Navegando por Autor "Fadelli, Sergio"
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Item Cafeeiros arabica com genes de C. dewevrei sob condições de geada (EMG9702): seleção antecipada(2000) Alteia, Marcos Zorzenon; Sera, Tumoru; Azevedo, José Alves de; Fadelli, Sergio; Colombo, Larissa Abgariani; Petek, Marcos Rafael; Mata, João Siqueira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs geadas ocorrem com certa freqüência na maioria das regiões cafeeiras do Paraná, causando danos variáveis de acordo com a sua severidade. Poucas cultivares de cafeeiros arábicos são mencionados como resistentes a baixas temperaturas, embora vários pesquisadores relatam que o cafeeiro pode se adaptar a baixas temperaturas. Com o objetivo de selecionar progênies de cafeeiros com tolerância à geada e boa produtividade foram avaliados 14 progênies derivadas do cruzamento entre Piatã e Catuaí. Três progênies mostraram-se menos suscetíveis, estatísticamente significativas. Uma das progênies apresenta produtividade de cultivar comercial de café arabica 'Catuaí Vermelho IAC-81' e potencial para nível de resistência a geada do Coffea dewevrei. As melhores plantas deverão ser retrocruzadas para cultivares comerciais para alcançar a qualidade exigida pelo mercado.Item Cafeeiros arabica para resistência ao nematóide Meloidogyne paranaensis: (EMN9902)(2000) Mata, João Siqueira da; Sera, Tumoru; Alteia, Marcos Zorzenon; Petek, Marcos Rafael; Azevedo, José Alves de; Fadelli, Sergio; Colombo, Larissa Abgariani; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDentre os fatores agronômicos, o nematóide Meloidogyne incognita é um dos piores problemas da cafeicultura paranaense. O objetivo deste trabalho é obter cultivares de Coffea arabica resistentes ou parcialmente resistentes a Meloidogyne paranaensis O experimento foi instalado em casa de vegetação, no delineamento em blocos ao acaso, com 109 tratamentos e 2 repetições. Foi realizado o teste de Duncan 5% para comparação entre as médias, possibilitando a separação das plantas em cinco grupos de níveis de parasitismo de acordo com o grau de infestação. Para cada repetição a distribuição de plantas suscetíveis e resistentes foram comparadas com a testemunha, tratamento 70 (EMN9501 / I-17-9 de "atuaí x Icatu", para classificar as progênies em homozigota suscetível ou resistente e heterozigota. A análise de variância demostrou significância ao nível de 1%. O teste de Duncan, 5% permitiu indicar 43 progênies superiores que mostraram níveis significativamente menores de parasitismo. Diversas progênies se destacaram pela homozigosidade para os genes de resistência e superioridade em relação a outras características agronômicas. As progênies EMN9350 /12-1-2 / 1-4, EMN9350 12-1-2 / 1-3, EMN9350 / 8-6-2 / 2-36, EMN9501 / II-14-3, EMN9501 / I-6-9, EMN9501 / III-18-2, EMN9501 / I-6-10, EMN9500 Tratamento 83 e EMN9200 cv.7 nº.4 foram classificadas como homozigotas para resistência e superiores em relação a outros caracteres agronômicos e serão avaliados em ensaios regionais, em áreas com alta infestação de Meloidogyne paranaensis. As demais linhagens deverão ser testadas para outras raças de Meloidogyne incognita e para as progênies homozigotas deverão ser determinadas o grau de resistência através do fator de reprodução.Item Eficiência do uso de índices na seleção de progênies de cafeeiros resistentes ao "amarelão das folhas"(2001) Fadelli, Sergio; Sera, Tumoru; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste estudo visou avaliar diferentes índices compostos por características agronômicas na seleção de progênies de cafeeiros resistentes ao amarelão das folhas do cafeeiro. Avaliou-se a severidade do amarelão das folhas no ano de 1998 e a carga pendente e outras características de valor agronômico no ano de 1999. Foram avaliadas 32 progênies oriundas de duas populações derivadas do Híbrido de Timor em Londrina, Paraná. O ensaio foi instalado no ano de 1996 no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições e 10 plantas por parcela. Foi possível realizar a seleção indireta para o amarelão das folhas com base nas características agronômicas avaliadas e nos teores de Ca, Mg e K na folha dos cafeeiros. A seleção baseada apenas no amarelão das folhas mostrou-se ineficiente em selecionar as progênies mais produtivas do ensaio, sendo sua eficiência aumentada em seleções mais brandas, tornando-se uma alternativa para ganhar dois anos por ciclo de seleção e ser mais econômico em análises químicas. A seleção juvenil branda para o amarelão das folhas foi mais eficiente que os índices estudados, além de permitir a seleção de milhares de plantas com maior economia de tempo e recursos.Item Estaquia de cafeeiros arábicos de diferentes genótipos : tipo de estaca(2000) Fadelli, Sergio; Sera, Tumoru; Azevedo, José Alves de; Alteia, Marcos Zorzenon; Colombo, Larissa Abgariani; Mata, João Siqueira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA propagação de cafeeiros através de estaquia vem sendo utilizada há vários anos para C. canephora, devido às vantagens proporcionadas por esta técnica em relação à propagação por semente. Recentemente, com a descoberta de heterose em cafeeiros arábicos está sendo dado maior importância à clonagem, tanto convencional como biotecnológica, também para C. arabica. Devido a isso, este trabalho objetivou determinar o melhor tipo de estaca para as espécies de Coffea cultivadas e avaliar o enraizamento de três genótipos híbridos de C. arabica que apresentam heterose. O experimento foi conduzido em telado com sistema de nebulização automático durante 90 dias em caixas com casca de arroz queimada. Os genótipos de C. arabica enraizaram 49% menos que os genótipos de C. canephora var. robusta, existindo diferenças também entre os genótipos dentro da mesma espécie. A amplitude de variação foi maior nos genótipos de C. arabica evidenciando diferenças marcantes entre os genótipos desta espécie. A estaca verde de ponteiro enraizou 63,4% menos que a estaca verde madura de um nó, indicando vantagens na sua utilização. Considerando a proporção de estacas com raízes e estacas com calos, apenas um dos genótipos de C. arabica diferiu estatisticamente dos genótipos de C. canephora, apesar do melhor desempenho desta última espécie. Isto indica que há necessidade das estacas permanecerem por um período maior que 90 dias no substrato enraizador no café arábica para obter enraizamento próximo ao do café robusta. Pelos resultados obtidos pode-se concluir que existem diferenças entre os genótipos e entre os tipos de estacas para o enraizamento e que apesar da grande diferença observada entre C. arabica e C. canephora, pode-se obter enraizamento no café arábica muito próximo ao observado no café robusta pela seleção do genótipo adequado e aumentando-se o tempo de permanência da estaca no substrato enraizador. Assim, abre a possibilidade de cultivo comercial de variedades clonais de C. arabica.Item Estaquia direta em sacola para propagação de híbridos F1 de Coffea arabica L.(2001) Fadelli, Sergio; Sera, Tumoru; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA propagação de cafeeiros através de estaquia vem sendo recomendada há vários anos para Coffea canephora, devido às vantagens proporcionadas por esta técnica em relação à propagação por semente. Recentemente, com a descoberta de heterose em cafeeiros arábicos, está sendo dada maior importância para às técnicas de clonagem convencionais e biotecnológicas também para Coffea arabica. Este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes processos de produção de mudas por estaquia, visando reduzir o custo e viabilizar sua utilização em escala comercial para pequenos cafeicultores. Foram propagados dois híbridos F 1 de Coffea arabica que apresentam heterose - "(Icatu ´ Catuaí)" ‘Iapar 59’ e ‘Mundo Novo’ ´ ‘Iapar 59’) - através de estacas, por quatro processos de formação de mudas: plantio da estaca diretamente no substrato definitivo, no viveiro; estaca com calo plantada no substrato definitivo, no viveiro; estaca com várias raízes menores que 2 cm plantadas no substrato , em viveiro; e estaca com uma raiz com 5-7 cm de comprimento, plantada em sacola, no viveiro. A utilização da mão-de-obra familiar e de recursos existentes na propriedade torna a prática de estaquia de cafeeiros arábicos viável em pequenas propriedades para o plantio de cultivares do tipo híbrido F 1 , uma vez que seu custo (R$53,00/milheiro para estaquia com calo e R$34,00/milheiro para estaquia direto em sacola no viveiro) mostrou-se acessível a esses produtores. Esses menores custos, aliados à alta eficiência técnica, tornam a produção de mudas por estacas economicamente viável, podendo ser utilizada em larga escala para multiplicação de cultivares do tipo clone de híbridos F1 .Item Obtenção de cultivares de café (Coffea arabica L.) resistentes a ferrugem (EMF9601): seleção antecipada(2000) Sera, Tumoru; Alteia, Marcos Zorzenon; Azevedo, José Alves de; Fadelli, Sergio; Colombo, Larissa Abgariani; Mata, João Siqueira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA seleção de cafeeiros de grãos graúdos visa atender, entre outras características as expectativas de mercados como o do Japão e de alguns países europeus que valorizam esse atributo. Este trabalho objetivou avaliar e identificar linhagens promissoras de café de porte pequeno ou médio, resistentes à ferrugem e que possuam sementes graúdas. Todas as linhagens avaliadas apresentaram elevada produtividade e alto aspecto vegetativo, sendo a reação à ferrugem, época de maturação dos frutos e tamanho dos frutos variável conforme a linhagem. Não é esperado ganho na seleção em mais uma geração para todas as características, exceto na linhagem 95054 para o tamanho do grão. Duas linhagens podem ser consideradas como cultivar experimental e eles deveriam ser avaliadas na experimentação regional, principalmente para seu tamanho grande de grãos para a linhagem IAPARLF95054 (" Vila Sarchi X Hybrid de Timor ") e resistência moderada à ferrugem para a linhagem IAPARLF95058 (" Catuaí x Icatu ").Item Obtenção de cultivares de Coffea arabica resistentes a Meloidogyne paranaensis 1: EMN9901 / linhagens de Cambira(2000) Mata, João Siqueira da; Sera, Tumoru; Sanches, Rubens Sachetto; Azevedo, José Alves de; Petek, Marcos Rafael; Alteia, Marcos Zorzenon; Fadelli, Sergio; Colombo, Larissa Abgariani; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDentre os fatores agronômicos, o nematóide Meloidogyne incognita é um dos piores problemas da cafeicultura paranaense. A raça 5 de Meloidogyne incognita foi descrita com Meloidogyne paranaensis devido a sua alta freqüência de ocorrência no Paraná. Este parasito pode reduzir a produtividade a níveis antieconômicos na primeira produção, em condições de alta infestação, tanto em solo arenoso como em argiloso para as cultivares altamente suscetíveis como o Mundo Novo, Catuaí e IAPAR-59. É extremamente apropriado a obtenção de cultivares resistentes a esses parasitos, pois é efetivo, econômico e ecologicamente correto. O objetivo deste trabalho é obter cultivares de Coffea arabica resistentes ou parcialmente resistentes a Meloidogyne paranaensis O experimento foi instalado em casa de vegetação, no delineamento em blocos ao acaso, com 69 tratamentos e 3 repetições, sendo cada parcela constituída de 30 plantas. Foi realizado o teste de Duncan 5% para comparação entre médias, possibilitando a separação das plantas em cinco grupos de níveis de parasitismo de acordo com o grau de infestação. Para cada repetição a distribuição de plantas suscetíveis e resistentes foram comparadas com a testemunha suscetível, tratamento 66(93179-7-1), para classificar as progênies como homozigota suscetível ou resistentes e heterozigotas. A análise de variância demonstrou significância ao nível de 1% e a precisão experimental alta(CV= 34 %). Selecionaram-se 29 progênies superiores que mostraram níveis significativamente menores de parasitismo descendentes de plantas mães com produtividade e outras características agronômicas favoráveis. As linhagens 93500-3-19, 93500-3-21, 93500-3-6, 93500-3-01, 93179-4-38, 93179-3-26 e 93179-4-12 foram classificadas como homozigotas para resistência e superiores em relação a outras características agronômicas. Serão avaliadas como cultivares experimentais em ensaios regionais, em áreas com alta infestação de Meloidogyne paranaensis. As 29 linhagens selecionadas serão testadas para a outras raças de Meloidogyne incognita.Item Produção comercial de sementes híbridas F1 de cafeeiros arábicos para pequenas propriedades(2000) Fadelli, Sergio; Sera, Tumoru; Azevedo, José Alves de; Mata, João Siqueira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom a identificação de híbridos em cafeeiros arábicos com heterose padrão (superioridade as cultivares comerciais) em cafeeiro arábicos tem surgido grande interesse na sua utilização em lavouras comerciais. O uso destas cultivares F1 além de aumentar a rentabilidade do cafeicultor traz uma grande economia de tempo nos programas de melhoramento, através da redução do tempo necessários para a obtenção de novas cultivares. Este trabalho objetivou avaliar o custo de produção de sementes híbridas F1 e estudar sua viabilidade, especialmente para pequenas propriedades. Foram produzidas sementes de diversos híbridos entre linhagens do programa de melhoramento genético realizado pelo IAPAR em três floradas ocorridas em 1998, sendo avaliados os rendimentos do processo e o custo final da muda. O custo médio de 5.000 sementes foi de R$95,00, podendo chegar a R$45,00 nos sistemas mais eficientes. O custo final da muda de semente híbrida foi apenas 5% superior ao da muda de semente de linhagem, sendo o custo reduzido para 75% em pequenas propriedades pela utilização da mão de obra familiar, o que abre a possibilidade da formação de lavoura comercial de cultivares do tipo híbrido F1.Item Seleção para resistência ao nematóide Meloidogyne paranaensis EMN95001: IAPARLN 94066 de "Catuaí x Icatu" em área altamente infestada(2000) Mata, João Siqueira da; Sera, Tumoru; Azevedo, José Alves de; Alteia, Marcos Zorzenon; Colombo, Larissa Abgariani; Sanches, Rubens Sachetto; Petek, Marcos Rafael; Fadelli, Sergio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDentre os nematóides de galhas de café, o que está mais disseminado e o que provoca maior dano é a espécie Meloidogyne paranaensis, o qual ocorre em mais de 50% dos casos na cafeicultura paranaense. Este parasito, em condições de alta infestação pode reduzir a produtividade a níveis antieconômicos na primeira colheita, tanto em solo arenoso como em argiloso para as cultivares altamente suscetíveis como Mundo Novo, Catuaí e IAPAR-59. A melhor fonte de resistência são os materiais de C.arabica que têm os genes de C. canephora como o Icatu e Catuaí x Icatu, bem como algumas fontes em acessos de C. arabica provenientes da Etiópia. Alguns materiais de "Icatu" de porte alto, já têm se mostrado moderadamente resistentes e produzindo por mais de 8 anos em condições de alta infestação. Outros materiais do germoplasma Sarchimor, de nível de resistência classificada como moderada suscetibilidade, têm mostrado longevidade de 4 safras em solos arenosos e 8 safras em solos argilosos. Porta enxertos de C. canephora Robusta selecionados , têm mostrado para M. paranaensis em condições naturais, freqüência variável de plantas suscetíveis segregando e de plantas moderadamente resistentes, de acordo com a origem da seleção as plantas suscetíveis têm mostrado tolerância. O objetivo deste trabalho foi avaliar 44 acessos de C. arabica de diversas origens, em área de alto nível de infestação, numa parcela de 10 plantas de cada acesso, plantando-se no espaçamento de 2,5 m entre fileiras e 0,5 m entre as plantas, em 1995. Após 4 anos de plantio, quando notava-se visualmente a morte das plantas e o apodrecimento das raízes grossas, avaliaram-se a sobrevivência dos cafeeiros, o nível de produtividade e outras características agronômicas. A linhagem IAPARLN 94066 de "Catuaí x Icatu" pode ser considerada cultivar experimental para área com o nematóide Meloidogyne paranaensis. O coeficiente de herdabilidade no sentido amplo é de 0,22 e o potencial para aumentar mais a produtividade pela seleção é de 13%.