Navegando por Autor "Santos, Ricardo Henrique Silva"
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Item Adubação nitrogenada em cafeeiros com biomassa de feijão-de-porco(Editora UFLA, 2014-07) Araujo, João Batista Silva; Rodrigues, Luisa Bastos; Rodrigues, Mateus Cupertino; Martinez, Hermínia Emilia Prieto; Santos, Ricardo Henrique SilvaObjetivou-se, neste trabalho, avaliar o crescimento, a produção do cafeeiro e a transferência de N da leguminosa para a cultura, sem a interferência do consórcio. Cultivaram-se cafeeiros em vasos, adubados com parte aérea de feijão-de- porco, enriquecido com 15 N em casa de vegetação, nas doses de 146 e 584 g planta -1 , complementados com 30% de adubação mineral. O feijão-de-porco promoveu aumentos da produtividade do cafeeiro, dos teores de Ca 2+ , soma de bases, CTC efetiva e matéria orgânica do solo. Os teores foliares de N derivado do feijão-de-porco, cinco meses após a adubação, foram de 4,68% e 18,65% nas doses respectivas de 146 e 584 g planta -1 . O percentual foliar, de N derivado do feijão-de-porco, nos cafeeiros é proporcional à dose fornecida.Item Adubação verde com leguminosas em complementação à adubação orgânica ou mineral em cafeeiros(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-05) Araujo, João Batista Silva; Santos, Ricardo Henrique SilvaA reciclagem de nutrientes por meio da adubação orgânica e a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) pelas leguminosas podem contribuir para a adubação no sistema produtivo. No entanto a resposta do cafeeiro a estes adubos é pouco estudada. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de massa de Crotalaria juncea sobre o crescimento e a absorção de N-leguminosa por cafeeiros adubados com diferentes doses de composto orgânico; e avaliar o efeito da aplicação de massa de feijão-de-porco (FP) sobre o crescimento e a absorção de N-leguminosa por cafeeiros fertilizados com N mineral. Dois experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG e implantados em fevereiro/março de 2009 com o cv. Oeiras. As leguminosas foram cultivadas com ou sem enriquecimento com 15 N. As leguminosas marcadas foram cultivadas em vasos com sulfato de amônio enriquecido com 2% de átomos em excesso de 15 N. O Experimento-1 (Exp-1) foi em esquema fatorial 4x2 e o delineamento em blocos casualisados com quatro repetições. Os cafeeiros foram cultivados em condições de campo e adubados com composto orgânico nas doses de N a 25%, 50%, 75% e 100% da recomendada, e com zero e 450 g/planta de matéria seca de C. juncea. A Crotalária foi aplicada sob a copa dos cafeeiros em dois anos seguidos. A crotalária marcada foi aplicada em microparcelas com duas plantas de cafeeiros. No Experimento-2 (Exp-2), o delineamento foi em blocos casualisados, com seis tratamentos e quatro repetições. O cultivo foi em vasos de 60 L. As doses de FP foram 146 g/vaso (FP-1) e 584 g/vaso (FP-2) de matéria seca por ano. Os tratamentos foram: 1) 100% de adubação mineral (100-AM); 2) 30% de adubação mineral (30-AM); 3) 30-AM + 15N-FP-1 no Ano 1; 4) 30-AM + 15N-FP-2 no Ano 1; 5) 30-AM + 15N-FP-1 no Ano 2; 6) 30-AM + 15N-FP-2 no Ano 2. As quantidades de N na dose 100% nos dois experimentos corresponderam a 30 e 21 g/planta, nas adubações de 1o e 2o anos, respectivamente. Avaliou-se o crescimento vegetativo em altura, diâmetro da copa, número de ramos, número de nós por ramo e número de folhas por ramo. Avaliou-se a produtividade de café e a qualidade em relação à peneira; os teores foliares de N e o percentual foliar de N derivado das leguminosas (N-FP e N-Cj) no cafeeiro e em quatro datas; a meia vida da matéria seca e do N remanescentes da crotalária; e os teores de nutrientes no solo. No Exp-1, o cafeeiro apresentou maior crescimento com o aumento das doses de composto ou com a crotalária, após o inicio da fase reprodutiva; houve resposta positiva aumento das doses de composto em todas as variáveis do solo; tanto o composto quanto a crotalária aumentaram os teores foliares de N nos cafeeiros; os percentuais foliares de N derivado da crotalária aplicada em Jan/2010 diminuíram de 9,96% para 6,08% com o aumento das doses de composto, porém com a crotalária aplicada em Dez/2010 os teores foram de 17,93% e independentes da dose de composto. O t1/2 do N da crotalária foi de 32,4 dias. No Exp-2, até 20 meses após a implantação, o cafeeiro não apresentou resposta à adubação; os percentuais foliares de N derivado do FP em abril-junho/2010 foram de 4,68% e 18,65% nas doses respectivas de 148 e 584 g/vaso. Até o florescimento o cafeeiro não apresenta aumento da produção em resposta à complementação do composto com a parte aérea de C. juncea. O aumento das doses de composto promove a elevação do pH, P, K, Ca, Mg, soma de bases, CTCefetiva, saturação de bases e matéria orgânica, e redução da acidez potencial. A aplicação de crotalária permite a complementação do composto orgânico no fornecimento de N. O teor foliar de N-Cj independe da dose de composto, com a crotalária aplicada ao cafeeiro cerca de dois meses após o composto. A complementação da adubação mineral com a parte aérea de FP promove aumentos de Ca2+, soma de bases, CTC efetiva, matéria orgânica e produtividade do cafeeiro em relação à adubação mineral exclusiva. A parte aérea de FP pode atender parcialmente a necessidade de N pelo cafeeiro e a absorção de N do FP é proporcional a dose fornecida.Item Agronomic practices toward coffee sustainability. A review(Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 2023-10-23) Martinez, Herminia Emilia Prieto; Andrade, Sara Adrián López de; Santos, Ricardo Henrique Silva; Baptistella, João Leonardo Corte; Mazzafera, PauloThe coffee sector is estimated to have a retail market value in excess of USD 83 billion, and over 125 million jobs have been created in the global coffee chain. The coffee specialty market has recently increased significantly, generating opportunities to certify coffee beans produced by sustainable practices. This avoids practices potentially harmful to the environment. Agroforestry, organic farming, intercropping, and soil conservation strategies are examples of sustainable alternatives in the production of coffee. In this review, we focus on practices for the sustainable management of coffee plantations that can help farmers fight problems caused by global warming. More specifically, we address soil organic matter and microbiota, the use of Urochloa grass as intercrop in coffee plantations, shading systems (including agroforestry), and organic coffee production. We concluded that from the agronomic viewpoint, we already have production techniques that can replace traditional ones with significant advantages accruing to the quality of coffee orchard ecosystems. Nevertheless, we need scientific research efforts to deal with the existing gaps and the engagement of the whole coffee chain as a means of guaranteeing an adequate profit to those smallholders who adopt and maintain sustainable practice and are capable of bringing several positive changes to the coffee crop, including the use of microbia-based commercial products and new organic sources of nutrients to complement chemical fertilizers and improve coffee quality.Item Agrupamento de dados como metodo de classificação dos cafés nas regiões das matas de Minas e Mantiqueira(Embrapa Café, 2019-10) Guedouani, Sammy; Souza, Luiza Monteiro; Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Oliveira Neto, Ricardo Rodrigues de; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos SantosOs cafés especiais vêm ganhando grande espaço no mundo, principalmente no agronegócio 4.0 e isso vai até a utilização de sistemas de informação SI e inteligência artificial IA. Uma estatística de análise que vem se destacando é baseada no uso de Redes Neurais Artificias as RNAs em suma são sistemas computacionais constituídos de entrada, processamento e saída, sistemas similares às do cérebro humano, além do método de plotagem de caixas Box Plots, classificação dos parâmetros. O presente trabalho busca utilizar RNAs nas análises dos resultados da bebida de café para correlacionar as notas das bebidas com alguns elementos agronômicos (modo de produção, cultivar, secagem) e ambientais (altitude) e classificar os elementos ambientais e agronômicos com a qualidade do café (nota final) utilizando a ferramenta de plotagem de caixas Box Plots. Os dados foram obtidos no concurso de cafés especiais organizados pelo SENAR-MG em 2017. Nessas simulações utilizou-se o software STATISTICA 12, tanto para aplicar uma RNA quanto Box Plots. Desse modo foi possível encontrar uma rede neural com índices de treinamento e validação de 88% e 74%, que representa alta correlação entre a variáveis de entrada e saída. Além disso os resultados de dispersão e frequência dos erros percentuais foi inferior a 2,5%, que é interpretado como alta exatidão, e livre de erros. A plotagem de caixas classificou as notas dos cafés com os elementos agronômicos e ambientais, ou seja, cafés do tipo cereja descascado com maiores altitudes e possíveis combinações de cultivar e secador, tinham potencial de produção de cafés com maiores notas. Desse modo, tanto o uso de RNA quanto Box Plots são boas ferramenta de análises para correlacionar a qualidade final de bebida.Item Análise agronômica e financeira de um sistema agroflorestal com cafeeiros e bananeiras em Araponga, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2013) Alves, Elaine Ponciano; Santos, Ricardo Henrique SilvaSistema Agroflorestal (SAF) entre cafeeiros e bananeiras pode ser uma alternativa para diversifcar a produção da agricultura familiar da Zona da Mata de Minas Gerais. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o crescimento e produção dos cafeeiros e a viabilidade econômica de um sistema agroflorestal com cafeeiros e bananeiras em condições de agricultura familiar. Para crescimento e produção dos cafeeiros foram selecionadas oito parcelas. Cada parcela tinha duas fileiras de cafeeiros e uma de bananeira. As fileiras de cafeeiros estavam a 1,54 metros (fileira 1) e a 4,16 metros (fileira 2) distantes da linha de cultivo das bananeiras. Em cada fileira foram marcadas seis plantas em sequência, e as variáveis estudadas foram: umidade e fertilidade do solo; teores de nutrientes nas folhas das culturas; produtividade de café beneficiado; altura, diâmetro de copa e número de nós dos ramos plagiotrópicos dos cafeeiros. A comparação entre os dados das duas fileiras de cafeeiros foram realizados pela ANOVA (p<0,05) e avaliados por análise de regressão (p<0,05) para correlacionar o número de pseudocaules sobre as variáveis estudadas. As análises foram realizadas com auxílio do programa “SAS”. Não houve efeito da distância das bananeiras sobre a umidade e fertilidade do solo, teores de nutrientes nas folhas, crescimento e produção dos cafeeiros e nem relação do número de pseudocaules de bananeiras sobre as variáveis estudadas nos cafeeiros. Para a análise econômica, foram realizadas visitas ao agricultor, a cada quinze dias, entre outubro de 2011 a fevereiro de 2013. Foram registradas e quantificadas as atividades realizadas com: serviços e horas de trabalho; insumos aplicados; venda da produção e maquinários utilizados. Com estes dados elaborou-se um fluxo de caixa e receitas referentes às culturas do sistema agroflorestal. Os indicadores econômicos avaliados foram Valor Presente Liquido (VPL), Benefício (ou Custo) Período Equivalente – B(C)PE, calculados para uma taxa de juros de 0,7% e Remuneração da Mão de Obra Familiar- RMOF. Realizou-se a análise de sensibilidade com variação do VPL. A maior parte dos custos do SAF concentra-se na produção dos cafeeiros com a mão de obra e insumos. A viabilidade econômica foi positiva com VPL R$ 6.375,01 para um período de 24 meses e B(C)PE R$ 289,49 ao mês. A RMOF para os dias trabalhados foi de R$ 91,65, duas vezes mais o valor pago na região. As variáveis que apresentaram maior sensibilidade no VPL foram o preço de venda do café e da banana e o custo da produção cafeeira. Considerando estes dados, conclui-se que o sistema agroflorestal com cafeeiros e bananeiras é viável economicamente para a agricultura familiar.Item Análise comparativa das características da serrapilheira e do solo em cafezais (Coffea arabica L.) cultivados em sistema agroflorestal e em monocultura, na Zona da Mata MG(Sociedade de Investigações Florestais, 2007) Campanha, Mônica Matoso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Freitas, Gilberto Bernardo de; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Jaramillo-Botero, Catalina; Garcia, Silvana LagesO aporte de serrapilheira em sistemas agroflorestais pode melhorar as características químicas e físicas do solo, diminuir a erosão e permitir a manutenção da umidade no solo por mais tempo. Isso faz dele um sistema alternativo de produção de café em regiões com solos propensos à degradação. Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise comparativa da quantidade e teor de nutrientes da serrapilheira e das características de fertilidade e do teor de umidade dos solos, em cafeeiros cultivados sob sistemas agroflorestal e solteiro. A pesquisa foi realizada na Zona da Mata mineira, durante o período compreendido entre janeiro de 1999 e maio de 2000. O sistema agroflorestal contribuiu com 6,1 Mg ha-1 ano-1 de matéria seca de serrapilheira, no entanto o solteiro aportou 4,5 Mg ha-1 ano-1, ressaltando-se que esta última apresentou teor mais elevado de macronutrientes. O solo do sistema agroflorestal exibiu maior teor de umidade de 20-40 cm, maior capacidade de troca de cátions e soma de bases trocáveis, maior teor de K, Ca, Mg, Cu e Zn em ambos os horizontes do solo e menor índice de saturação de alumínio e alumínio trocável na camada mais profunda do que o solo sob a monocultura. No cultivo solteiro, o solo apresentou maior teor de P e de matéria orgânica, tanto na camada superficial quanto na profunda.Item Avaliação da fertilidade e umidade do solo e fluxo de carbono e nutrientes na serrapilheira em sistema agroflorestal com café(2003) Campanha, Mônica Matoso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Freitas, Gilberto Bernardo de; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Botero, Catalina Jaramillo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUm dos benefícios potenciais da utilização de sistemas agroflorestais (SAF) é sua capacidade na conservação dos solos, mantendo sua fertilidade. O benefício das árvores advém da combinação de fatores, entre eles a melhoria das características físicas e químicas do solo através de suas raízes e queda de folhas, e o aumento da retenção de água. A serrapilheira depositada sobre o solo atua como barreira física, reduzindo a erosão e conservando a umidade no terreno e fornecendo matéria orgânica e nutrientes ao sistema. O presente trabalho teve como objetivo a análise comparativa entre um sistema agroflorestal com café (SAF) e uma monocultura de café (SOLT), quanto à quantidade e teor de nutrientes de serrapilheira, fertilidade e teor de umidade dos solos. A serrapilheira foi coletada em caixas plásticas com 36 x 56 cm nas ruas do cafezal em cada sistema, durante 12 meses. Foram determinadas a produção média mensal e acumulada de serrapilheira. A umidade e as características de fertilidade do solo foram avaliadas em amostras coletadas sob a saia dos cafeeiros, nas profundidades de 0-20 cm e 20-40cm no solo. O SAF contribuiu com 6,1 x 10 3 kg.ha-1.ano-1 de matéria seca de serrapilheira, em comparação com 4,5 x 10 3 kg.ha-1.ano-1 do SOLT, concentrando, no entanto menores quantidades de nutrientes. Maior teor de umidade, entre 20-40 cm no solo, foi encontrado no SAF, que também apresentou maiores valores de V, Ca, Mg, SB e Zn e menor teor de Al nos solos. Os solos do SOLT apresentaram maior teor de P e matéria orgânica. Conclui-se a quantidade de serrapilheira no SAF não é sinônimo de maior retorno de nutrientes ao sistema, nem de aumento da matéria orgânica do solo, embora tenha resultado em maior retenção de umidade no solo.Item Avaliação do desenvolvimento reprodutivo de um cafezal sob sistema agroflorestal e em cultivo solteiro(2003) Campanha, Mônica Matoso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Freitas, Gilberto Bernardo de; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Botero, Catalina Jaramillo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs sistemas agroflorestais podem aumentar a produtividade geral e embutir sustentabilidade na produção agrícola, mas estas não são conseqüências asseguradas para todas as situações, uma vez que pode haver forte competição com a cultura principal. Este estudo teve como objetivo analisar comparativamente o desenvolvimento reprodutivo de um cafezal sob sistema agroflorestal e de uma lavoura conduzida a pleno sol. O experimento foi conduzido em propriedade particular do município de Viçosa, de outubro de 2000 a julho de 2001, em cafeeiros "Catuaí", com duas unidades experimentais: um sistema agroflorestal (SAF), com café, árvores nativas e frutíferas (300/ha) e um cultivo solteiro (SOLT). A densidade de plantio foi de 4000 a 5000 plantas/ha para o SAF e SOLT respectivamente. Em 14 cafeeiros no SAF e 6 cafeeiros no SOLT foram escolhidos quatro ramos plagiotrópicos, ocupando as posições Norte, Sul, Leste e Oeste, na altura média da copa, onde foram determinados, mensalmente, o número de nós produtivos, botões florais e flores abertas e frutos nos diferentes estádios de maturação, por dois anos. Foi realizada também a colheita de todos os grãos de café nos pés selecionados. Os frutos foram separados entre os estádios: verde, cereja e seco, e submetidos à secagem em estufa até peso constante. A análise estatística foi realizada utilizando-se valores máximos encontrados para cada característica analisada, em médias por ramo por planta. As médias foram comparadas utilizando-se o teste de Student (t), a 5% de probabilidade. Os sistemas diferiam quanto ao número de nós produtivos (1,21 e 3,20), número de botões florais (1,36 e 5,14), número de frutos verdes (2,06 e 4,27), sendo os maiores valores relativos aos cafeeiros no SOLT. O número de frutos cereja não diferiu, com média de 0,48 /ramo.planta. Os cafeeiros no SAF produziram 514,8 kg.ha -1 em frutos secos, enquanto que os cafeeiros no SOLT produziram 2442,8 kgMS.ha -1 o que equivale a 8,6 e 40 sacas de 60 kg, por hectare, respectivamente. Os cafeeiros no SAF iniciaram seu processo produtivo mais cedo, apresentando botões florais em setembro e também maior constância na produção de nós potencialmente produtivos. Conclui-se que, no presente estudo, os cafeeiros no SAF apresentaram produção mais precoce e menor bianualidade, além de produtividade cerca de 80% menor que aqueles cultivados a pleno sol.Item Avaliação do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo de cafeeiros sob níveis de sombreamento e adubação(Universidade Federal de Viçosa, 2003) Botero, Catalina Jaramillo; Santos, Ricardo Henrique Silva; Universidade Federal de ViçosaO presente trabalho de pesquisa teve como objetivo estudar o efeito da disponibilidade de luz e nutrientes sobre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo e sobre a produtividade de cafeeiros arábica, simulando as condições de competição em sistemas agroflorestais. Cafeeiros, plantados em 1989 e recepados em 1998, receberam diferentes doses de adubo em diferentes níveis de sombreamento artificial a partir de dezembro de 2001. As doses de adubo consistiram de 100, 80, 60 e 40% da recomendação de 42 g/cova de N e 30 g/cova de K2O, com calagem uniforme de 20 g/cova em todas as parcelas. Os níveis de sombreamento consistiram de 0, 16, 32 e 48% de bloqueio da radiação fotossinteticamente ativa. O experimento foi montado seguindo um esquema fatorial 4x4 no delineamento em blocos casualizados com 3 repetições. O experimento foi instalado em latossolo vermelho-amarelo distrófico, exposição nordeste e 40% de declividade. Foram tomados dados da radiação fotossinteticamente ativa total, da disponível abaixo das telas sombreadoras e ao nível do solo abaixo das plantas. Todos os dados foram coletados trimestralmente, de outubro de 2001 a dezembro de 2002. O desenvolvimento vegetativo foi avaliado em quatro ramos plagiotrópicos, onde foram tomados dados de número de nós totais, comprimento do ramo, comprimento e largura de oito folhas, número de folhas e número de frutos, a partir dos quais foram geradas as variáveis incremento do comprimento de ramo, incremento do número de nós totais, área foliar por folha, área foliar por ramo, área máxima e área mínima por folha e por ramo e o número máximo e mínimo de folhas, além de área foliar por fruto. O desenvolvimento reprodutivo foi avaliado nos mesmos ramos, onde se tomaram dados de número de nós produtivos, número de frutos nos diferentes estágios de maturação e número de botões florais na safra 2002 / 03, a partir dos quais se geraram as variáveis, número de frutos totais, peso de um fruto, produção, número de frutos por nó produtivo, Índices de Retenção, Maturação e Uniformidade de Maturação dos frutos e número de botões florais por nó. Quanto ao desenvolvimento vegetativo, conclui-se que: as plantas de café com três anos após recepa sofrem poucas modificações no desenvolvimento vegetativo como resposta às modificações das condições de luminosidade e nutrição durante o ano da primeira safra; a área foliar máxima do ramo e o número de folhas máximo foram as primeiras características que manifestaram efeito dos níveis de adubação, nas plantas sob 32 e 48% de bloqueio da RFA; existe um efeito negativo das combinações de alta adubação com baixa luminosidade e de baixa adubação com alta luminosidade, sobre as variáveis área máxima por folha e número máximo de folhas; aumento da quantidade de adubo em plantas a pleno sol, causa decréscimo no valor da relação entre área foliar e número de frutos; as plantas do cultivar Catuaí vermelho apresentam maior crescimento inicial durante a época quente e chuvosa do que na fria e seca, nas condições de Viçosa, MG, independentemente do nível de sombreamento imposto. Quanto ao desenvolvimento reprodutivo conclui-se que: houve uma relação direta entre o aumento da produção de frutos e a quantidade de adubo nas plantas a pleno sol; as plantas a pleno sol com 100% de adubação apresentaram uma produção comparável com as das plantas sob 48% de bloqueio da RFA com 40% de adubo; observou-se o efeito negativo sobre a produção nas combinações de alta radiação e baixa adubação e baixa de adubação e alta radiação; as plantas mais produtivas apresentaram maior número de frutos sem que exista diferença entre tratamentos para a característica número de nós; houve maturação tardia de todas as plantas; não houve efeito dos tratamentos sobre a uniformidade de maturação de frutos; as plantas sob 32% de sombra apresentaram alto índice de retenção de frutos quando adubadas com 70% da recomendação.Item Características do café (Coffea arabica L.) sombreado no Norte da América Latina e no Brasil: análise comparativa(Editora UFLA, 2006-07) Jaramillo-Botero, Catalina; Martinez, Herminia Emilia Prieto; Santos, Ricardo Henrique SilvaO sombreamento dos cafeeiros (Coffea arabica L.) permite a produção de café em regiões com déficit hídrico ou com geadas, reduz os custos de produção, ajuda na manutenção da biodiversidade e a diversificação da produção. Atualmente no Brasil existe uma grande controvérsia sobre a produção de café nestes sistemas e há uma grande demanda de conhecimentos sobre este assunto. Quase sempre são feitas referências positivas sobre as experiências de outros países do continente onde, na verdade, existe uma grande variedade de sistemas de produção, que vão desde o tradicional, até a sombra tecnificada. Grande parte dos sistemas sombreados do Brasil apresenta características similares ao de sombra tecnificada, com solos que exigem maiores quantidades de fertilizantes para manter um nível de produtividade comparável com o destes. No Brasil, são plantadas mais freqüentemente árvores de interesse comercial, enquanto no Norte da América Latina são mais usadas árvores leguminosas. Aliada à qualidade de alguns dos trabalhos divulgados, há ausência de informações em diversos aspectos importantes como solos, espaçamentos, fertilização e manejo. Isto dificulta as comparações entre regiões e sistemas de produção de café sombreado e informações sobre sombreamento de cafezais de outros países devem ser examinados com muita cautela.Item Consorciação de leguminosas herbáceas no manejo de plantas daninhas da cultura do café em produção(Embrapa Café, 2011) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney SussumuO objetivo desse trabalho foi de avaliar o consórcio de leguminosas herbáceas com a cultura do café, visualizando a cobertura do solo nas entrelinhas da lavoura, o efeito na supressão de plantas daninhas e sua influência no crescimento e na produção do café.Item Consorciação em cafeeiros orgânicos por diferentes períodos com feijão-de-porco ou lablabe(Editora UFLA, 2014-10) Moreira, Guilherme Musse; Barrella, Tatiana Pires; Martins Neto, Fábio Lúcio; Martinez, Herminia Emilia Prieto; Santos, Ricardo Henrique SilvaObjetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito de períodos de consorciação com lablabe ou feijão-de-porco sobre o crescimento e produtividade de cafeeiros. Os tratamentos corresponderam à combinação fatorial entre leguminosas e períodos de consorciação (30, 60, 90 e 120 dias após plantio) mais uma testemunha. O experimento foi conduzido durante dois anos em Rio Pomba, Minas Gerais, Brasil. Foram avaliadas a produção de massa das leguminosas, o crescimento e produção dos cafeeiros. Houve acúmulo linear de massa das leguminosas em função do tempo de consorciação. No primeiro ano, o feijão- de-porco (2,65 t ha -1 ) acumulou mais massa que a lablabe (1,89 t ha -1 ). No segundo ano, a lablabe acumulou 5,74 t ha -1 e o feijão-de-porco 2,89 t ha -1 , aos 120 dias. No primeiro ano, o aumento do período de consorciação com a lablabe resultou em redução do diâmetro de copa e do número de folhas por ramo dos cafeeiros. Já no segundo ano, o cafeeiro cresceu mais quando consorciado com a lablabe do que com feijão-de-porco. Comparativamente à testemunha, as leguminosas reduzem a produtividade dos cafeeiros com a consorciação, apresentando contudo efeitos diferentes em função da espécie e período de consorciação.Item Contribuição da adubação verde para o crescimento, nutrição nitrogenada e produção de cafeeiros em diferentes idades(Universidade Federal de Viçosa, 2016-12-09) Martins Neto, Fábio Lúcio; Santos, Ricardo Henrique SilvaO objetivo foi determinar a contribuição da adubação verde (AV) para o crescimento, nutrição nitrogenada e produção de cafeeiros (Coffea arabica). No primeiro experimento determinou-se a contribuição do nitrogênio derivado da adubação verde (N dav ) à nutrição nitrogenada de cafeeiros com diferentes idades e ao longo do tempo após a aplicação da leguminosa Crotalaria juncea. Cultivou-se plantas de Coffea arabica em vasos e adubou- se com fertilizante nitrogenado e biomassa da leguminosa enriquecida com 15 N. Em cafeeiros com seis meses de idade determinou-se a contribuição da AV entre 90 e 210 dias após a aplicação da leguminosa. Para a avaliação da contribuição da AV ao longo do tempo após a aplicação da leguminosa, comparou-se a absorção do N dav em cafeeiros com 21 meses de idade cuja AV ocorreu aos 6 meses com cafeeiro de mesma idade, mas cuja AV ocorreu aos 18 meses. Também se avaliou a contribuição da AV três meses após a aplicação em cafeeiros de 9 e 21 meses de idade e a contribuição da AV três e 15 meses após a aplicação de leguminosa em cafeeiros com 6 meses de idade. No segundo experimento, o objetivo foi verificar o efeito da AV sobre o crescimento e a produtividade de cafeeiros cultivados em campo ao longo de quatro safras. Estes cafeeiros foram adubados com diferentes doses de composto orgânico (CO) correspondentes à 25, 50, 75 ou 100% da dose de nitrogênio recomendada. Assim, conclui-se que: i) a AV contribui para a nutrição nitrogenada do cafeeiro até 15 meses após a aplicação da leguminosa; e ii) em campo, a AV aumenta o crescimento e a produtividade média de quatro anos agrícolas de cafeeiros adubados com diferentes quantidades de composto orgânico.Item Crescimento de recepas de cafeeiro e análise funcional dos micro-organismos do solo em sistema agroflorestal com macaúba(Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-19) Medina, Juliana Martins; Santos, Ricardo Henrique SilvaA Agroecologia é uma forma de orientar as diferentes estratégias de desenvolvimento rural sustentável, avaliando as potencialidades dos sistemas agrícolas, através de perspectivas social, econômica e ecológica.Sistemas agrícolas que promovam a manutenção ou o aumento das populações microbianas benéficas do solo trazem muitas vantagens tanto para o ambiente quanto para a produção agrícola. Logo é importante buscar práticas agrícolas que visem à conservação dos microrganismos no solo.Diversas práticas e processos contribuem para o aumento e preservação da diversidade microbiana benéfica do solo, tais como a rotação de cultura, plantio direto, o consórcio, adubação verde, adubação orgânica, uso de cobertura morta e os sistemas agroflorestais (SAF).A avaliação das características microbiológicas do solo nos SAF é importante para a compreensão mais aprofundada de sua interferência positiva no solo, refletindo aspectos bioquímicos relacionados com a ciclagem e disponibilização de e com a dinâmica da matéria orgânica. Dessa forma este trabalho que teve foco de estudo o SAF composto por cafeeiros e macaubeiras, onde os objetivos principais foram: avaliar o crescimento vegetativo de cafeeiros em consórcio com a macaúba em diferentes distâncias das árvores e avaliar as características químicas, a diversidade das comunidades microbianas do solo em cafeeiros consociados com macaubeiras.Item Crescimento inicial de cafeeiros e fertilidade do solo adubado com mucuna, amendoim forrageiro ou sulfato de amônio(Editora UFLA, 2011-01) Vilela, Emerson Ferreira; Freitas, Monique Regina Carvalho; Piano, Patrícia Branco; Santos, Ricardo Henrique Silva; Mendonça, Eduardo de SáOs cafeeiros possuem alta demanda nutricional e a crescente demanda por insumos de origem biológica e renovável para produção agrícola e adubação verde podem contribuir com a nutrição dos cafeeiros. No entanto, os estudos sobre adubação verde em cafezais têm como foco o N enquanto as fabáceas acumulam também outros nutrientes. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do fornecimento por fabáceas de outros nutrientes além do N, sobre o crescimento inicial de cafeeiros (Coffea arabica L.) e sobre a fertilidade do solo. O trabalho foi realizado de 01/10/2007 a 01/09/2008, em Viçosa, MG. Os tratamentos consistiram de adubações com sulfato de amônio, massa de mucuna cinza (Mucuna pruriens (L.) DC.) ou de amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Gregory). O crescimento dos cafeeiros foi avaliado mensalmente pelos dados da altura da planta, perímetro do caule, número total de folhas, número total de ramos plagiotrópicos, número total de nós e diâmetro da copa. A fertilidade do solo foi avaliada por análise de rotina, ao final do experimento. As diferenças expressaram-se a partir do quarto mês após o plantio. Os cafeeiros que receberam adubações com massa de fabácea apresentaram crescimento vegetativo maior que os que receberam somente sulfato de amônio, com exceção da altura da planta. O solo que recebeu a massa de quaisquer das fabáceas apresentou pH mais elevado e maiores teores de P e, K, e valores de SB, CTC efetiva, V e P-rem do que o que recebeu somente sulfato de amônio. Os solos adubados com fabáceas apresentaram maior fertilidade do que aquele que recebeu sulfato de amônio, a despeito do maior crescimento dos cafeeiros.Item Cultivo de feijoeiro solteiro e consorciado com cafeeiros em sucessão a leguminosas(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-28) Sousa, Filipe Fernandes de; Santos, Ricardo Henrique SilvaO pré-cultivo de leguminosas ao feijoeiro e estratégia importante para suprir parte da demanda do N desta cultura, bastante exigente neste nutriente. Com essa prática é possível incorporar o N atmosférico ao agroecossistema, disponibiliza-lo ao feijoeiro, podendo em diversos casos substituir parcialmente ou totalmente a adubação nitrogenada. Entretanto, essa prática carece de estudos que possam contribuir para maximizar a absorção pelo feijoeiro do N disponibilizado pelos pré-cultivos para que haja influência sobre o seu desempenho produtivo. Neste sentido, foram realizados dois experimentos para avaliar espécies de leguminosas em pré-cultivo e sua influência sobre o feijoeiro em cultivo consorciado e solteiro. No primeiro, nas condições de agricultor familiar, os pré-cultivos avaliados foram as leguminosas feijão-de-porco, e lablabe, além de uma testemunha representada pela vegetação espontânea. Foi adotado o delineamento de blocos casualizados com oito repetições, onde cada entrelinha de cafeeiros representou um bloco. As variáveis analisadas foram a produtividade de matéria fresca e seca, teor e acúmulo de N, e a contribuição da FBN nos pré-cultivos, e a produtividade do feijão cultivado em sucessão. Neste estudo, o feijão-de-porco foi a leguminosa que apresentou a maior produção de matéria fresca e seca (19,04 e 4,25 t ha'l, respectivamente), acumulou mais N (113,99 kg ha'l) e aportou a maior quantidade de N-FBN ao sistema (49,18 kg ha'l). O pré-cultivo com leguminosas não elevou a produtividade do feijoeiro cultivado em sucessão, a qual apresentou média de 877 kg ha'l. No segundo estudo, em cultivo solteiro, foram avaliadas as mesmas espécies de leguminosas, feijão-de-porco e a lablabe em pré-cultivo, além da testemunha representada pela vegetação espontânea, e a influência sobre o feijoeiro em duas épocas de cultivo. Para avaliar os pré-cultivos foi adotado o delineamento de blocos casualizados com dez repetições. Para avaliação do feijoeiro cultivado em sucessão, foi utilizada metade da área na época da “seca” e outra metade para a época “das águas”. Nesta segunda etapa o delineamento também foi em blocos casualizados, mas adotado o esquema de parcela subdividida com cinco repetições, onde nas parcelas principais foram alocadas as épocas de cultivo e nas sub- parcelas os pré-cultivos. As variáveis analisadas foram a produtividade de matéria fresca e seca, teor e acúmulo de N, e a contribuição da FBN nos pré-cultivos, e no feijoeiro foi analisado o teor de N nas folhas, os componentes de produção e a produtividade. Neste estudo, o Feijão-de-porco também foi a leguminosa que apresentou a maior produção de massa e aportou a maior quantidade de N-FBN ao agroecossistema. Nas duas épocas avaliadas as leguminosas favoreceram a nutrição do feijoeiro e influenciaram positivamente a produção de vagens desta cultura. E o pré-cultivo com leguminosas elevou a produtividade do feijoeiro cultivado em sucessão.Item Cultivo de leguminosas herbáceas no manejo de plantas daninhas em lavoura de cafeeiros recém-recepados(Embrapa Café, 2011) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney SussumuEste trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito da cobertura do solo com leguminosa herbácea no controle de plantas daninhas e na cultura do cafeeiro recém-recepado.Item DECOMPOSIÇÃO DE Crotalaria juncea COMO ADUBO VERDE PARA CAFEEIROS(2011) Rodrigues, Luisa Bastos; Rodrigues, Mateus Cupertino; Araújo, João Batista da Silva; Santos, Ricardo Henrique Silva; Embrapa - CaféOs adubos verdes utilizados em cafezais podem melhorar as características do solo e nutricionais dos cafeeiros, fornecendo N fixado biologicamente. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a decomposição da massa e mineralização de N da crotalaria em função de sua sincronia com a demanda nutricional dos cafeeiros. A decomposição foi avaliada em nove datas correspondentes a 0, 3, 7, 12, 18, 25, 32, 40 e 60 dias após o corte em 29/01/2010. Em cada data foi determinada a matéria seca, o teor de N e o T1/2. O T1/2 da massa de crotalaria ocorreu aos 96,3 dias, e aos 60 dias a matéria seca remanescente correspondeu a 66,4% da massa inicial. O T1/2 do N ocorreu aos 33,3 dias. No período estudado, correspondente ao período de granação dos frutos, 69,1% do N mineralizado. A decomposição da massa da crotalaria pode fornecer parte do N para o cafeeiro durante o período de granação.Item Decomposition and nitrogen mineralization from green manures intercropped with coffee tree(Editora UFLA, 2018-01) Cardoso, Rosileyde Gonçalves Siqueira; Pedrosa, Adriene Woods; Rodrigues, Mateus Cupertino; Santos, Ricardo Henrique Silva; Cecon, Paulo Roberto; Martinez, Herminia Emilia PrietoThe knowledge about the rate of decomposition and nitrogen mineralization of green manures provides synchronization with the higher absorption stage by the coffee tree. The rate of decomposition and nitrogen mineralization varies according to the species of green manure and with the environmental factors. The aim of the present study was to evaluate the decomposition and nitrogen mineralization of two green manures intercropped with coffee trees for three different periods. The experiment was divided into two designs for statistical analysis, one referring to the characterization of plant material (fresh mass, dry matter, dry matter content, nitrogen concentration and accumulation in the jack bean (Canavalia ensiformis) and hyacinth bean (Dolichos lablab) and another to evaluate the rate of decomposition and N mineralization of these species. The decomposition rate decreased in both species as their growth time increased in the field. The decomposition was influenced by the phenology of green manures. Nitrogen mineralization of the jack bean decreased as the growth period in the field increased and was faster than hyacinth bean only when cut at 60 days. The N mineralization was slower than mass decomposition in both species.Item Desenvolvimento reprodutivo e produção inicial de cafeeiros sob níveis de sombreamento e adubação(2003) Botero, Catalina Jaramillo; Santos, Ricardo Henrique Silva; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Cecon, Paulo Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO cultivo de cafeeiros em Sistemas Agroflorestais (SAF) é uma alternativa viável para os pequenos agricultores frente às oscilações de preços do grão, uma vez que permitem a obtenção de produtos como alimentos, madeira, fibras, medicamentos e adubos verdes ao mesmo tempo em que prestam serviços ambientais. Além disso, trazem a possibilidade destes cafés entrarem no mercado dos cafés diferenciados, obtendo preços mais favoráveis. Os diversos tipos de SAF com café, junto com as diferentes condições climáticas onde se desenvolvem, fazem que as experiências com café sombreado apresentem uma ampla gama de resultados em termos de produtividade. Com freqüência se apresentam problemas de baixa produtividade, atribuídos à concorrência por luz, água e nutrientes entre as árvores e a cultura. Contudo, nos SAF tais mecanismos estão operando concomitantemente e são ainda escassos os conhecimentos sistematizados sobre a magnitude de seus efeitos isolados das interações entre estes mecanismos sobre a produção dos cafeeiros, tornando difícil a compreensão dos mecanismos limitantes à produção nestas condições. O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo iniciar o estudo do efeito da disponibilidade de luz e nutrientes sobre o desenvolvimento reprodutivo e sobre a produtividade de cafeeiros arábica, simulando as condições de competição em sistemas agroflorestais. Cafeeiros, plantados em 1989 e recepados em 1998, receberam diferentes doses de adubo e diferentes níveis de sombreamento artificial a partir de dezembro de 2001. As doses de adubo consistiram de 100, 80,60 e 40% da recomendação de 42g/cova de N e 32 g/cova de K 2 O. Os níveis de sombreamento consistiram de 0, 16, 32 e 48% de bloqueio da radiação fotossinteticamente ativa (RFA). Os tratamentos foram arranjados em fatorial 4x4 com 3 repetições em delineamento em blocos casualizados. O experimento foi instalado em Latossolo vermelho-amarelo distrófico, exposição nordeste e 40% de declividade. Foram tomados dados de radiação fotossinteticamente ativa total e disponível abaixo das telas sombreadoras. Todos os dados foram coletados trimestralmente, de outubro de 2001 a dezembro 2002. O desenvolvimento reprodutivo foi avaliado em quatro ramos plagiotrópicos, onde foram tomados dados de número de nós produtivos, número de frutos totais e número de botões florais na safra 2002 / 03, a partir das quais foram geradas as variáveis número de frutos totais, peso de um fruto, produção, número de frutos por nó produtivo e número de botões florais por nó produtivo. Os dados foram submetidos a análises de variância seguida de regressão ao nível de 10% de significância. Os resultados obtidos mostram que houve uma relação direta entre o aumento da produção de frutos e a quantidade de adubo nas plantas a pleno sol; as plantas a pleno sol com 100% de adubo apresentaram produção comparável com as plantas sob 48% de bloqueio da RFA com 40% de adubo; observou-se efeito negativo sobre a produção nas combinações de alta radiação e baixa adubação e baixa radiação e alta adubação; as plantas mais produtivas apresentaram maior número de frutos sem que exista diferença no número de nós produtivos.
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