Navegando por Autor "Vicente, Marcelo Rossi"
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Item Análise técnica dos sistemas de irrigação do cafeeiro (Coffea arabica L.) na região oeste da Bahia(Editora UFLA, 2011-05) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Vieira, Gustavo Haddad Souza; Sediyama, Gilberto Chohaku; Figueredo, Edmilson MarquesNo presente trabalho, objetivou-se a avaliação da uniformidade de aplicação de 27 sistemas de irrigação, sendo sete por gotejamento e 20 por pivô central, localizados em 12 propriedades de cafeicultores distribuídas em três municípios da região oeste da Bahia. Dos 20 sistemas de irrigação por pivô central avaliados, 11 foram pivôs equipados com emissores do tipo “Low Energy Precision Application” (LEPA), cinco com emissores alternativos e quatro eram pivôs centrais convencionais. Determinaram-se o Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) e o Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD) de cada sistema. Dos pivôs centrais avaliados, apenas dois (10%) apresentaram valores de CUC abaixo de 80%, considerados inadequados. Dos sete sistemas de irrigação localizada por gotejamento avaliados, apenas um exibiu valor de CUD considerado inaceitável. O valor médio de CUD encontrado, durante as avaliações, no sistema de irrigação por pivô central equipado com emissores LEPA foi superior ao valor apresentado pelo sistema de gotejamento. Os pivôs centrais de aplicação localizada (LEPA e alternativos) apresentaram valores de uniformidade superiores aos dos pivôs centrais convencionais.Item Avaliação de diferentes níveis de fertirrigação nitrogenada e potássica no desenvolvimento vegetativo e produtivo do cafeeiro irrigado por gotejamento no Oeste da Bahia(2007) Fernandes, André Luís Teixeira; Vicente, Marcelo Rossi; Santinato, Roberto; Mantovani, Everardo Chartuni; Figueredo, Edmilson Marques; Embrapa - CaféA utilização da irrigação na cafeicultura modificou radicalmente a distribuição geográfica do cultivo do café no Brasil, incorporando áreas antes não recomendadas para o plantio e transformando-as em novos pólos de desenvolvimento da cultura e das regiões. Estimativas indicam que existam cerca de 200 mil hectares de cafeicultura irrigada, representando cerca de 10% da cafeicultura brasileira. As lavouras cafeeiras irrigadas estão concentradas, principalmente, nos estados do Espírito Santo (60 a 65%), Minas Gerais (20 a 25%), Bahia (10 a 15%) e, em menores áreas, em Goiás, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo. A região do Oeste da Bahia, por ser tratar de uma nova fronteira cafeeira totalmente irrigada, ainda carece de maiores pesquisas, principalmente, no que se refere à irrigação. Dentro deste contexto, foi instalado um projeto com o objetivo de definir níveis adequados de aplicação de nutrientes via água de irrigação para as diferentes fases de desenvolvimento da cultura, nas condições edafoclimáticas do oeste da Bahia. Os resultados iniciais não mostram relação entre os tratamentos e o desenvolvimento do cafezal (biometria), porém, os resultados das duas primeiras colheitas indicam que os tratamentos com aplicação de 600 kg de N e 500 kg de K2O, independente da freqüência, foram superiores aos demais, embora sejam necessárias pelo menos mais duas safras para conclusões mais concretas. Com relação ao tamanho dos grãos das duas primeiras safras, não se verificaram diferenças entre os tratamentos.Item Avaliação de sistemas de irrigação por pivô central e gotejamento, utilizados na cafeicultura da região Oeste da Bahia(2005) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Sediyama, Gilberto Chohaku; Santinato, Roberto; Figueiredo, Edmilson M.; Alvarenga, Marcos Antônio; Moreira, Wesley Vieira; Embrapa - CaféA irrigação possibilitou a expansão da cafeicultura para áreas, anteriormente, consideradas marginais para o cultivo. A analise técnica dos sistemas de irrigação instalados nas diversas regiões produtoras é de grande importância, dessa forma os coeficientes de uniformidade de aplicação de água foram determinados em 27 sistemas de irrigação, em três municípios da região Oeste da Bahia. De um total de 20 sistemas do tipo pivô central avaliados, 2 (10% dos casos) apresentaram pelo menos um dos coeficientes de uniformidade de distribuição de água (CUC ou CUD) com valores inadequados, já dos 7 sistemas de irrigação localizada por gotejamento avaliados apenas 3 sistemas apresentaram valores de CUD considerados excelentes para esse tipo de sistema, indicando problemas relacionados a adoção da irrigação por gotejamento na região.Item Avaliação do efeito de diferentes dosagens de nitrogênio e potássio aplicados via fertirrigação na produtividade de cafeeiros na região de Viçosa - MG.(2005) Rodrigues, Sandro Batista Santos; Moura, Bruno Rebouças; Soares, Adilson Rodrigues; Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de diferentes dosagens de Nitrogênio e Potássio sobre a produtividade de lavouras cafeeiras. O experimento foi conduzido na Área de Irrigação e Drenagem do DEA-UFV, município de Viçosa MG. O plantio foi realizado em janeiro de 2002, utilizando cafeeiro da variedade Catuaí no espaçamento de 2,5 x 0,8 m. O experimento foi dividido em 6 tratamentos, com três repetições cada. As dosagens para os tratamentos 1, 2, 3, 4, 5, e 6 foram respectivamente iguais a 125, 200, 300, 400, 500 e 600 kg/ha de N e K2O. O manejo da irrigação foi feito com auxílio do software IRRIGA. Para a avaliação de produtividade foram colhidos os grãos das parcelas experimentais, secos a 11,5% de umidade, beneficiados e os valores convertidos para produtividade em sacas (60 kg) por hectare. As produtividades médias foram de 25.2; 31.3; 39.0; 38.4; 41.7 e 45.3 sacos/ha de café beneficiado para os tratamentos 1 a 6 respectivamente. A análise estatística dos dados não mostrou diferença significativa pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade, para a primeira produção, sendo que o trabalho terá continuidade para avaliação nas próximas safras.Item Comparação entre métodos simplificados de estimativa de evapotranspiração de referência (ETo) para regiões produtoras de café brasileiras(Editora UFLA, 2011-05) França Neto, Adjalma Campos de; Mantovani, Everardo Chartuni; Vicente, Marcelo Rossi; Vieira, Gustavo Haddad Souza; Sediyama, Gilberto Chohaku; Leal, Brauliro GonçalvesNo presente trabalho, objetivou-se estimar e comparar a evapotranspiração de referência - ETo de dois métodos simplificados, Hargreaves-Samani (HS) e Blaney-Criddle-FAO (BC), com o método Penman-Monteith-FAO (PM). Os resultados das estimativas foram obtidos em função dos dados climáticos disponíveis de cada localidade em estudo, com o auxílio do aplicativo Irriplus. As cidades de interesse para o estudo foram selecionadas de acordo com a representatividade das características da região entre os principais centros produtores brasileiros de café arábica (Coffea arabica L.): Cerrado, Leste, Sul e Zona da Mata de Minas Gerais, Oeste e Sudoeste da Bahia, sendo as cidades escolhidas: Araguari, Patrocínio, Caratinga, Lavras, Varginha e Viçosa, em Minas Gerais; e Vitória da Conquista e Barreiras, na Bahia. Em todas as localidades, a equação de HS se ajustou melhor à equação de PM, sendo essa a recomendável para o manejo da irrigação em condições limitadas de disponibilidade de dados climáticos.Item Consumo de água e energia elétrica em sistemas de irrigação por pivô central equipados com emissores tipo LEPA utilizados na cafeicultura(2005) Reis, Cleiber Geraldo dos; Freitas, Alessandro dos Reis; Soares, Adilson Rodrigues; Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - CaféA adoção da irrigação na cafeicultura tem servido para a implantação de novas áreas em regiões antes consideradas marginais para o cultivo, entretanto a adoção dessa técnica sem um plano de manejo específico da irrigação pode provocar o colapso do sistema de produção. Objetivou-se neste trabalho, avaliar o manejo da irrigação e analisar o consumo de energia da irrigação em uma propriedade cafeeira na região de Catalão. O manejo da irrigação adotado na propriedade proporcionou déficit hídrico na cultura do cafeeiro. Observou-se, também, que concentrando-se as irrigações no horário reduzido, proporciona uma redução considerável, no custo da energia elétrica.Item Determinação do número de emissores a serem avaliados em pivôs centrais equipados com emissores LEPA e emissores "alternativos"(2005) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Sediyama, Gilberto Chohaku; Santinato, Roberto; Figueiredo, Edmilson M.; Alvarenga, Marcos Antônio; Moreira, Wesley Vieira; Embrapa - CaféOs pivôs equipados com emissores do tipo LEPA tem sido utilizado exclusivamente na cafeicultura irrigada, no Brasil. Visando contribuir na metodologia proposta por TEIXEIRA (2003) para avaliação da uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação por pivô central equipado com emissores tipo LEPA, e procurando adaptar essa metodologia aos pivôs equipados com emissores "alternativos", realizou-se este trabalho com o objetivo de determinar o número de emissores a serem avaliados em campo (100%, 50%, 33%, 25% e 10%). Determinou-se que a avaliação de no mínimo 25% dos emissores pode ser realizada sem comprometimento dos resultados, entretanto em função do pouco tempo gasto por avaliação a recomendação prática permanece em se avaliar 100% dos emissores.Item Development and production of fertigated coffee vicente, trees in the west region of Bahia, Brazil(Editora UFLA, 2018-01) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Neves, Julio Cesar Lima; Dias, Santos Henrique Brant; Figueredo, Edmilson MarquesThe aim in the present study was to evaluate the effects of different split fertigation and doses on the development and production of drip irrigated coffee in the western region of the state of Bahia, Brazil. The study was performed at the Café do Rio Branco Farm, in Barreiras, BA, Brazil, in adult coffee trees aged approximately 3.5 years from the variety Catuaí IAC 144. A 3 x 3 factorial design was adopted, with three levels of nitrogen and potassium fertilization (900/800, 600/500 and 300/250 kg ha-1 year-1 N and K2O) in three monthly split fertigation (two, four and eight times). Stem and crown growth, productivity, yield and sieve were evaluated. The doses of 600/500 and 900/800 kg ha-1 year-1 N/K2O and the splits in two and eight times provided the highest productivities of coffee. A higher split fertigation was observed on the effect of N and K2O doses in coffee development variables (crown diameter and plant height). There was no effect of split fertigation and doses in the classification by sieves of coffee beans.Item Efeito da irrigação e do posicionamento das linhas de gotejadores (superficial e subsuperficial) na produtividade de cafeeiros na região do cerrado(2003) Vicente, Marcelo Rossi; Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Freitas, Alessandro dos Reis; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAtualmente, se produz café de excelente qualidade em regiões anteriormente consideradas impróprias pelo elevado déficit hídrico, destacando-se o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba em Minas Gerais, o Norte do Espirito Santo e a Região Oeste de Bahia (Mantovani, 2000). A utilização de tubogotejadores subsuperficiais (enterrados) tem sido adotados por cafeicultores, principalmente por facilitar o manejo da cultura, mas pouco sabe-se a respeito do problema de entupimento dos emissores provocados, principalmente, pela sucção de partículas sólidas e intrusão do sistema radicular. Fernandes et al. (2002) observou perdas na produção da ordem de 17 a 48% utilizando o sistema de irrigação por gotejamento em profundidades que variam de 10 a 30 cm, independentemente da distância em relação a linha de café (20, 30, 40 ou 50 cm). Existem dúvidas sobre a utilização da irrigação por gotejamento com linhas de gotejadores enterrados, como também resultados sobre condições irrigadas ou não. Assim este trabalho teve por objetivo estudar a produtividade de cafeeiros em condições de irrigação por gotejamento superficial e subsuperficial, e em condições de sequeiro. Para tanto, em junho de 2002, avaliou-se a produção (primeira colheita) em uma área de observação em cafeicultura irrigada, localizada em Patrocínio, Minas Gerais. O experimento foi implantado, em 12 de janeiro de 2000, na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Patrocínio - MG, com a variedade Catuaí 144, no espaçamento 3,60 x 0,75 m. Foi implementado em um delineamento em blocos casualizados, composto por quatro blocos e três tratamentos, sendo estes: Irrigado, Irrigado com os gotejadores enterrados e Não irrigado. As parcelas são constituídas de três linhas de plantio com 9 metros de comprimento, totalizando 36 plantas por parcela, sendo 6 plantas úteis. Os resultados mostraram um melhor desempenho dos tratamentos irrigado superficialmente e irrigado enterrado sobre o tratamento não irrigado. Não houve diferença significativa entre os tratamentos irrigados, porém observa-se diferença significativa com melhor desempenho para os tratamentos irrigado e irrigado enterrado em relação ao tratamento não irrigado. Nas condições que o experimento foi implantado, para uma primeira colheita, conclui-se que: a irrigação por gotejamento superficial e subsuperficial (enterrado) tiveram produtividades iguais; os tratamentos irrigados foram mais produtivos que o tratamento não irrigado. Vale ressaltar que a irrigação por gotejamento enterrado é uma tecnologia nova pouco utilizada na cafeicultura irrigada, estudos preliminares mostram problemas, quanto a entupimentos dos emissores devido a possível sucção de partículas sólidas através dos emissores, necessitando ainda maiores estudos quanto à recomendação deste sistema.Item Efeito da irrigação na produtividade de cafeeiros, variedade Catuaí, na região da Zona da Mata mineira(2005) Rodrigues, Sandro Batista Santos; Moura, Bruno Rebouças; Vicente, Marcelo Rossi; Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - CaféConsiderando a importância da cafeicultura para a economia brasileira, com significativa contribuição para a balança comercial, justifica-se o investimento em pesquisas que possam resultar em técnicas que melhorem a produtividade das lavouras cafeeiras e a qualidade do produto, além de possibilitarem a redução dos custos de produção. Este trabalho objetivou avaliar a diferença de produtividade entre lavouras cafeeiras irrigadas e não irrigadas na região da Zona da Mata de MG. Foi conduzido em uma Área de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada do DEA-UFV, localizada no Sítio Pélmio, município de Viçosa MG. O experimento foi dividido em 2 tratamentos: não irrigado e irrigado, com três repetições. As produtividades médias para a safra 2001/2002 foram de 54,8 e 87,1 sc/ha enquanto que para a safra 2002/2003 a produtividade foi de 53,9 e 62,1 sc/ha de café beneficiado para os tratamentos não irrigado e irrigado, respectivamente. Na média das duas safras, temos 54,4 e 74,6 sc/há. Observou-se um acréscimo de 37,1% na produtividade do tratamento irrigado em relação ao não irrigado, diferença esta não significativa pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade.Item Efeito do deficit hídrico na floração do cafeeiro, cultivado no Oeste da Bahia, monitorado por meio do desenvolvimento do botão floral e do status hídrico da planta(2007) Bomfim, Hermes; Mantovani, Everardo Chartuni; DaMatta, Fábio Murilo; Costa, Luiz Cláudio; Figueredo, Edmilson Marques; Nunes, Victor de Vasconcelos; Vicente, Marcelo Rossi; Embrapa - CaféO presente trabalho teve por objetivo avaliar critérios para o controle e uniformização da floração do cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Catuaí 144) irrigado, submetido a déficit hídrico, em função do desenvolvimento do botão floral e do status hídrico da planta na antemanhã. O ensaio foi conduzido no período de junho a dezembro de 2006, com cafeeiros irrigados por gotejamento, com 4,5 anos de idade, sob espaçamento de 3,8 x 0,5 m, em Luís Eduardo Magalhães, BA. Estabeleceram-se dois experimentos, sendo que o primeiro teve o período do déficit hídrico monitorado por meio do desenvolvimento do botão floral e o segundo, por meio do status hídrico da planta na antemanhã. Diante dos resultados, constatou-se que, para uniformizar a floração do cafeeiro, o desenvolvimento do botão floral associado ao status hídrico da planta na antemanhã são elementos importantes para caracterizar o início e o término do déficit hídrico.Item Efeitos da irrigação e fertirrigação na produção e no desenvolvimento do cafeeiro na região oeste da Bahia.(2010-05-06) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Universidade Federal de ViçosaEste trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos da irrigação e da fertirrigação sobre a produção, o desenvolvimento e o sistema radicular do cafeeiro irrigado por gotejamento na região Oeste da Bahia. Para isso, foram implantados dois experimentos na fazenda Café do Rio Branco, localizada em Barreiras – BA, em cafeeiros adultos, aproximadamente 3,5 anos de idade, da variedade Catuaí Vermelho IAC 144. O primeiro experimento foi montado no delineamento em blocos casualizados, composto de 5 tratamentos, correspondentes à 75, 85, 100, 125 e 150% da lâmina de irrigação calculada pelo software Irriplus. Já o segundo experimento foi montado em um esquema fatorial 3 x 3, com três níveis de adubação nitrogenada e potássica (900/800, 600/500 e 300/250 kg ha-1 ano-1 de N e K2O) em 3 parcelamentos mensais de fertirrigação (2, 4 e 8 vezes). Observou-se, ao final de quatro safras, efeito significativo da lâmina de irrigação na produtividade do cafeeiro. A produtividade máxima estimada (60 sc ha-1) foi obtida com a lâmina correspondente a 122% da lâmina de irrigação. Não houve efeito das diferentes lâminas de irrigação no desenvolvimento vegetativo, na classificação por peneira, no rendimento e na maturação dos frutos do cafeeiro. Com relação à fertirrigação, as doses de 600/500 e 900/800 kg ha-1 ano-1 de N/K2O proporcionaram as maiores produtividades do cafeeiro e os parcelamentos em duas e oito vezes mensais foram superiores em produtividade. Não houve efeito das doses e do parcelamento da fertirrigação na maturação dos frutos do cafeeiro e na classificação por peneira dos grãos do café. Não se observou efeito dos tratamentos (lâminas de irrigação, doses e parcelamentos da fertirrigação) sobre a área foliar específica – AFE, porém as folhas com maior exposição ao sol da tarde (face norte) apresentaram valores de AFE menores que as folhas presentes na face sul. Em ambos os experimentos observou-se maior concentração de raízes, densidade de comprimento radicular - DCR e densidade radicular – DR, na camada superficial (0-20 cm) e sob a linha lateral (30 e 70 cm de distância do ramo ortotrópico). A lâmina de irrigação correspondente a 75% proporcionou maior concentração de raízes (DCR e DR) na camada de 0 a 10 cm. As menores doses de N e K2O propiciaram um maior desenvolvimento do sistema radicular do cafeeiro.Item Efeitos da irrigação na produção e no desenvolvimento do cafeeiro na região oeste da Bahia(Editora UFLA, 2017-10) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Neves, Júlio César Lima; Delazari, Fábio Teixeira; Figueredo, Edmilson MarquesA irrigação redesenhou a distribuição das lavouras cafeeiras no Brasil e com isso tornaram-se necessários novos estudos de consumo de água e suas relações com a produção e crescimento do cafeeiro. Objetivou-se avaliar os efeitos da irrigação sobre a produção e o desenvolvimento do cafeeiro irrigado por gotejamento na região Oeste da Bahia. Para isso foi implantado um experimento na fazenda Café do Rio Branco, localizada em Barreiras – BA, em cafeeiros adultos, com aproximadamente 3,5 anos de idade, da variedade Catuaí Vermelho IAC 144. O experimento foi montado no delineamento em blocos casualizados, composto de cinco tratamentos, correspondentes a 75, 85, 100, 125 e 150% da lâmina de irrigação calculada pelo software Irriplus e quatro repetições. Avaliou-se a produtividade, a eficiência no uso da água (EUA), desenvolvimento vegetativo, classificação por peneira, rendimento e a maturação dos frutos do cafeeiro. Observou-se, ao final de quatro safras, efeito significativo da lâmina de irrigação na produtividade, EUA e maturação dos frutos (verde e cereja) do cafeeiro. A produtividade máxima estimada (60 sc ha -1 ) foi obtida com a lâmina correspondente a 129% da lâmina de irrigação. Para EUA máxima (5,7 kg mm -1 ) neste experimento foi obtida com a lâmina de 75%. Para a maturação somente foram significativo para frutos verde (19,7%) e cereja (67,5) com as lâminas de 119 e 121%, respectivamente. Não houve efeito das diferentes lâminas de irrigação no desenvolvimento vegetativo, na classificação por peneira, no rendimento dos frutos do cafeeiro.Item Efeitos de diferentes lâminas de irrigação na produtividade do cafeeiro na região Oeste da Bahia(2007) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Figueredo, Edmilson Marques; Embrapa - CaféResumo: Desenvolveu-se o presente trabalho, objetivando-se avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na produtividade do cafeeiro irrigado, por gotejamento e por pivô central equipado com emissores Lepa, na região Oeste da Bahia. Realizou-se o trabalho na fazenda Café do Rio Branco, localizada em Barreiras - Ba em cafeeiros da variedade Catuaí IAC 144. Os experimentos foram montados no delineamento em blocos casualizados, composto de 5 tratamentos com quatro repetições. As produtividades foram submetidas à análise de variância e a regressão. Em ambos experimentos, observou-se que a produtividade média dos tratamentos com suplementação total de água foi superior à produtividade dos tratamentos deficitários e houve efeito significativo da lâmina de irrigação na produtividade do cafeeiro.Item Impacto de níveis de irrigação no ataque de Leucoptera coffeella e ação de vespas predadoras em Coffea arabica(2007) Bomfim, Hermes; Fernandes, Flávio Lemes; Nunes, Victor Vieira; Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga-chave de Coffea arabica no Brasil e em alguns países da América Central e do Leste Africano. As injúrias provocadas pelo bicho mineiro afetam a longevidade do cafeeiro. Para toda cultura irrigada devem ser feitos estudos, relacionando, se possível, níveis de água aplicada e variações apresentadas com relação aos aspectos de doenças e pragas. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar a influência de diferentes níveis de irrigação na intensidade de ataque de L. coffeella e a predação por himenópteros. Uma vez por mês foi realizado avaliação de ataque do bicho mineiro nas plantas úteis de cada unidade experimental. Avaliou-se o número de minas com bicho mineiro e o número de minas predadas por himenópteros predadores. A partir destes dados realizaram-se curvas de flutuação populacional de agosto de 2004 a agosto de 2005. Realizou-se análise de regressão linear simples dos níveis de água aplicada com o número de folhas minadas e predadas nos meses secos de maio a agosto de 2005. Para selecionar o melhor modelo de regressão verificou-se a significância a p<0,05, as características biológicas do modelo e o valor do coeficiente de determinação. Verificou-se menor intensidade de ataque do bicho mineiro nos meses chuvosos e maior intensidade de ataque nos meses mais secos nos tratamentos. Observou-se no período seco de 2005 que a medida que se aumenta a lâmina de água ocorre redução da intensidade de ataque do bicho mineiro do cafeeiro e a predação por himenópteros.Item Influência de diferentes lâminas de irrigação na maturação dos frutos do cafeeiro na região Oeste da Bahia(2007) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Figueredo, Edmilson Marques; Costa, Marcelo Abreu; Teixeira, Eugênio Nunes; Embrapa - CaféDesenvolveu-se o presente trabalho, objetivando-se avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na maturação dos frutos do cafeeiro irrigado, por gotejamento e por pivô central equipado com emissores Lepa, na região Oeste da Bahia. Realizou-se o trabalho na fazenda Café do Rio Branco, localizada em Barreiras - BA em cafeeiros da variedade Catuaí IAC 144. Os experimentos foram montados no delineamento em blocos casualizados, composto de 5 tratamentos com quatro repetições, onde foram analisadas as colheitas realizadas em 2005 e 2006. Em ambos os experimentos, não se observaram diferenças estatísticas entre os tratamentos para os diferentes estádios de maturação (verde, cereja e passa) no momento da colheita.Item Manejo e análise técnica dos sistemas de irrigação do cafeeiro na região oeste da Bahia(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Universidade Federal de ViçosaO presente trabalho foi dividido em dois estudos. O primeiro teve como objetivo a avaliação da uniformidade de aplicação de 27 sistemas de irrigação, sendo sete por gotejamento e 20 por pivô central, localizados em 12 propriedades de cafeicultores distribuídas em três municípios da região oeste da Bahia. Dos 20 sistemas de irrigação por pivô central avaliados, 11 foram pivôs equipados com emissores do tipo "Low Energy Precision Application" (LEPA), cinco com emissores alternativos e quatro eram pivôs centrais convencionais. Determinaram-se o Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) e o Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD) de cada sistema. Dos pivôs centrais avaliados, apenas dois (10%) apresentaram valores de CUC abaixo de 80%, considerados inadequados. Dos sete sistemas de irrigação localizada por gotejamento avaliados, apenas um exibiu valor de CUD considerado inaceitável. O valor médio de CUD encontrado, durante as avaliações, no sistema de irrigação por pivô central equipado com emissores LEPA foi superior ao valor apresentado pelo sistema de gotejamento. Os pivôs centrais de aplicação localizada (LEPA e alternativos) apresentaram valores de uniformidade superiores aos dos pivôs centrais convencionais. Verificou-se que é necessária a avaliação (coleta de vazão) de pelo menos 25% dos emissores para caracterização adequada da uniformidade de aplicação de água. O segundo estudo foi conduzido no período de setembro a novembro de 2003, na Fazenda Lagoa do Oeste, município de Barreiras, BA, com o objetivo de comparar o manejo da irrigação baseado nas informações meteorológicas, utilizando-se o programa computacional Irriga-Gesai, com um método de estimativa da umidade do solo em condições de pivô central e gotejamento. O programa Irriga-Gesai apresentou-se como uma boa alternativa ao manejo diário das irrigações, gerando resultados satisfatórios das estimativas das umidades do solo, nas condições de clima e solo da região.Item Manejo e gerenciamento da irrigação na cafeicultura irrigada por gotejamento e pivô central através do programa IRRIGA(2005) Nunes, Victor de Vasconcelos; Vicente, Marcelo Rossi; Pinto, Fabrício S. A.; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - CaféA adoção da irrigação na cafeicultura já é uma realidade, entretanto a adoção dessa prática sem o manejo adequado pode comprometer todo o processo produtivo, ocasionando principalmente perdas na produção. O objetivo desse trabalho é comparar e avaliar o manejo da irrigação realizado em 3 parcelas, na Fazenda Vista Alegre, localizada no município de Jaboticatubas - MG, com o manejo indicado pelo programa IRRIGA, através do módulo "simula", durante os anos de 2003 e 2004. O manejo foi adotado em 2002 e em todos as parcelas foram detectadas falhas no manejo, com atraso nas irrigações e lâminas aplicadas inferiores as requeridas pela simulação, proporcionando elevados valores de déficit, consequentemente proporcionando queda na produção.Item Nota técnica: Análise técnica da cafeicultura irrigada por pivô central no norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia(Revista Engenharia na Agricultura, 2011-10-28) Sousa, Mauricio Bonato Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Vicente, Marcelo Rossi; Vieira, Gustavo Haddad SouzaO presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a uniformidade de aplicação de água de sistemas de irrigação por pivô central utilizados na cafeicultura irrigada do norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia. Avaliou-se a uniformidade de aplicação de água em dez sistemas de irrigação por pivô central, distribuídos em seis municípios, sendo determinados o coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC) e o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) de cada sistema. Entre os dez pivôs avaliados, três deles apresentaram problemas de uniformidade de aplicação de água. Os resultados podem ser considerados satisfatórios tendo em vista que os equipamentos avaliados apresentavam até quinze anos de funcionamento.Item Produtividade de cultivares de Coffea arabica L. sob condição de irrigação no cerrado de MG (Dados de duas produções)(2003) Vicente, Marcelo Rossi; Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Freitas, Alessandro dos Reis; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO acirramento da competição internacional, consequentemente do mercado livre, exigirá do cafeicultor maior eficiência e esta será condição para manter-se na atividade. Os produtores têm adotado novas tecnologias de condução e manejo da lavoura, como por exemplo, a irrigação e a fertirrigação, a fim de aumentar a produtividade e, consequentemente, a margem de lucro. Outro aspecto que possibilitou o avanço da cafeicultura irrigada é a disponibilidade dos sistemas de irrigação mais modernos do mundo a preços cada vez mais competitivos. Vários autores verificaram incremento na produção com o advento da irrigação e afirmam que ainda não existem programas direcionados à seleção de materiais com adaptação específica a determinados sistemas de cultivo, com cafeicultura irrigada, de modo que as cultivares usualmente recomendadas para o sistema de sequeiro têm sido amplamente utilizadas também nesse sistema. Assim sendo, o objetivo do presente trabalho é comparar a produtividade de alguns cultivares, de Coffea arabica L., de porte baixo, resistentes ou não à ferrugem sob condição de irrigação, determinando quais destes melhor se adaptam e proporcionarão ao produtor um retorno mais rápido do capital investido. O experimento foi conduzido em uma área instalada na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) em Patrocínio, Minas Gerais, com latitude sul 18°56’00", longitude oeste 46°59’00" e altitude de 965 metros. Foram plantadas separadamente, em junho de 1999, no espaçamento padrão de 3,60 x 0,75 m, dezessete (17) cultivares de Coffea arabica L, todos de porte baixo, sendo sete cultivares suscetíveis à ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix), e 10 cultivares resistentes a ferrugem do cafeeiro. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, composto por três repetições (blocos), sendo que cada cultivar correspondia a um tratamento. As parcelas constam de 8 plantas, das quais as 6 centrais foram consideradas úteis. O método de estimativa da evapotranspiração de referência (Eto) utilizado pelo software IRRIGA (SISDA ), de acordo com as variáveis meteorológicas disponíveis, foi o de Penman-Monteith. Nota-se que, no ensaio dos cultivares resistentes, as variedades que mais se destacaram foram o Catimor 3880 e o Obatã, 28 e 24 sc/ha, respectivamente, e a que menos se destacou foi a linhagem H 514-5-5-1 com 11 sc/ha. Nos cultivares suscetíveis a ferrugem do cafeeiro as que obtiveram os melhores índices, foram as variedades Topázio e Rubi, com 22,7 e 22,3 sc/ha respectivamente, sendo o Catuaí 44 a variedade que apresentou menor produtividade (16,3 sc/ha). Os valores medidos de produtividade não apresentaram diferenças estatísticas (5%) entre as variedades avaliadas. Tais resultados refletem a pequena variabilidade das médias de duas colheitas, a continuidade das medidas permitirão conclusões mais efetivas.