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Item Ação de produtos fitossanitários utilizados em cafeeiros sobre pupas e adultos de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae)(Universidade Federal de Santa Maria, 2006-01) Silva, Rogério Antônio; Carvalho, Geraldo Andrade; Carvalho, César Freire; Reis, Paulo Rebelles; Souza, Brígida; Pereira, Antônio Marcos Andrade RezendeAvaliou-se a ação de produtos fitossanitários usados em cafeeiros sobre pupas e adultos de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae). Os bioensaios foram conduzidos no Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG, Brasil. Os tratamentos avaliados, em g i.a.L -1 de água, foram: 1- endosulfan (Thiodan 350 CE - 1,75), 2- chlorpyrifos (Lorsban 480 CE -1,2), 3- betacyfluthrin (Turbo 50 CE - 0,013), 4- enxofre (Kumulus 800 PM - 4,0), 5- azocyclotin (Peropal 250 PM - 0,31), 6- oxicloreto de cobre (Cuprogarb 500 PM - 5,0) e 7- Testemunha (água). As pulverizações foram realizadas diretamente sobre pupas e adultos do crisopídeo por meio de torre de Potter. As pupas foram colocadas em tubos de vidro e os adultos em gaiolas de PVC, e mantidos em sala climatizada a 25 ± 2 ° C, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete tratamentos e dez repetições, sendo cada parcela formada por quatro pupas ou um casal de C. externa. Os produtos foram distribuídos nas quatro classes de toxicidade conforme escala estabelecida pela IOBC. O chlorpyrifos mostrou-se levemente nocivo para pupas (classe 2, 30 ≤ E ≤ 79%), e os demais produtos foram inócuos (classe 1, E<30%). O endosulfan, enxofre, azocyclotin e oxicloreto de cobre foram inócuos em adultos, enquanto o betacyfluthrin foi moderadamente nocivo (classe 3, 80 ≤ E ≤ 99%) e o chlorpyrifos foi nocivo (classe 4, E>99%). Os produtos testados à base de endosulfan, enxofre, azocyclotin e oxicloreto de cobre podem ser recomendados em programas de manejo de pragas do cafeeiro em associação com C. externa, em função da baixa toxidade apresentada por esses compostos ao predador.Item Acarofauna associada a cafeeiros em função da distância de fragmentos florestais(Editora UFLA, 2012-01) Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Ester Azevedo; Teodoro, Adenir VieiraA transformação de habitats naturais em agrícolas e a simplificação da estrutura de paisagens são as principais causas da redução global da biodiversidade. Agroecossistemas, especialmente monocultivos, geralmente fornecem recursos alimentares para organismos benéficos somente quando situados no entorno de florestas. Ácaros (Arachnida: Acari) são um dos grupos mais diversos de artrópodes e que contribuem para o funcionamento de ecossistemas e agroecossistemas. Objetivou-se, neste trabalho, determinar a resposta da comunidade de ácaros em cafeeiros em relação a fragmentos florestais adjacentes. As avaliações constaram de coletas de folhas de cafeeiros, nascidos espontaneamente no interior (0 m) e na borda (25 m) dos fragmentos florestais, enquanto que as coletas a 50 e 100 m em relação ao interior dos fragmentos foram realizadas em cafeeiros localizados em cafezais adjacentes e cultivados a pleno sol. Embora não tenha sido observado um padrão de redução de abundância de ácaros com o aumento da distância do centro de fragmentos florestais de acordo com regressões lineares, análises faunísticas mostraram que níveis de abundância, dominância e frequência de algumas famílias de ácaros foram influenciados pela distância do centro dos fragmentos florestais.Item Acarofauna da cafeicultura de cerrado em Patrocínio, Minas Gerais(Editora UFLA, 2005-01) Spongoski, Sheila; Reis, Paulo Rebelles; Zacarias, Maurício SérgioA cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) na região de cerrado do Estado de Minas Gerais, mais especificamente no Alto Paranaíba, está se desenvolvendo com muito sucesso. As doenças e pragas vêm causando redução na produtividade e na qualidade do café produzido. Os ácaros fitófagos fazem parte deste problema, pois causam danos econômicos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo o levantamento da acarofauna em cafeeiros daquela região. Foram feitas quatro amostragens de folhas, ramos e frutos, sendo duas no período das águas e duas no período de seca em 2002 e 2003. Foram identificadas três famílias de ácaros fitófagos, quatro de ácaros predadores e quatro de ácaros generalistas. As espécies de ácaros encontradas foram: Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae); Oligonychus sp. (Tetranychidae); Tarsonemus confusus Ewing, 1939, Fungitarsonemus sp., Daidalotarsonemus sp., Phytonemus sp. (Tarsonemidae); Lorrya formosa Cooreman, 1958, Lorrya sp. (Tydeidae); Parapronematus acaciae Baker, 1965 (Iolinidae); Euseius concordis (Chant, 1959), Euseius citrifolius Denmark e Muma, 1970, Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) (Phytoseiidae); Asca sp. (Ascidae); Bdella sp. (Bdellidae); Zetzellia sp. (Stigmaeidae), e espécimes da família Acaridae e da subor- dem Oribatida não identificadas. Trata-se do primeiro relato da ocorrência da espécie T. confusus em cafeeiro. Da família Tarsonemidae foram encontradas três novas espécies, e da família Iolinidae um novo gênero, para posterior descrição.Item Análise temporal e controle da mancha‐anular e do ácaro vetor do Coffee ringspot virus(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2012-07) Almeida, João Eduardo Melo de; Mori, Arnaldi Eiki; Pozza, Edson Ampélio; Reis, Paulo Rebelles; Figueira, Antonia dos ReisO objetivo deste trabalho foi avaliar a flutuação populacional do ácaro Brevipalpus phoenicis, vetor do Coffee ringspot virus (CoRSV) – agente causal da mancha‐anular do cafeeiro –, bem como a sua distribuição em plantas de café e o efeito de acaricidas no seu controle em lavouras cafeeiras. O experimento foi realizado no Município de Coromandel, na região do Alto do Paranaíba, MG, durante dois anos. No segundo ano, avaliou-se o progresso da doença, e determinou-se a relação entre o crescimento populacional do ácaro e a incidência da doença. Observou-se que a mancha‐anular e o ácaro ocorreram durante todo o ano, com maiores populações e incidência da doença nos meses com menores índices pluviais e temperaturas amenas. As análises de Pearson mostraram correlação negativa entre os parâmetros climáticos e a população do ácaro. Na análise da incidência da doença em diferentes épocas, verificou-se correlação positiva entre a primeira avaliação e as avaliações subsequentes. Quanto à distribuição espacial, foi observada a presença do ácaro em toda a planta; porém, as folhas são preferidas pelos adultos, enquanto os frutos são preferidos para oviposição. Os acaricidas são eficientes para manter a população do ácaro em baixos níveis, com consequente diminuição da incidência da doença.Item Aspectos bioecológicos, dano e controle biológico do ácaro-vermelho, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) em cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2007-02-27) Franco, Renato André; Reis, Paulo RebellesO ácaro Oligonychus ilicis (McGregor) vive na superfície superior das folhas de cafeeiros (Coffea spp.), onde tece teia, favorecendo aderência de poeira, detritos e exúvias, dando às folhas aspecto de sujeira. Devido ao seu hábito alimentar, as folhas perdem o brilho, tornando-se bronzeadas. Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972, Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 (Acari: Phytoseiidae) são ácaros predadores freqüentemente associados ao O. ilicis, em cafeeiro. Neste trabalho, objetivou-se quantificar os danos causados por O. ilicis em cafeeiro (Coffea arabica L.), por meio de variáveis fisiológicas, dinâmica populacional e controle biológico por ácaros predadores. O levantamento populacional de O. ilicis e fitoseídeos a ele associados foi realizado em um talhão de 1,3 hectare, na fazenda experimental da EPAMIG, em Lavras, MG. O potencial de predação das três espécies de fitoseídeos citadas e a influência da teia tecida por O. ilicis na proteção contra esses ácaros predadores foram verificados, em laboratório, por meio de bioensaios em arenas confeccionadas com folhas de cafeeiro. Por último, quantificou-se o efeito do ataque de O. ilicis na eficiência fotossintetizadora do cafeeiro infestado com esse ácaro. Concluiu-se que: O. ilicis ocorre o ano todo, em especial nos períodos secos; está associado a ácaros predadores pertencentes à família Phytoseiidae de ocorrência natural e produz teia que o protege contra os predadores e causa redução na taxa de fotossíntese das folhas. O uso do controle biológico, do ponto de vista conservacionista e o aumento dos predadores como tática possibilitarão o manejo da praga com maior eficiência e menor impacto ambiental.Item Aspectos biológicos de Chrysoperla externa (Hagen) predando Oligonychus ilicis (McGregor) e Planococcus citri (RISSO)(Editora UFLA, 2008-07) Pedro Neto, Marçal; Carvalho, César Freire; Reis, Paulo Rebelles; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Souza, Brígida; Alcantra, Eliana; Silva, Rogério AntônioO ácaro Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) e a cochonilha Planococcus citri (Risso, 1813) são considerados pragas importantes do cafeeiro (Coffea arabica L.), já que causam perdas na produção. O predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) está associado a essas pragas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento da fase imatura e adulta do predador alimentado, na fase imatura, com essas pragas do cafeeiro e seus efeitos sobre a fecundidade e a viabilidade das larvas, pupa e dos ovos, em laboratório. Os ensaios foram conduzidos no laboratório do EcoCentro/CTSM-EPAMIG, Lavras, MG, a 25 ± 1ºC, 70 ± 10% de UR e fotofase de 12 horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 10 tratamentos representando as combinações possíveis das dietas nos ínstares: ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879), considerado alimento-padrão, ácaros e cochonilhas, com 30 repetições cada tratamento. As presas foram fornecidas isoladamente ou associadas entre si em cada ínstar ou alternadas nos ínstares com ovos de A. kuehniella. Ocorreram alterações significativas no peso, sobrevivência larval e pupal, quando as larvas foram alimentadas com um só tipo de presa ou a combinação de ácaros mais cochonilhas, comparados a ovos de A. kuehniella. Demonstrouse que O. ilicis e P. citri, fornecidos isoladamente às larvas de C. externa, não são alimentos adequados para o desenvolvimento das larvas. Somente o ácaro-vermelho, como alimento, causou 100% de morte das larvas do crisopídeo no segundo ínstar.Item Atividade predatória de ácaros fitoseídeos sobre os estádios de desenvolvimento do ácaro da mancha-anular do cafeeiro (Acari: Phytoseiidae, Tenuipalpidae)(2000) Reis, Paulo Rebelles; Teodoro, Adenir Vieira; Pedro, Marçal; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAtravés de bioensaios realizados em arenas com 3 cm de diâmetro, confeccionadas com folhas de cafeeiro e flutuando em água, foram estudadas as fases do ácaro da mancha-anular do cafeeiro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) quanto à preferência pelos diversos estádios do desenvolvimento dos ácaros predadores Euseius alatus DeLeon, 1966 e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972. Os experimentos foram conduzidos em laboratório a 25 ± 2 ºC, 70 ± 10 % de UR e 14 horas de fotofase. O estádio do ácaro vetor da mancha-anular do cafeeiro mais predado foi o de larva, seguido pelo de ovo e ninfa. A fase adulta teve muito pouca predação. De modo geral a fase mais agressiva dos predadores foi a de fêmea adulta, seguida pela de ninfa. A fase de larva foi a menos eficiente na predação. As médias de predação de E. alatus e I. zuluagai para as diferentes fases do B. phoenicis foram respectivamente: larva (79 e 90 %) > ovo (47 e 83 %) > ninfa (40 e 77 %) > adulto (1 e 18 %), o que demonstra que I. zuluagai mostrou maior atividade predatória que E. alatus.Item AVALIAÇÃO DE EXTRATO AQUOSO DE PLANTAS PARA O CONTROLE DO ÁCARO OLIGONYCHUS ILICIS (McGREGOR, 1917) (ACARI: TETRANYCHIDAE) EM CAFEEIRO(2009) Marafeli, Patrícia de Pádua; Reis, Paulo Rebelles; Souza-Pimentel, Giselle Christiane; Andrade, Helena Botelho; Embrapa - CaféO ácaro-vermelho do cafeeiro, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), teve sua primeira referência no Brasil em 1950 no estado de São Paulo atacando cafeeiro, Coffea arabica L., embora na época sendo referido como outra espécie, juntamente com Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae). Já foi referido como a segunda praga em importância para o cafeeiro Conillon (Coffea canephora Pierre & Froehner) no estado do Espírito Santo. A aplicação de pesticidas químicos pode provocar um impacto negativo ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de tais produtos, surgem outros com menor impacto, por exemplo, extratos de plantas que afetam o comportamento de pragas e doenças e também o seu metabolismo, podendo provocar sua morte ou sua inviabilização. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a mortalidade do ácaro-vermelho do cafeeiro por efeito tópico mais residual após pulverização com extratos aquosos de plantas da região Sul do estado de Minas Gerais.Item AVALIAÇÃO DE EXTRATO METANÓLICO DE PLANTAS NO CONTROLE DO ÁCARO-VERMELHO DO CAFEEIRO(2009) Reis, Paulo Rebelles; Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Oliveira, Denilson Ferreira de; Carvalho, Geraldo Andrade; Embrapa - CaféO ácaro-vermelho do cafeeiro, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), já foi referido como a segunda praga em importância para o cafeeiro Conillon, no estado do Espírito Santo, considerado mais sensível ao ácaro que o Arábica. A aplicação de pesticidas sintéticos no seu controle pode provocar impactos negativos ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de tais produtos, surgem outros menos impactantes, como por exemplo, extratos de plantas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de extratos de plantas coletados na região Sul de Minas sobre a mortalidade do ácaro O. ilicis. Os experimentos foram conduzidos em arenas de folhas de cafeeiro destacadas e mantidas sob condições de 25 ± 2°C, UR 70 ± 10% e fotofase de 14h. Foram testados 79 extratos, com quatro repetições de dez fêmeas adultas. A aplicação dos produtos em todos os testes foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol2, com um volume médio de aplicação de 1,5±0,5 mg/cm2 de superfície. Com os extratos vegetais mais promissores, selecionados em ensaios preliminares, foram realizados testes de efeitos ovicida, tópico, residual e de diferentes concentrações. Os extratos de Annona squamosa L., Calendula officinalis L., Coffea arabica L., Ricinus communis L., Ginkgo biloba L. e Nepeta cataria (L.) Catnip. causaram uma maior mortalidade no teste de efeito residual em comparação ao de efeito tópico, e não apresentaram efeito ovicida para O. ilicis. Os resultados obtidos mostram que o extrato de A. squamosa foi o mais tóxico a O. ilicis nos diferentes testes realizados.Item Avaliação de extratos vegetais no controle de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tenuipalpidae, Tetranychidae) em cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2008-02-21) Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Reis, Paulo RebellesA aplicação de pesticidas químicos pode provocar impactos negativos ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de tais produtos, surgem outros menos impactantes, como, por exemplo, extratos de plantas que afetam o comportamento de pragas e doenças e também o seu metabolismo, podendo até provocar sua morte ou inviabilização. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a mortalidade, por efeito tópico mais residual, dos ácaros Brevipalpus phoenicis e Oligonychus ilicis, após a pulverização de extratos de plantas da região Sul de Minas, estado de Minas Gerais, Brasil. Os experimentos foram conduzidos em folhas de cafeeiro destacadas e em condições controladas de laboratório com temperatura de 25±2°C, UR de 70±10% e fotofase de 14 horas, no Laboratório de Acarologia da Epamig/ EcoCentro, no campus da UFLA. Para o ácaro B. phoenicis, foram testados 72 extratos e, para o O. ilicis, foram testados 79 extratos, com quatro repetições e dez fêmeas adultas por repetição, em experimentos separados para cada espécie. Com os extratos mais promissores para o ácaro O. ilicis, foram realizados os testes de efeito ovicida, efeito tópico, efeito residual e efeito de diferentes concentrações dos extratos vegetais. Os produtos foram pulverizados por meio de torre de Potter. Os extratos vegetais de Anonna squamosa, Calendula officinalis, Coffea arabica, Ginkgo biloba, Nepeta cataria e Ricinus communis, no teste de efeito tópico mais residual, se apresentaram mais promissores, causando mortalidade maior que 60% no ácaro O. ilicis. Estes extratos causaram maior mortalidade no teste de efeito residual, em comparação ao teste de efeito tópico e não apresentaram efeito ovicida para O. ilicis. No teste de diferentes concentrações para o ácaro O. ilicis, o extrato de Anonna squamosa, foi o que apresentou maior mortalidade em menor concentração, embora os extratos de Calendula officinalis, Coffea arabica, Ginkgo biloba, Nepeta cataria e Ricinus communis tenham apresentado mortalidade maior que 50%, em maiores concentrações.Item Avaliação de extratos vegetais no controle de Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) em laboratório(Editora UFLA, 2008-09-08) Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Reis, Paulo Rebelles; Oliveira, Denilson Ferreira de; Carvalho, Geraldo Andrade; Carvalho, Douglas Antônio deOligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) já foi referido como a segunda praga em importância para o cafeeiro Conillon, considerado mais sensível ao ácaro que o Arábica. A aplicação de pesticidas sintéticos no seu controle pode provocar impactos negativos ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de tais produtos, surgem outros menos impactantes, como por exemplo, extratos de plantas. Com o presente trabalho, teve-se por objetivo avaliar o efeito de extratos de plantas coletados na região Sul de Minas sobre a mortalidade do ácaro O. ilicis. Os experimentos foram conduzidos em arenas de folhas de cafeeiro destacadas das plantas. Foram testados 79 extratos, com quatro repetições de dez fêmeas adultas. A aplicação dos produtos em todos os testes foi feita em torre de Potter. Com os extratos vegetais mais promissores, selecionados em ensaios preliminares, foram realizados testes de efeitos ovicida, tópico, residual e de diferentes concentrações. Os extratos de Annona squamosa L., Calendula officinalis L., Coffea arabica L., Ricinus communis L., Ginkgo biloba L. e Nepeta cataria L. causaram maior mortalidade no teste de efeito residual e não apresentaram efeito ovicida para O. ilicis. Verificou-se que o extrato de A. squamosa foi o mais tóxico a O. ilicis nos diferentes testes realizados.Item Brevipalpus phoenicis, ácaro vetor da mancha-anular em cafeeiro: bioecologia, dano e controle(2002) Reis, Paulo Rebelles; Embrapa - CaféIntrodução ...... 257 Etiologia e sintomas da mancha-anular do cafeeiro ...... 258 Descrição e notas bionômicas ...... 261 Distribuição espacial do ácaro-plano em cafeeiro ...... 264 Dano ...... 266 Controle do ácaro da mancha-anular ...... 270 Controle biológico ...... 270 Manejo do ácaro da mancha-anular ...... 272 Considerações finais ...... 273 Referências bibliográficas ...... 274 INTRODUÇÃO O ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) tem sido relatado vivendo em cafeeiros (Coffea sp.) no Brasil, pelo menos desde 1950 (A infestação..., 1951; Amaral, 1951) quando foi relatado no estado de São Paulo, como Tenuipalpus phoenicis, juntamente com surtos do ácaro-vermelho, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) este relatado na época como Paratetranychus ununguis Jacob, 1905. Posteriormente o ácaro B. phoenicis foi correlacionado com a doença mancha-anular do cafeeiro (Chagas, 1973) causada por um vírus do grupo dos Rhabdovirus (Chagas, 1988), o Coffee Ringspot Virus - CoRSV. O primeiro autor a descrever essa doença do cafeeiro, no Brasil, foi Bitancourt (1938), também no estado de São Paulo, já suspeitando tratar-se de doença de etiologia viral, pela semelhança dos sintomas com aqueles causados por vírus em outras plantas, do tipo mancha-anular. No cafeeiro, segundo Chagas (1973), desde 1970 quando foi constatada a ferrugem-do-cafeeiro, Hemileia vastatrix Berk. e Br. no Brasil, a atenção dos cafeicultores foi despertada para diversos tipos de manchas que ocorriam nas folhas, muitas com sintomas da mancha-anular do cafeeiro. Segundo o autor, em folhas afetadas pela mancha-anular, foi observada, com certa freqüência, a presença de ácaros avermelhados, cujo aspecto e dimensões assemelhavam-se aos de B. phoenicis associado à leprose nos laranjais paulistas. Posteriormente foram identificados como sendo mesmo B. phoenicis. Até 1988 a doença, mancha-anular do cafeeiro, não tinha ainda representado problema econômico, embora em 1986 tenha sido associada a uma intensa desfolha devido a um inverno com baixa precipitação pluvial, condição muito favorável ao ácaro (Chagas, 1988). Desde 1990, com destaque para 1995, a infestação de B. phoenicis e da mancha-anular, têm sido relatadas em Minas Gerais causando intensa desfolha em cafeeiros, principalmente na região do Alto Paranaíba (Figueira et al., 1996), sendo também constatada a presença do ácaro nas demais regiões cafeeiras do Brasil, tanto em cafeeiro arábica (Coffea arabica, L.), quanto em canéfora (Coffea canephora, Pierre) (Matiello, 1987). O ácaro B. phoenicis é de distribuição cosmopolita, infestando diversas espécies vegetais. Reis (1974) cita 37 hospedeiros do ácaro, principalmente fruteiras, e Trindade e Chiavegato (1994) citam 33 hospedeiros, principalmente plantas invasoras e ornamentais. Brevipalpus phoenicis, ácaro-plano, ou da leprose como é conhecido na citricultura, é uma séria praga da cultura dos citros (Chiavegato et al., 1982; Chiavegato, 1991) atacando as folhas, ramos e principalmente os frutos (Chiavegato e Kharfan, 1993), causando prejuízos. Seu levantamento e controle em citros são indispensáveis, a cada ano.Item Cafeicultura: só com tecnologia para vencer a crise(1987) Chalfoun, Sara Maria; Reis, Paulo Rebelles“Conforme vem ocorrendo ciclicamente com a cultura do café no Brasil, este produto apesar de constituir um dos pilares que sustentam a economia nacional, exercendo ainda um relevante papel no equilíbrio social de significativa parcela da população, atinge atualmente uma das mais agudas crises em seus preços.” [...] “Considerando que lavouras cujas plantas pertencem à mesma cultivar, situadas na mesma região, apresentam uma grande variação nos índices de produtividade, é simples deduzir o que determina estas diferenças: os padrões tecnológicos dentro do qual as mesmas foram implantadas e estão sendo conduzidas.”Item Controle de ácaros-praga em cafeeiro com produto de efeito fisiológico e o impacto sobre ácaros benéficos(Editora UFLA, 2007-07) Reis, Paulo Rebelles; Altoé, Bernardo Falqueto; Franco, Renato AndréBrevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae) é importante em cafeeiro (Coffea arabica L.) por ser vetor do vírus da mancha-anular, responsável por queda de folhas e má qualidade da bebida do café, e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae) é importante nessa mesma cultura por reduzir a área foliar de fotossíntese. Ácaros da família Phytoseiidae são eficientes predadores dos ácaros-praga. Objetivou-se com este trabalho estudar o controle dos ácaros-praga com spiromesifen, inseticida-acaricida de efeito fisiológico que atua inibindo a síntese de lipídeos, e o impacto desse sobre fitoseídeos, tendo como padrões o acaricida hexythiazox, que atua como regulador de crescimento, e os acaricidas neurotóxicos fenbutatin oxide e azocyclotin. Em bioensaios de laboratório, em folhas de cafeeiro, foram comparados os efeitos ovicida, tópico, residual, tópico mais residual. A seletividade fisiológica para os fitoseídeos Euseius alatus DeLeon, 1966; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970; Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972, foi avaliada pelo teste residual em superfície de vidro. Em casa-de-vegetação, avaliou-se a persistência dos produtos por até 30 dias. Em campo, avaliou-se a eficiência apenas no controle de O. ilicis. Spiromesifen mostrou eficiente ação ovicida para B. phoenicis e O. ilicis, em ovos de qualquer idade. Em geral, os efeitos tópico e residual associados melhoraram a eficiência no controle das fases pós-embrionárias de ambas as espécies. Spiromesifen apresentou seletividade fisiológica aos ácaros predadores estudados.Item Controle de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) E Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tenuipalpidae, Tetranychidae) em cafeeiro e o impacto sobre ácaros benéficos. I - abamectin e emamectin(Editora UFLA, 2004-03) Reis, Paulo Rebelles; Pedro Neto, Marçal; Franco, Renato André; Teodoro, Adenir VieiraO ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) é importante em cafeeiro (Coffea spp.), por ser o vetor do vírus da mancha-anular, responsável por queda de folhas e má qualidade da bebida do café, e o ácaro-vermelho, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), por reduzir a área foliar de fotossíntese. Alguns ácaros da família Phytoseiidae são eficientes predadores associados aos ácaros-praga. Com este trabalho teve-se como objetivo estudar o controle dos ácaros-praga e o impacto do abamectin e emamectin sobre fitoseídeos. Em laboratório, foram estudados os efeitos ovicida, tópico, residual, tópico mais residual aos ácaros-praga e a seletividade fisiológica aos fitoseídeos. Em semicampo, foi estudada a persistência dos produtos no controle dos ácaros -praga. O efeito ovicida foi avaliado em ovos no início e fim de incubação; os efeitos residual, tópico e tópico mais residual foram avaliados pela mortalidade de larvas, ninfas e adultos após 48 horas da aplicação, enquanto a persistência foi avaliada pela mortalidade até 30 dias após a pulverização. A seletividade aos ácaros fitoseídeos foi avaliada pelo efeito total às fêmeas adultas, em teste residual em superfície de vidro. Pelos resultados, verificou-se que aba- mectin e emamectin não possuem ação ovicida, para ambas as espécies de ácaros-praga estudadas. Considerando o efeito tópico mais residual, o abamectin e emamectin foram altamente eficientes no controle de larvas, ninfas e adultos de B. phoenicis; apenas abamectin foi eficiente no controle de O. ilicis. Abamectin foi levemente a moderadamente nocivo e emamectin mostrou-se inócuo a levemente nocivo aos fitoseídeos. Devido à eficiência de controle e seletividade a fitoseídeos, conclui-se que abamectin e emamectin podem ser utilizados em programas de manejo integrado do ácaro B. phoenicis, e abamectin para o manejo de B. phoenicis e O. ilicis em cafeeiro.Item Controle de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tenuipalpidae, Tetranychidae) em cafeeiro e o impacto sobre ácaros benéficos. II - Spirodiclofen e Azocyclotin(Editora UFLA, 2005-05) Reis, Paulo Rebelles; Pedro Neto, Marçal; Franco, Renato AndréO ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) é importante em cafeeiro (Coffea spp.) por ser o vetor do vírus da mancha- anular, doença responsável por queda de folhas e má qualidade da bebida do café, e o ácaro-vermelho Oligonychus ilicis (McGregor) por reduzir a área foliar de fotossíntese. Ácaros da família Phytoseiidae, de várias espécies, são eficientes predadores associados aos ácaros-praga. Conduziu-se este trabalho com o objetivo de estudar o controle dos ácaros-praga com spirodiclofen e azocyclotin, e o impacto sobre fitoseídeos. Em laboratório foram estudados os efeitos ovicida, tópico, residual, tópico mais residual e a seletividade fisiológica aos fitoseídeos; em casa-de-vegetação foi avaliada a persistência no controle às duas espécies de ácaros-praga; e em campo foi avaliada a eficiência apenas no controle de B. phoenicis. Os bioensaios foram realizados em arenas de folhas destacadas. O efeito ovicida foi avaliado em ovos no início e final de incubação. Os efeitos residual, tópico e tópico mais residual foram avaliados pela mortalidade de larvas, ninfas e adultos aos oito dias, e a persistência até 30 dias após a aplicação. A seletividade aos fitoseídeos foi avaliada, pelo efeito na mortalidade e reprodução de fêmeas adultas, em teste residual em superfície de vidro. Spirodiclofen e azocyclotin (SC) mostraram eficiente ação ovicida, principalmente para ovos de B. phoenicis no início de incubação. Para ovos de O. ilicis, somente o spirodiclofen apresentou efeito ovicida. Em geral, os efeitos tópico e residual associados melhoraram a eficiência dos produtos no controle das fases pós- embrionárias de ambas as espécies. O spirodiclofen apresentou seletividade aos ácaros predadores, já o azocyclotin foi nocivo. Em campo, ambos os acaricidas mostram-se altamente eficientes na redução de todas as fases pós-embrionárias do ácaro B. phoenicis, principalmente nas folhas.Item Controle químico da broca-do-café com cyantraniliprole(Editora UFLA, 2013-10) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Pereira, Andreane BastosHypothenemus hampei é praga da cafeicultura mundial. É considerada a primeira em importância para Coffea canephora e a segunda para C. arabica no Brasil. O método de controle mais eficiente é o químico, e o produto considerado mais eficaz é o endosulfan, de uso permitido no Brasil até julho de 2013. Considerando esse fato, objetivou-se, neste trabalho, conhecer a eficiência do inseticida cyantraniliprole 100 OD, em pulverização no controle da broca, em comparação com o inseticida endosulfan 350 EC. O cyantraniliprole foi aplicado nas doses de 0,75; 1,0; 1,25; 1,5; 1,75; 2,0 e o endosulfan a 1,5 e 2,0 litros p.c. /hectare, ambos com duas aplicações espaçadas de 30 dias na época de “trânsito” da broca. A avaliação da eficiência dos produtos foi feita com a contagem de brocas vivas no interior de frutos broqueados, contidos em um litro de café (cerca de 700 frutos), colhidos ao acaso em cada parcela. Todos os tratamentos diferiram do tratamento testemunha e foram iguais entre si. A testemunha apresentou 35,7% de brocas vivas, enquanto que as doses de 1,75 e 2,0 litros por hectare de cyantraniliprole apresentaram 3,5 e 4,0% de brocas vivas, respectivamente. Os tratamentos com endosulfan a 1,5 e 2,0 litros por hectare, apresentaram 1,0 e 0,8% de brocas vivas, respectivamente, não diferindo estatisticamente do cyantraniliprole. Os resultados permitem concluir que o cyantraniliprole 100 OD é eficiente no controle de H. hampei nas dosagens entre 1,75 e 2,0 litros/ha, em duas pulverizações.Item Controle químico da cochonilha-da-raiz, Dusmicoccus texensis (Tinley, 1900) em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2007-04-10) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Ribeiro, Joaquim Afonso; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Silva, Rogério AntônioA cochonilha-da-raiz, Dysmicoccus texensis (Tinsley, 1900) (Hemiptera: Pseudococcidae) vive em colônias nas raízes dos cafeeiros (Coffea spp.) no Brasil. Em cafeeiros jovens, destrói o sistema radicular, levando a planta à morte. Plantas adultas suportam o seu ataque, cujas raízes não são danificadas; entretanto, não são conhecidos os prejuízos. Focos de infestação ocorrem em lavouras novas. Apesar de ser referida na literatura desde os anos 40, no século passado, com infestações endêmicas principalmente no estado de São Paulo, o seu controle de modo eficiente só foi definido a partir de 2000, com os inseticidas neonicotinóides imidacloprid e thiamethoxam, sistêmicos e de baixa toxicidade, na formulação de grânulos dispersíveis em água (WG). Objetivou-se com este trabalho testar esses inseticidas, em diversas dosagens no controle da cochonilha-da-raiz, quando aplicados na forma líquida no colo das plantas. A eficiência de controle foi feita comparando-se inseticidas também sistêmicos na formulação granulada (GR), isoladamente ou em mistura com fungicidas sistêmicos já registrados para o controle do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin- Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), da cigarra-do-cafeeiro Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) e da ferrugem Hemileia vastatrix Berk. & Br. Os produtos na forma líquida foram aplicados no colo da planta com pulverizador costal manual dotado de bico dosador e os granulados em sulcos no solo. Pelos resultados obtidos, conclui que os dois inseticidas causam 100% mortalidade da cochonilha-da-raiz, independentemente da idade do cafeeiro, numa única aplicação.Item Cyazypyr TM (cyantraniliprole) - seletividade para três espécies de ácaros fitoseídeos predadores em cafeeiro no Brasil(Embrapa Café, 2013) Reis, Paulo RebellesO objetivo desta pesquisa foi o de conhecer o efeito do Cyazypyr TM (DPX-HGW86 10% OD, cyantraniliprole, Benevia TM) sobre três espécies de ácaros predadores pertencentes à família Phytoseiidae, que são encontrados naturalmente em cafeeiros no Brasil, considerando os fatores de exposição.Item Dinâmica populacional de Olifonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) em cafeeiro e de fitoseídeos associados a ele(Editora UFLA, 2008-01) Franco, Renato André; Reis, Paulo Rebelles; Zacarias, Mauricio Sérgio; Altoé, Bernardo Falqueto; Pedro Neto, MarçalOligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) é considerado um dos principais ácaros fitófagos do cafeeiro (Coffea spp.). Embora não seja considerado praga-chave, já foi referido como a segunda em importância para o Conillon, Coffea canephora Pierre & Froehner. Esse ácaro comumente encontra-se em equilíbrio, devido à presença de inimigos naturais, entre eles ácaros predadores pertencentes à família Phytoseiidae. Objetivou-se com este trabalho realizar o levantamento populacional de O. ilicis ao longo do ano, dos fitoseídeos a ele associados, bem como da distribuição espacial desses ácaros no cafeeiro. Os estudos foram conduzidos em cafezal de 1,3 ha, localizado na Epamig em Lavras, Minas Gerais. Foram amostradas quinzenalmente dez folhas dos terços superior, médio e inferior de dez plantas, aleatoriamente, sendo cinco de cada lado da planta. As folhas avaliadas foram retiradas do terceiro ou quarto par a partir da extremidade do ramo. O ácaro O. ilicis ocorreu ao longo de todo o período, sendo encontrado maior número de ovos que das fases pós-embrionárias. O número de ovos nas partes média e inferior das plantas foi maior em relação à parte superior. Os períodos de maior ocorrência de O. ilicis coincidiram com a época de precipitações pluviais baixas. Foram encontradas associadas a ele cinco espécies de ácaros predadores: Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972, Amblyseius herbicolus (Chant, 1959), Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970, Euseius concordis (Chant, 1959) e Euseius alatus DeLeon, 1966 (Acari: Phytoseiidae). O mais abundante foi I. zuluagai, representando 72,4% dos fitoseídeos coletados, ocorrendo durante todo período estudado.