Navegando por Autor "Vieira, Maria das Graças Guimarães Carvalho"
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Item Efeitos de tempos e temperaturas de condicionamento sobre a qualidade fisiológica de sementes de cafeeiro (Coffea arabica, L.) sob condições ideais e de estresse térmico(Editora UFLA, 2004-05) Lima, Sílvia Mara Pacheco; Guimarães, Renato Mendes; Oliveira, João Almir; Vieira, Maria das Graças Guimarães CarvalhoObjetivou-se com a presente pesquisa estudar tempos e temperaturas mais adequadas para o condicionamento fisiológico e avaliar os efeitos desses tratamentos na germinação sob condições de estresse térmico, de sementes de cafeeiro armazenadas. O estudo foi conduzido nos Laboratórios de Análise de Sementes e Técnicas Moleculares do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se sementes de café da cultivar Acaiá do cerrado. As sementes foram colhidas nos campos de produção da UFLA e armazenadas em condições de ambiente de agosto/2000 a janeiro/2001, quando foram submeti- das ao condicionamento em água nas temperaturas de 15, 25 e 35 o C por 4, 8 12 dias de embebição. O condicionamento foi realizado em câmara tipo BOD, na presença de luz, e a aeração foi feita com compressores e bombas de aquário. Após cada tratamento, as sementes foram imediatamente submetidas à determinação do teor de água e avaliadas pelos testes de germinação e índice de velocidade de germinação sob estresse térmico (20 e 35 o C) e eletroforese de enzimas. Para comparação, foram utilizadas sementes sem tratamento de embebição. Pelos resultados, conclui-se que as sementes condicionadas em água a 15 e 25 o C apre- sentaram melhor desempenho da germinação em condições de estresse térmico; o condicionamento a 35 o C não foi apropriado; o condicionamento por 4 dias foi o menos eficiente em melhorar a qualidade fisiológica das sementes, e o condicionamento fisio- lógico em água mostrou-se eficaz ao revigoramento, principalmente a 25 o C por 12 dias.Item Marcadores da tolerância à dessecação de sementes de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2000) Brandão, Delacyr da Silva; Vieira, Maria das Graças Guimarães Carvalho; Universidade Federal de LavrasA sensibilidade à dessecação em sementes é um grande obstáculo para conservação da biodiversidade das espécies. A presente pesquisa foi desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e na Wageningen University and Research Centre (WUR), Laboratory of Plant Physiology, com o objetivo de detectar modificações fisiológicas, celulares e moleculares em sementes de cafeeiro colhidas em diferentes estádios de desenvolvimento e secadas a diferentes teores de água. Foram colhidas sementes de Coffea arabica em três estádios de desenvolvimento e de C. canephora no estádio cereja. Parte das sementes não foi submetida a secagem e parte foi secada a 30, 15, 10 e 8% de umidade. Posteriormente, as sementes foram armazenadas sob condição controlada (10oC e 50% UR) em embalagens impermeáveis. Em diferentes períodos do armazenamento, as sementes foram submetidas a determinação fisiológicas, celulares por microscopia eletrônica de varredura à baixa temperatura, determinação de açúcares específicos e moleculares por meio dos sistemas enzimáticos álcool desidrogenase (ADH), fosfatase alcalina (AKP), esterase (EST) e catalase (CAT). Foram observados diferentes tipos de danos nos diferentes estádios de maturação. Um grau de umidade crítico das sementes foi estabelecido abaixo do qual os danos passam a ser severos. A tolerância à dessecação em sementes de C. arabica está em função do estádio de desenvolvimento das sementes, sendo que estas colhidas no estádio verde apresentam maior sensibilidade à perda de seu teor de água. Sementes de C. canephora apresentam-se intolerantes à dessecação. Para ambas as espécies de cafeeiro, após o armazenamento, as sementes secadas a 30% de umidade apresentam maior germinação e vigor e reduzidos danos causados pela perda do teor de água das sementes. Padrões eletroforéticos das enzimas esterase e catalase variam em função do estádio de desenvolvimento das sementes de cafeeiro e do nível de tolerância à dessecação. Acréscimo no conteúdo de glicose e sacarose está associado com proteção de sementes de cafeeiro contra danos de secagem e a aquisição da tolerância à dessecação. Análise ultraestrutural apresenta coalescência de corpos de lipídios, presenças de cristais nos espaços intercelulares, ruptura dos sistemas de membranas associadas a danos de secagem.Item Tolerância à dessecação de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, 2002-07-19) Brandão Junior, Delacyr da Silva; Vieira, Maria das Graças Guimarães Carvalho; Guimarães, Renato Mendes; Hilhorst, Henk W. M.A aquisição da tolerância à dessecação pode ocorrer durante o desenvolvimento das sementes de diversas espécies. Entretanto, para sementes de cafeeiro, os resultados apresentados pela literatura ainda não são conclusivos. A presente pesquisa foi desenvolvida com os objetivos de verificar em que estádio de desenvolvimento sementes de Coffea arabica adquirem tolerância à dessecação e o efeito imediato e ao longo do armazenamento e da secagem na viabilidade e no vigor destas sementes. Foram utilizadas sementes de cafeeiro da cultivar Acaiá Cerrado colhidas nos estádios verde (chumbão), verde cana e cereja. Uma amostra das sementes não foi submetida à secagem (controle) e outra foi secada em estufa de circulação forçada, regulada à temperatura constante de 30ºC, até atingir grau de umidade de 15%. Posteriormente, as sementes foram acondicionadas em recipientes de vidro de 200 mL hermeticamente fechados e mantidos em câmara à temperatura de 10ºC e 50% UR. As avaliações foram efetuadas aos zero, 3, 6 e 9 meses de armazenamento, sendo avaliado o grau de umidade, a qualidade fisiológica, por meio dos testes de germinação, protrusão radicular, percentagem de raízes secundárias, emergência em câmara de crescimento e índice de velocidade de emergência. De acordo com os resultados, sementes de cafeeiro apresentam elevação do nível de tolerância à dessecação à medida em que se desenvolvem. Sementes secadas a 15% de umidade mantêm a qualidade fisiológica ao longo de nove meses de armazenamento sob condições de 10ºC e 50% de UR e embalagem hermética, enquanto as não secadas (50% de umidade) apresentam queda linear ao longo do armazenamento.Item Tolerância à dessecacão e condicionamento fisiológico em sementes de cafeeiro (Coffea arabica, L.)(Universidade Federal de Lavras, 2000) Guimarães, Renato Mendes; Vieira, Maria das Graças Guimarães Carvalho; Universidade Federal de LavrasForam conduzidos dois experimentos sendo o primeiro relativo à avaliação de mecanismos de tolerância à dessecação e o segundo sobre metodologias de condicionamentos fisiológicos para recuperação de qualidade fisiológica de sementes de cafeeiro. Os ensaios foram realizados nos Laboratórios de Análise de Sementes e Técnicas Moleculares do Departamento de Agricultura da UFLA, de Cromatografia do Departamento de Química da UFMG e de Análises Bioquímicas da EPAMIG, em 1998 e 1999. Para estudar mecanismos de tolerância à dessecação, foram colhidas sementes de cafeeiro da cultivar Rubi em diferentes estádios do desenvolvimento (verde, verde cana e cereja) e avaliadas antes da secagem, após secagem convencional e após secagem em ambiente com umidade controlada (higrostat). Os efeitos dos tratamentos foram testados pela germinação em rolo de papel, índice de velocidade de germinação, emergência em bandejas, índice de velocidade de emergência, T50, condutividade elétrica, análises quantitativa e qualitativa de açúcares no eixo embrionário e analise eletroforética de LEA'S proteínas também no eixo embrionário. No segundo experimento as sementes da cultivar Rubi colhidas no campo de produção da UFLA, foram armazenadas em câmara fria de maio a outubro, quando foram submetidas a condicionamentos fisiológicos sobre papel embebido ou por submersão em solução de Nitrato de Potássio ou PEG 6000 ambas com potencial hídrico de -1,1Mpa durante 8, 12, 16, 20 e 24 dias, e sobre papel ou por submersão em água por 8 dias. Sementes não condicionadas também foram testadas. As avaliações foram pelo teste de germinação, T50, índice de velocidade de germinação, peso da matéria seca dos eixos hipocótilo/radícula, condutividade elétrica, pelo teor de ácido clorogênico e atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase. Pelos resultados pode-se concluir de uma maneira geral que as sementes de cafeeiro perdem vigor e viabilidade com a secagem, que essa redução ocorre principalmente no estádio de maturação verde e que existem mecanismos que conferem às sementes um grau intermediário de tolerância à dessecação. Em relação aos métodos de condicionamento os resultados permitiram concluir que sementes de cafeeiro condicionadas em água por submersão ou sobre papel durante 8 dias, aumentaram a taxa e a velocidade de germinação, sobre papel propiciou os maiores incrementos na qualidade fisiológica das sementes; os solutos PEG 6000 e Nitrato de Potássio não são eficientes para o condicionamento de sementes de cafeeiro e que os parâmetros, testes condutividade elétrica, porcentagem de ácido clorogênico e atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase estão relacionados com o grau de estruturação de membranas e da qualidade fisiológica de sementes de cafeeiro.