Navegando por Autor "Ronchi, Cláudio Pagotto"
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Item Aclimatação da maquinaria fotossintética do cafeeiro à alteração da força-dreno e à seca, em função da restrição do volume radicular(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Ronchi, Cláudio Pagotto; Matta, Fábio Murilo Da; Universidade Federal de ViçosaNeste trabalho, foram feitos dois experimentos, conduzidos separadamente e analisados como tal, para investigar (i) os efeitos da restrição do volume radicular no crescimento e aclimatação fotossintética em Coffea arabica e (ii) os efeitos de taxas de imposição e severidade do déficit hídrico sobre a fotossíntese e metabolismo de carboidratos em C. canephora. No primeiro, plantas de C. arabica cv Catuaí Vermelho IAC 44, cultivadas em vasos de diferentes volumes (3 L - pequeno, 10 L - médio e 24 L - grande), foram avaliadas em duas épocas, aos 115 e 165 dias após o transplantio (DAT), de modo a obterem-se diferentes graus de restrição radicular. Os efeitos da alteração na relação fonte:dreno foram estudados, procurando-se investigar os possíveis mecanismos, estomáticos e não-estomáticos, de aclimatação fotossintética. O aumento da restrição radicular causou forte redução no crescimento da planta, associada ao aumento na razão raiz:parte aérea. Os tratamentos não afetaram o potencial hídrico foliar, tampouco os teores foliares de nutrientes, com exceção da concentração de N, que se reduziu fortemente com o incremento da restrição radicular, apesar da disponibilidade adequada no substrato. As taxas fotossintéticas foram severamente reduzidas pelo cultivo das plantas nos vasos de pequeno volume, devido, principalmente, a limitações não-estomáticas, e.g., redução na atividade da Rubisco. Aos 165 DAT, os teores de hexoses, sacarose e aminoácidos diminuíram, enquanto os de amido e hexoses-P aumentaram, com a redução do tamanho do vaso. As taxas fotossintéticas correlacionaram-se significativa e negativamente com a razão hexose:aminoácidos, mas não com os níveis de hexoses per se. As atividades de invertase ácida, sintase da sacarose (SuSy), sintase da sacarose-fosfato (SPS), bisfosfatase da frutose-1,6-bisfosfato (FBPase), pirofosforilase da ADP-glicose (AGPase), fosforilase do amido (SPase), desidrogenase do gliceraldeído-3-P (G3PDH), fosfofrutocinase dependente de PPi (PPi-PFK) e desidrogenase do NADP:gliceraldeído-3-P (NADP-GAPDH), e as razões 3-PGA:Pi e glicose-6-P:frutose-6-P decresceram, particularmente nas plantas sob restrição radicular severa. A aclimatação da maquinaria fotossintética não esteve relacionada a limitações diretas pela redução da síntese de produtos finais da fotossíntese, mas sim a reduções na atividade da Rubisco. Aparentemente, a aclimatação fotossintética foi reflexo do status deficiente de nitrogênio, em função do aumento da restrição radicular. No segundo experimento, plantas de C. canephora (clone 109A) também foram cultivadas em vasos de volumes contrastantes (6 L - pequeno e 24 L - grande), durante 11 meses. Em seguida, foram submetidas ao déficit hídrico, via suspensão da irrigação, aplicando-se, neste caso, duas taxas de imposição (rápida, nos vasos pequenos, e lenta, nos vasos grandes), e dois níveis de déficit hídrico: potencial hídrico na antemanhã (Yam) equivalente a -2,0 MPa (déficit moderado) e -4,0 MPa (déficit severo). Foram estudadas as respostas da maquinaria fotossintética e do metabolismo de carboidratos à seca, em função tanto da taxa de imposição como da severidade do déficit hídrico. Após suspender-se a irrigação, os níveis de déficit moderado e severo foram atingidos aos quatro e seis dias nas plantas dos vasos de 6 L, e aos 12 e 17 dias naquelas dos vasos de 24 L, respectivamente. Os tratamentos aplicados não afetaram as concentrações de clorofilas e carotenóides. Pequenas alterações nos parâmetros de fluorescência foram observadas, mas apenas nas plantas sob déficit severo, imposto lentamente. Sob déficit severo, os níveis de prolina aumentaram 31 e 212% nas plantas dos vasos pequenos e grandes, respectivamente, em relação aos das plantas-controle. A seca (Yam = -4,0 MPa) aumentou o extravazamento de eletrólitos em 183%, independentemente do tamanho do vaso. A taxa fotossintética reduziu-se em 44 e 96%, a Yw de -2,0 e -4,0 MPa, respectivamente, em relação às plantas-controle, sem, contudo, observarem-se alterações expressivas nesses parâmetros, em função das diferentes taxas de imposição do déficit hídrico. O déficit hídrico reduziu a condutância estomática e a transpiração, mas apenas quando foi severo. De modo geral, o metabolismo de carboidratos, em resposta à seca, foi afetado pela taxa de imposição do déficit hídrico. Não obstante, as atividades de enzimaschave do metabolismo do carbono (AGPase, invertase ácida, SuSy, SPS, FBPase, G3PDH, SPase, PPi-PFK) foram pouco ou nada afetadas pelas taxas de imposição e severidade do déficit.Item Alterações das características fotossintéticas do cafeeiro à restrição do volume radicular(2003) Ronchi, Cláudio Pagotto; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Batista, Karine D.; Loureiro, Marcelo Ehlers; DaMatta, Fábio Murilo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi realizado para estudar as alterações das características fotossintéticas à restrição do volume radicular, imposta por diferentes tamanhos de vasos, tendo em vista a contribuição de decréscimos potenciais da capacidade fotossintética pelo aumento da relação fonte:dreno. Mudas de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho IAC-44, com quatro pares de folhas, foram plantadas em vasos de 3, 10 e 24 L, utilizando-se de uma mistura de solo, areia e matéria orgânica como substrato. Adotou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições. Aos 115 dias após o transplantio, avaliaram-se as trocas gasosas e vários parâmetros de fluorescência, em três períodos do dia (9, 12 e 15 h). As taxas de assimilação líquida de carbono (A), condutância estomática (g s ), e transpiração (E) foram medidas em sistema aberto, sob luz saturante artificial (900 mmol m -2 s -1 ) e concentração ambiente de CO 2 . Avaliaram-se, ainda, o potencial hídrico foliar (Y w ), às 14:00 h, e a concentração de clorofilas. Nos vasos pequenos, de modo geral, apesar de não terem ocorrido reduções significativas na eficiência de transferência da energia para os centros de reação do FSII, observaram-se decréscimos no coeficiente de extinção fotoquímica e no rendimento quântico do transporte de elétrons, e aumento na fração de energia dissipada termicamente. Em comparação ao vaso de maior volume, as plantas cultivadas nos vasos de 3 L apresentaram reduções em A de 28, 34 e 23%, nos três horários avaliados, respectivamen-te. Não foram observadas diferenças em Y w , apesar de as plantas dos pequenos vasos terem exibido um aumento de 4ºC na temperatura foliar, em relação à das plantas dos outros tratamentos. Isso indica que, para manterem a economia hídrica, as plantas fecham seus estômatos para limitar E, resultando assim em redução na perda de calor latente. Verificou-se, ainda, decréscimos significativos nas concentrações de clorofilas a, b e de carotenóides. Nos vasos pequenos, paralelamente a limitações estomáticas, a redução da força do dreno, imposta pela restrição do crescimento de raízes, pode ter causado a retroinibição da fotossíntese.Item ARBORIZAÇÃO (Hevea brasiliensis): ALTERNATIVA PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA EM CULTIVOS DE Coffea canephora(2009) Cavatte, Paulo Cezar; Caten, Ângela Ten; Wolfgramm, Ricardo; Ronchi, Cláudio Pagotto; DaMatta, Fábio Murilo; Embrapa - CaféNeste trabalho, contrastaram-se dois clones de café conilon (109A e 120) para explorarem-se suas respostas fisiológicas à disponibilidade de luz e, assim, examinar a plasticidade do café conilon às variações de irradiância. O experimento foi conduzido em uma lavoura com fileiras de seringueira plantadas perpendicularmente às fileiras do café, no sentido norte-sul, e o café, no sentido leste-oeste. As posições avaliadas foram: oeste, meio e leste da linha de café. Sugere-se que o sombreamento, na medida em que pode contribuir para um status hídrico mais favorável, pode ser uma alternativa promissora para reduzir a quantidade de água usada na irrigação, ou para aumentar a eficiência do uso da água em lavouras de café conilon.Item AVALIAÇÃO AGRONÔMICA DE TRÊS SISTEMAS DE ARBORIZAÇÃO DE CAFEEIRO CONILON, NO NORTE DO ESPÍRITO SANTO: DADOS PRELIMINARES(2009) Sales, Eduardo Ferreira; Teixeira, Alex Fabian Rabelo; Machado Filho, José Altino; Araújo, João Batista Silva; Silva, Victor Maurício da; Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - CaféA proposta desse estudo é avaliar os parâmetros agronômicos: diâmetro de copa, altura da planta, diâmetro do caule, número de ramos plagiotrópicos, número de nós por ramos e a produção do cafeeiro conilon sob a influência das espécies vegetais teca (Tectona grandis), jequitibá (Cariniana legalis) e cedro australiano (Toona ciliata), na Fazenda Paineiras, município de Sooretama, norte do Espírito Santo. Para isso, ensaios com três espécies florestais associadas à lavoura de café conilon, foram instalados. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, em esquema fatorial 2 x 4 (plantas internas) e 2 x 12 (plantas externas), o primeiro fator composto pela presença e ausência de árvores na linha de plantio e o segundo pela distância dos cafeeiros clonais em relação às árvores. Os resultados obtidos a partir das análises de variância indicam que não houve interação significativa para a maioria dos parâmetros estudados.Item AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CLONES DE CAFÉ CONILON (Coffea canephora cv kouillou) EM CONSÓRCIO COM SERINGUEIRA INSTALADO NA REGIÃO NORDESTE DO ESPÍRITO SANTO.(2009) Machado Filho, José Altino; Ronchi, Cláudio Pagotto; Santana, Diederson Bortolini; Carvalho, Thaila Nunes; Embrapa - CaféA principal região produtora de café conilon no Brasil concentra-se no norte do Espírito Santo. Em boa parte dessa região predominam condições edafoclimáticas adversas. Essas condições, somadas às freqüentes oscilações do preço do café e à pressão da sociedade por uma cafeicultura mais sustentável, têm redirecionado a visão do cafeicultor para a utilização de sistemas de consórcios com espécies perenes visando o aumento da rentabilidade por área cultivada e à minimização dos efeitos adversos do clima. Por isso, no norte do Espírito Santo, o cultivo consorciado de café conilon com espécies florestais como a seringueira têm sido praticados desde a década de 1980, intensificando-se nos últimos anos. Todavia, ainda pouco se conhece sobre o comportamento dos clones de café conilon em sistemas sombreados. Este trabalho visa à identificação de níveis de sombreamento que viabilizem técnica e economicamente as culturas associadas e, eventualmente, evidenciar os clones com maior ou menor potencial para cultivo em consórcio em que ocorra sombreamento. Trinta e um clones foram plantados (2,5 x 1,0 m), em 1999, em fileiras perpendiculares aos renques de fileiras duplas de seringueira, com renques espaçados de 20, 30 e 40m. Alguns clones apresentaram altas produtividades, uns foram indiferentes ao consórcio; outros não. Repetindo o resultado apresentado na última safra, o espaçamento entre renques de 30 m mostrou-se mais promissor. A sombra promovida pela seringueira, no período da tarde, parece afetar a produtividade das plantas não pela competição (das árvores) por água e nutrientes, mas sim pela redução do estímulo ao desenvolvimento de gemas reprodutivas. Avaliações nos anos subseqüentes serão importantes para concluir sobre tais efeitos, mesmo porque, no momento, a seringueira está com porte mais alto, copa mais densa e, portanto, promovendo sombreamento mais efetivo. Para detalhamento da produtividade dos clones, em função dos tratamentos, favor consultar resultados e os anexos.Item Avaliação da produção e características de grãos de café conilon (Coffea canephora pierre) em consórcio com seringueira instalado na região Nordeste do Espírito Santo(Embrapa Café, 2013) Machado Filho, José Altino; Arantes, Sara Dousseau; Ronchi, Cláudio Pagotto; Santana, Diederson BortoliniA principal região produtora de café conilon no Brasil concentra-se no norte do Espírito Santo. Em boa parte dessa região predominam condições edafoclimáticas adversas. Essas condições, somadas às freqüentes oscilações do preço do café e à pressão da sociedade por uma cafeicultura mais sustentável, têm redirecionado a visão do cafeicultor para a utilização de sistemas de consórcios com espécies perenes visando o aumento da rentabilidade por área cultivada e à minimização dos efeitos adversos do clima. Por isso, no norte do Espírito Santo, o cultivo consorciado de café conilon com espécies florestais como a seringueira têm sido praticados desde a década de 1980, intensificando-se nos últimos anos. Todavia, ainda pouco se conhece sobre o comportamento dos clones de café conilon em sistemas sombreados. Este trabalho visa à identificação de níveis de sombreamento que viabilizem técnica e economicamente as culturas associadas e, eventualmente, evidenciar os clones com maior ou menor potencial para cultivo em consórcio em que ocorra sombreamento. Trinta e um clones foram plantados (2,5 x 1,0 m), em 1999, em fileiras perpendiculares aos renques de fileiras duplas de seringueira, com renques espaçados de 20, 30 e 40m. Alguns clones apresentaram altas produtividades, uns foram indiferentes ao consórcio; outros não. Avaliando-se cinco safras, de 2006 a 2010, o espaçamento entre renques de 30 e 40m mostraram-se mais promissores. A sombra promovida pela seringueira, no período da tarde, afeta negativamente a produtividade das plantas não pela competição (das árvores) por água e nutrientes, mas sim pela redução do estímulo ao desenvolvimento de gemas reprodutivas. OS 10 clones que apresentaram médias de cinco safras maiores em produtividades foram o 120, 143, 16, 31-seringueira, 02, 99, 03, 104a, 19 e 14, com produtividades que vão de 0,93 a 0,73kg de grãos por planta. Os que apresentaram os piores resultados foram o 36, 45, 106, 132, 29, 110ª, 110b 139 e 49 com produtividades que decaem de 0,53 a 0,29kg de grãos por planta. Também verificou-se que o sombreamento a tarde influencia positivamente no rendimento dos grãos que o peso dos grãos produzidos a pleno sol foram em média 7,2% menor. Importante ressaltar que durante os anos de 2009 e 2010 ocorreram secas severas, o que demonstra a importância dos resultados.Item Crescimento e partição de assimilados em Coffea arabica L. sob restrição do volume radicular(2003) Ronchi, Cláudio Pagotto; Batista, Karine D.; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; Loureiro, Marcelo Ehlers; DaMatta, Fábio Murilo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da restrição do volume radicular, imposta por diferentes tamanhos de vasos (3, 10 e 24 L), no crescimento e partição de assimilados do cafeeiro. Mudas de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho IAC-44, com quatro pares de folhas foram plantadas em vasos de 3, 10 e 24 L, utilizando-se de uma mistura de solo, areia e matéria orgânica como substrato. Adotou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições. Após 115 dias de cultivo, procedeu-se à avaliação de várias características de crescimento (altura, diâmetro, número de folhas e de ramos plagiotrópicos, área foliar e massa seca de várias partes das plantas), assim como à coleta de material vegetal para a quantificação de açúcares, amido e de aminoácidos livres totais. Verificou-se reduções significativas na grande maioria dos parâmetros de crescimento apenas nas plantas dos vasos de menor volume, quando comparados às dos outros tratamentos, entre os quais não houve diferenças significativas. Isso indica que o tempo de cultivo restringiu o crescimento radicular apenas em plantas cultivadas nos vasos pequenos. Verificou-se incremento significativo na razão raiz:parte aérea nos vasos pequenos, resultado de redução expressiva na massa seca da parte aérea dessas plantas, uma vez que não houve grandes alterações na massa seca de raízes entre os tratamentos. As concentrações foliares de glicose, frutose (e hexoses) e de sacarose não diferiram entre os tratamentos. Contudo, os teores de amido e de aminoácidos nas plantas cultivadas nos vasos de menor volume foram significativamente inferiores àqueles obtidos no vaso de 24 L, em 66 e 31 %, respectivamente. Conseqüentemente, verificou-se elevada relação hexoses:aminoácidos no vaso menor, indicando, um desbalanço na razão C:N nas folhas e um incremento na relação fonte:dreno.Item CRESCIMENTO VEGETATIVO E SANIDADE DO CAFEEIRO IRRIGADO SOB APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE ÁGUA RESIDUÁRIA DE SUINOCULTURA(2009) Drumond, Luis César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Coelho, Luiz Felipe Silveira; Fraga Júnior, Eusímio Felisbino; Netto, Osório José Barbosa; Silva, Reginaldo de Oliveira; Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - CaféPrecocemente taxada como um problema ambiental, a água residuária de suíno (ARS) pode constituir-se em excelente fonte de adubação quando bem utilizada, transformando o resíduo de uma atividade em insumo de outra atividade dentro da propriedade agrícola. Para que seja possível recomendar a melhor forma de aplicação de dejetos líquidos e a dosagem adequada sem prejuízo do meio ambiente, torna-se necessário conhecer o desempenho vegetativo da cultura à variação da quantidade de ARS aplicada. O experimento foi instalado na Fazenda Escola da Universidade de Uberaba, em uma lavoura de café Catuaí 144, em solo Latossolo Vermelho Amarelo. Avaliaram-se o crescimento vegetativo e a sanidade (incidência de ferrugem e cercosporiose) do cafeeiro, variando diferentes doses de ARS (0, 100, 200 e 400 m3 ha-1). O aumento da dose de ARS contribuiu linearmente com o crescimento vegetativo do cafeeiro.|Item CRESCIMENTO VEGETATIVO EM DIFERENTES GENÓTIPOS DE CAFÉ ARÁBICA FERTIRRIGADOS NA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA-MG(2009) Andrade, Marcos Vinícius Soares Faria; Ribeiro, Jéssica Guimarães; Silva, Thiago Oliveira; Silva, Max Afonso Alves da; Araújo, Fernando Couto de; Almeida, Wellington Luiz de; Drumond, Luís César Dias; Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - CaféEste trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento vegetativo de três genótipos de Coffea arabica (cultivares Catuaí Vermelho e Mundo Novo e a variedade Bourbon Amarelo), em lavouras irrigadas do Alto Paranaíba- MG. O experimento foi instalado na Fazenda Transagro, município de Rio Paranaíba, no delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos e oito repetições. As lavouras comerciais foram implantadas em novembro/dezembro 2006, no espaçamento 3,80 x 0,50 m (Catuaí Vermelho) e 3,80 x 0,80 m (demais genótipos). A partir de 23/06/08, e a cada 14 dias, o crescimento das plantas foi avaliado em ramos dos terços superior e inferior da planta. Em seguida, as taxas de crescimento da parte área foram calculadas. Independentemente do cultivar ou variedade de café arábica cultivado, as taxas de crescimento foram reduzidas durante o período de junho a agosto e elevadas nos meses de setembro a novembro. As temperaturas verificadas nesse período e não a disponibilidade hídrica parece explicar esse padrão de crescimento verificado nas lavouras de café arábica do Alto Paranaíba.Item DIFERENTES NÍVEIS DE DÉFICIT HÍDRICO NA CONCENTRAÇÃO DA FLORADA E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO VEGETATIVO DE GENÓTIPOS DE Coffea arabica NA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA-MG(2009) Silva, Thiago Oliveira; Ribeiro, Jéssica Guimarães; Andrade, Marcos Vinícius Soares Faria; Silva, Max Afonso Alves da; Araújo, Fernando Couto de; Almeida, Wellington Luiz de; Drumond, Luís César Dias; Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - CaféA uniformização da maturação dos frutos do cafeeiro, e, conseqüentemente, melhorias na sua qualidade pós-colheita podem ser alcançadas pela aplicação de déficit hídrico, no período pré-florada, uma vez que o déficit hídrico pode promover a concentração da florada, no tempo. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos de diferentes níveis e, ou, épocas de aplicação de déficit hídrico no crescimento vegetativo e na florada de dois genótipos de café arábica, Catuaí Vermelho e Bourbon Amarelo, sob as condições edafoclimáticas do Alto Paranaíba. Este experimento foi realizado em lavouras fertirrigadas, com 18 meses de idade, no delineamento em blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições. Para imposição dos níveis de déficit (tratamentos), a irrigação foi suspensa e retomada em diferentes épocas: T1: irrigado continuamente; T2: 09/06 a 07/09 – 90 dias de déficit; T3: 23/06 a 25/08 – 63 dias de déficit; T4: 23/06 a 07/09 – 76 dias de déficit; T5: 07/07 a 25/08 – 49 dias de déficit; T6: 07/07 a 07/09 – 62 dias de déficit; T7: 21/07 a 07/09 – 48 dias de déficit, de forma que imediatamente antes da retomada da irrigação, o potencial hídrico foliar de antemanhã era de -0,04, -1,42, -0,28, -1,15, -0,41, -1,23, -1,15 MPa para o Catuaí; e de -0,05, -0,91, - 0,21, -0,71, -0,17, -0,83 e -0,57 MPa para o Bourbon, respectivamente. O crescimento vegetativo do cafeeiro e a porcentagem de botões florais e flores foram avaliados. O cultivar Catuaí experimentou potenciais hídricos mais reduzidos que o Bourbon, para um mesmo período de déficit. Para o Catuaí, a retomada da irrigação induziu a abertura de flores, com resposta dependente do nível de déficit, sendo que as plantas sob irrigação continuada não apresentaram flores nessa mesma época. Para o Bourbon, mesmo o maior nível de déficit não foi eficaz para concentrar a florada. O crescimento dos cafeeiros, a longo prazo, não foi afetado pelos diferentes níveis de déficit hídrico. Independentemente do genótipo de café arábica, o estádio de desenvolvimento do botão floral e as condições edafoclimáticas locais devem ser levadas em consideração para obter-se sucesso na concentração da florada.Item Efeito de épocas de poda na brotação em clones de café conilon de diferentes épocas de maturação dos frutos.(2007) Ronchi, Cláudio Pagotto; Comério, F; Martins, Andre Guarconi; Volpi, P S; Costa, Jéferson M; Verdin, Abraão Carlos; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; DaMatta, F.M.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes épocas de poda, em clones de café conilon de maturação precoce, intermediária e tardia, na operação de desbrota e no crescimento dos brotos selecionados para renovação da lavoura. Utilizou-se de uma lavoura adulta, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m, terceira colheita, sendo cada linha composta por um único clone. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os clones precoces foram colhidos em maio e podados em maio, junho, julho e agosto; os intermediários foram colhidos em junho e podados em junho, julho e agosto; os tardios foram colhidos em julho e podados em julho e agosto. Imediatamente após a poda, a lavoura permaneceu com 8.000 hastes produtivas por hectare (2 hastes/planta) e sem brotos. A colheita e a primeira época de poda ocorrem no mesmo dia. Em seguida, foram feitas duas desbrotas, sendo uma em outubro, aos 60 dias após a última época de poda, e outra em dezembro, aos 120 dias após a última época de poda. Avaliaram-se o tempo gasto (por pessoa) para desbrota de uma planta, a massa fresca de brotos por planta, o número de brotos por planta e o comprimento médio dos brotos. Na primeira desbrota foram selecionados (deixados) três brotos mais vigorosos em cada planta, para a renovação da lavoura. O crescimento em altura e diâmetro desses brotos foi mensurado mensalmente, de outubro a fevereiro. A poda, quando realizada imediatamente após a colheita (maio/junho), principalmente para os clones de maturação precoce, estimulou o aparecimento e crescimento antecipado dos brotos de forma que, no momento da primeira desbrota, os brotos dessas plantas apresentaram-se maiores e mais vigorosos que aqueles originados de plantas cuja poda foi tardia (julho/agosto). Entretanto, ao longo da estação de crescimento (outubro a janeiro), ocorreu crescimento compensatório dos brotos menores e, em janeiro, não mais se verificou efeito da época de poda sobre o crescimento dos brotos. A época de poda não afetou o número de brotos emitidos por planta. O tempo gasto na operação de desbrota correlacionou-se diretamente com a quantidade de brotos por planta e não com o tamanho ou vigor dos brotos.Item Efeito do 2,4-D na produtividade do cafeeiro(2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Terra, Agmar Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO 2,4-D é um dos herbicidas mais utilizados na cafeicultura para o controle de plantas daninhas. Contudo, ele pode intoxicar a lavoura seja por deriva ou por absorção radicular, uma vez que é muito móvel e pouco adsorvido ao solo. Admitindo-se a hipótese de que o 2,4-D possa causar quedas de frutos em estágio inicial de crescimento "chumbinho", o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desse herbicida na produtividade do cafeeiro. O herbicida foi aplicado em duas épocas, durante o florescimento do cafezal, nas doses de 0, 335, 670 e 1005 g ha -1, em jato dirigido lateralmente à saia do cafeeiro, não se evitando deriva, num delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. A lavoura (Coffea arabica L.) estava em plena produção (quarta safra), no espaçamento de 3 x 1 m, em solo com 53% de argila, 3,39 dag kg -1 de matéria orgânica, pH igual a 5,2, CTC efetiva e potencial igual a, respectivamente, 2,82 e 5,28 cmolc dm -3. A toxidez do herbicida às plantas de café e a produtividade da cultura foram avaliadas. Apesar da pequena injúria (inferior a 20%) apenas à saia das plantas de café (devido à deriva), não houve efeito significativo das doses de até 1005 g ha -1 de 2,4-D na produção de frutos por planta. Acredita-se que o 2,4-D tenha sido adsorvido ao solo e degrado rapidamente pelos microrganismos, não chegando a ser absorvido pelas raízes do café. Concluiu-se, então, que o 2,4-D não afetou a produtividade da lavoura.Item Efeitos de taxas de imposição e severidade do déficit hídrico sobre a fotossíntese em folhas de Coffea canephora(2005) Ronchi, Cláudio Pagotto; Caten, Ângela Ten; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Batista, Karine D.; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; DaMatta, Fábio Murilo; Embrapa - CaféMudas de Coffea canephora, clone 109A, foram cultivadas em casa de vegetação e submetidas a duas taxas de imposição do déficit hídrico, utilizando-se, para isso, de vasos de diferentes volumes: 6 L, taxa rápida; e 24 L, taxa lenta. As amostragens e medições foram feitas quando as plantas atingiram um potencial hídrico de antemanhã de aproximadamente -2,0 MPa (déficit moderado ) e -4,0 MPa (déficit severo), sendo necessário, para isso, 4 e 6 dias nas plantas dos vasos de 6 L, e 12 e 17 dias naquelas dos vasos de 24 L, respectivamente, após a suspender-se a irrigação. Avaliaram-se as trocas gasosas, parâmetros de fluorescência, concentrações de pigmentos e de prolina, e danos celulares (extravazamento de eletrólitos). Os tratamentos não afetaram as concentrações de pigmentos. Pequenas alterações nos parâmetros de fluorescência foram observadas apenas em plantas sob déficit severo, imposto lentamente. Sob déficit severo, os níveis de prolina aumentaram 31 e 212%, em relação às plantas-controle, nas plantas dos vasos pequenos e grandes, respectivamente; enquanto os danos celulares aumentaram em média 239%, em relação às plantas-controle, independente do tamanho do vaso. A taxa fotossintética, a condutância estomática e a transpiração reduziram-se com a severidade do déficit, sem, contudo, que alterações expressivas fossem observadas nesses parâmetros em função das diferentes taxas de imposição do déficit hídrico.Item Efeitos de taxas de imposição e severidade do déficit hídrico sobre o metabolismo de carboidrados em folhas de Coffea canephora(2005) Ronchi, Cláudio Pagotto; Batista, Karine D.; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Caten, Ângela Ten; DaMatta, Fábio Murilo; Embrapa - CaféMudas de Coffea canephora, clone 109A, foram cultivadas em casa de vegetação e submetidas a duas taxas de imposição do déficit hídrico, utilizando-se, para isso, de vasos de diferentes volumes: 6 L , taxa rápida; e 24 L, taxa lenta. As amostragens foram feitas quando as plantas atingiram um potencial hídrico de antemanhã (Yam) de aproximadamente -2,0 MPa (déficit moderado ) e -4,0 MPa (déficit severo), sendo necessário, para isso, 4 e 6 dias nas plantas dos vasos de 6 L, e 12 e 17 dias naquelas dos vasos de 24 L, respectivamente, após suspender-se a irrigação. Avaliaram-se, então, em dois horários do dia, as concentrações foliares de hexoses, sacarose, amido e aminoácidos livres totais, além das atividades de enzimas-chave no metabolismo do carbono metabolism (AGPase, invertase ácida, SuSy, SPS, FBPase) em folhas de café, em resposta às taxas de imposição e níveis do déficit. Os resultados sugerem que plantas submetidas à seca apresentaram respostas diferenciadas no metabolismo de carboidratos, em função do tamanho do vaso de cultivo utilizado e, portanto, da taxa de imposição do déficit hídrico: enquanto nas plantas dos vasos pequenos houve redução na exportação de fotoassimilados e acúmulo de hexoses, provavelmente a partir da degradação de sacarose e amido, nas plantas dos vasos grandes verificou-se manutenção da exportação de fotoassimilados e, por conseguinte, do crescimento (provavelmente de raízes), ainda que a taxas reduzidas. Essas respostas, mais evidentes sob déficit severo, revestem-se de grande importância no processo de retardamento da desidratação. Contudo, as atividades de enzimas-chave do metabolismo do carbono foram pouco afetadas pelas taxas de imposição do déficit.Item EMPREGO ADEQUADO DA PODA PARA RENOVAÇÃO DO CAFEEIRO CONILON(2009) Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - CaféA poda é uma das principais práticas adotadas no cultivo do conilon para obtenção de altas produtividades, com menor bienalidade da produção e maior longevidade da lavoura. Todavia, o manejo da poda não é simples e se feito de forma incorreta, principalmente no momento de se renovar as lavouras, pode comprometer a produção. O objetivo deste trabalho foi evidenciar que é perfeitamente possível renovar a lavoura de conilon, formando brotos uniformes e vigorosos, e, simultaneamente, garantir produtividades satisfatórias. Utilizou-se de uma lavoura adulta (sete anos), com 16 mil hastes/ha, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m, terceira colheita, sendo cada linha composta por um único clone. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizaram-se seis clones diferentes (tratamentos), sendo dois de maturação precoce (clones 03 e 67), dois de maturação intermediária (clones 16 e 120) e dois de maturação tardia (clones 19 e 76), que foram colhidos em maio, junho e julho, respectivamente, e todos podados em julho/2006. Imediatamente após a poda, a lavoura permaneceu com 8.000 hastes produtivas por hectare (2 hastes/planta) e sem brotos. Em seguida, foram feitas duas desbrotas (outubro e dezembro), selecionando-se três brotos uniformes por planta, para a renovação da lavoura. Avaliaram-se a altura e o diâmetro da base dos brotos durante toda a estação de crescimento. No ano seguinte (2007), a produtividade das hastes velhas foi quantificada e a poda foi feita na mesma data. Em 2008, realizou-se a primeira colheita nas novas hastes. Com a adoção desse manejo verificou-se que os brotos formaram-se com excelente qualidade a julgar-se pela razão diâmetro:altura próxima a 0,013 (média de seis clones), ao longo de toda a estação de crescimento. Simultaneamente à formação dos brotos, a produtividade das hastes “velhas” foi de 46,5 sc/ha (média de seis clones) e a primeira produção da lavoura renovada, em 2008, foi de 50.0 sc/ha. Esses resultados mostram que não é necessário recepar a lavoura para renová-la.Item Flowering percentage in arabica coffee crops depends on the water deficit level applied during the pre-flowering stage(Universidade Federal Rural do Semi-Árido, 2020) Ronchi, Cláudio Pagotto; Miranda, Felipe RodriguesNonuniform flowering leads to uneven ripening of fruits, which impairs harvesting efficiency and the quality of the coffee. The aim of this study was to determine the water deficit level required to break flower bud dormancy of Coffea arabica and to evaluate its effects on gas exchange, photosynthetic pigment levels, coffee yield, and fruit maturation. After a growth period of 18 months in 200 L pots maintained under greenhouse conditions, water deficit treatments were imposed by withholding watering from plants exhibiting at least a 60% rate of “E4 stage” flower buds. When five groups of six coffee plants reached the pre-dawn leaf water potential (Ψwpd) of -0.04, -0.65, -1.43, -1.96, and -2.82 MPa, the leaf gas exchange was measured and leaf disks were collected to quantify the photosynthetic pigment levels, after which, watering was resumed. The rate of opened flowers increased with the reduction of pd based on the mathematical model, Y = 67.064 + 20.660 x ln(-Ψwpd). The leaf gas exchange was strongly affected by water deficit levels, without any alterations in the photosynthetic pigment levels. Coffee yield was not affected by the treatments but the ripe stages of cherries increased slightly with the reduction in Ψwpd. The water deficit level applied at the pre-flowering stage determined the percentage of flowering in C. arabica.Item Fotossíntese e mecanismos de proteção contra escaldadura em Coffea arabica L., cultivado em campo sob dois níveis de irradiância(2005) Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; DaMatta, Fábio Murilo; Ribeiro, Aristides; Pinheiro, Hugo Alves; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Batista, Karine D.; Dias, Paulo Cesar; Araújo, Wagner; Caten, Ângela Ten; Ronchi, Cláudio Pagotto; Cunha, Roberto Lisboa; Loureiro, Marcelo Ehlers; Embrapa - CaféProcurou-se identificar potenciais mecanismos de proteção contra a escaldadura em cafeeiros cultivadas no campo, sob 50 e 100% da luz natural incidente. Foram analisadas folhas das faces do renque completamente expostas à luz, em três épocas: agosto e dezembro de 2003 e outubro de 2004. A fotossíntese líquida foi muito baixa e similar nas plantas de ambos regimes de luz em todas as épocas, especialmente à tarde. Tendência semelhante foi observada para a atividade da rubisco. Observou-se fotoinibição crônica em agosto e uma discreta fotoinibição dinâmica em dezembro e outubro nas plantas de ambos tratamentos. O ângulo foliar foi sempre maior nas plantas a pleno sol em relação às sob sombra. Na maioria das amostragens, a taxa de transporte de elétrons foi semelhante em plantas de ambos tratamentos. Verificou-se tendência de maiores níveis de ascorbato nas plantas a pleno sol que naquelas sob sombra. Não se observaram diferenças substanciais nas atividades das principais enzimas antioxidantes, bem como na extensão de danos celulares, entre plantas ao sol ou à sombra. Em suma, os resultados indicam que o sombreamento não resultaria em proteção adicional contra a escaldadura nas folhas mais expostas, tampouco contribuiria decisivamente para maximizar as trocas gasosas dessas folhas, mas poderia limitar grandemente a fotossíntese da folhagem mais interna, em função da menor disponibilidade de luz. Isso parece explicar, em boa extensão, o porquê de o sombreamento resultar em reduções na produtividade de cafezais, pelo menos em regiões com características climáticas próximas às ótimas para a cafeicultura.Item Interferência e controle de plantas daninhas na cultura de café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2002) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Universidade Federal de ViçosaForam desenvolvidos quatro experimentos em Viçosa-MG, sendo três em casa de vegetação e um no campo. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas, no crescimento e no conteúdo relativo de macro e micronutrientes na parte aérea de mudas de café. Para isso, as plantas daninhas conviveram, em vasos (12 L), nas densidades de 0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso, com uma muda de café, durante 77 dias - Bidens pilosa, 98 dias - Brachiaria decumbens, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. No segundo experimento, avaliou-se a eficiência do carfentrazone-ethyl (0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha-1) isolado e associado com o glyphosate e, ou, glifosate potássico, ambos na dose de 720 g ha-1, no controle de Commelina diffusa e C. benghalensis, cultivadas em vasos (12 L), por 120 dias. No terceiro experimento, foi avaliada a eficiência de misturas de herbicidas, envolvendo combinações de carfentrazone-ethyl, glyphosate, glifosate potássico, paraquat, diuron, flumioxazin, 2,4-D, metsulfuron methyl, oxyfluorfen e sulfentrazone, no controle daquelas duas espécies de Commelina. No último experimento, avaliou-se o efeito do 2,4-D na queda de frutos, de ramos plagiotrópicos nos terços inferior e superior da planta, e na produção do cafeeiro. Esse herbicida foi aplicado lateralmente à saia do cafeeiro, nas doses de 0, 335, 670 e 1.005 g ha-1. B. pilosa, C. diffusa, L. sibiricus e R. brasiliensis, mesmo em baixas densidades, acarretaram decréscimos consideráveis no crescimento e no conteúdo relativo de nutrientes (CR) das plantas de café. B. pilosa foi a única planta daninha que causou reduções de todas as características (altura, diâmetro do caule, número de folhas, biomassa seca da parte aérea e CR) avaliadas na parte aérea de plantas de café e que extraiu a maior quantidade de nutrientes. N. physaloides e S. rhombifolia foram as espécies que causaram menor interferência no cafeeiro. O grau de interferência (ou de competição) variou com a espécie e com a densidade das plantas daninhas. C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl, isolado ou associado com o glyphosate ou glifosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glifosate potássico, isolados, näo foram eficientes no controle de ambas as espécies de trapoerabas. A associaçäo do carfentrazone-ethyl com glyphosate e, ou, glifosate potássico proporcionou controle de 71 a 80% de C. difusa e superior a 81% de C. benghalensis, principalmente quando o carfentrazone-ethyl fez parte dessas misturas, em doses superiores a 30 g ha-1. Apenas uma aplicação, mesmo dos tratamentos mais eficientes, não foi suficiente para o controle definitivo de Commelina spp., haja vista a rebrota de C. diffusa e a reinfestação dos vasos por C. benghalensis. As aplicações seqüenciais, com intervalo de 21 dias, de (paraquat + diuron) + (carfentrazone-ethyl + glyphosate) e, também, de (paraquat + diuron) + (paraquat + diuron), foram os tratamentos mais eficientes sobre C, diffusa e C. benghalensis. No último experimento, o 2,4-D (aplicado 10 dias após a primeira ou a terceira floradas) não afetou a queda de frutos. O aumento da dose de 2,4-D causou reduções de até 13% no pegamento de frutos, que foi menor em ramos do terço inferior da planta (53,2%) do que do terço superior (60,6%). Possivelmente, isso foi devido à intoxicação das plantas na saia, pela deriva do 2,4-D. Esse herbicida, em doses de até 1.005 g ha-1, em aplicação dirigida após a primeira ou terceira floradas, não afetou a produção final das plantas de café.Item Maturação de frutos em clones de café Conilon submetidos ou não ao sombreamento com seringueira(2007) Ronchi, Cláudio Pagotto; Ferreira, Joelson S. J.; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do sombreamento promovido por seringueira, na maturação de frutos em diversos clones de café conilon. Utilizou-se de uma lavoura adulta, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m, sexta colheita, sendo cada linha composta por um único clone, no total de 31 clones, plantados perpendicularmente às fileiras de seringueira. As avaliações foram realizadas em plantas de café situadas em duas posições relativas às fileiras (ou renques) de seringueira: sob a copa da seringueira, portanto sombreadas, e distante da fileira de seringueira (no meio do renque), portanto a pleno sol. O delineamento foi em blocos casualizados, com seis repetições. Para avaliação da maturação, em várias épocas, utilizou-se de uma escala visual de cores, representando cinco classes de maturação: classe 1: fruto verde; classe 2: fruto verde-amarelado; classe 3: fruto vermelho-claro; classe 4: fruto vermelho-escuro; e classe 5: fruto preto. Em comparação aos cafeeiros cultivados a pleno sol, o sombreamento promovido pela seringueira retardou ou alongou o período de maturação dos frutos de clones de café conilon, principalmente daqueles de maturação tardia.Item Morfologia radicular de cultivares de café arábica submetidas a diferentes arranjos espaciais(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2015-03) Ronchi, Cláudio Pagotto; Júnior, José Márcio de Sousa; Ameida, Wellington Luiz de; Souza, Daniela Silva; Silva, Natália Oliveira; Oliveira, Leandro Barbosa de; Guerra, Antonia Miriam Nogueira de Moura; Ferreira, Paulo AfonsoO objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas morfológicas do sistema radicular de quatro cultivares de café arábica submetidas a diferentes arranjos espaciais. Os espaçamentos adotados foram os de 0,40, 0,50, 0,60, 0,70 e 0,80 m entre plantas na linha, tendo-se mantido fixo 3,8 m na entrelinha. Aos 27, 35 e 39 meses após o transplantio, foram coletadas amostras de solo+raízes em três posições em relação aos caules das plantas e três profundidades. As raízes foram lavadas, coloridas, digitalizadas e processadas com o programa Safira. A cultivar Tupi RN IAC 1669‐13 apresentou sistema radicular com características morfológicas relacionadas à absorção de nutrientes e de água superiores às das cultivares Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62 e Catuaí Amarelo IAC 32, para todos os arranjos espaciais testados. A redução no espaçamento aumenta a abundância de raízes por volume de solo, sem alterar a qualidade morfológica do sistema radicular, nem aprofundá‐lo. Os sistemas radiculares das cultivares avaliadas são mais abundantes e apresentam superfície e comprimento específico maiores entre plantas adjacentes, seguidas das posições afastadas a 0,25 e 0,50 m do caule. A proporção de raízes na camada de 0,1 m de profundidade é maior que a na de 0,4 m, para todos os espaçamentos. A variação no espaçamento entre plantas na linha altera a morfologia do sistema radicular do café arábica.