Mundo Agrícola
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Item 75º aniversário do Instituto Agronômico de Campinas(1962-10)Fundado por D. Pedro II, em 1887, em atenção a uma proposta do Conselheiro Antônio Prado, Ministro da Agricultura, o Instituto Agronômico completou, a 27 de junho 75 anos de existência.Item Acabe com os 'malandros' na sua lavoura de café(1953)A média da produção de café em S. Paulo, segundo apurações oficiais, tem sido de 30 arrobas, por mil pés, o que representa 450 gramas por cafeeiro; disso se evidencia serem necessários 133 pés para a produção de uma saca de café.Item Agradece o cafezal: as novas conquistas da agronomia(1953-04)Economia Rural dinâmica é a técnica que os Engenheiros Agrônomos da Divisão de Economia Rural da Secretaria de Agricultura de S. Paulo estão empregando. Visitam propriedades agrícolas, analisam os métodos empregados, calculam as despesas envolvidas e sugerem planos básicos de racionalização e barateamento dos custos, empregando o que há de mais moderno com campo agronômico.Item Beba café só em xícara grande(1958-04)O café de torrefação e moagem de acordo com as recomendações técnicas, convenientemente dosado e preparado, é essencialmente útil à economia humana. Exerce benéfica influência sobre o sistema nervoso, sobre a circulação, sobre os músculos, sobre a digestão e a excreção renal. Domina a sensação de fadiga, dá disposição para o trabalho muscular e desenvolve a aptidão e concentração para a atividade cerebral.Item A broca do café(1953-12) Bergamin, J.Em sentido calamitoso, em 1924, ecoou pelos recantos todos de São Paulo o brado de desespero: a broca do café, inutilizando quase toda a safra do município de Campinas. Para que tal houvesse acontecido, necessário se faz compreender, totais ou quase totais deveriam ter sido os prejuízos. E para que os prejuízos chegassem a ser quase totais, alguns foram os anos necessários para que a broca se avolumasse em sua população.Item Cada vez mais o brasileiro bebe menos café(Editora Mundo Agrícola, 1957)A Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, mais conhecida sob a sigla FAO, informa através da United Press, que a produção de café em 1955-56 atingiu o nível sem precedentes de 44 milhões de sacas ou 2.600.000 toneladas. Entretanto, fugindo ao que era esperado em muitos círculos, os preços do café em geral continuaram firmes nos primeiros nove meses desse ano, quando os preços do café de alta qualidade experimentaram uma alta substancial. Analisando o assunto, técnicos das Nações Unidas acham que isto se deve principalmente à estabilidade da demanda nos Estados Unidos e Europa, à escassez relativa do café de alta qualidade, tanto o suave como o do Brasil, e também à certeza de que a colheita brasileira de 1956-57 será baixa. Segundo esse analista, a margem entre o preço em grande escala do Santos tipo 4 e o Manizales da Colômbia aumentou de 7,7 centavos por libra em agosto de 1956. E explica ser esta uma das diferenças fundamentais entre a situação dos preços e em 1954.Item Café contra vinho: uma guerra que começou "feia" mas acabou bem(1956-07)Mantém o Bureal Panamericano do Café uma publicação mensal – “Coffee Newsletter” – que traz habitualmente uma nota curiosa sob o título “Há uma história na sua xícara de café”. Uma dessas “histórias”, acontecida na época da introdução do café na Áustria, ilustra bem as dificuldades que a rubiácea teve que vencer para a expansão do seu consumo no mundo. Persistem hoje dificuldades idênticas. E é pena que não possam ser resolvidas com a mesma simplicidade com que o foi a Guerra Café X Vinho na antiga Viena.Item Café ou broca: você é quem decide(1955-05) Silva, Sebastião Gonçalves daHouve uns tempos em que a broca andou meio esquecida em São Paulo (geada, secas e guerra estavam no cartaz); mas logo que as coisas melhoraram para o café, ela também compareceu, querendo tirar o atraso: na safra de 47-48 andou dando prejuízos que foram calculados em 250 milhões de cruzeiros (muito dinheiro, quando ele ainda valia).Item Café: o Brasil aguarda a crise(Editora Mundo Agrícola, 1954-12)Os preços que o café vem obtendo no Mercado internacional estimularam, por toda a parte, a expansão dessa lavoura, o que, entre nós, atingiu a uma verdadeira corrida monocultora, repetindo um fenômeno do passado. Áreas extensas, como no Paraná, foram desbravadas para a abertura de fazendas, enquanto nas zonas velhas se registrava a recuperação de lavouras deficitárias, com o emprego da adubação e a novidade da irrigação, além da ajuda dos novos inseticidas, mais eficientes no controle dos inimigos que antes limitavam a colheita, e também a formação de novas culturas, nessas zonas.Item Cafés sem estragos da broca(1952-01) Silva, Sebastião Gonçalves daNo reduzido espaço de três anos, os lavradores de São Paulo aumentaram o volume de suas compras de 3 mil para cerca de 25 mil toneladas de inseticidas, dispensando, na safra corrente, aproximadamente 400 milhões de cruzeiros, para executar os tratamentos dos algodões, cafezais e outras culturas contra pragas. Não há notícia, em toda a história da agricultura brasileira, de uma prática que tenha evoluído com tamanha rapidez. A razão desse notável sucesso está ligada a dois fatores fundamentais: a eficiência dos modernos inseticidas orgânicos sintéticos e a maneira acertada como foi efetuada a divulgação do seu uso.Item Caturra, a mais nova variedade brasileira de café(1952-08) Teixeira, Edgar FernandesO café Caturra é uma variedade brasileira originária da zona limitrofe de Minas Gerais com o Espírito Santo, encontrado dentro dos limites que formam o triângulo – Itaperuna, no Estado do Rio de Janeiro, Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, e Manhuaçu, em Minas Gerais. É a mais nova das variedades de valor econômico introduzidas em São Paulo e Paraná nestes últimos dez anos. Todas as pequenas lavouras da Sorocabana e do Norte do Paraná foram formadas de 1938 para cá e por isso não se tem ainda conhecimento perfeito desse novo café, daí a contradição das notícias a seu respeito. Para muitos o “Caturra amarelo” se transformou numa verdadeira planta milagrosa tal a produção que enche os seus galhos, dando motivo à morte do cafeeiro que sucumbe por falta de resistência para suportar carga tão exagerada. Como em quase todas as variedades de café, também o “Caturra” tem uma linhagem que dá frutos vermelhos e outras que dá frutos de coloração amarela.Item Colheita de café(1952-06) Souza, Elza Coelho deAs fazendas de café com suas inúmeras instalações, formando como que pequenas comunidades e com seus “mares de cafezais”, que em linhas retas, paralelas, estendem-se a perder de vista subindo e descendo colinas, enchem-se de atividades desusada e grande animação no período da colheita, cuja faina exige o trabalho indiscriminado de homens, mulheres e crianças.Item Como são utilizadas as terras na zona rural de São Paulo(1956-04)Os levantamentos procedidos pela Subdivisão de Economia Rural (Secretaria da Agricultura, São Paulo) forneceram dados de grande interesse sobre a utilização da área rural paulista. Segundo esse serviço, é a seguinte a distribuição – em números absolutos e porcental – dos 22.869 mil hectares analisados pelo método de amostragem (não foi computado o Litoral).Item Corrida para a irrigação dos cafezais: os lavradores paulistas pretendem afastar as secas de suas lavouras(1953-12) Silva, Sebastião Gonçalves daEstá acontecendo em São Paulo uma verdadeira <> para a irrigação das lavouras de café. Isso teve início há quarto anos, quando um lavrador de Tabapuã, certamente impressionado com o fato de poderem os Americanos da Califórnia arrancar grandes safras de laranjas de suas terras arenosas e secas – à custa da irrigação dos pomares – admitiu que o mesmo poderia acontecer nos seus cafezais. E fazendo uma quase <>, importou equipamentos, fez represas de água e estendeu tubulações para transportá-la por toda a lavoura, fazendo chover sobre as árvores e sobre o solo, quando o céu se recusava a fazer isso. E aconteceu o que seu otimismo esperava: a produção aumentou.Item As dez mais...(1965)Muitas doenças do cafeeiro foram objeto de consulta de lavradores ao Instituto Biológico no quatriênio 1969-63. As dez mais importantes e perfeitamente identificadas foram listadas nesse artigo.Item Estamos ficando para trás na competição mundial do café(1954-08)O aumento crescente o consumo mundial de café é um fato comprovado estatisticamente, mostrando que os povos de todos os continentes se habituam cada vez mais à deliciosa bebida. Maior produtor de café, o Brasil está, no entanto, vendo diminuir cada ano a participação do seu principal produto nos fornecimentos aos mercados consumidores. Isto significa que outros países vão ganhando terreno no suprimento desses mercados. Para falar claro: estamos perdendo a parada do café no mundo!Item Falando sobre Café(Editora Mundo Agrícola, 1958-04) Braga, R.Escolhemos para editorial deste número de Mundo Agrícola, transcrever na íntegra – data venia – da “Folha da Manhã” de São Paulo, a saborosa crônica de Rubem Braga, falando sobre o café. Endossamos tudo o que o brilhante jornalista patrício escreveu, e também o que ele certamente pensou e escondeu nas entrelinhas.Item Importação de adubos pelo IBC(1957-12)Quando alguém opera naquilo que não é da sua alçada – disse certa vez o ilustre jurista, Prof. Francisco Morato – necessariamente há de ocasionar tríplice dano, não fazendo o que lhe cumpre executar, executando o que lhe incumbe não fazer e agindo mal no pouco que executa.” Não podemos encontrar palavras mais justas, e que melhor situem a anunciada pretensão do Instituto Brasileiro do Café, de realizar a importação de fertilizantes simples, para depois revendê-los a cafeicultores de vários estados do país. Como já foi acentuado no protesto enviado ao Diretor do IBC pelo Sindicato da Indústria de Adubos e Colas do Estado de São Paulo, foge o IBC às atribuições que lhe compete quando faz não só o que não é da sua alçada, mas aquilo que vem sendo feito a contento pela iniciativa particular: o suprimento constante de adubos, em ritmo ascendente, e a preços ditados pela aguda competição entre as firmas que operam nesse mercado.Item Instituto Agronômico de Campinas(1957-03)Em 1809 era plantado o primeiro cafezal em Campinas, que seria o ponto de partida para a formação de sua maior riqueza agrícola e prosperidade do Estado, até hoje. Em 27 de junho de 1887, D. Pedro II, graças à larga visão do Conselheiro Antônio Prado, então Ministro da Agricultura, era criada a Estação Agronômica de Campinas, dentre outras razões, se justificava porque, já época, Campinas se tornara o centro de irradiação da cultura cafeeira, que se transformaria no Eldorado da cafeicultura brasileira.Item Instituto Agronômico do Estado de S. Paulo(1961-04)Fundado por D. Pedro II, em 27 de junho de 1887, em atenção a uma proposta do Conselheiro Antônio Prado, Ministro da Agricultura, o Instituto Agronômico, sediado à Av. Barão de Itapura, 1.481, em Campinas, completou 74 anos de existência.