Navegando por Autor "Pedro, Mário José"
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Item Clima e qualidade natural de bebida do café arábica no estado de São Paulo(2000) Ortolani, Altino Aldo; Cortez, José Guilherme; Pedro, Mário José; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Thomaziello, Roberto Antonio; Alfonsi, Rogerio Remo; Sarraipa, Ludmila Alexandra dos Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféConhecendo-se a ação do clima sobre a fenologia e a qualidade natural da bebida do Coffea arabica foi elaborado projeto que estuda essas interações e regionaliza as diferentes ocorrências de tipos de bebida no Estado de São Paulo. Foram consideradas cinco classes de bebida: Mole, Dura adstringente, Dura pouco adstringente, Riada e Rio. A predominância da classe, Mole no nordeste do Estado está condicionada às interações dos fatores térmicos (altitude superior a 800m) e hídricos e à fenologia do cafeeiro. Nesse caso a maturação, colheita e a secagem são coincidentes com temperatura e umidade atmosférica baixas. A classe Dura pouco adstringente é a mais significativa em termos de área geográfica, abrangendo parte do centro, norte e noroeste, com temperaturas mais altas, ciclo fenológico mais curto e baixa umidade atmosférica na colheita, célebres pela tradição dos cafés da Araraquarense e Noroeste. Na escala proposta, a qualidade Rio, predomina em condições naturais de colheita e secagem nas regiões dos vales do Paraíba e do Ribeira.Item Desenvolvimento fenológico de café arábica cultivado a pleno sol e consorciado com banana 'prata anã'(2005) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Gallo, Paulo Boller; Pedro, Mário José; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - CaféCom o objetivo de determinar os efeitos do cultivo consorciado na fenologia da cultura do café, foram atribuídas notas de desenvolvimento fenológico entre julho de 2001 a junho de 2004 em cafeeiros cultivados a pleno sol e consorciados com banana 'Prata Anã' (Musa sp. AAB), em Mococa - SP (Latitude 21º 28’ S, Longitude 47º 01’ W, altitude 665m). Nos três anos analisados, as condições macroclimáticas durante a fase de repouso das gemas determinaram o florescimento na mesma data para os cultivos a pleno sol e consorciado. Com relação a maturação dos frutos, algumas diferenças foram verificadas, como maior duração da fase passa no cultivo consorciado no ano agrícola 2001/02, maior duração da fase cereja no cultivo consorciado no ano agrícola 2002/03 e maior duração da fase grão-verde no ano agrícola 2003/04. Quando analisado o desenvolvimento fenológico dentro do sistema consorciado, no ponto amostral situado próximo às bananeiras ocorreu um atraso na maturação dos frutos nos anos agrícolas de 2001/02 e 2002/03.Item Efeito de substratos orgânicos no crescimento de mudas de café(2001) Azevedo, Joaquim Adelino de; Tavares, Júlio Eduardo; Fazuoli, Luiz Carlos; Pedro, Mário José; Thomaziello, Roberto Antonio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAtualmente a produção de café orgânico no Brasil vem crescendo, devido à demanda nacional e internacional por produtos gerados por essa tecnologia sem uso de defensivos agrícolas, diminuindo o impacto ambiental. A adoção de produtores pela cafeicultura orgânica levou a uma crescente necessidade de informações sobre a produção de mudas. Para a formação de mudas de cafeeiro em substrato orgânico, ainda não existe recomendação técnica. Portanto, foi desenvolvido o estudo visando comparar o efeito de diferentes substratos orgânicos no crescimento de mudas de café. O experimento foi desenvolvido na Estação Experimental de Agronomia de Monte Alegre do Sul, do IAC, em viveiro de cobertura alta, utilizando-se a cutivar Obatã - IAC 1669-20. Os tratamentos empregados no experimento foram constituídos por diferentes substratos orgânicos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, constituído por cinco tratamentos e cinco repetições, totalizando vinte e cinco sendo parcelas, cada parcela formada por vinte e cinco plantas. As variáveis avaliadas referentes ao crescimento da planta foram: altura da planta (cm), diâmetro do caule (cm), massa seca das raízes e parte aérea (g), número de folhas e número de nós vegetativos. As avaliações iniciaram-se seis meses após o transplante das plântulas. Os valores médios obtidos de número de nós vegetativos, altura, diâmetro do caule e massa seca do sistema radicular não apresentaram diferença significativa entre os substratos orgânicos testados; com relação à massa seca da parte aérea, os tratamentos que apresentaram valores médios mais elevados foram os tratamentos alternativo e com húmus de minhoca.Item Escala para avaliação de estádios fenológicos do cafeeiro arábica(2003) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Pedro, Mário José; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Thomaziello, Roberto AntonioÉ proposta uma escala de avaliação de desenvolvimento de estádios fenológicos do cafeeiro arábica, com notas variando de 0 a 11, baseada em fotografias de cada fase, principalmente para o período reprodutivo, desde o estádio de gemas dormentes até o estádio de grão seco. O primeiro estádio ocorre após o período de repouso das gemas dormentes nos nós dos ramos plagiotrópicos (0-Gema dormente) quando é verificado um aumento substancial do potencial hídrico nas gemas florais maduras, devido principalmente a ocorrência de um "choque hídrico" provocado por chuva ou irrigação. Neste estádio, as gemas entumecem (1-Gema entumecida) e os botões florais crescem devido a grande mobilização de água e nutrientes (2-Abotoado), se estendendo até a abertura das flores (3-Florada), e posterior queda das pétalas (4-Pós-florada). Após a fecundação principia a formação dos frutos, fase essa denominada de "chumbinho" (5-Chumbinho), onde os frutos não apresentam crescimento visível. Posteriormente, os frutos se expandem (6-Expansão dos frutos) rapidamente até atingir seu tamanho máximo, mantendo o interior do grão com consistência aquosa. Atingindo seu crescimento máximo, segue a fase de grão verde (7-Grão verde), quando ocorre a solidificação dos líquidos internos dando formação aos grãos. Para a diferenciação do final da fase 6 e início da fase 7 é necessário realizar um corte longitudinal em alguns frutos para se verificar o início da solidificação interna dos grãos. A partir da fase "verde cana" (8-Verde cana) se caracteriza o início da maturação, quando os frutos começam a mudar de cor (verde para amarelo), evoluindo até o estádio "cereja" (9-Cereja), já podendo diferenciar o cultivar de fruto amarelo ou vermelho. A seguir, os frutos começam a secar (10-Passa) até atingir o estádio "seco" (11-Seco). Durante a safra de 2001/2002 a escala foi utilizada em diferentes cultivares de café em experimentos localizados em Campinas e Mococa, Estado de São Paulo, onde mostrou-se útil para estudos que possibilitarão a identificação das variáveis climáticas relacionadas com o desenvolvimento, expansão e maturação dos frutos para as diferentes cultivares de café arábica nas diversas regiões de cultivo.Item Modelo agrometeorológico de estimativa da época da plena floração do cafeeiro arábica em condições tropicais(2001) Camargo, Marcelo Bento Paes de; Pedro, Mário José; Camargo, Ângelo Paes de; Fahl, Joel Irineu; Fazuoli, Luiz Carlos; Santos, Marco Antônio dos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféObservações efetuadas em cafeeiros adultos em diferentes condições tropicais do Brasil indicaram que as gemas florais completam a maturação e entram em dormência, ficando prontas para a antese plena, quando o somatório da evapotranspiração potencial (ETp) a partir de abril atinge cerca de 350 mm. O objetivo deste trabalho foi testar esse valor e desenvolver um modelo de estimativa da plena floração do cafeeiro arábica para as condições tropicais, servindo de subsídio a modelos agrometeorológicos de monitoramento e de estimativa de quebra de produtividade. Anotações fenológicas do café arábica, variedade Mundo Novo, em fase adulta, foram obtidas em duas regiões tropicais: Campinas (SP) e Mococa (SP), no período de 1987 a 1999. Como indicador do fator térmico relacionado com a fenologia do cafeeiro, considerou-se o valor de 350 mm, relativo ao somatório de ETp acumulado a partir do início de abril, e a quantidade mínima de chuva de 10 mm no decêndio, necessária como choque hídrico para que as gemas maduras sejam induzidas à antese. O modelo agrometeorológico proposto apresentou boa capacidade de indicar o início do período da florada principal do café arábica, apresentando erros de estimativa inferiores a um decêndio, podendo ser incorporado a modelos de monitoramento e de estimativa de quebra de produtividade, que necessitam dessa importante informação fenológica.Item Modelo agrometeorológico de monitoramento e de estimativa de quebra de produtividade como subsídio à previsão de safra de café (Coffea arabica L.) : Resultados preliminares(2003) Camargo, Marcelo Bento Paes de; Santos, Marco Antônio dos; Pedro, Mário José; Fahl, Joel Irineu; Brunini, Orivaldo; Meireles, Elza Jacqueline Leite; Bardin, Ludmila; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUma consistente estimativa antecipada da produção de café no Brasil requer o conhecimento do tripé "Área-Tempo- Produtividade". A área pode ser estimada através das tecnologias de imagens de satélite georeferenciadas a campo como base para o mapeamento geoprocessado e consequente cadastramento das áreas cafeeiras. O tempo é importante, pois uma estimativa consistente deve ser obtida antecipadamente, pelo menos até o último bimestre do ano anterior à produção. Finalmente, o conhecimento da produtividade antecipada do cafeeiro é fundamental para bem caracterizar a produção final e consequentemente a previsão de safras. A produtividade é influenciada por vários fatores, como a utilização de insumos, preços, avanços técnicos, fatores biológicos e principalmente climáticos. Este último pode ser bem caracterizado através de modelos de monitoramento agrometeorológico, que consideram que cada fator climático exerce um certo controle na produtividade por influenciar em determinados períodos críticos da cultura, como o florescimento ou formação de grãos. Este trabalho tem como objetivo desenvolver e testar modelos fenológico-agrometeorológicos para monitoramento e estimativa da quebra relativa de produtividade esperada do café, que consideram os efeitos ambientais aos processos fisiológicos determinantes da produção. Dados climáticos, fenológicos e de produtividade de mais de 40 localidades representativas de regiões cafeeiras dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Paraná estão sendo considerados. O componente fenológico do modelo visa estimar as épocas de início da "plena floração" do cafeeiro arábica, baseado na quantidade de calor acumulado necessário para que as gemas florais completem a maturação, ficando prontas para a antese plena quando o somatório de graus-dia a partir de abril atinge 1.590 GD. O componente agrometeorológico do modelo considera diferentes coeficientes de sensibilidade ao estresse hídrico (deficiência) e térmico (geada e temperatura elevada) em forma de penalização multiplicativa durante as fases fenológicas da cultura. O componente hídrico é baseado nos resultados de balanço hídrico sequencial, a nível decendial (10 dias). A deficiência hídrica é quantificada através do déficit de ET relativa [1-ETr/ETp], ajustados por diferentes fatores de sensibilidade da cultura (Ky) ao deficit hídrico acontecidos nas diferentes fases fenológicas na forma de produtório. ETr e Etp correspondem à evapotranspiração real e potencial. A parametrização dos valores de Ky está sendo feita a partir de observações experimentais e de acordo com a fenologia bienal do cafeeiro. O componente térmico do modelo se baseia na ocorrência de temperaturas máximas ou mínimas, ocorridas durante as fases fenológicas críticas e que interferem na produtividade da cultura. Diferentes modelos matemáticos estão sendo testados (linear, exponencial, logístico, gaussiano, etc) que relacionam quebra de produtividade em função da ocorrência de temperaturas mínimas absolutas do ar inferiores a 2°C, ou seja, sob condições de geadas e temperaturas máximas do ar superiores a 34°C durante a fase fenológica crítica do florescimento. O modelo de estimativa de quebra de produtividade foi testado para diversas regiões cafeeiras do Brasil. Resultados preliminares indicam que o modelo multiplicativo de penalização baseado em informações agrometeorológicas e fenológicas tem potencial para monitorar e estimar a quebra de produtividade esperada para diferentes regiões cafeeiras podendo servir como importante subsídio aos trabalhos de previsão de safra.Item Monitoramento agrometeorológico e o comportamento da cultura do cafeeiro(2003) Brunini, Orivaldo; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Pedro, Mário José; Blain, Gabriel C.; Brunini, Andrew P. C.; Caputi, Eduardo; Santos, Ricardo L. dos; Brigante, Rodrigo S.; Almeida, Ellen L. de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO método do balanço hídrico proposto por Thornthwaite-Mather foi adaptado e convertido para monitorar as condições agrometeorológicas do cafeeiro, englobando as diversas características de solo e clima. O modelo permite que diferentes localidades sejam avaliadas concomitantemente podendo ser traçadas as diretrizes necessárias para controle e mitigação das adversidades meteorológicas, em especial geada e seca, e orientar as regiões mais afetadas e dar suporte a estimativa de quebra da produtividade agrícola. Os parâmetros básicos de estrada no sistema são: a) localidade e coordenadas geográficas; b) tipo de solo que é representado pela capacidade de retenção da água; c) temperatura do ar (Máxima e Mínima) e precipitação pluviométrica. A evapotranspiração potencial é estimada pelo método de Camargo & Camargo (1983) com os ajustes propostos. Os resultados até o presente mostram que o sistema é dinâmico permitindo que as condições hídricas sejam monitoradas no intervalo de tempo necessário, permitindo ainda que a simulação seja refeita e alterada para acompanhar características específicas da cultura ou do período interessado, sem perda da análise original. Uma das virtudes básicas do processo de simulação é que parâmetros básicos nos modelos, de estimativa de produção agrícola como a relação ETR/ETP, ou mesmo deficiência hídrica acumulada sejam automaticamente produzidos, permitindo ainda a espacialização destes índices,como mapas agroclimáticos sejam feitos, tornando visível as distintas condições agrometeorológicas. Por outro lado uma sub-rotina, englobando a cultura e os termos do Balanço Hídrico, permite determinar as condições de desenvolvimento da cultura, como favoráveis, desfavoráveis ou críticas, e o possível efeito na produção. O impacto da seca sobre a cultura é avaliado rotineiramente pelo Índice Padronizado de Precipitação (SPI) e pelo Índice de Estresse Hídrico, que é dado pela relação IEH=( 1 - ETR/ETP).As análises do SPI são feitas considerando-se períodos de recorrência 1, 3, 9 e 12 meses, permitindo que seja avaliado não só as condições atuais de precipitação e sua flutuação no mês de referência(SPI-1), mas também maiores como doze meses (SPI-12) onde uma visão completa do comportamento hídrico, desde a ultima colheita até a colheita do ano em curso.Os períodos de alta restrição hídrica observada no Estado de São Paulo, como nos anos 1999/2001 puderam ser adequadamente avaliados, e prognosticado o efeito sobre a cultura de modo geral.O Índice de Estresse Hídrico(IEH) por outro lado permite que períodos específicos da cultura como início de formação de frutos, ou florescimento possam ser avaliados,pois além de considerar a precipitação pluviométrica,considera também o efeito térmico.Item Parametrização de modelo agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) para diferentes escalas: planta, talhão, propriedade e município(2005) Santos, Marco Antonio dos; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fahl, Joel Irineu; Pedro, Mário José; Fazuoli, Luiz Carlos; Lorena, Bernardo; Embrapa - CaféO cafeeiro tem a sua produtividade afetada pela bienalidade e pelas condições meteorológicas, em especial deficiência hídrica e temperaturas adversas do ar. O objetivo do trabalho foi modificar e parametrizar um modelo matemático agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro para quatro diferentes escalas produtivas (planta, talhão, propriedade e município) em diferentes regiões cafeeiras do Estado de São Paulo. Os dados meteorológicos e de produtividade foram coletados no IAC, CATI e cooperativas. O modelo original se baseia na penalização da produtividade potencial da cultura em função do déficit hídrico ajustadas por diferentes coeficientes de sensibilidade da cultura (ky) ocorridos em diferentes fases fenológicas. O modelo considera ainda os efeitos de temperaturas adversas, como geadas e temperaturas elevadas durante o florescimento. O modelo foi modificado visando considerar também os efeitos da bienalidade produtiva por meio de coeficientes de sensibilidade (ky0). A parametrização dos coeficientes foi feita com base em critérios e observações experimentais de acordo com a fenologia bienal do cafeeiro. Resultados indicaram os maiores valores dos coeficientes "ky" para as fases do florescimento e granação. Os valores dos coeficientes de sensibilidade (ky0) foram diferentes dependendo das escalas, 1,05 para planta, 0,96 para talhão, 0,63 para propriedade e 0,45 para município. Testes preliminares indicam que o modelo modificado e parametrizado nos diferentes níveis hierárquicos mostrou ter potencial para estimar produtividades do cafeeiro.Item Radiação solar global, saldo de radiação e fluxo de calor no solo em cultivo consorciado café/coqueiro-anão verde(2001) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Gallo, Paulo Boller; Pedro, Mário José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDurante novembro de 1999 a outubro de 2000, foram registradas medidas microclimáticas de radiação solar global, saldo de radiação e fluxo de calor no solo em cultivo de café consorciado com coqueiro-anão verde e a pleno sol, localizados no município de Garça-SP. Os resultados obtidos mostram que as plantas de coqueiro-anão verde utilizadas no sistema de cultivo consorciado promoveram atenuação da incidência da radiação solar global sobre as plantas de café, com média de 42% ao longo do ano, variando conforme a estação do ano, sendo maior na primavera e verão (45%) e menor no outono e inverno (38%). A redução média no saldo de radiação diário foi de 43%, e no fluxo de calor no solo, de 20%. Os dados obtidos ainda mostraram que a razão entre o saldo de radiação e a radiação solar global foi de 0,61 para os dois sistemas de cultivo.Item Temperatura mínima do ar e folhas durante o inverno em cultivo de café arborizado com grevílea(2005) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Gallo, Paulo Boller; Pedro, Mário José; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Embrapa - CaféCom o objetivo de verificar efeito microclimático em cultivo de café arborizado com grevílea no período de inverno, foram realizadas, durante os meses de junho a agosto de 2004, medidas da temperatura do ar, temperatura de folha, radiação líquida e velocidade do vento neste sistema e em cultivo de café a pleno sol (monocultivo), localizados no município de Mococa-SP (Latitude 21º 28’ S, Longitude 47º 01’ W, altitude 665m). Foram observados maiores valores absolutos de temperatura mínima do ar e folhas no cultivo de café arborizado com grevílea em comparação ao monocultivo de café, atingindo diferenças superiores a 0,5 e 2ºC, respectivamente. No cultivo arborizado, os valores de temperatura mínima do ar e folhas foram maiores no ponto amostral situado próximo às árvores de grevílea.Item Umidade do solo em cultivo consorciado de cafeeiro e bananeira prata anã(2003) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Pedro, Mário José; Gallo, Paulo Boller; Ortolani, Altino Aldo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de determinar os efeitos do cultivo consorciado de cafeeiro com bananeira Prata relacionados à condição hídrica do solo, foi realizado um experimento em Mococa-SP. O monitoramento da umidade do solo foi realizado em cultivo consorciado de cafeeiro, cv. Icatu, plantado no espaçamento 4x1m, consorciado com bananeira Prata Anã, plantada no espaçamento 8x8 metros e em um cultivo de cafeeiros a pleno sol, plantado no mesmo espaçamento do cultivo consorciado. As medidas da umidade volumétrica do solo (cm 3 de água/cm 3 solo) nos dois sistemas de cultivo foram realizadas durante o período de novembro de 2001 a janeiro de 2003, com sonda de Neutrons (CPN, modelo 503 DR) calibrada para o solo onde foi realizado o experimento. As amostragens foram realizadas na projeção da copa do cafeeiro, nas profundidades de 25, 55 e 85 cm., em três repetições, em intervalos semanais a decendiais, sendo que no sistema consorciado as medições foram realizadas na forma de "grid" em quatros pontos do sistema, com o objetivo de se obter uma média do sistema. Calculou-se o armazenamento de água no solo somando-se os valores da lâmina de água armazenada em cada camada, que foram obtidas pelo produto entre a umidade do solo e a profundidade da camada. Os resultados indicam que, no período chuvoso, de novembro de 2001 a março de 2002, o ponto de amostragem situado ao lado das bananeiras apresentou valores inferiores de armazenamento de água no solo em relação aos outros pontos do sistema consorciado ou mesmo do cultivo a pleno sol, principalmente se consideradas as amostragens nas profundidades mais superficiais (25 e 55 cm). Com as podas das bananeiras ocorridas no final de dezembro e no mês de março, além do inicio da estação seca, ocorrida em abril, estas diferenças diminuíram, fazendo com que os valores de armazenamento neste ponto de amostragem se tornassem iguais ou superiores aos níveis do cultivo a pleno sol. Os demais pontos de amostragem dentro do sistema consorciado apresentaram valores semelhantes ou superiores ao cultivo pleno sol, principalmente a partir de abril de 2002 (início da estação seca), fazendo com que a média de armazenamento no sistema consorciado se mantivesse superior ao cultivo a pleno sol durante o período seco (abril a outubro). Verificou-se também que o aumento do armazenamento de água no solo após a ocorrência de chuvas posteriores a um período seco, sempre foi maior na parcela consorciada (meses de maio, julho, agosto e novembro) em relação ao cultivo a pleno sol, tendo como principal influência à camada mais superficial de medidas.