campos, Vicente PauloA possibilidade de manejo de Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, pela ativação de mecanismos de defesa no cafeeiro representa uma alternativa potencialmente útil no manejo desse patógeno. Com este trabalho, objetivou-se avaliar a eclosão e mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua na presença de produtos indutores de resistência e avaliar o efeito do acibenzolar-S-metil (ASM, Bion ) na indução de resistência do cafeeiro (Coffea arabica L.) Catuaí- 144 contra M. exigua. A eclosão e mortalidade do J2 foram avaliadas no ASM e ácido salicílico (AS) nas dosagens de 0,2; 0,35 e 0,5 g. i. a./L; e no fosfito de potássio (Hortifós PK) e silicato de potássio (Supa-potássio ) nas dosagens 5,0; 7,5 e 10,0 mL/L, empregando água e aldicarbe como testemunhas. No segundo ensaio o ASM (0,2 g i.a./L) foi aplicado na quantidade de 125 mL por planta de Catuaí-144 com um ano de idade, via pulverização foliar e diretamente ao solo aos 7 dias antes da inoculação e aos 2 e 7 dias após a inoculação de aproximadamente 7000 ovos de M. exigua/planta. Foram utilizadas 8 plantas/tratamento/bloco, totalizando 6 tratamentos (3 épocas de aplicação do ASM), testemunhas absoluta e inoculada, em 4 blocos. Aos 90 dias da inoculação, foi feita a avaliação da população final (número de ovos e juvenis de M. exigua), número de galhas, fator de reprodução (população final/população inicial) e peso da matéria fresca da raiz. A dosagem dos produtos não influenciou a eclosão e mortalidade dos J2 de M. exigua. Menor eclosão dos J2 de M. exigua ocorreu igualmente no Supa-potássio e ácido salicílico, enquanto que a eclosão no ASM e na água foi igual (P 0,05) e significativamente menor que a eclosão dos J2 no Hortifós PK. Maior mortalidade dos J2 ocorreu igualmente (P 0,05) no ácido salicílico (AS) e no aldicarbe (500 ppm). Os demais produtos causaram mortalidade igual e inferior àquela observada na água. Aos 90 dias da inoculação de M. exigua nas mudas, não houve diferença significativa entre os tratamentos para nenhuma das variáveis analisadas, quais sejam, população final (número de ovos + J2), número de galhas e fator de reprodução (população final/população inicial). As plantas tratadas com o ASM não diferiram significativamente da testemunha inoculada, e o peso da matéria fresca da raiz das plantas tratadas foi estatisticamente igual (P 0,05) à testemunha absoluta.Item Efeitos de extratos vegetais sobre a motilidade, mortalidade e patogenicidade de Meloidogyne exigua(2001) Amaral, Daniel Rufino; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Carvalho, Douglas Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA perda anual brasileira causada por fitonematóides na produção de café é da ordem de R$ 1 bilhão, o que indica uma considerável necessidade de desenvolvimento de métodos mais eficientes para o controle desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Para isso, uma possibilidade promissora consiste no emprego de produtos de origem vegetal, menos tóxicos ao homem e meio ambiente. Assim, buscou-se neste trabalho identificar extratos vegetais com atividades tóxicas a Meloidogyne exigua, que é um fitonematóide de ampla distribuição nos cafezais brasileiros. Foram preparados extratos metanólicos de 12 diferentes espécies vegetais para serem submetidos a testes in vitro de motilidade e mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Os melhores resultados foram obtidos com o extrato de Allium cepa. Este extrato também foi empregado em teste in vivo com mudas de café inoculadas com ovos de M. exigua. O referido extrato acarretou considerável redução no número de galhas, sem qualquer efeito fitotóxico sobre as mudas. Após concentração do extrato de A. cepa sob vácuo, obteve-se resíduo que foi submetido a partição líquido-líquido e lavagens com solventes de diferentes polaridades, para dar origem a diferentes frações. As frações foram submetidas aos testes in vitro com J2, o que permitiu verificar que, aparentemente, essa atividade se deve à presença de duas ou mais substâncias de alta polaridade, tóxicas ao referido nematóide.Item Fatores envolvidos na supressividade de Meloidogyne exigua em cafeeiro : nova técnica para análise de compostos voláteis tóxicos a fitonematoides(Universidade Federal de Lavras, 2010-09-21) Botelho, Alex Oliveira; Campos, Vicente PauloA rizosfera cafeeira infestada por Meloidogyne exigua em diferentes climas, solos e altitudes por vários anos pode levar as populações do nematoide à supressividade por algum fator biológico. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo aprofundar estudos sobre os efeitos tóxicos diretos de compostos orgânicos voláteis (COV) no solo aos juvenis de segundo estádio (J2) de M. exigua, bem como os COVs produzidos pelos componentes da microflora da rizosfera cafeeira. Procurou-se também definir o papel de Pasteuria penetrans e da microflora fúngica de ovos na supressão da população desse nematoide na rizosfera cafeeira. Para análise dos COVs de solo sobre J2, desenvolveu-se nova técnica. O solo infestado por M. exigua de cada uma das 17 fazendas estudadas foi colocado dentro do tubo SUPELCO ® e fechado. Após a formação dos gases, J2 de M. incognita foi injetado dentro do frasco num tubo eppendorf enterrado no solo até à metade. Após 24 horas, a mortalidade e imobilidade dos J2 foi avaliada. Fungos foram isolados de solo, ovos e massas de ovos de M. exigua e testados quanto à produção de COV tóxico a J2. Bactérias endofíticas foram testadas quanto à produção de COV tóxico a Paecilomyces lilacinus – agente de controle biológico de fitonematoides já comercializado. COVs tóxicos a J2 de M. exigua foram produzidos por solos em diferentes tempos de vedação de tubo SUPELCO ® com solo. Em quatro fazendas, encontrou-se Pasteuria penetrans parasitando J2 em diferentes níveis. A eclosão do J2 foi sempre baixa (menos de 30% dos ovos) na maioria das fazendas amostradas. Porém, a infestação fúngica dos ovos foi alta, variando de 46% a 83%. Vários gêneros e espécies fúngicas foram isoladas da rizosfera cafeeira, predominando o gênero Fusarium sp.. Altas atividades nematicidas foram demosntradas pelos COVs produzidos por F. oxysporum, Penicillium sp., Syncephalastrum sp. e pelo inóculo 12 (não identificado). Alta e muito alta atividade fungicida a P. lilacinus foi proporcionada pelo COV de dois isolados de Bacillus sphaericus e um de B. pumillus. A relação entre desenvolvimento do embrião e multiplicação celular gerou um índice de desenvolvimento embrionário que correlacionou positivamente (0,28; p ≤ 0,05) com número de J2 por 100cc de solo. Os COVs, P. penetrans e a atuação da microflora no ovo, que afeta a eclosão e o desenvolvimento embrionário podem constituir fatores de supressividade de populações de M. exigua no cafezal. Contudo, bactérias podem impedir o sucesso da introdução de P. lilacinus (formulação comercial) como agente de controle de M. exigua na rizosfera cafeeira.Item Filtrados fúngicos com ação tóxica sobre Meloidogyne exigua(2001) Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Amaral, Daniel Rufino; Silva, Geraldo Humberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs fitonematóides representam um dos maiores problemas fitossanitários para a cultura do café no Brasil, o que torna consideravelmente alta a demanda por novas metodologias de controle desses fitoparasitas nos cafezais. Uma possibilidade promissora para satisfazer essa necessidade consiste no uso de fungos produtores de substâncias tóxicas a fitonematóides. Assim, para identificar aqueles com potencial para serem empregados no controle de Meloidogyne exigua, que é um fitonematóide de ampla distribuição nos cafezais brasileiros, 17 isolados fúngicos foram cultivados em meio filtrado Czapek-Dox durante 15 dias, a 27 o C. Após filtração das misturas resultantes em papel-filtro, submeteram-se os líquidos obtidos a testes in vitro de motilidade e de mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. A maior parte dos filtrados fúngicos avaliados teve algum efeito tóxico sobre M. exigua, sendo os melhores resultados obtidos com Paecilomyces variotii, que apresentou valores próximos de 100% tanto para J2 imóveis quanto para J2 mortos.Item Formação de mudas de cafeeiro em substratos oriundos de diferentes métodos de desinfestação(Instituto Agronômico (IAC), 2006-04) Miranda, Gustavo Rabelo Botrel; Guimarães, Rubens José; Botrel, Élberis Pereira; Campos, Vicente Paulo; Almeida, Gustavo Rennó Reis; Gonzalez, Raphael GarciaObjetivando verificar o desenvolvimento de cafeeiro oriundos de diferentes métodos de tratamento de substratos utilizados na produção de mudas em saquinhos de polietileno, instalou-se em maio/2004 em um viveiro na Universidade Federal de Lavras o presente experimento. Foram utilizados treze tratamentos para a desinfestação de substratos, sendo utilizado o padrão para mudas de café com solo coletado de uma lavoura cafeeira de 20 anos. Utilizou-se a cultivar paraíso H 419-1. Avaliou-se o crescimento das plantas de cafeeiro quando estavam com 5 pares de folhas verdadeiras, sendo: altura de plantas (cm), diâmetro de caule (mm), massa seca do sistema radicular (g), massa seca da parte aérea (g), número de nós da inserção foliar do ramo ortotrópico da muda e área foliar total (cm2). Concluiu-se que o uso do coletor solar é promissor para a desinfestação de substratos por proporcionar bom desenvolvimento de mudas de cafeeiro, a exemplo do brometo de metila.Item Fungi and bacteria of Meloidogyne paranaensis egg masses from coffee crops are toxic to Meloidogyne incognita(Universidade Federal de Lavras, 2017-07-19) López, Liliana Estupiñan; Campos, Vicente PauloEspécies de Meloidogyne produzem massas de ovos que contêm nutrientes que podem servir de substrato para alimentação de microrganismos da rizosfera. Neste trabalho foram isolados fungos e bactérias que colonizam massas de ovos de M. paranaensis presentes em raiz de cafeeiro e avaliados os efeitos tóxicos de suas emissões voláteis em juvenis de segundo estágio (J2) de M. incognita. Entre os fungos encontrados, 67% corresponderam ao gênero Fusarium, sendo que 52% corresponderam à espécie F. oxysporum. Entre as bactérias foram encontrados 7 gêneros diferentes, predominando o gênero Pseudomonas. Todos os isolados de F. oxysporum e F. solani causaram até 100% da imobilidade em testes in vitro e reduziram significativamente a infectividade e reprodução de M. incognita in vivo. Alguns isolados bacterianos causaram imobilidade e mortalidade dos J 2 de M. incognita e reduziram em até 99% a sua infectividade e reprodução em tomateiros quando os J 2 foram expostos aos vapores. A água que foi exposta aos vapores emitidos pelos isolados fúngicos e bacterianos causou toxicidade aos J 2 e reduziu a infectividade e reprodução de M. incognita, quando inoculados em tomateiro. Os compostos voláteis emitidos pelos isolados fúngicos e bacterianos foram identificados por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS) e agrupados em 8 classes principais, como ésteres, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, compostos sulfurados e sesquiterpenos. Na água que foi exposta vapores dos isolados fúngicos e bacterianos foram identificadas, pela primeira vez, moléculas de diversos grupos químicos. O número de moléculas encontradas na água tóxica foi menor do que nos vapores emitidos pelos fungos e as bactérias. Dentre os compostos identificados encontraram-se compostos já relatados com alta atividade nematicida. Portanto, os fungos e bactérias encontrados nas massas de ovos de M. paranaensis causam antagonismo a M. incognita pelos voláteis emitidos.Item Identificação de fungos produtores de metabólitos fitotóxicos para emprego no controle de plantas daninhas em cafezais(2003) Carvalho, Daniel D. C.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Guimarães, Renato Mendes; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs plantas daninhas são indesejáveis na cafeicultura nacional, principalmente na produção de mudas em viveiro. Além de concorrerem com as mudas pelos nutrientes, água, luz e espaço físico, elas podem disseminar suas sementes que estão presentes no substrato. O seu controle é feito manualmente, gerando grande quantidade de mão-de-obra e nem sempre propicia um resultado satisfatório, causando assim, um sério dano econômico. Considerando também que os herbicidas utilizados para o seu controle no campo apresentam aspectos negativos, como o aumento do custo da produção e contaminação de alimentos, do meio ambiente e do homem, tem-se como uma possibilidade promissora, o emprego de fungos, já que tais microrganismos podem produzir substâncias inibidoras do crescimento de plantas. Consequentemente, este trabalho teve como objetivo inicial, identificar fungos produtores de substâncias fitotóxicas. Após cultivo dos fungos em meio líquido Czapek por 15 dias a 25ºC, as misturas resultantes foram filtradas três vezes, dando origem a fases líquidas que foram liofilizadas e extraídas com AcOEt/MeOH. Logo em seguida, os extratos foram concentrados sob vácuo e reconstituídos em água, originando as soluções submetidas aos testes de germinação. Para os testes, sementes de alface (Lactuca sativa L. cv. Salad Bowl) foram semeadas sobre folhas de papel mata borrão impregnados com as amostras, dentro de caixas gerbox, que foram mantidas por 7 dias a temperatura e fotoperíodo controlados. Durante os experimentos foram observados parâmetros como velocidade de germinação e características gerais das radículas. Dos 24 fungos testados, observou-se que Paecilomyces variotii Bainer se mostrou bastante promissor, uma vez que inibiu a germinação de 58% das sementes de alface e ainda ocasionou a anormalidade de todas as plântulas que conseguiram germinar. Tal resultado permite concluir que o referido fungo apresenta potencial de uso para uso no desenvolvimento de novos métodos de controle de plantas daninhas.Item Isolados bacterianos potencialmente úteis para o controle de Meloidogyne exigua em cafeeiro(2003) Amaral, Daniel Rufino; Pantaleão, José Antônio; Nunes, Alexandro S.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Conselho, Márcio A. B.; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs nematóides perfazem um grande grupo de animais, sendo que até o momento existem cerca de 15000 espécies descritas. Dentre estas espécies, podemos destacar as presentes no gênero Meloidogyne, considerado o de maior importância econômica. Neste gênero, pode-se destacar a espécie Meloidogyne exigua Goeldi (1887), que é o nematóide de maior distribuição pelos cafezais brasileiros. Estima-se que somente na safra de 1998/1999 o Brasil tenha perdido algo em torno de R$ 1 bilhão devido a estes fitoparasitas. Tendo como meta o desenvolvimento de nova metodologia de controle de fitonematóides, este trabalho foi realizado com o objetivo inicial de identificar isolados rizobacterianos produtores de substâncias tóxicas a M. exigua. Logo, diversas rizobactérias, provenientes das rizosferas de várias plantas foram cultivadas em meio de cultura líquido Tryptic Soy Broth (TSB) e, após remoção das células bacterianas por centrifugação (10.000g), obtiveram-se os sobrenadantes que foram submetidos a testes in vitro com juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Com isso, observou-se que 10 isolados produziam metabólitos consideravelmente tóxicos ao referido nematóide. Em decorrência, foram empregadas em testes in vivo com mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí) de seis meses de idade. Para tanto, inocularam-se as mudas com aproximadamente 2000 ovos de M. exigua e, em seguida, aplicaram-se 20 mL dos sobrenadantes. O experimento foi montado com delineamento em blocos casualisados. Empregaram-se 6 repetições e três testemunhas: 1) planta sem inoculação de ovos; 2) planta com inoculação de ovos; 3) planta com inoculação de ovos e aplicação do nematicida comercial Aldicarbe. Após 90 dias avaliou-se o número de galhas de M. exigua nos sistemas radiculares das mudas, o que permitiu observar que os menores valores foram obtidos com os isolados bacterianos denominados 84-19 e 54-06. Esse resultado permite concluir que os dois isolados bacterianos apresentam grande potencial para emprego no controle de M. exigua em cafeeiros.Item Métodos alternarivos de desinfestação de plantas invasoras em substratos para formação de mudas de cafeeiro ( Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2007-07) Miranda, Gustavo Rabelo Botrel; Guimarães, Rubens José; Campos, Vicente Paulo; Botrel, Élberis Pereira; Almeida, Gustavo Rennó Reis; Gonzalez, Raphael GarciaCom o objetivo de se encontrar um produto ou método eficaz na desinfestação de substratos para produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.), realizou-se o presente trabalho, avaliando o efeito de diferentes produtos/métodos para tratamento de substratos para mudas em saquinhos de polietileno, em um viveiro de cobertura alta na Universidade Federal de Lavras. Foram testados treze tratamentos para a desinfestação dos substratos, repetidos quatro vezes em delineamento de blocos casualizados. O substrato utilizado foi o padrão para mudas de saquinhos de polietileno, porém, com solo de superfície colhido em uma lavoura cafeeira de 20 anos infestada com sementes de plantas invasoras, sendo que a cultivar de cafeeiro utilizada foi a Paraíso H 419-1. Avaliou-se o número de plantas invasoras emergidas durante os cinco primeiros meses de condução das mudas de cafeeiro em viveiro, a fim de se verificar a eficiência do produto/método de desinfestação proposto. Os tratamentos com solarização (30 dias), coletor solar, formol e PCNB, foram mais eficientes na desinfestação de substratos com maior controle de plantas invasoras, porém, somente os tratamentos com brometo de metila e autoclave foram igualmente eficazes e superiores aos demais.Item Obtenção de isolados rizobacterianos potencialmente úteis para o controle de plantas daninhas(2003) Carvalho, Daniel D. C.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Guimarães, Renato Mendes; Coimbra, João Luiz; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs plantas daninhas são de tal importância na agricultura, que 40-60% de todos os defensivos comercializados no mundo correspondem a herbicidas. Elas causam sério dano econômico nos viveiros e lavouras de café, uma vez que suas sementes podem estar presentes nos substratos. Considerando-se que os herbicidas atualmente utilizados apresentam aspectos negativos, como o aumento do custo da produção e contaminação de alimentos, do meio ambiente e do homem, tem-se como possibilidade promissora o emprego de rizobactérias, uma vez que elas são capazes de suprimir o crescimento de espécies específicas de plantas, apresentando potencial bioherbicida. Conseqüentemente, este trabalho teve como objetivo identificar rizobactérias obtidas da rizosfera de plantas de cafeeiro produtores de substâncias fitotóxicas, para uso futuro no controle da plantas daninhas. Em decorrência, raízes de várias plantas foram coletadas e ligeiramente lavadas, cortadas em pequenos pedaços e agitadas em liqüidificador contendo solução de MgSO 4 . As suspensões obtidas foram diluídas e distribuídas em placas de Petri contendo meio de cultura 523 de Kado e Hesket, o que permitiu isolar 41 rizobactérias. Logo após, as mesmas foram cultivadas em meio líquido (TSB) por 10 dias a 28 ºC, sob agitação constante (100 rpm). Em seguida, as culturas bacterianas foram removidas do meio por centrifugação e os sobrenadantes foram concentrados sob vácuo, dando origem a resíduos semisólidos. Estes foram agitados com acetato de etila e filtrados em algodão. Concentraram-se os filtrados sob vácuo e solubilizaram-se os resíduos resultantes em solução aquosa de sacarose a 2 % (g/mL), tamponada a pH 5, dando origem às amostras a serem testadas com coleóptilo de trigo (Triticum aestivum L. var. BRS-49). Para tanto, as sementes de trigo foram semeadas em areia autoclavada umedecida e, após 3 dias, na ausência de luz, as plântulas estioladas tiveram seus coleóptilos removidos e distribuídos em tubos de cultura contendo 2mL das soluções a serem avaliadas. Empregaram-se três repetições, sendo que em cada tubo havia 5 coleóptilos. Como testemunhas empregaram-se soluções aquosas de sacarose a 2% (g/mL) e do herbicida comercial Agrisato 480 CS. Os tubos foram mantidos no escuro, em sala de crescimento vegetativo, por 20 horas. A seguir, mediram-se os comprimentos dos coleóptilos e, após liofilização, obtiveram-se as massas correspondentes. Com isso, observou-se que os melhores resultados eram obtidos com o isolado rizobacteriano 54-12, uma vez que seus metabólitos acarretaram grande redução na massa seca e no comprimento dos coleóptilos. Conseqüentemente, conclui-se que o referido isolado rizobacteriano, que foi obtido da rizosfera de plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.), possui potencial para emprego no desenvolvimento de novos métodos de controle de plantas daninhasItem Pasteuria penetrans e compostos orgânicos voláteis tóxicos a Meloidogyne sp. em cafezais comerciais do sul do Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-29) Carmo, Davi Bittar do; Campos, Vicente PauloNos fatores envolvidos na supressividade natural dos solos, inserem-se os compostos orgânicos voláteis (COVs) e a bactéria Pasteuria penetrans, que ainda necessitam de pesquisas. Aldicarbe aplicado em fazendas cafeeiras do Sul de Minas, infestadas por Meloidogyne exigua e sem P. penetrans (Ibiraci), reduziu significativamente a população de M. exigua e aumentou a produção comparada com o controle (sem aplicação do nematicida). Contudo, a aplicação do nematicida nas fazendas com P. penetrans (Capetinga) a população de M. exigua e a produção foram semelhantes ao controle, mas a população de J 2 parasitados por P. penetrans foi reduzida pela aplicação do nematicida. Em solos cafeeiros, tratados por autoclavagem, não foram encontrados endósporos de P. penetrans, não ocorrendo com o tratamento do solo por secagem. Contudo, ambos os tratamentos propiciaram a elevação significativa da população de M. exigua em pimentão, comparada com solo recentemente colhido e artificialmente infestado, como também reduziram a emissão de COVs tóxicos a M. exigua. Em outro ensaio, os J 2 de M. exigua foram expostos por 6 a 24 h aos COVs emitidos por solos cafeeiros causando mortalidade de 49 a 98%, respectivamente. Quando o solo foi armazenado em câmara fria (8-10°C) por 2, 8 e 14 dias, a mortalidade J 2 só foi elevada e consistente aos dois dias. Das amostragens feitas no campo em abril, agosto e outubro, os dados mais consistentes de emissão de COVs tóxicos a J 2 de Meloidogyne sp., só ocorreram em abril. A umidade do solo amostrado no campo correlacionou-se, positivamente, com a mortalidade causada pela emissão de COVs. Quando o solo com baixa umidade (≤ 20%) e baixa emissão de COVs tóxicos a J 2 recebeu suplementação de água, a emissão de COVs tóxicos foi superior a 75% de mortalidade de J 2 .Item Perspectivas de supressividade e qualidade do inóculo rizosférico de Meloidogyne exigua no cafeeiro em alguns períodos do ano(Universidade Federal de Lavras, 2010-08-06) Costa, Lilian Simara Abreu Soares; Campos, Vicente PauloO ovo nos nematóides sofre o processo de embriogênese, com diversas fases, constituindo o estádio de sobrevivência desse organismo no campo. Todas as fases da embriogênese bem como a eclosão do juvenil do segundo estádio (J2) sofrem a influência da temperatura. Os ovos também sofrem os efeitos da microflora da rizosfera a qual também vai afetar o sitio de alimentação de Meloidogyne sp. podendo levar à supressividade de sua população na rizosfera da planta. Entretanto outros fatores podem estar envolvidos na supressão de populações de fitonematóides no campo, como fatores físicos do solo e matéria orgânica. Numa rizosfera estável como na cultura cafeeira (planta perene) a investigação de fatores supressivos durante as diversas estações do ano podem caracterizar o potencial de dano e prejuízo ao cafeeiro pelo inóculo rizosférico de Meloidogyne exigua. Em amostras representativas da rizosfera cafeeira de duas cidades (Lavras e Varginha, MG) avaliou-se o número de galhas, produção de ovos, eclosão de (J2) e desenvolvimento embrionário. Embora os parâmetros avaliados tenham variado bastante entre os dois locais de amostragem e períodos de coleta de amostras (I, II, III e IV) destaca-se o número maior de galhas e produção de ovos (P≤0,05) nos períodos de dezembro\janeiro (III) e março/abril (IV) comparadas aos demais períodos de coleta (junho/julho-I e setembro/outubro-II). Contudo, foi mais elevada (entre 56 a 60%) a eclosão de J2 nas amostras colhidas em I (56% a 60%) seguida daqueles colhidas em IV (entre 13,4% a 22%) e mais baixas nos períodos II e III (0,6% a 5,6%), nos cafezais das duas cidades amostradas. Menor número de J2 foi encontrado nos ovos nos períodos II e III de amostragem, podendo constituir-se em indicativo de supressividade de M. exigua na rizosfera cafeeira.