Navegando por Autor "Sousa, Elias Fernandes de"
Agora exibindo 1 - 20 de 22
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Coeficiente de estresse hídrico para o cafeeiro conilon baseado na determinação do fluxo de seiva(Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2016-03-16) Venturin, Afonso Zucolotto; Sousa, Elias Fernandes deDiante do cenário atual de disponibilidade e competição pelos recursos hídricos na agricultura, a gestão do uso da água pela irrigação racional, econômica e ecologicamente sustentável é fundamental. O manejo da irrigação geralmente é feito relacionando à condição de umidade do solo e às variações atmosféricas, contudo, as próprias plantas são as melhores indicadoras do seu status hídrico, pois integram automaticamente os fatores que afetam o seu estado de hidratação. Aprimorando as medições do consumo de água pelas plantas, estão sendo desenvolvidos novos métodos que permitem estimar a transpiração, através do fluxo de seiva. Portanto, objetivou-se neste trabalho, desenvolver um sensor de fluxo de seiva e elaborar um coeficiente de estresse hídrico para o cafeeiro Coffea canephora cv. Conilon, clone 12 V, pertencente à variedade clonal “Vitória Incaper 8142”. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Campos dos Goytacazes – RJ, em vasos plásticos de 20 L, preenchidos com substrato comercial e húmus de minhoca. Foram monitoradas 16 plantas de cafeeiro, ao acaso, sendo que em 8 plantas, o solo foi mantido na capacidade de campo caracterizando o tratamento irrigado (T1). No tratamento não irrigado (T2), houve interrupção total do fornecimento de água para as mesmas, até alcançar um potencial hídrico foliar entre -2,0 e -3,0 MPa, considerado um estresse hídrico severo. As plantas foram submetidas a três ciclos de irrigação alternados com o corte da irrigação. Para os três ciclos avaliados, com a diminuição significativa da porcentagem de umidade do solo, ocorreu a diminuição do potencial hídrico foliar e consequente, queda nos valores de condutância estomática, transpiração e de fotossíntese para as plantas do T2, sendo significativamente menor comparadas às plantas do T1. A altura relativa, o número de folhas e a área foliar relativa das plantas do T1 foram significativamente maiores, somente para o segundo ciclo de avaliação. Porém, para o diâmetro do caule e o número relativo de ramos, não houve diferenças significativas entre tratamentos, para os três ciclos desenvolvidos. Para o comprimento da nervura central, foi verificado diferença significativa somente no terceiro ciclo, onde as plantas do T2 estabilizaram seu crescimento como consequência do estresse hídrico aplicado, retomando-o após o retorno da irrigação. Com relação à calibração dos sensores, foi observado uma correlação linear positiva entre o sinal real do sensor e a evapotranspiração de referência (ETo). Como resultado, para as plantas analisadas, obteve-se uma relação, estatisticamente significativa, entre o sinal do sensor e a ETo em uma situação de irrigação plena (T1). Isto possibilitou a elaboração de um coeficiente de estresse hídrico (CEH), em que o valor 0 (zero) indica ausência de estresse e 1 (um) indica o máximo estresse (sem transpiração). Para o tratamento T2, o coeficiente variou dentro da faixa estimada, sendo possível identificar o status hídrico das plantas, com diferença estatisticamente significativa em relação ao tratamento T1. O CEH proposto apresentou boa correlação com as variáveis: umidade do solo, potencial hídrico foliar antemanhã, condutância estomática, transpiração e fotossíntese, com valores de coeficiente de determinação (R2) iguais a 0,70; 0,75; 0,72; 0,72 e 0,78, respectivamente. Portanto, o sensor de fluxo de seiva proposto, pode ser usado na detecção de fluxo de seiva em plantas jovens de cafeeiro conilon, clone 12 V, bem como, na elaboração do CEH e, estimar o status hídrico das plantas.Item Coeficiente de estresse hídrico utilizando termografia infravermelha - estudos em cafeeiro conilon (Coffea canephora)(Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2017-02-28) Furlan, Diego Albani; Sousa, Elias Fernandes deNa atividade cafeeira o Brasil se destaca como maior produtor mundial. Apesar desse destaque, uma redução da produtividade cafeeira é verificada e afetada de forma negativa pela seca, o que torna a produtividade cafeeira cada vez mais dependente de um sistema eficiente de complementação hídrica. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo determinar o índice de estresse hídrico do cafeeiro sob diferentes lâminas de irrigação aplicadas por gotejamento abordando duas técnicas de manejo de irrigação, além de avaliar os parâmetros de desenvolvimento em cada lâmina. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições distribuídos em cinco tratamentos, sendo estes as lâminas de água de 0, 25, 50, 100 e 125% da ET 0 . Cada parcela foi constituída de 6 plantas, sendo as duas da extremidade consideradas bordadura. O sistema de irrigação utilizado no experimento constava de um conjunto motobomba com potência de 0,5 cv, um filtro artesanal, um cabeçal de controle com registro e dois manômetros. A água foi aplicada com gotejadores da marca “NETAFIN” com vazões de 2,5; 4 e 8L/h -1 . Foram utilizados emissores de diferentes vazões para facilitar o manejo durante a irrigação, podendo irrigar todo o experimento de uma só vez. O controle das lâminas de irrigação foi através da vazão do emissor. Para reposição da lâmina com 25% da ET 0, foi utilizado um emissor com vazão de 2,5 Lh -1 ; já para lâmina com 50% da ET 0 foram utilizados dois emissores com vazão 2,5 Lh -1 ; para lâmina com 100% da ET 0 utilizou-se dois emissores com vazão de 4 Lh -1 ; e para uma lâmina de 125% da ET 0 foram utilizados dois emissores com vazão de 2,5 e 8 Lh -1 . O estresse hídrico por infravermelho foi avaliado em duas plantas por bloco em cada tratamento, sendo realizada a medição da pressão de turgescência da folha de uma das plantas selecionadas em cada bloco dos tratamentos. Os parâmetros de desenvolvimento do cafeeiro foram avaliados nas três plantas selecionadas de cada bloco. Os valores do ΨAM das plantas variaram de –0,17 a –0,55 MPa para o 16° DAP. Já o valor do ΨAM das avaliações realizadas 3 dias após a irrigação variou de -0,15 a -1,13 MPa. Nas plantas avaliadas seis dias após a irrigação, os valores obtidos variaram entre de -0,29 a -1,18 Mpa. Para as avaliações realizadas ao meio dia, no 16° DAP o valor do ΨMD variou entre -1,25 a -1,46 MPa. Os valores para o ΨMD das avaliações realizadas três dias após a irrigação variaram de -1,17 a -2,3 MPa e de -1,2 a - 2,28 MPa para as avaliações realizadas seis dias após a irrigação. Para os parâmetros de desenvolvimento, foi observado que apesar de algumas avalições não terem apresentado diferença estatística, os tratamentos com as lâminas de 100 e 125% de reposição da ET 0 foram os que apresentaram maiores valores. O CWSI apresentou boa correlação com os valores do Ψ wf com R 2 = 0,71.Item Correlação entre o potencial hídrico foliar e potencial hídrico do solo na cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2003) Silva, Marcelo Gabetto e; Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Detmann, Edenio; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Vieira, Henrique Duarte; Pinto, José Ferreira; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi realizado no município de Varre-Sai, noroeste do Estado do Rio de Janeiro, e objetivou-se correlacionar o potencial hídrico foliar antemanhã com o potencial hídrico no solo na cultura do cafeeiro. A cultivar utilizada foi Catuaí Vermelho H-2077-2-5-44 de aproximadamente 5 anos, com espaçamento de 1,0 x 1,4 m e com irrigação por gotejamento. A área experimental constituiu-se por uma parcela irrigada e outra sem irrigação. Os dados foram coletados em períodos de quatro dias consecutivos denominados de momentos. Foram medidos os potenciais hídricos foliar e do solo em 6 momentos distintos, entre maio a novembro de 2002. Os valores observados foram submetidos à análise de correlação linear simples. Analisando os dados conjuntamente os dados, concluiu-se que o potencial hídrico antemanhã apresentou uma correlação significativa e positiva com o potencial hídrico do solo, nos momentos referentes aos meses de junho, julho, agosto e setembro.Item Crescimento e qualidade de mudas de café conilon produzidas em diferentes recipientes e níveis de sombreamento(Editora UFLA, 2013-10) Dardengo, Maria Christina J. D.; Sousa, Elias Fernandes de; Reis, Edvaldo Fialho dos; Gravina, Geraldo de AmaralObjetivou-se neste trabalho avaliar a influência de dois recipientes e diferentes níveis de sombreamento no crescimento e qualidade de mudas de café conilon, além de realizar análise de trilha visando à caracterização das inter -relações entre as variáveis relacionadas ao crescimento e quantificação de seus efeitos diretos e indiretos sobre a qualidade das mudas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, distribuído em esquema de parcelas subdivididas 2 x 4, com dez repetições. Como recipientes foram utilizados tubetes de polietileno de 120 mL e sacolas plásticas com capacidade de 770 mL, preenchidos com substrato padrão. Os níveis de sombreamento testados foram 0% (pleno sol), 30%, 50% e 75%. Os resultados obtidos permitem concluir que as mudas cresceram melhor em sacolas do que em tubetes, com exceção do nível de 30% de sombreamento. As mudas sombreadas apresentaram maior crescimento e melhor qualidade em relação às mantidas a pleno sol. O índice de qualidade de Dickson foi eficiente para indicar a qualidade das mudas de café conilon nos distintos recipientes e níveis de sombreamento. A relação entre altura da planta/diâmetro do coleto e a relação entre matéria seca da parte aérea/raízes traduzem informações que auxiliam o manejo adequado das mudas em viveiro. A matéria seca total e o diâmetro do coleto são as variáveis mais propícias para indicar a qualidade das mudas de café conilon, devido ao maior grau de correlação com o índice de qualidade de Dickson.Item CRESCIMENTO INICIAL DO CAFEEIRO CONILON FORMADO EM DOIS RECIPIENTES E DIFERENTES NÍVEIS DE SOMBREAMENTO, CONDUZIDO SEM IRRIGAÇÃO E IRRIGADO(2011) Dardengo, Maria Christina Junger Delôgo; Sousa, Elias Fernandes de; Reis, Edvaldo Fialho dos; Simão, João Batista Pavesi; Azevedo, José Maria Gonçalves de; Embrapa - CaféCom objetivo de avaliar o crescimento inicial de plantas do cafeeiro conilon formadas em dois recipientes e diferentes níveis de sombreamento, conduzidas sem irrigação e irrigadas, foram instalados dois experimentos no setor de cafeicultura do IFES, Campus de Alegre, Alegre-ES, no período de abril de 2008 a abril de 2009. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizado, distribuído em esquema de parcelas subsubdivididas 2 x 4 x 7, utilizando-se três repetições para o sistema irrigado e não irrigado. Os recipientes usados foram sacolas de polietileno com aproximadamente 800 mL e tubetes de polietileno com capacidade de 120 mL. Os níveis de sombreamento usados foram 0% (Pleno Sol), 30%, 50% e 75%. As avaliações de crescimento foram realizadas a cada 60 dias e em sete épocas. O diâmetro da base do caule não foi influenciado pelo nível de sombreamento e sim a altura. O crescimento de plantas formadas em sacolas superou as de tubetes. Houve semelhança nas respostas das plantas irrigadas e não irrigadas com relação às variáveis climáticas de temperatura e precipitação. O período de crescimento vegetativo ativo coincidiu com temperaturas médias entre 21,2 e 26 0C e período de maior precipitação. Abaixo de 16,80C e acima de 29,30C o crescimento dos ramos diminuiu. O crescimento inicial do cafeeiro conilon irrigado foi superior ao conduzido sem irrigação.Item Crescimento, produtividade e consumo de água do cafeeiro conilon sob manejo irrigado e de sequeiro(Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2012-10-29) Dardengo, Maria Christina Junger Delôgo; Sousa, Elias Fernandes deCom o objetivo de avaliar e comparar o crescimento, a produtividade e o consumo de água do cafeeiro conilon oriundo de mudas produzidas em dois recipientes (tubetes e sacolas) e diferentes níveis de sombreamento (0%, 30%, 50% e 75%), sob manejo irrigado e de sequeiro, como também, avaliar o crescimento e a qualidade das mudas assim produzidas, foi desenvolvido um experimento no Ifes, Campus de Alegre-ES, em dois ambientes: viveiro (FI) e campo (FII), no período de abril de 2007 a abril de 2012. Em FI, o delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, distribuído em parcelas subdivididas 2 (recipientes) x 4 (níveis de sombreamento), com dez repetições. Mudas de café conilon produzidas em tubetes a 30% e 50% de sombreamento e em sacolas a 50% e 75% apresentaram maior crescimento e melhor qualidade. O crescimento de mudas a pleno sol foi inferior ao obtido nos níveis de sombreamento. Os valores médios dos índices de qualidade de mudas formadas em tubetes e sacolas foram: 3,95 para a relação entre a altura da planta e diâmetro do coleto; de 1,2 para a relação de matéria seca entre a parte aérea e raiz e índice de qualidade de Dickson de 0,57. A matéria seca total e o diâmetro do coleto são as variáveis de crescimento com efeito direto em sentido favorável, indicando presença de causa e efeito com o índice de qualidade de Dickson, constituindo-se em principais determinantes da qualidade da muda de café conilon, em ambos recipientes. Em FII, o delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, distribuído em esquema de parcelas subsubdivididas 2 (manejos) x 2 (recipientes) x 4 níveis de sombreamentos usados na produção das mudas, utilizando-se três repetições. O período de crescimento vegetativo ativo das plantas coincidiu com temperaturas médias entre 22,5 e 26,2 0 C e período de maior precipitação. Abaixo de 20,3 oC e acima de 31,5 oC o crescimento de ramos diminuiu, em ambos os manejos. Plantas irrigadas apresentaram maior número nós, de flores vingadas, de frutos por ramo plagiotrópico e por nó, como também, maior produção por planta e rendimento. A irrigação promoveu melhor distribuição do sistema radicular no perfil do solo, com maior concentração das raízes na camada de 0-20 cm. O total de raízes finas obtidos em plantas irrigadas foi superior ao de plantas de sequeiro. Os níveis de sombreamento usados na produção das mudas somente influenciaram o diâmetro de raízes de plantas irrigadas. O tipo de recipiente usado na formação das mudas não influenciou o crescimento de ramos e desenvolvimento de raízes do cafeeiro conilon e sim o sistema de manejo das plantas. Em plantas irrigadas, os valores somados de produtividade nos quatro anos safra foi 162% superior ao de plantas de sequeiro. Na avaliação das três colheitas, os índices de rendimento médios de plantas irrigadas foram de 4,5 kg de café da roça/ kg de café beneficiado; 1,9 kg de café coco/ kg de café beneficiado e 5,6 balaios de 80 L sc-1 e em plantas de sequeiro, de 8,2 kg de café da roça/ kg de café beneficiado; 3,1 kg de café coco/ kg de café beneficiado e 12 balaios de 80 L sc-1. A qualidade dos grãos do cafeeiro conilon obtidos em plantas irrigadas foi superior ao de plantas de sequeiro. Do plantio aos 52 meses, as plantas irrigadas apresentaram maior consumo de água por planta e menor consumo de água por quilo de café beneficiado. Não houve influência do tipo de recipiente e níveis de sombreamento na produtividade, rendimento e qualidade do cafeeiro conilon.Item Densidade de fluxo de seiva do cafeeiro, antes e após a colheita, em parcela irrigada e não irrigada.(2003) Silva, Marcelo Gabetto e; Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Detmann, Edenio; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Vieira, Henrique Duarte; Pinto, José Ferreira; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi realizado no município de Varre-Sai, noroeste do Estado do Rio de Janeiro e teve como objetivo correlacionar a densidade de fluxo de seiva do cafeeiro com as variáveis climáticas de radiação solar, déficit de pressão de vapor e evapotranspiração de referência, antes e após a colheita, nas parcelas irrigada e não irrigada. O cultivar utilizado foi o Catuaí Vermelho H-2077-2-5-44 de aproximadamente 5 anos, com espaçamento de 1,0 x 1,4 m, irrigação por gotejamento. A colheita foi realizada nos dias 6 e 7 junho de 2002. Os dados foram coletados mensalmente durante dias consecutivos em períodos variando de 5 a 15 dias, sendo o início da coleta de dados em abril de 2002 e terminando em dezembro de 2002, totalizando 51 dias de coleta. Com os dados obtidos, foi possível concluir que a irrigação não influenciou na transpiração do cafeeiro antes da colheita. Após a colheita os valores de densidade de fluxo de seiva diminuíram tanto para parcela irrigada, quanto para não irrigada, sendo que a sem irrigação superou a irrigada. A evapotranspiração de referência, radiação solar e déficit de pressão de vapor tiveram influência sobre a densidade de fluxo de seiva, sendo que as duas primeiras influenciaram de forma linear, antes e após a colheita, tanto a parcela irrigada quanto a não irrigada. Já o déficit de pressão de vapor teve maior influência após a colheita. O padrão diário de densidade de fluxo de seiva assemelhou-se ao da radiação solar, e diferiu quanto ao déficit de pressão de vapor.Item Desenvolvimento de sensor de fluxo de seiva e de coeficiente indicador de estresse hídrico para plantas de cafeeiro arábica(Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2008-05-09) Silva, Marcelo Gabetto e; Sousa, Elias Fernandes deNessa tese apresentar-se-á dois trabalhos, baseados em estimativas de fluxo de seiva na cultura do cafeeiro, com o objetivo de obter um modelo de sensor de fluxo de seiva xilemática de fácil construção e de simples instalação no campo, o qual poderá ser utilizado como uma ferramenta capaz de indicar o consumo de água pela planta, possibilitando, posteriormente, ser utilizado para automação de todo sistema de irrigação. O primeiro trabalho consistiu em desenvolver um modelo de sensor de fluxo de seiva, direcionado para o manejo de irrigação na cultura do cafeeiro, o qual foi subdividido em 5 etapas, sendo elas: desenvolvimento da teoria, construção do sensor, calibração do sensor, validação em laboratório e avaliação do sensor em campo. As 4 primeiras etapas foram realizadas no Laboratório de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual do Norte Fluminense e a 5ª etapa realizada em um plantio de cafeeiro arábica localizado no município de Viçosa, MG. O segundo trabalho consistiu em avaliar o sensor de fluxo de seiva como indicador de estresse hídrico, conduzido em plantas de cafeeiro arábica transplantadas em vasos de 100L e dispostas sob casa de vegetação, sendo instaladas sensores de fluxo de seiva em cada planta e utilizado um lisímetro como referência. Com o primeiro trabalho, obteve-se um sensor de fácil construção não necessitando de equipamentos e/ou laboratórios sofisticados, pois o mesmo é constituído de uma agulha, um termopar e um fio aquecedor. Os resultados obtidos na calibração indicaram que a resposta relativa do sensor mostrou-se independente da potência aplicada. O modelo matemático proposto tem a vantagem de ter apenas dois coeficientes para serem determinados, tornando o método fácil de calibrar. As equações para estimativa do fluxo de seiva xilemática, nas quais utilizou-se o tubo de PVC com pó-de-serra compactado e o tronco de cafeeiro, foram estatisticamente significativas. A variação do comportamento da densidade de fluxo de seiva xilemática acompanhou, de forma bastante similar, a variação ocorrida na evapotranspiração de referência. A correlação entre as estimativas de fluxo de seiva medida pelos sensores e a evapotranspiração de referência foi significativa para os sensores testados. O sensor proposto, assim como o modelo matemático, podem ser utilizados para a estimativa do fluxo de seiva em cafeeiro e, consequentemente, na estimativa do consumo de água pela planta. Com o segundo trabalho, concluiu-se que os resultados obtidos na relação entre o fluxo de seiva e o lisímetro indicaram que o fluxo de seiva pode ser usado como ferramenta para estimar a transpiração do cafeeiro. Antes do início do tratamento, quando as plantas estavam com a mesma condição hídrica, o coeficiente y/y* variou em torno de 1, indicando que as plantas não estavam sob estresse hídrico. Após o início do tratamento, o coeficiente y/y”* reduziu, variando em torno de 0,5, indicando o estresse hídrico das plantas. Observou-se, após o início do tratamento, que TO e T1 apresentaram o mesmo comportamento, mas os valores de y para T1 foram menores do que TO. Os resultados indicaram que o coeficiente y pode ser utilizado como indicativo de estresse hídrico.Item Eefeito da irrigação na produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2003) Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Bernardo, Salassier; Sousa, Elias Fernandes de; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Vieira, Henrique Duarte; Pinto, José Ferreira; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Silva, Marcelo Gabetto e; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estudo das relações hídricas no cafeeiro é de particular interesse, uma vez que pequenas reduções na disponibilidade de água podem diminuir substancialmente o crescimento, ainda que não se observem murcha nas folhas ou quaisquer outros sinais visíveis do déficit hídrico. A redução no crescimento significa menor produção de nós disponíveis para formação de flores, acarretando, por conseqüência, queda na produção de frutos. Desse modo, a compreensão das relações hídricas no cafeeiro e de suas implicações ecofisiológicas pode oferecer subsídios ao técnico e ao cafeicultor, para avaliarem melhor a importância da água para o crescimento vegetativo e reprodutivo dessa cultura, permitindo-lhes, ainda, tomar decisões mais conscientes sobre o manejo global da lavoura e desse caro e escasso componente de produção. Assim, este experimento teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na produtividade e maturação do cafeeiro. Em dois cafezais de plantio adensados (Catuaí 7.150 e Catucaí 5.000 plantas por hectare), representativas do cultivo de café na região, foram testadas sete (07) lâminas de irrigação L0, L1, L2, L3, L4, L5 e L6 representando 0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da "Eto" para o "Catuaí" e seis (06) lâminas de irrigação L0, L1, L2, L3, L4 e L5 representando 0,0; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da "Eto" para o "Catucaí". Além do incremento em produtividade, pode-se verificar uma tendência de aumentar a produtividade com o incremento da lâmina de irrigação até um determinado valor, a partir do qual há decréscimo de produtividade no cafeeiro. Ajustando-se a relação entre as lâminas aplicadas e as produtividades obtidas a um modelo de segunda ordem, obteve-se um coeficiente de determinação (R 2 ) de 0,95, para a cultivar Catuaí e de 0,90 para a cultivar Catucaí. O ajustamento satisfatório corrobora a hipótese de que a irrigação influenciou produtividade do cafeeiro, nas condições do experimento.As lâminas L1, L2, L3, L4, L5 e L6 proporcionaram produções, respectivamente, 27% (62,4 sc ha-1), 45,4% (71,4 sc ha-1), 53,9% (75,6 sc ha-1), 50,9% (74,1 sc ha-1), 44% (70,7 sc ha-1) e 56,6% (76,8 sc ha-1) superiores à testemunha L0 (49,1 sc ha-1) para o cultivar "Catuaí". As lâminas L1, L2, L3, L4 e L5 proporcionaram produtividades, respectivamente, 76,3% (65,4 sc ha -1 ), 76,8% (65,6 sc ha-1), 76,3% (65,4 sc ha-1), 96,2% (72,8 sc ha-1) e 79,2% (66,5 sc ha-1) superiores à testemunha L0 (37,1 sc.ha-1) para o cultivar "Catucaí". Tais incrementos foram superiores a apresentados em outras regiões do Brasil.Item Efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação nos parâmetros de crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) em Varre-Sai, RJ(2001) Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da irrigação nos parâmetros de crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.). Para isso, está sendo realizado um experimento de campo no município de Varre-Sai, RJ, em lavoura de café do cultivar Catuaí, com idade de aproximadamente 5 anos, com densidade de plantio de 5.700 plantas por hectare. Estão sendo avaliados os efeitos de sete lâminas de irrigação (0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0; e 1,1 da Eto) no "Catuaí". O delineamento experimental é em blocos ao acaso, com três repetições. As parcelas são constituídas de quatro fileiras de 12,0 m cada, tomando-se como úteis as duas fileiras centrais. As irrigações são realizadas com sistema localizado, por gotejamento, e a adubação foi feita uniformemente em todas as parcelas, de acordo com a análise do solo. Para avaliar os parâmetros de crescimento nos tratamentos aplicados, foram realizadas medidas mensais de comprimento de ramos plagiotrópicos e contagem do número de lançamento de nós em quatro ramos fixos marcados previamente em duas plantas de cada parcela. Essas medições estão sendo feitas mensalmente no cultivar Catuaí em três lâminas (0,0; 0,5; e 1,0 da Eto), com três repetições. Os resultados após sete medições dos parâmetros de crescimento não apresentaram diferenças estatisticamente significativas.Item Efeito da irrigação em "parâmetros de produção" e na "produtividade" do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2000) Bernardo, Salassier; Sousa, Elias Fernandes de; Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da irrigação na produção do café (Coffea arabica L.). Para isso serão realizados dois experimentos de campo no município de Varre-Sai, em lavouras de café dos cultivares "Catuaí" e "Catucaí", com idade de aproximadamente 5 anos, com densidades de plantio de 9.000 e de 5.000 plantas por hectare, respectivamente. Serão avaliados os efeitos de sete (07) lâminas de irrigação (0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da Eto) para o "Catuaí" e seis (06) lâminas de irrigação (0,0; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da Eto) para o "Catucaí". O delineamento experimental será em blocos ao acaso, com quatro repetições. As parcelas no experimento com o cultivar "Catuaí" serão constituídas de 4 fileiras de 12,0 m cada, tomando-se como úteis as duas fileiras centrais e com o cultivar "Catucaí" serão 3 fileiras de 10,0 m cada, tomando-se como útil a fileira central As irrigações serão realizadas com sistema localizado, por gotejamento, e a adubação será realizada uniformemente em todas as parcelas, de acordo com a análise do solo de cada experimento. Para avaliar os "parâmetros de produção" nos tratamentos aplicados para a cultivar "Catuaí", serão analisados os efeitos da irrigação sobre algumas características fisiológicas, tais como a transpiração, os teores de pigmentos fotossintéticos, o índice de área foliar, o número de lançamento de nós nos ramos plagiotrópicos, a curva diária de fotossíntese líquida, a curva diária de condutância estomática, o potencial hídrico foliar, o teor relativo de água nas folhas, as curvas de eficiência carboxilativa e a fluorescência da clorofila ªItem Efeito da irrigação na maturação do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2003) Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Bernardo, Salassier; Sousa, Elias Fernandes de; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Vieira, Henrique Duarte; Pinto, José Ferreira; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Silva, Marcelo Gabetto e; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNa região de Varre-Sai tem-se observado a ocorrência de déficit hídrico em 8 meses. O déficit quando ocorre nos meses de junho a setembro (fase de colheita e repouso), não apresenta grandes prejuízos, pois a necessidade de água é pequena e o solo pode ficar mais seco. Mas o déficit no período de vegetação e frutificação (outubro a maio) predispõe o cafeeiro a anormalidades florais e baixo crescimento dos frutos, demonstrando a necessidade de irrigação suplementar para a região. Aspectos fisiológicos dessa cultura são sensivelmente influenciados pela irrigação. Em alguns casos, tem-se notado atrasos na maturação dos frutos do cafeeiro. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na produtividade e maturação em dois cafezais de plantio adensados (Catuaí 7.150 e Catucaí 5.000 plantas por hectare), representativos do cultivo de café na região. Foram testadas sete (07) lâminas de irrigação L0, L1, L2, L3, L4, L5 e L6 representando 0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da "Eto" para o "Catuaí" e seis (06) lâminas de irrigação L0, L1, L2, L3, L4 e L5 representando 0,0; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da "Eto" para o "Catucaí". Feita a colheita, na época de costume na região, foram pesadas as produções de cada parcela e retirado 1 litro (± 500 g café cereja) para se fazer a maturação e 3 litros (± 1.500 g café cereja) que após a secagem no terreiro, procedeu-se o beneficiamento e as avaliações do rendimento e de peneira e por fim a análise de bebida. A porcentagem de frutos verdes no Catuaí é superior ao Catucaí em relação a lâmina aplicada. Em ambos os cultivares, os frutos verdes são crescentes até a lâmina L3. Após a lâmina L3, o Catucaí apresenta um decréscimo dos frutos verdes e o Catuaí apresenta uma pequena variação dos frutos verdes na ordem de 4 %. Esse comportamento mostra que a porcentagem de frutos verdes foi crescente até uma lâmina total de 998 mm no Catuaí e 969mm no Catucaí. Mediante a avaliação de maturação das parcelas no momento da colheita, observou-se um retardamento da maturação dos grãos nos tratamentos que receberam maiores quantidades de água.Item Efeito da irrigação na produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2001) Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Bernardo, Salassier; Sousa, Elias Fernandes de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da irrigação na produção do café (Coffea arabica L.). Para isso, serão realizados dois experimentos de campo no município de Varre-Sai, RJ, em lavouras de produtores rurais, de cafeeiros dos cultivares Catuaí e Catucaí, com idade de aproximadamente 5 anos, com densidades de plantio adensadas (Catuaí, 5.700; e Catucaí, 5.000 plantas por hectare), nos quais serão estimados os efeitos de sete lâminas de irrigação (0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0; e 1,1 da Eto) para o "Catuaí" e seis lâminas de irrigação (0,0; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0; e 1,1 da Eto) para o "Catucaí". O delineamento experimental será em blocos ao acaso, com quatro repetições, cujas parcelas, no "Catuaí", serão constituídas de quatro fileiras de 12,0 m cada, tomando-se como úteis as duas fileiras centrais; no "Catucaí", serão três fileiras de 10,0 m cada, tomando-se como útil a fileira central. As irrigações serão realizadas com sistema localizado, por gotejamento, e a adubação será uniforme em todas as parcelas, de acordo com a análise do solo de cada experimento. Para avaliar a produção, serão analisados os efeitos das lâminas de irrigação sobre a produção (kg.ha -1 ) do café cereja dos cultivares Catuaí e Catucai - (Coffea arabica L.). Os resultados, após sete medições dos parâmetros fisiológicos, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas.Item Efeito da irrigação na produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivar "Catuaí"(2007) Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Silva, Marcelo Gabetto e; Pinto, José Ferreira; Embrapa - CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da irrigação na produtividade do café (Coffea arabica L.). Para isso foi realizado um experimento de campo no município de Varre-Sai - RJ, em lavoura de produtor rural, de cafeeiro do cultivar "Catuaí", com idade de aproximadamente 5 anos, com plantio adensado (7.150 plantas por hectare), no qual foi estimado o efeito de sete lâminas de irrigação (0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da ETo). As irrigações foram realizadas com sistema localizado por gotejamento. Foram analisados os efeitos das lâminas de irrigação sobre a produtividade (sacas por hectare) do café beneficiado nas safras de 2001/2002 a 2003/2004. Pelos resultados verificou-se que a irrigação influenciou a produtividade do cafeeiro arábica, sendo que para os anos de alta produtividade a irrigação proporcionou, em média, um acréscimo de 40% a 70% na produtividade. Na média das quatro safras os tratamentos irrigados obtiveram um aumento de 14% a 34% na produtividade em relação ao tratamento sem irrigação. Nas safras de alta produtividade a irrigação proporcionou aumento da produtividade com o incremento da lâmina de água aplicada até certo valor, a partir do qual há decréscimo. A resposta do cafeeiro à irrigação ajustou-se a uma função de segunda ordem, em que a produtividade máxima estimada foi de 76 sacas por hectare de café beneficiado com a lâmina de água aplicada de 731 mm.Item Efeito da irrigação na produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivar "Catucaí"(2007) Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Silva, Marcelo Gabetto e; Pinto, José Ferreira; Embrapa - CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da irrigação na produtividade do café (Coffea arabica L.). Para isso foi realizado um experimento no município de Varre-Sai - RJ, em lavoura de produtor rural, de cafeeiro do cultivar "Catucaí", com idade de aproximadamente 5 anos, com plantio adensado (5.000 plantas por hectare), no qual foi estimado o efeito de seis lâminas de irrigação (0,0; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da ETo) para o "Catucaí". As irrigações foram realizadas com sistema localizado, por gotejamento, e a adubação foi uniforme em todas as parcelas, de acordo com a análise do solo de cada experimento. Foram analisados os efeitos das lâminas de irrigação sobre a produtividade (sacas por hectare) do café beneficiado nas safras de 2000/2001 a 2003/2004. Pelos resultados verificou-se que a irrigação influenciou a produtividade do cafeeiro arábica, sendo que para os dois anos de alta produtividade a irrigação proporcionou, em média, um acréscimo de 86% a 105% na produtividade. Na média das quatro safras os tratamentos irrigados obtiveram um aumento de 26% a 45% na produtividade em relação ao tratamento sem irrigação. Nas safras de alta produtividade a irrigação proporcionou aumento da produtividade com o incremento da lâmina de água aplicada até certo valor, a partir do qual há decréscimo. A resposta do cafeeiro à irrigação ajustou-se a uma função de segunda ordem, em que a produtividade máxima estimada foi de 69 sacas por hectare de café beneficiado com a lâmina de água aplicada de 667 mm.Item Efeito do déficit de água no solo em alguns parâmetros fisiológicos do café (Coffea arabica L.)(2001) Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Bernardo, Salassier; Sousa, Elias Fernandes de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da irrigação em parâmetros fisiológicos do café (Coffea arabica L.). Para isso, está sendo realizado um experimento de campo no município de Varre-Sai, R.J.,em lavoura de café do cultivar Catuaí, com idade de aproximadamente 5 anos, com densidade de plantio de 5.700 plantas por hectare. Estão sendo avaliados os efeitos de três lâminas de irrigação (0,0; 0,5 e 1,0 da Eto) no "Catuaí". O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições. As parcelas são constituídas de quatro fileiras de 12,0 m cada, tomando-se como úteis as duas fileiras centrais. As irrigações são realizadas com sistema localizado, por gotejamento, e a adubação foi realizada uniformemente em todas as parcelas, de acordo com a análise do solo. Os resultados após sete medições dos parâmetros fisiológicos, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas.Item Estoque de carbono do solo em função das mudanças climáticas simuladas com o modelo century(Editora UFLA, 2014-01) Oliveira, Janio Gloria de; Gravina, Geraldo de Amaral; Sousa, Elias Fernandes deUm dos fatores preponderantes na produção agrícola é a qualidade do solo, que pode ser avaliada a partir de um conjunto de atributos físicos, químicos e biológicos e o Carbono (C) é um dos elementos que podem ser tomados como indicadores do efeito do ciclo da matéria orgânica no sistema solo-planta. O Century é um modelo de simulação que analisa, a longo prazo, a dinâmica da matéria orgânica do solo e dos nutrientes no sistema solo-planta, em diversos agroecossistemas. Visando à sustentabilidade da cafeicultura no sul do estado do Espírito Santo, objetivou-se, neste trabalho,simular, utilizando- se o modelo Century, o impacto do cultivo do café conilon sobre os estoques de C no solo, na região sul do estado do Espírito Santo. Com base nos cenários descritos no relatório do IPCC foi estimado o impacto da variação da temperatura na região, sobre os estoques de C no solo. O estudo foi realizado em uma área experimental do Instituto Federal do Espírito Santo, Alegre, ES. Para a simulação da dinâmica da matéria orgânica e nutriente do solo foram utilizados dados climáticos, de manejo, adubação, produção da área estudada. Com a variação da média da temperatura ambiental houve alteração significativa nos estoques de C, tanto para o acréscimo, quanto para o decréscimo da média da temperatura, apresentando variação de 3,7% e 2,7%, respectivamente, no estoque de C.Item Função de produção do café arábica, cultivar Catuaí, sob diferentes lâminas de irrigação(2005) Silva, Marcelo Gabetto e; Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Pinto, José Ferreira; Embrapa - CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da irrigação na produção do café (Coffea arabica L.), cultivar Catuaí. O experimento de campo foi realizado no município de Varre-Sai, Região Noroeste Fluminense em café arábica cultivar Catuaí Vermelho, cujo plantio foi realizado em 20/12/96. O espaçamento entre fileiras foi de 1,4 metros e entre plantas 1,0 metro. O sistema de irrigação por gotejamento foi implantado em 15/09/2000. Para avaliar a produção, foram analisados os efeitos das lâminas de irrigação sobre a produtividade (sc ha-1) média do café beneficiado em quatro safras consecutivas. Pelos resultados verificou-se que a irrigação influenciou a produtividade do cafeeiro arábica, cultivar Catuaí, sendo que para os anos de alta produtividade a irrigação proporcionou, em média, um acréscimo de 40% a 70% na produtividade. Na média das quatro safras os tratamentos irrigados obtiveram um aumento de 14% a 34% na produtividade em relação ao tratamento sem irrigação. Nas safras de alta produtividade a irrigação proporcionou aumento da produtividade com o incremento da lâmina de água aplicada até certo valor, a partir do qual há decréscimo. A resposta do cafeeiro à irrigação ajustou-se a uma função de segunda ordem, em que a produtividade máxima estimada foi de 76 sc ha-1 de café beneficiado com a lâmina de água aplicada de 731 mm.Item Função de produção do café arábica, cultivar Catucaí, sob diferentes lâminas de irrigação(2005) Silva, Marcelo Gabetto e; Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Pinto, José Ferreira; Embrapa - CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da irrigação na produção do café (Coffea arabica L.), cultivar Catucaí. O experimento de campo foi realizado no município de Varre-Sai, Região Noroeste Fluminense em café arábica cultivar Catucaí Amarelo, cujo plantio foi realizado em 20/12/96. O espaçamento entre fileiras foi de 2,0 metros e entre plantas 1,0 metro. O sistema de irrigação por gotejamento foi implantado em 15/09/2000. Para avaliar a produção, foram analisados os efeitos das lâminas de irrigação sobre a produtividade (sc ha-1) média do café beneficiado em quatro safras consecutivas. Pelos resultados verificou-se que a irrigação influenciou a produtividade do cafeeiro arábica, cultivar Catucaí, sendo que para os dois anos de alta produtividade a irrigação proporcionou, em média, um acréscimo de 86% a 105% na produtividade. Na média das quatro safras os tratamentos irrigados obtiveram um aumento de 26% a 45% na produtividade em relação ao tratamento sem irrigação. Nas safras de alta produtividade a irrigação proporcionou aumento da produtividade com o incremento da lâmina de água aplicada até certo valor, a partir do qual há decréscimo. A resposta do cafeeiro à irrigação ajustou-se a uma função de segunda ordem, em que a produtividade máxima estimada foi de 69 sc ha-1 de café beneficiado com a lâmina de água aplicada de 667 mm.Item Utilização da variação dendrométrica como indicador para o manejo da irrigação de plantas de café(Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2009-02) Souza, Lucas Fernandes de; Sousa, Elias Fernandes deEste trabalho foi executado com o objetivo de avaliar o uso das microvariações do diâmetro do caule na detecção do déficit hídrico, visando o manejo da irrigação em plantas jovens de café. Foram utilizados dois tratamentos, sendo que, em um, as plantas foram irrigadas continuamente e, no outro, as plantas foram desprovidas de água, retornando a irrigação quando o potencial da água foliar (Ψ wf ) atingiu um valor entre -2,0 e -3,0 MPa. As plantas foram cultivadas em vasos de 22 L, com solo na proporção de 3:2:1, sendo argila:areia:composto, respectivamente, em casa de vegetação. Foram avaliadas as variações do diâmetro do caule, através dos parâmetros de amplitude diária máxima (ADM), mínimo e máximo diâmetro do caule do dia (Mndt e Mxdt), variação do diâmetro mínimo e máximo (Dmin e Dmax), densidade de fluxo de seiva (J s ), potencial da água foliar na antemanhã (Ψ wf ), área foliar total e determinação das trocas gasosas (A e g s ). A ADM das plantas sem restrições hídricas apresentou relação direta e linear com algumas variáveis climáticas (T med , DPV e ET 0 ). Durante o primeiro ciclo, as plantas submetidas ao estresse hídrico apresentaram um rápido aumento da ADM, seguido pelo decréscimo do Ψ wf , Dmin, J s , Mndt, e, por último, a diminuição do Mxdt e Dmax. O aumento da ADM se deu até um determinado valor de potencial da água foliar na antemanhã (Ψ wf = -1,3 MPa), quando começou a diminuir. No segundo ciclo, as plantas submetidas ao estresse hídrico também apresentaram um aumento na ADM até um valor de potencial da água foliar na antemanhã (Ψ wf = -1,65 MPa), decrescendo posteriormente, porém em um período de tempo superior ao apresentado no primeiro ciclo. As demais variáveis (Dmin, Mndt, Mxdt, Dmax, A e g s ) das plantas desprovidas de água apresentaram diminuição, associada ao aumento da ADM, também em um período de tempo maior que o ocorrido no primeiro ciclo. A partir desses resultados, pode-se concluir que a ADM está relacionada com as condições climáticas e a transpiração da planta e refletiu satisfatoriamente a variação do Ψ wf . Além disso, a ADM indicou precocemente o estresse hídrico em plantas jovens de café, quando comparada com as medições do Ψ wf .