Navegando por Autor "Yotsuyanagi, Katumi"
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Item Avaliação do nível higiênico de cafés(2001) Barbieri, Margarida Kikuta; Yotsuyanagi, Katumi; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o nível higiênico de cafés de diferentes marcas comerciais e procedências, sendo os grãos crus (matérias-primas) avaliados quanto à infestação externa e interna por insetos; e os torrados para café expresso e os torrados e moídos, quanto a sujidades pesadas (terra e areia) e leves (larva, inseto, ácaro, fragmento de inseto, pêlo roedor, entre outros). As amostras de grãos crus apresentaram infestação por insetos inerentes à cultura do café, como a broca (Hypothenemus hampei) e os insetos-praga que atacam grãos e cereais no armazenamento (ácaro, psocóptera, lepidóptera e outros coleópteros). Dentre as 255 amostras de café torrado avaliadas, 66 para café expresso e 189 torrados e moídos, 97,3% apresentaram sujidades leves provenientes de insetos (1 a 299 fragmentos de insetos) e apenas 2,7% apresentaram ausência de sujidades, parasitos e larvas, em conformidade com a legislação vigente. Embora seja impossível a produção desses cafés analisados totalmente livres de sujidades e, portanto, em cumprimento da legislação, esses níveis de contaminação podem ser reduzidos com a implantação de boas práticas de fabricação e de Armazenamento. Assim, o levantamento do nível higiênico torna-se importante para que os pontos críticos de contaminação possam ser identificados e enfatizados e, ainda, fornecer subsídios para a revisão do padrão legal com o estabelecimento de limite de tolerância para as sujidades inócuas e inevitáveis que reflitam a realidade e a qualidade do produto.Item Expectativas e preferências do consumidor em relação ao café torrado e moído - Parte 1: Teste do produto em 10 cidades brasileiras(2000) Faria, Eliete Vaz de; Mori, Emília Emico Miya; Yotsuyanagi, Katumi; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho teve como objetivo a realização de pesquisa a nível de consumidor e levantamento do perfil sensorial das principais marcas comerciais brasileiras de café torrado e moído, caracterizando assim de preferência do consumidor de diferentes regiões do Brasil. Foram conduzidas pesquisas nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Varginha, Porto Alegre e Curitiba visando a avaliação de quatro amostras de café torrado e moído, sendo uma amostra reconhecidamente de qualidade nos maiores mercados do país (amostra "Nacional"), uma amostra de café "Especial" (produto destinado ao mercado mais requintado, com ausência ou pouquíssimos defeitos) e duas amostras de grande aceitação nos mercados locais, isto é, em cada cidade especificamente. O produto "Nacional" foi significativamente preferido nas cidades de Recife e Salvador, destacando-se por superior avaliação global, aspecto do pó e aroma da bebida, sendo menções positivas "o aroma que se espalha pela casa" e "sabor fresquinho". Em São Paulo e Fortaleza as amostras locais foram significativamente preferidas, com pontos fortes relacionados ao "sabor natural, pós sem misturas, aroma que se espalha pela casa e cor forte/escura da bebida". Em Porto Alegre houve preferência por uma das amostras locais em relação ao café "Especial", não havendo diferenças quanto a aceitabilidade entre as duas amostras locais e a "Nacional", enquanto em Varginha uma das amostras locais foi preferida em relação à outra, ambas não diferindo em relação às demais. Os consumidores das cidades de Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Campinas não evidenciaram a existência de diferenças estatisticamente significativas ao nível de erro de 5% quanto à preferência das quatro amostras avaliadas nestas cidades. Os atributos sensoriais que mais se correlacionaram com a preferência foram a fragrância/aroma do pó e o aspecto do pó.Item Monitoramento da oxidação e do desempenho físico-mecânico de café torrado e moído unitizado obtido por prensagem(2003) Anjos, V. D. A.; Mori, Emília Emico Miya; Yotsuyanagi, Katumi; Bordin, Maurício Rossi; Menezes, S. G.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNeste estudo foram avaliadas as alterações sensoriais do café unitizado prensado acondicionado em laminado de alumínio e armazenado a temperatura de 25°C, utilizando análise descritiva qualitativa, sendo validadas por teste de consumidor quanto ao frescor e aceitabilidade, classificando o café em uma escala de 5 pontos, (5-muito fresco, 4-fresco, 3-pouco fresco, 2-velho e 1-muito velho). Paralelamente à estocagem do café foi otimizada a metodologia de extração de óleo de café para determinação do nível de oxidação através do índice de peróxido. Os blocos de café unitizados foram submetidos também a ensaios de resistência mecânica e ao teste de aceitação de consumidor a nível doméstico com 58 participantes da classe B1. O ensaio de simulação de transporte foi realizado durante 90 min em mesa de vibração MTS modelo 407, com 1,5 x1,5m e 5 toneladas de força dinâmica, utilizando o espectro sugerido na ASTM D 4728-95 - "Standard test method for random vibration testing of shipping container", para caminhão, com valor médio eficaz na aceleração (RMS) de 0,52g, equivalente a 750km de distancia. Utilizou-se caixas de papelão, com 305 mm de largura x 190 mm de altura e 365 mm de comprimento, com 24 cartuchos, contendo 6 blocos de café unitizados prensados. Para avaliação das embalagens foi utilizado um plano de amostragem Nível II, Escala F, para 20 amostras NQA 4%, aceitando 2 amostras danificadas, rejeitando 3. Realizou-se o ensaio de queda de 06 cartuchos contendo 06 unidades do café prensado, em sistema padronizado pela ASTM, utilizando como altura máxima de queda 1,5m, equivalente à altura média de prateleira de supermercado, aceitando 1 e rejeitando 2 (Plano D 4% de NQA). Os resultados mostraram que o produto unitizado apresentou uma vida de prateleira média de 48 dias. O método utilizado para extração do óleo mostrou ser de grande praticidade, com a vantagem de se utilizar reagentes de baixa toxidez, com extração de uma quantidade de óleo suficiente para a determinação do índice de peróxido com o acompanhamento potenciométrico, apresentando resultados de 0,06meq/kg para o café novo, 0,246para o café prensado no início de estudo e de 0,674meq/kg para o café velho considerado inaceitável. Quanto ao desempenho físico-mecânico os blocos de café apresentaram um desempenho satisfatório tanto no ensaio de vibração e ensaio de queda. O teste de consumidor a nível doméstico mostrou que o produto teve um alto índice de aceitabilidade.