Navegando por Autor "Pereira, Marcelo Cláudio"
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Item ÁCIDO CAFEICO COMO AGENTE BIOPROTETOR DE DANOS CAUSADOS PELA OCRATOXINA A EM RATOS WISTAR(2009) Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Chalfoun, Sara Maria; Soares, Dallyane F. A.; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféMicotoxinas são substancias tóxicas resultantes da atividade metabólica de fungos que se desenvolvem em alimentos e em produtos agricolas. As principais micotoxinas encontradas em produtos alimentares são a aflatoxina e a ocratoxina. Café tem sido conhecido como um produto quimioprotetor, reduzindo o risco de câncer, porque contém, naturalmente em sua composição, substancias antioxidantes, anticarcinogenicas e antiteratogenicas. Este estudo objetivou avaliar mediante testes in vivo, o efeito bioprotetor do ácido cafeico em danos causados pela ocratoxina A em ratos. Os bioensaios foram conduzidos com ratos Wistar recem desmamados, em grupos de quatro animais acondicionados em gaiolas metabólicas. Durante quinze dias antes da ministração dos tratamentos, os animais tiveram acesso à dieta padrão e água potável ad libitum. Após este período, os animais receberam rações com diferentes combinações de cafeina e ocratoxina que constituiram oito tratamentos: (T), sendo: T1- Controle; T2 – Acido cafeico 0,5% + ração; T 3 – Acido cafeico 1,0% + ração; T4 – Acido cafeico 1,5% + ração; T 5 – OTA + ração; T 6 – OTA + ácido cafeico 0,5% + ração; T 7 – OTA + ácido cafeico 1,0% + ração; T8 – OTA + ácido cafeico 1,5% + ração. Os animais foram pesados diariamente e no 42o dia do experimento o foram sacrificados e necropsiados. O sangue e a urina foram coletados para as dosagens de uréia e creatinina enquanto o fígado, rins e coração foram destinados para análise histopatológica. Os exames visuais revelaram uma acentuada perda de pêlos na segunda e terceira semana de tratamento nos grupos que ingeriram Ocratoxina A (OTA), e a análise de crescimento mostrou que houve um ganho crescente de peso em todos os animais, sendo que o maior ganho foi observado no grupo controle (T1) e o menor ganho de peso no grupo que ingeriu OTA + ácido cafeico 1,0% + ração (T7). Já em relação a creatinina na urina, o grupo T5, que ingeriu ocratoxina, apresentou maior nível, indicando que o ácido cafeico protegeu os demais grupos que receberam os tratamentos T6, T7 e T8. Não houve alterações anatomopatológicas em nenhum dos órgãos examinados. A análise conjunta dos dados mostra que ácido cafeico foi capaz de proteger os grupos que ingeriram ocratoxina A.Item Características das lavouras e infraestrutura empregada na pós colheita do café amostradas no programa de regionalização da qualidade do café da região sul de Minas Gerais - BIOEX/CNPq/EPAMIG(2000) Freitas, Renil Franklin de; Chalfoun, Sára Maria; Mourão, Moisés; Pereira, Marcelo Cláudio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO cultivo dos cafezais de forma adequada por si não garante a obtenção de um produto de boa qualidade, cuidados na colheita e processamento devem ser incluídos como por exemplo colher o café evitando o contato com o solo, lavar os frutos colhidos e separar as impurezas, realizar a secagem sem expor o café às chuvas entre outras práticas Este trabalho como parte do programa de regionalização da qualidade do café no Sul de Minas Gerais BIOEX/CNPq/EPAMIG teve como objetivo estudar 170 propriedades de café amostradas na região Sul de Minas Gerais quanto a estrutura e tecnologia empregadas para preservar a qualidade do café. Um questionário foi utilizado para coletar as informações a respeito das propriedades e das lavouras de café. As propriedades foram agrupadas de acordo com o tamanho da lavoura em hectares, pequena menos que 10, média de 10-50 e grande maior 50. A colheita do café foi realizada entre os meses março e novembro sendo este período subdividido em três fases a depender da quantidade de chuvas. A primeira fase (C/S) caracterizada pela diminuição das chuvas, a segunda fase (S) com índices pluviométricos muito baixos e constantes e a terceira fase (C/S) caracterizadas pelo início da estação chuvosa. A maioria dos cafezais amostrados (93,7%) ocupavam áreas maiores que 10 hectares. A cultivar mais utilizada foi a Mundo Novo com 94,48% de freqüência, seguida pela Catuaí com 85,9%, sendo que 66,26% das propriedades utilizaram as cultivares Mundo Novo e Catuaí em combinação. A cultivar Catuaí tem amadurecimento dos frutos mais uniforme e é mais precoce que a Mundo Novo, como conseqüência disto tem-se período de colheita mais extenso em 71,3% das grandes e em 42,2% das médias propriedades O controle da ferrugem e do bicho-mineiro foram realizados pela maioria das propriedades, já o controle da broca foi realizado pela maioria das grandes e pequenas propriedades e por somente 22,2% das médias propriedades. Com os dados obtidos neste trabalho não foi possível detectar o motivo porque poucas propriedades de tamanho médio realizaram o controle da broca. A colheita por derriça no pano ocorre em 66,3% do total de propriedades amostradas, porém 16,9% ainda colhem por derriça no chão. Este resultado reflete o cuidado dos produtores no sentido de evitar o contato dos frutos com o chão reduzindo a da qualidade do produto, mas que ainda pode ser melhorado. O uso de terreiro revestido cimento para a secagem dos frutos de café ocorre em 89,8% das propriedades, apenas 3,6% usam terreiro de chão sem nenhum revestimento. A secagem em terreiros sem revestimento é considerado um ponto crítico de contaminação por fungos que praticamente está resolvido no Sul de Minas Gerais. O uso de secador mecânico e do lavador-separador aparece em mais de 80% das propriedades grandes e médias, porém apenas 25% dos pequenos proprietários adotam essas duas práticas.Item Características químicas, físico-químicas e sensorial de genótipos de grãos de café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2008-07-31) Pereira, Marcelo Cláudio; Souza, Sára Maria Chalfoun deConduziu-se este trabalho, com objetivo de verificar as características químicas, físico-químicas e sensoriais dos grãos de 21 cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.). Dessa forma, frutos provenientes de cafeeiros cultivados na Fazenda Experimental da EPAMIG em Patrocínio em Minas Gerais, na Região do Alto Paranaíba, foram colhidos, lavados e descascados. Posteriormente, foram secos em bandejas de madeira com fundo telado de 1 m 2 , até atingirem de 11 a 12% de umidade (b.u.). Após a secagem, os frutos foram encaminhados para o Laboratório de Qualidade de Café da EPAMIG, Dr. Alcides de Carvalho onde foram beneficiados e acondicionados em embalagens de plástico e armazenadas em freezer, à temperatura de -18 oC, até a realização das análises. Os frutos avaliados correspondiam às cultivares e progênies Acaiá Cerrado MG 1474; Bourbon Vermelho DATERRA; Catiguá MG 1; Catiguá MG 2; Catuaí Amarelo IAC 62; Catuaí Vermelho IAC 15; H 419-3-1-4-2 Vermelho; H 419-6- 2-5-2 Vermelho; H 419-6-2-5-3 Amarelo; H 419-6-2-7-3 Vermelho; H 493-1-2- 10 Vermelho; H 514-7-10-1 Vermelho; H 514-7-10-6 Vermelho; H 515-4-2-2 Amarelo; H 518-3-6-1 Vermelho; Icatú Amarelo IAC 3282; Mundo Novo IAC 379-19; Mundo Novo IAC 376-4; Rubi MG 1192; Sacramento MG 1; Topázio MG 1190, das safras 2005/2006. Procedeu-se à avaliação estatística univariada e multivariada dos dados, com o objetivo de estabelecer comparações entre as cultivares e realizar os agrupamentos das mesmas. Todas as cultivares e progênies, nos dois métodos de processamento, natural e cereja descascado, apresentaram indicadores físico-químicos e químicos de boa qualidade, dentro dos valores de referência para cada parâmetro avaliado. A análise sensorial separou, como potenciais produtoras de cafés especiais, as cultivares e progênies Catiguá MG 2, Catuaí Vermelho IAC 15, H 518-3-6-1, Icatu Amarelo IAC 3282, Mundo Novo IAC 379/19 e Rubi MG 1192 de acordo com os atributos bebida limpa, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente, balanço e aspecto no processamento natural e as cultivares e progênies Bourbon Vermelho Daterra, Catiguá MG1, H419-6-2-5-2, H419-6-2-7-3 e H518-3-6-1, de acordo com os atributos bebida limpa, acidez, sabor, balanço e aspecto no processamento cereja descascado. A ascendência das cultivares e progênies testadas, oriundas ou não do Híbrido Timor, não afetou o desempenho qualitativo das mesmas. O método de descascamento possibilitou a melhor qualificação das cultivares e progênies estudadas, evidenciado na avaliação pelo método sensorial.Item Caracterização de municípios quanto à adoção de práticas agrícolas e de preparo do café (Coffea arabica L.) visando a preservação da qualidade(2003) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Batista, Luís Roberto; Angélico, Caroline Lima; Tsuchiya, Aline; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA diversidade e desenvolvimento de microrganismos associados aos frutos e grãos de café e ao ambiente das lavouras varia de maneira significativa devido a diferenças geográficas e climáticas das áreas produtoras, associadas aos procedimentos de cultivo e preparo. Um conhecimento mais detalhado das propriedades, dos microrganismos causadores de deterioração e como as etapas de produção (cultivo, preparo, armazenamento e transporte) afetam estes microrganismos é necessário para o estabelecimento dos mecanismos e das condições através das quais a contaminação e o desenvolvimento desses microrganismos ocorrem. O presente estudo desenvolveu-se através da aplicação de questionários referentes a 5 propriedades com áreas cultivadas de café variáveis de 25 a 1200 ha e média de 198 ha, localizadas em 10 municípios cafeicultores do Estado de Minas Gerais a saber: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Alguns parâmetros indicadores das práticas culturais e de processamento capazes de conduzir à produção de plantas e frutos saudáveis, bem como as adoções de práticas adequadas no processamento pós-colheita dos frutos e grãos foram avaliadas. A análise dos resultados indicou índices altamente positivos, para todos municípios, quanto a práticas culturais e de processamento relevantes tais como adubação, tratos fitossanitários (controle de patógenos), método de colheita, separação hidráulica dos frutos, secagem em terreiros revestidos. Destacou-se a significativa participação do método de preparo via úmida (58,1% das propriedades) que pode ser atribuído à necessidade de agregação de valor ao produto final e à maior flexibilidade no processo de preparo do café através da introdução dos métodos de obtenção dos cafés despolpados mecanicamente e descascados. Outro ponto positivo do preparo via úmida é que, em relação à secagem do fruto integral (preparo natural), apresenta menor risco de desenvolvimento de microrganismos nos grãos que poderiam comprometer a qualidade organoléptica e de segurança do produto final, uma vez que esses agentes de deterioração e produtores de micotoxinas encontram-se inicialmente, localizados no mesocarpo.Item COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS ANTES DA SECAGEM(2009) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Leal, Renato Silva; Pires, Tamara Cubiaki; Embrapa - CaféOs parâmetros peso de 100 grãos, pH, acidez titulável total, proteína, fração mineral e extrato etéreo foram avaliados após frutos de café da cultivar Acaiá serem coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, os frutos foram secos no terreiro de cimento para posterior beneficiamento e realização das análises. Os resultados apontaram que os teores de proteína e fração mineral sofreram alterações devido o ensacamento enquanto os outros parâmetros avaliados não variaram com o aumento no tempo de ensacamento, sendo as diferenças detectadas somente entre os diferentes estádios de maturação.Item Diferentes estádios de maturação e tempos de ensacamento sobre a qualidade do café(Editora UFLA, 2011-01) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Chagas, Sílvio Júlio de Resende; Pereira, Marcelo Cláudio; Chalfoun, YasminApesar de bastante combatido, muitas vezes o ensacamento dos frutos de café antes da secagem ocorre ainda na lavoura devido a fatores adversos logo após a derriça, tais como chuvas durante a colheita, problemas durante o transporte para o local de secagem ou até mesmo o mau dimensionamento do terreiro, além da não disponibilidade de secadores mecânicos pela maioria dos pequenos produtores, necessitando assim, de maior embasamento científico. Diante desse fato, objetivou-se com este estudo avaliar o real efeito dessa prática sobre a qualidade do café em diferentes estádios de maturação, ensacados por até quatro dias antes da secagem, bem como verificar o comportamento dos diferentes estádios com relação a esse procedimento. Análises físicas, químicas, físico-químicas e classificação quanto ao tipo e bebida foram realizadas em frutos de café da cultivar Acaiá (Coffea arabica L.), coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano, em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento, variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, as amostras foram secas em terreiro de cimento para a realização das análises. Os resultados das análises apontaram que os parâmetros condutividade elétrica, lixiviação de potássio e atividade da polifenoloxidase mostraram-se como importantes marcadores de qualidade. A prova de xícara classificou a maioria dos tratamentos como Dura. Diante dos resultados obtidos, o ensacamento promoveu perda de qualidade dos grãos, a partir do primeiro dia.Item Efeito da adição de condimentos no controle de microrganismos, na conservação de produtos de panificação e na inibição de metabolitos produzidos por fungos associados ao café(Universidade Federal de Lavras, 2001-05-31) Pereira, Marcelo Cláudio; Souza, Sára Maria Chalfoun deO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito "in vitro" de condimentos em pó, alho, canela, cebola, cravo-da-índia, erva-doce, hortelã, louro, maniericão, orégano etomilho. Os condimentos foram adicionados aos meios de cultura BDA e CYA20S nas concentrações de 0%, 1%, 2%, 3% e4%. Testou-se também um consevante químico, propionato de cálcio, comumente utilizado em produtos de panificação nas concentrações de 0,15% e 0,30% sobre o crescimento micelial e esporulação dos fungos associados a produtos de panificação. Na primeira etapa do trabalho foram selecionados os condimentos alho canela, cravo e tomilho para a extração dos óleos essenciais que foram testados nas concentrações de 500; 1000; 1500 e 2000ppm, exceto o cravo que foi testado nas concentrações de 200; 400; 600 e 800ppm. Como culturas teste foram utilizados os gêneros de fungos Rhizopus sp.; Penicillium spp.; Eurotium repens e Aspergillus niger obtidos de pães descartados para o consumo. Avaliou-se também o efeito dos condimentos em pó nas mesmas concentrações descritas anteriormente sobre a produção de aflatoxina e ocratoxina Ade duas cepas produtoras Aspergillus flavus e Aspergillus ochraceus respectivamente, isoladas de grãos de café {Coffea arábica L.). Acafeína foi avaliada quanto ao seu efeito em inibir esses metabólitos nas concentrações de 0,5%, 0,8, 1,0 e 2,0. Na avaliação "in vivo" dos condimentos em pó, alho; canela e cravo foram testadas as concentrações de 0%, 0,5%, 1%, 1,5% e 2% e do conservante químico propionato de cálcio nas concentrações de 0,15 e 0,30%. Os produtos de panificação escolhidos para estes testes visando o aumento na vida de prateleira foram, pão integral; pão de centeio erosca de maçã, por serem de fácil perecibilidade.Item Efeito da cafeína e do ácido cafeico sobre o desenvolvimento de fungos e síntese de micotoxinas em café (Coffea arabica L.)(2007) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Pimenta, Carlos José; Angélico, Caroline Lima; Embrapa - CaféOs efeitos de diferentes concentrações (0,0%; 0,5%; 0,8%, 1,0% e 2,0%) de cafeína e de diferentes concentrações de ácido cafeico (0,0%; 0,25%; 0,5%, 0,75% e 1,0%) foram determinados sobre o crescimento micelial, produção de ocratoxina A e aflatoxinas dos fungos Aspergillus ochraceus e A. parasiticus isolados de grãos de café. Os resultados confirmaram a ação inibitória parcial (dose dependente) da cafeína sobre o crescimento micelial do fungo A. ochraceus e inibição total da síntese de OTA nas concentrações de 1,5% e 2,0% e elevada redução da síntese nas concentrações 0,5% e 0,8%. A cafeína inibiu totalmente o crescimento micelial do fungo A. parasiticus, o que explica a ausência do problema de aflatoxinas no café. O ácido cafeico teve pequeno efeito sobre o crescimento micelial e esporulação do fungo A. ochraceus, mas não inibiu a síntese de OTA, o crescimento micelial e a esporulação do fungo A. parasiticus, mas inibiu totalmente a síntese de aflatoxina B1 nas concentrações de 0,5%; 0,75% e 1,0%. Ao contrário da afirmação de alguns autores, a descafeinação, como um processo industrial, não aumenta o risco potencial de contaminação por fungos toxigênicos e micotoxinas dos frutos e grãos desde que os pontos críticos para que tais eventos ocorram encontram-se durante os períodos de cultivo e pós colheita do café. Por outro lado, o cultivo de híbridos, naturalmente contendo baixos níveis de cafeína, pode aumentar a susceptibilidade do café a contaminação por fungos toxigênicos e micotoxinas, considerando o relevante papel inibidor exercido por este alcalóide como demonstrado no presente trabalho.Item Efeito da cafeína sobre o crescimento micelial de fungos associados ao café e produção de toxinas(2001) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Batista, Luís Roberto; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO efeito de diferentes concentrações (0,0%, 0,5%, 0,8%, 1,0% e 2,0%) de cafeína (1,3,7-trimethylxanthina) sobre o crescimento micelial, a esporulação e a produção de toxinas (aflatoxinas e ocratoxina) por dois isolados toxigênicos dos fungos Aspergillus ochraceus (EcoCentro 1161T01-01) e Aspergillus flavus (EcoCentro 1011T02-01) foi determinado. Verificou-se elevada correlação entre as concentrações testadas de cafeína e inibição do desenvolvimento dos fungos (crescimento micelial e esporulação) e produção de toxinas. A ação inibidora da cafeína sobre os fungos testados e sobre a síntese de toxinas indicou que este componente do café exerce atividade biológica contra uma variedade de fungos, inclusive os toxigênicos, e sobre a produção de toxinas.Item EFEITO DO CONSUMO DE CAFÉ SOBRE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS DE INDIVÍDUOS ADULTOS(2009) Pimenta, Carlos José; Parreira, Cínthia Rodarte; Pimenta, Maria Emília de Sousa Gomes; Chalfoun, Sara Maria; Oliveira, Roseane Maria Evangelista; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféO café contém uma diversidade de substâncias, muitas das quais são biologicamente ativas. Embora o efeito do seu consumo seja principalmente pela presença de cafeína, o café também é uma fonte rica de ácidos clorogênicos, um grupo importante de fenólicos dietéticos. O presente estudo teve como objetivo verificar a associação entre o consumo de café e variáveis bioquímicas (glicose, colesterol total e frações (HDL-c, LDL-c e VLDL-c), triacilgliceróis e ácido úrico de indivíduos adultos. Foram selecionados 72 indivíduos adultos saudáveis, de ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 59 anos, após o preenchimento da ficha de anamnese, sendo classificados em ativos e sedentários. Os indivíduos foram submetidos à análise bioquímica em laboratório sendo separados em grupos de consumo de café: não consumo; consumo de 1 a 3 xícaras/dia e consumo de 4 a 6 xícaras/dia. O experimento foi conduzido seguindo um delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições. O presente estudo mostrou que o consumo de café em humanos está envolvido na diminuição de valores de colesterol total e ácido úrico. Em indivíduos com hábito de consumir café no início do experimento apresentaram menores valores de glicose sanguínea em relação aos indivíduos que não tinham esse hábito. O consumo de café não influenciou níveis de HDL-c, LDL-c, VLDL-c e triacilgliceróis.Item EFEITO DO CONSUMO DE CAFÉ SOBRE PARÂMETROS FÍSICOS E ANTROPOMÉTRICOS DE INDIVÍDUOS ADULTOS(2009) Parreira, Cínthia Rodarte; Pimenta, Carlos José; Pimenta, Maria Emília de Sousa Gomes; Chalfoun, Sara Maria; Oliveira, Roseane Maria Evangelista; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféO Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. A partir do café torrado é produzida uma bebida que apresenta aroma e sabor bastante apreciados, a ponto de a transformarem em uma das bebidas mais populares do planeta. O presente estudo teve como objetivos: observar o efeito do consumo de café em variáveis antropométricas, como circunferência da cintura e índice de massa corporal (IMC) e examinar a ação do café em variáveis do teste ergométrico de indivíduos adultos. Foram selecionados 72 indivíduos adultos saudáveis, de ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 59 anos, após o preenchimento da ficha de anamnese, sendo classificados em ativos e sedentários. Os indivíduos foram submetidos ao teste ergométrico sendo separados em grupos de consumo de café: não consumo; consumo de 1 a 3 xícaras/dia e consumo de 4 a 6 xícaras/dia. O experimento foi conduzido seguindo um delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições. O presente estudo mostrou que o consumo de café diminuiu índices de massa corporal (IMC), ou seja, ajudou a reduzir o peso corporal. No teste ergométrico o consumo de café reduziu o tempo de duração da prova e a pressão arterial sistólica e diastólica ao final do teste ergométrico. No início do experimento, indivíduos com hábito de consumir café, apresentaram menores valores de pressão arterial sistólica e diastólica inicial ao teste em relação aos indivíduos que não tinham esse hábito.Item Eficácia do DPX-HGW86 10%OD (Cyantraniliprole) no controle da broca-do-café(Embrapa Café, 2014) Reis, Paulo Rebelles; Pereira, Marcelo Cláudio; Rebelles, Pedro Paulo Reis; Mesquita, Daniel NascimentoO objetivo deste trabalho foi conhecer a eficiência do inseticida cyantraniliprole 10% OD - dispersão oleosa - (Cyazypyr TM, BeneviaTM - produto em fase de registro no Brasil) em diversas doses em pulverização no controle da broca-do-café, em comparação com o inseticida chlorpyrifos (Lorsban 480 BR) considerado padrão de controle no experimento.Item Eficácia do enxofre aplicado via solo no controle da cigarra Quesada gigas (Olivier) em cafeeiro(Editora UFLA, 2015-10) Reis, Paulo Rebelles; Rebelles, Pedro Paulo Reis; Pereira, Marcelo Cláudio; Liska, Gilberto Rodrigues; Morais, Augusto Ramalho deAs cigarras (Hemiptera; Auchenorryncha: Cicadidae) que atacam o cafeeiro (Coffea spp.) pertencem a diversas espécies e Quesada gigas (Olivier, 1790) é a mais comumente encontrada. As ninfas móveis atacam a raiz do cafeeiro, sendo que a sucção contínua de seiva causa o depauperamento das plantas, que se manifesta na parte aérea pelo definhamento, clorose e queda precoce das folhas apicais dos ramos. Os sintomas são sempre mais acentuados nas épocas de déficit hídrico. As consequências finais do ataque resultam em quebra da produção e mesmo perda total da lavoura, se a praga não for controlada a tempo. Objetivou-se, neste trabalho, testar o enxofre 90% (Sulfurgran ® - Produquímica) no controle de ninfas da cigarra Q. gigas, quando aplicado no solo, nas modalidades sobre a superfície e incorporado ao solo sob a copa dos cafeeiros, nas dosagens de 30, 60 e 90 kg do produto comercial por hectare, em comparação com o thiamethoxam + cyproconazole (Verdadero 600 WG ® - Syngenta), aplicado via esguicho (drench), no colo das plantas. Cada parcela foi composta de dez plantas, sendo as oito centrais a parte útil. A avaliação da eficiência foi feita por meio da abertura de trincheiras no solo, abrangendo toda a região das raízes e contagem das ninfas móveis vivas, em duas plantas da parte útil de cada parcela. Concluiu-se que o produto Sulfurgran ® controlou a cigarra em todas as doses e nas duas modalidades de aplicação, e não diferiu do Verdadero 600 WG ® .Item Eficácia do enxofre aplicado via solo no controle da cigarra Quesada gigas (Olivier) em cafeeiro(Embrapa Café, 2014) Reis, Paulo Rebelles; Rebelles, Pedro Paulo Reis; Mesquita, Daniel Nascimento; Pereira, Marcelo CláudioFoi objetivo deste trabalho testar o produto Sulfurgran (900 g i.a./kg - 90%) como fonte de enxofre no controle de ninfas de cigarras, quando aplicado no solo nas modalidades lançado na superfície e/ou incorporado ao solo sob a copa das plantas de cafeeiro, nas dosagens de 30, 60 e 90 kg do produto comercial por hectare em comparação com o Verdadero 600 WG (thiamethoxam 300 + cyproconazole 300) aplicado via drench no colo das plantas de cafeeiro, considerado padrão de controle neste experimento. Os produtos e dosagens aplicadas, modo de aplicação e número de aplicações encontram-se relatadas na Tabela 1.Item Eficácia do produto Sulfurgran no controle da cigarra Quesada gigas em cafeeiro na região Sul de Minas(Embrapa Café, 2012) Reis, Paulo Rebelles; Rebelles, Pedro Paulo Reis; Mesquita, Daniel Nascimento; Pereira, Marcelo CláudioFoi objetivo deste trabalho testar o produto Sulfurgran® no controle de ninfas de cigarras, quando aplicado no solo nas modalidades lançado na superfície e incorporado ao solo sob a copa das plantas de cafeeiro, nas dosagens de 30, 60 e 90 kg do produto comercial por hectare em comparação com o Verdadero 600 WG (thiamethoxam), aplicado via drench no colo das plantas de cafeeiro, considerado padrão de controle neste experimento.Item Eficiência de acaricidas na mortalidade do ácaro Brevipalpus phoenicis em torre de potter.(2007) Fernandes, A P; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféA cultura do café (Coffea arabica L.) é de grande importância para a economia do País. O Brasil é o maior produtor de café, exportando 1,43 milhão de tonelada por ano. Dentre as pragas de importância na cultura está o ácaro Brevipalpus phoenicis, relatado em cafeeiros desde a década de 1950, sendo relacionado posteriormente com a doença mancha-anular, como vetor do vírus. Esta praga, devido à sua biologia e comportamento na planta, não é atingida facilmente pelas pulverizações, exigindo estudos e critérios na tecnologia de aplicação empregada. Considerando os fatos expostos, objetivou-se com este estudo avaliar o efeito dos acaricidas spirodiclofen (Envidor), abamectina (Vertimec 18 CE), enxofre (Kumulus DF) e cyhexatin (Sipcatin 500 SC) sobre o ácaro-praga do cafeeiro, B. phoenicis. Os ácaros foram transferidos para lâminas de microscópio, fixados dorsalmente sobre fita adesiva dupla face, divididas em cinco repetições com seis ácaros em cada. A pulverização foi efetuada em torre de Potter e o volume utilizado para cada um dos tratamentos foi de 0,5 mL por lâmina, sendo os tratamentos utilizados os acaricidas espirodiclofeno 0,05 mL/100 mL água, espirodiclofeno 0,03 mL/100 mL água, abamectina 0,04 mL/100 mL água, enxofre 0,5 g/100 mL água, cyhexatin 0,06 mL/100 mL água e testemunha sem aplicação. Foram feitas avaliações da mortalidade dos ácaros 2, 12 e 24 horas após a pulverização, tocando-se as pernas dos indivíduos com um pincel de uma cerda para verificar se havia reação. Foram considerados ácaros mortos os indivíduos sem reação aparente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com seis tratamentos e cinco repetições. A análise de variância foi realizada pelo teste F e comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Observa-se uma maior mortalidade dos ácaros para a abamectina que não diferiu do cyhexatin, duas horas após a aplicação. Isto denota um efeito de choque do produto, agindo rapidamente sobre o ácaro. Nas avaliações de 12 e 24 horas confirmam-se como melhores tratamentos os produtos cyhexatin e abamectina com vantagem numérica para o cyhexatin. Apenas o produto espirodiclofeno, em ambas as dosagens não diferiu da testemunha, resultando em baixa mortalidade dos indivíduos. Pelos resultados obtidos no presente trabalho é possível concluir que os produtos cyhexatin e abamectina possuem efeito satisfatório na mortalidade do ácaro Brevipalpus phoenicis vetor do Coffee Ringspot Vírus, causador da mancha anular do café.Item Eficiência do agente biológico (AB 057) na adsorção de cobre como alternativa para tratamento de efluentes gerados no processamento do café.(2007) Chalfoun, Sara Maria; Rebelles, P P R; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféCobre utilizado na agricultura contribui para a poluição de efluentes gerados pelo processamento do café. A utilização de microrganismos para purificação dessas águas tem mostrado ser viável. O objetivo deste trabalho foi testar um agente biológico (AB 057) previamente identificado quanto a sua capacidade de adsorção de cobre quando adicionado a água contendo diferentes concentrações do produto oxicloreto de cobre. Inicialmente foram adicionadas a água destilada e esterilizadas em erlenmeyers 500ml, com três concentrações de oxicloreto de cobre correspondentes a dose recomendada na cafeicultura (dose completa), metade e uma vez e meia a dose recomendada, respectivamente 3,0, 1,5 Kg e 4,5 Kg/ 400 litros de água. Os erlenmeyers contendo as soluções de cobre em diferentes concentrações com e sem os diferentes níveis do agente biológico, foram mantidos em agitação a temperatura ambiente por duas horas. Após este período três amostras de água por tratamento foram coletadas e enviadas para o laboratório química da UFLA para análise dos teores de cobre pelo método de espectrofotometria. O agente biológico (AB 057), testado apresentou elevada eficácia (99%), na redução do teor de cobre presente na água prestando-se para utilização em biofiltros destinados a reduzir a contaminação por cobre quando presente em níveis elevados, em efluentes derivados do processamento do café.Item Fungos da seção Circumdati presentes em frutos e grãos de café derriçados no pano, "boia" e "varrição"(2003) Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Tsuchiya, Aline; Angélico, Caroline Lima; Pereira, Marcelo Cláudio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente estudo teve por finalidade estabelecer a microbiota associada a frutos e grãos da mistura resultante do processo de colheita por derriça no pano após a separação hidráulica (frutos cerejas e verdes) e as frações "bóia" e "varrição" e avaliar os riscos de desenvolvimento dos fungos e produção de micotoxinas, especificamente a ocratoxina A por fungos da Seção Circumdati principal produtora desta micotoxina. Para tanto amostras foram coletadas em diferentes frações de café colhidas durante o ano agrícola 2001/2002 em 5 propriedades de cada um dos seguintes municípios do Estado de Minas Gerais: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Os resultados obtidos indicaram a presença de fungos da Seção Circumdati em 5,4% dos frutos e em apenas 0,43% dos grãos. A presença desses fungos ainda foi detectada na fração "bóia" (fração resultante da separação hidráulica) em 22,5% dos frutos e 4,3% dos grãos e na fração varrição em 27,4% dos frutos e 3,44% dos grãos. Tais resultados demonstraram que: a) o café derriçado no pano e separado da fração "bóia" foi a fração que apresentou menores ocorrências interna e externa dos fungos b) a fração "bóia", que é constituída de frutos mal formados, chochos, verdoengos, brocados ou secos apresentou contaminações externa e interna maiores do que a mistura cereja e verdes e semelhante à da fração "varrição", considerada até o momento a fração que representa maior risco de contaminação por fungos inclusive os da Seção Circumdati.Item Multivariate analysis of sensory characteristics of coffee grains (Coffea arabica L.) in the region of upper Paranaíba(Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2010-10) Pereira, Marcelo Cláudio; Chalfoun, Sara Maria; Carvalho, Gladyston Rodrigues de; Savian, Taciana VillelaThis study aimed to examine the sensory characteristics of the grains of 21 cultivars of Coffea arabica L. and Coffea canephora Pierre from the essays of genetic improvement of EPAMIG, located in Patrocínio Municipality, Minas Gerais State, where they were collected through cloths stripping method and washed. Subsequently to dry (11 to 12% moisture b.u.), we obtained the coffee designated as “natural”. The evaluated varieties were: Acaiá Cerrado MG 1474; Bourbon Vermelho DATERRA; Catiguá MG 1; Catiguá MG 2; Catuaí Amarelo IAC 62; Catuaí Vermelho IAC 15; H 419-3-1-4-2; H 419- 6-2 -5-2; H 419-6-2-5-3; H 419-6-2-7-3 Vermelho; H 493-1-2-10; H 514-7-10-1 Vermelho; H 514-7-10-6; H 515-4-2-2; H 518-3-6-1; Icatú Amarelo IAC 3282; Mundo Novo 379-19; Mundo Novo IAC 376-4; Rubi MG 1192; Sacramento MG 1 and Topázio MG 1190, from 2005/2006 and 2006/2007 seasons. The cultivars according to the first principal component with notes above 80 points, regarded as superior drink according to attributes with the highest scores (flavor, sweetness, balance, acidity, clean drink, and aspect) were: Catiguá MG2, Rubi MG 1192, 514-7-10-6 H, H 419-3-1-4-2, H 419-6-2-5-2, 493-1-2-10 H, H 514-7-10-1 Vermelho, Catiguá MG1, Sacramento MG1, 419-6-2-5-3 H, H 515-9-2-2 and Catuaí Amarelo IAC 62.Item Parâmetros físico-químicos e qualidade do café (Coffea arabica L.) colhido em diferentes épocas(2005) Pimenta, Carlos José; Pereira, Marcelo Cláudio; Costa, Lívia Martinez Abreu Soares; Embrapa - CaféCafés (Coffea arabica L.) da cultivar Catuaí vermelho foram colhidos na região de Lavras - MG, em sete diferentes épocas, com as colheitas espaçando em 14 dias uma época da outra, até a sétima colheita. Para cada época, foram colhidos 480 litros de frutos retirados de 250 plantas em um mesmo talhão contendo 1750 plantas. Foi realizado também o recolhimento dos frutos caídos no chão (café de varreção). Os frutos foram levados para secagem em terreiro de cimento até os grãos atingirem de 11% a 13% de umidade, sendo, em seguida, retiradas 3 amostras para realização das análises físicas, físico-químicas e qualitativas. Observaram-se comportamentos diferenciados quanto aos teores de certos constituintes nas diferentes épocas de colheita no café colhido na planta (pano), que apresentou aumento no índice de coloração e diminuição nos teores de acidez titulável total, lixiviação e número total de defeitos. O peso de 100 grãos não mostrou tendência definida de variação com a antecipação ou retardamento na colheita. Já o café recolhido no chão (varreção), apesar de apresentar valores diferentes, mostrou uma variação semelhante ao café de pano, diferindo somente na acidez titulável total que, no café de chão não mostrou diferença entre as épocas de colheita analisadas. Comparando-se os valores dos diferentes constituíntes no café de pano e no café de chão nas diferentes épocas de colheita, observam-se, no café de pano, maiores teores de índice de coloração, condutividade elétrica e acidez titulável total, com o peso de 100 grãos, lixiviação de potássio e número total de defeitos não mostrando variação definida.