Navegando por Autor "Rosado, Jander Fagundes"
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Item Amostragem convencional da predação de Leucoptera coffeella por Vespidae pela contagem de minas predadas em cafeeiros em formação(2005) Sena, Maria E.; Picanço, Marcelo Coutinho; Rosado, Jander Fagundes; Oliveira, Ivenio Rubens de; Martins, Júlio Cláudio; Silva, Gerson Adriano; Embrapa - CaféAs vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae) estão entre os inimigos naturais mais importantes do bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae). Nos programas de manejo integrado de pragas é importante a amostragem das populações de inimigos naturais. Entretanto, não existem planos de amostragem da predação de L. coffeella por Vespidae em cafeeiros em formação. Assim o objetivo desta pesquisa foi determinar um plano de amostragem convencional da predação de L. coffeella por Vespidae em cafeeiros em formação. Foi avaliada a intensidade de predação do bicho mineiro por Vespidae em 10 lavouras em fase de formação. Posteriormente foi determinada a distribuição estatística dos dados e calculado o número de amostras a compor este plano de amostragem. Os dados se ajustaram ao modelo de distribuição binomial negativo. Não foram praticáveis os planos de amostragem da predação do bicho mineiro pela avaliação do número de minas predadas em cafeeiros em formação.Item Amostragem sequencial do bicho mineiro do cafeeiro em folhas do terço apical do dossel das plantas(2003) Rosado, Jander Fagundes; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreno, Shaiene Costa; Gusmão, Marcos Rafael; Semeão, Altair Arlindo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Para a adoção de práticas racionais de manejo de pragas é necessário conhecer o nível de controle e fazer o monitoramento dos níveis de infestação dos insetos-praga e seus inimigos naturais. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a melhor unidade amostral para a amostragem do bicho mineiro do cafeeiro em termos de minas com lagartas do bicho mineiro do cafeeiro em folhas do terço apical do dossel das plantas. Utilizou-se a metodologia baseada no teste da razão de probabilidade seqüencial para determinar os limites de tomada de decisão para o plano seqüencial de amostragem. Foram determinadas as curvas de característica de ope-ração e do número médio de amostra para a validação do plano de amostragem seqüencial. Os dados da variável minas de L. coffeella apresentaram ajuste ao modelo binomial negativo. Os limites de decisão para amostragem de minas com lagartas foram m o = 2 e m 1 = 3 minas com lagartas/duas folhas e o valor K do modelo binomial negativo foi igual a 1,05. Os valores dos interceptos (h1 e h2) e da inclinação (S) foram - 18,026, 18,026 e 2,443, respectivamente. O tamanho mínimo de amostras para as tomadas de decisões (decisão de não controlar, continuar a amostragem ou tomar decisão de controle) foi de 8 amostras. A proba-bilidade de tomar uma decisão incorreta é muito pequena quando a densidade de minas com lagartas está abaixo ou acima do nível de controle. As lavouras que apresentam densidade de minas com lagartas inferior a duas minas a probabilidade de não controlar é de 80%, à medida que a densidade de minas com lagartas aumenta, aproximando do nível de controle (NC = 3 minas com lagartas/duas folhas), a probabilidade de não controlar é reduzida, sendo de 5%, ou seja, 95% de probabilidade de efetuar o controle quando a densidade é de 3 minas com lagartas/duas folhas. As curvas do número médio de amostras indicam os números médios de amostras requeridos para tomar uma decisão em função das densidades dos insetos. Estes números tendem a ser pequenos quando as densidades populacionais estão próximas das densidades críticas de tomada de deci-são. Verifica-se que são requeridos 30 e 20 amostras para a amostragem de minas com lagartas quando as densidades estão próximas de 2 e 3 minas com lagartas/duas folhas, respectivamente. Os limites críticos para tomada de decisão definem três zonas de decisão. A primeira é a que representa a densidade de minas a baixo (abaixo) da qual a amostragem deve ser interrompida e toma-se a decisão de não controlar a praga. A segunda é representada pela densidade a qual deve-se tomar uma medida de controle da praga, ou seja, densidades acima deste limite causam danos econômicos. Já a terceira zona de decisão é representada pelas densidades intermediárias entre as decisões de não controlar e controlar a praga. Sendo que a amostragem deve continu-ar quando for (forem) verificadas densidades que se encontram entre esses limites. Desta forma pode-se concluir com 90% de probabilidade (a = b = 0,10) que as densidades acumuladas de minas com lagartas amostradas no sexto par de folhas inseridas no terço apical do dossel do cafeeiro, serão classificadas como abaixo ou acima do nível de dano econômico, e portanto uma das decisões de parar a amostragem e não controlar a praga, continuar a amostragem ou tomar a decisão de controlar a praga, deve ser feita. Embora as densidades de minas possam atingir uma densidade que justifique uma tomada de decisão logo nas primeiras amostras, é necessário ser realizado um número mínimo de oito amostras. Entretanto, caso a densidade acumulada de insetos durante a amostragem permaneça entre os limites inferior e superior até um número máximo de 40 amostras deve-se parar a amostragem e voltar na lavoura 7 dias após para reiniciar a amostragem.Item Controle natural do bicho mineiro do cafeeiro no início do período seco(2003) Pereira, Eliseu Jose Guedes; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Fernandes, Flávio Lemes; Crespo, A. L. B.; Rosado, Jander Fagundes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Dentro da filosofia do Manejo Integrado de Pragas, há a necessidade de se conhecer quais os fatores que interferem na intensidade de ataque das pragas às culturas. Entre esses fatores, os mais importantes são o controle biológico natural, os fatores climáticos e as características da planta hospedeira. Esta pesquisa foi realizada em lavoura de café Catuaí em fase de produção no Campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Foram estudados os fatores de mortalidade natural do bicho mineiro no período seco (maio a junho de 2002) em folhas pertencentes aos terços apical, mediano e basal do dossel. Também determinaram-se os fatores mais importantes de mortalidade para o bicho mineiro do café para as fases de ovo, larva e pupa durante o transcorrer do período de avaliação. Na avaliação da mortalidade nas fases de ovo, larva e pupa foram utilizados três talhões do cafezal, onde foram marcados 1050 ovos, minas e pupas de até um dia de idade em cada época nos terços apical, mediano ou basal do dossel, sendo 350 em cada um destes terços. Nessas fases foram monitoradas, ao longo dos dias, as causas de mortalidade ocorridas Na avaliação do impacto das chuvas sobre a mortalidade de larvas de L. coffeella após a ocorrência de precipitações, foram coletadas 300 folhas minadas que possuíam larvas (100 por terço do dossel). Essas folhas foram levadas para o laboratório e as minas foram abertas sob microscópio estereoscópio. As larvas que estavam mortas recentemente em minas inundadas por água da chuva foram consideradas mortas por este fator. Na avaliação da mortalidade de larvas por entomopatógenos foram coletadas 300 folhas minadas em cada época de avaliação (100 em cada terço do dossel), sendo as folhas levadas ao laboratório e as minas abertas sob microscópio estereoscópio com capacidade de aumento de 10 a 45 vezes. As larvas que apresentavam sintomas de doenças fúngicas, bacterianas ou viróticas segundo sintomatologia descrita foram consideradas mortas por tais fatores. Na avaliação do parasitismo e distúrbios nas ecdises, em cada época do ano foram coletadas 300 folhas minadas contendo larvas nas quais avaliou-se a taxa de parasitismo. Para tanto, as larvas foram criadas no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas do DBA/UFV, sob temperatura, umidade e fotoperíodo ambiente. foram utilizados potes plásticos de 500 ml de capacidade, perfurados em suas tampas e telados com organza. No interior destes, as folhas coletadas foram acondicionadas e mantidas com o pecíolo imerso em água. Os parasitóides que emergiam eram retirados, contados e separados por morfoespécie. Após o término do período larval, a porção das folhas contendo pupas foi cortada e colocada em vidros transparentes de 10 mL de capacidade os quais foram mantidos sob temperatura, umidade e fotoperíodo ambiente. Esses recipientes foram tampados com parafilme com perfurações de cerca de 1 mm de diâmetro. No interior dos frascos foram colocados pedaços de algodão hidrófilo umedecidos para se evitar a dessecação das pupas. À medida que os adultos de L. coffeella e os parasitóides emergiam eles eram retirados dos frascos e contados. Os parasitóides foram separados por morfoespécie e enviados a especialistas na identificação destes insetos. Após o final da fase larval, as minas nas quais não emergiu nenhum parasitóide e em que não se observou nenhum furo de saída da larva para empupar foram abertas para a avaliação das causas da morte. As larvas que não apresentaram nenhum sintoma de morte por entomopatógenos foram consideradas mortas por distúrbios nas ecdises. A mortalidade natural de L. coffeella foi semelhante nos três terços do dossel do cafeeiro. A fase crítica de mortalidade para L. coffeella foi a de ovo seguida da larval. Os fatores chave de mortalidade de L. coffeella foram inviabilidade de ovos, o impacto das chuvas em ovos recém-ovipostos e larvas e, o parasitismo de larvas por Hymenoptera sp. O tamanho da população de L. coffeella no período seco do ano foi determinada pela combinação das mortalidades nas fases de larva e pupa. Os fatores mais importantes de mortalidade de ovos de L. coffeella foram a inviabilidade destes e a predação por artrópodes. Os fatores mais importantes de mortalidade de larvas foram os Vespidae predadores e muda incompleta. Os fatores mais importantes de mortalidade de pupas foi o parasitismo por Orgilus niger Penteado-Dias (Hymenoptera: Braconidae) e má formação da pupa.Item Efeito inseticida de botânicos sobre a broca do café.(2007) Queiroz, R B; Picanço, Marcelo Coutinho; Rosado, Jander Fagundes; Silva, Ézio Marques da; Silva, Gerson Adriano; SILVA, RICARDO AUGUSTO DA; Embrapa - CaféEste trabalho teve por objetivos estudar a toxicidade de inseticidas botânicos a broca do café Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae). Folhas das planta Clavija weberbaueri, Piper augustum, Bauhinia variegata, Eugenia sp. e Ageratum conyzoides foram submetidas a extração alcoólica e hexânica e adultos de H. hampei foram colocados em tubos de vidros com estes extratos.Verificou-se que os extratos hexânicos de C. weberbaueri, P. augustum, B. variegata, Eugenia sp. e A. conyzoides apresentaram ação inseticida a adultos da broca do café. Também verificou-se que os extratos alcoólicos de A. conyzoides, B. variegata, C. weberbaueri, P. augustum apresentaram ação inseticida a adultos da broca do café. Portanto, estes extratos hexânicos e alcoólicos contêm substâncias com ação inseticida a broca do cafeeiro. Estes extratos podem ser usados pelos cafeicultores em agricultura orgânica ou ainda tais moléculas com ação inseticida podem ser identificadas e usadas no controle deste inseto-praga ou mesmo servirem como moléculas modelo para síntese de novos inseticidas.Item Fatores de contrle natural da cochonilha verde do café no ano de 2006.(2007) Rosado, Jander Fagundes; Picanço, Marcelo Coutinho; Coutinho, Darley Cabral; Tomé, Hudson V V; Martins, Júlio Cláudio; Freire, Martha; Embrapa - CaféA cochonilha verde Coccus viridis constitui praga do cafeeiro, principalmente em mudas e em plantas e em partes do dossel que recebem baixa luminosidade como ocorre em plantio adensados. Os danos deste inseto-praga ao cafeeiro ocorre devido a sucção de seiva e introdução de toxinas no sistema vascular das plantas. Entre os pontos mais relevantes para geração de programas de manejo integrado de cochonilhas está o conhecimento dos fatores causadores de mortalidade natural destes insetos-praga. Uma das ferramentas de pesquisa mais adequadas para se atingir esses objetivos estão as tabelas de vida ecológicas as quais quantificam a mortalidade ocorrida nas populações de insetos em cada fase do seu ciclo de vida além de possibilitarem a determinação de fases críticas de mortalidade e de fatores-chave de mortalidade. Assim este trabalho teve por objetivo determinar a importância dos fatores de mortalidade ecológicos de C. viridis usando tabela de vida. Observou-se que no primeiro semestre de 2006 houve alta mortalidade da cochonilha verde C. viridis na face adaxial das folhas. A alta mortalidade na fase adaxial foi devido à ação de himenópteros parasitóides (100%) sendo de 0% a ação de predadores. A maior mortalidade na fase adaxial devido ação de himenópteros parasitóides sobre a cochonilha verde C. viridis ocorreu na fase ninfal (90%) com baixa incidência de parasitóides sobre adultos desta cochonilha (10%) (Figura 3). Durante a fase ninfal da cochonilha verde C. viridis a maior ação de himenópteros parasitóides ocorreu no 2º ínstar (75,62%).Item Fatores de mortalidade da cochonilha verde Coccus viridis (Green, 1889) (Hemiptera: Coccidae) em cafeeiros durante o ano de 2004 em Viçosa - MG(2005) Rosado, Jander Fagundes; Picanço, Marcelo Coutinho; Gonçalves, Geraldo B.; Martins, Júlio Cláudio; Fernandes, Flávio Lemes; Sena, Maria E.; Embrapa - CaféA cochonilha verde (Coccus viridis) reduz a produção do cafeeiro devido à sucção de seiva e introdução de toxinas no sistema vascular das plantas. Entretanto são escassos os estudos sobre os fatores de mortalidade natural desta praga. Assim, este trabalho objetivou estudar os fatores de mortalidade da cochonilha verde durante o ano de 2004 em Viçosa-MG em Coffea arabica L. variedade Catuaí vermelho. Foram monitoradas semanalmente as causas de mortalidade da cochonilha verde. Os fatores de mortalidade foram o fungo Verticilium sp., parasitismo, predação e fatores desconhecidos.Item Fatores de mortalidade natural de Coccus viridis em cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2009) Rosado, Jander Fagundes; Picanço, Marcelo Coutinho; Universidade Federal de ViçosaCoccus viridis (Green) (Hemiptera: Sternorrhyncha: Coccidae) é uma cochonilha praga do cafeeiro, sobretudo em locais sombreados e plantios adensados. Apesar da importância de C. viridis como praga do cafeeiro até o presente momento não se conhece a fase crítica do seu ciclo de vida nem o fator- chave de mortalidade que regula suas populações. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar os fatores de mortalidade natural de C. viridis no cafeeiro, bem como determinar a fase crítica e o fator-chave de mortalidade do seu ciclo de vida. As mortalidades e suas causas foram monitoradas diariamente nos estádios de desenvolvimento de C. viridis até que as cochonilhas se tornassem fêmeas reprodutivas. Foram construídas oito tabelas de vida ecológicas para C. viridis durante as estações dos anos de 2004 a 2006 em cafeeiro. A mortalidade total de C. viridis foi 96,08%, sendo que ocorreram 70,47; 54,16; 53,31 e 38,06% no primeiro, segundo e terceiro ínstares e na fase adulta. Os fatores de mortalidade de C. viridis foram chuva, parasitismo, predação, queda de folha e o fungo Lecanicillium lecanii. A predação foi importante em todos os estádios de C. viridis, com mortalidades marginais de 28,76; 23,31; 17,96 e 19,03%, para ninfas de primeiro, segundo, terceiro ínstar e adultos. Os estádios mais jovens de C. viridis foram mais afetados pelo parasitismo, com mortalidades de 31,86 (primeiro ínstar) e 25,16% (segundo ínstar). Já o fungo L. lecanii causou maiores mortalidades em estádios mais avançados de C. viridis, com 15,99 e 12,07%, nas ninfas de terceiro ínstar e adultos. A queda de folhas causou elevadas mortalidades durante todos os estádios imaturos de C. viridis, com mortalidades de 34,64; 11,91 e 15,99% para ninfas de primeiro, segundo e terceiro ínstares. O estádio crítico de mortalidade de C. viridis foi o de ninfas de segundo ínstar. O fatorchave de mortalidade foi a ação de parasitóides sobre ninfas de segundo ínstar, seguido pela mortalidade causada por queda das folhas e chuvas neste ínstar.Item Fatores de mortalidade natural de Coccus viridis em cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Rosado, Jander Fagundes; Picanço, Marcelo CoutinhoCoccus viridis (Green) (Hemiptera: Sternorrhyncha: Coccidae) é uma cochonilha praga do cafeeiro, sobretudo em locais sombreados e plantios adensados. Apesar da importância de C. viridis como praga do cafeeiro até o presente momento não se conhece a fase crítica do seu ciclo de vida nem o fator-chave de mortalidade que regula suas populações. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar os fatores de mortalidade natural de C. viridis no cafeeiro, bem como determinar a fase crítica e o fator-chave de mortalidade do seu ciclo de vida. As mortalidades e suas causas foram monitoradas diariamente nos estádios de desenvolvimento de C. viridis até que as cochonilhas se tornassem fêmeas reprodutivas. Foram construídas oito tabelas de vida ecológicas para C. viridis durante as estações dos anos de 2004 a 2006 em cafeeiro. A mortalidade total de C. viridis foi 96,08%, sendo que ocorreram 70,47; 54,16; 53,31 e 38,06% no primeiro, segundo e terceiro ínstares e na fase adulta. Os fatores de mortalidade de C. viridis foram chuva, parasitismo, predação, queda de folha e o fungo Lecanicillium lecanii. A predação foi importante em todos os estádios de C. viridis, com mortalidades marginais de 28,76; 23,31; 17,96 e 19,03%, para ninfas de primeiro, segundo, terceiro ínstar e adultos. Os estádios mais jovens de C. viridis foram mais afetados pelo parasitismo, com mortalidades de 31,86 (primeiro ínstar) e 25,16% (segundo ínstar). Já o fungo L. lecanii causou maiores mortalidades em estádios mais avançados de C. viridis, com 15,99 e 12,07%, nas ninfas de terceiro ínstar e adultos. A queda de folhas causou elevadas mortalidades durante todos os estádios imaturos de C. viridis, com mortalidades de 34,64; 11,91 e 15,99% para ninfas de primeiro, segundo e terceiro ínstares. O estádio crítico de mortalidade de C. viridis foi o de ninfas de segundo ínstar. O fator- chave de mortalidade foi a ação de parasitóides sobre ninfas de segundo ínstar, seguido pela mortalidade causada por queda das folhas e chuvas neste ínstar.Item FATORES DE MORTALIDADE NATURAL DE Coccus viridis EM CAFEEIRO NA ESTAÇÃO CHUVOSA DE 2005(2009) Rosado, Jander Fagundes; Campelo, Daniel Abreu Vasconcelos; Picanço, Marcelo Coutinho; Benevenute, Jorgiane da Silva; Silva, Geraldo Teixeira; Souza Júnior, Reginaldo Castro; Embrapa - CaféCoccus viridis (Green) (Hemiptera: Sternorrhyncha: Coccidae) é uma cochonilha praga do cafeeiro, sobretudo em locais sombreados e plantios adensados. Apesar da importância de C. viridis como praga do cafeeiro até o presente momento não se conhece a fase crítica do seu ciclo de vida nem o fator-chave de mortalidade que regula suas populações. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar os fatores de mortalidade natural de C. viridis no cafeeiro, bem como determinar a fase crítica e o fator-chave de mortalidade do seu ciclo de vida. A mortalidade total de C. viridis durante seu ciclo de vida foi 96,43%, sendo que ocorreram 94,64 e 33,33% de mortalidade na fase ninfal e adulta. Os fatores de mortalidade de C. viridis foram chuva, parasitismo, predação, queda de folha e o fungo Lecanicillium lecanii. A predação foi importante em ninfas, com mortalidades marginais de 26,79. Os estádios mais jovens de C. viridis foram mais afetados pelo parasitismo, com mortalidade marginal de 87,23%. Já o fungo L. lecanii não causou mortalidade nesta época. O estádio crítico de mortalidade de C. viridis foi o de ninfas. O fator-chave de mortalidade foi a ação de parasitóides sobre ninfas, seguido pela mortalidade causada por chuva e predação nesta mesma fase.Item Unidade ideal para amostragem de predação de Leucoptera coffeella por Hymenoptera: Vespidae em cafeeiros em formação(2005) Martins, Júlio Cláudio; Picanço, Marcelo Coutinho; Rosado, Jander Fagundes; Oliveira, Ivênio Rubens de; Fortunato, Leidiane J.; Sena, Maria E.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi determinar a melhor unidade para amostragem de vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae) em cafeeiros em formação. Numa lavoura em formação foi avaliada as densidades absolutas (na planta) e relativas (em cada unidade amostral) de Vespidae (minas predadas). Foram realizadas análises de correlação e de regressão linear simples entre as densidades relativas e absolutas. Em lavouras em formação, a amostragem de vespas predadoras deve ser realizada em folhas posicionadas no 5 o nó de ramos plagiotrópicos primários no terço mediano do dossel.Item Uso de extratos vegetais no controle do bicho mineiro do café.(2007) Rosado, Jander Fagundes; Queiroz, R B; Moremo, Shaiene C; Silva, Gerson Adriano; Campos, M R; Benevenute, J S; Embrapa - CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Em função dos problemas de resistência de pragas a pesticidas sintéticos, ressurgência e erupção de pragas, o desenvolvimento da agricultura orgânica e a crescente dificuldade de se descobrir novas classes de praguicidas tem se buscado alternativas na exploração dos produtos naturais. Assim, o objetivo deste trabalho é selecionar e identificar plantas com potencial de uso no controle do bicho mineiro do café. A avaliação da atividade inseticida dos extratos vegetais foi feita em larvas de segundo ínstar de L. coffeella. Cada parcela experimental constituiu-se de um tubo de vidro (raio = 1,1 cm por 8,2 cm de comprimento) com 10 insetos. A concentração utilizada foi de 4,45 mg/cm2 dos extratos. Os tratamentos foram o extrato e a testemunha. As avaliações de mortalidade das larvas de bicho mineiro de extratos alcoólicos e hexânicos foram realizadas 4 horas. Os extratos alcoólicos que apresentaram atividade inseticida foram o extrato de Ageratum conyzoides, Eugenia sp., Bauhinia variegate, Piper augustum, Clavija weberbaueri e Spathodea campanulata. Para os extratos hexânicos somente o extrato de Spathodea campanulata não teve efeito inseticida.