UFV - Dissertações

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    Relação de funções climáticas e bióticas com a taxa de infecção da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. et Br.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1981) Akutsu, Mário; Kushalappa, Ajjamada Chengappa
    O progresso da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) foi quantificado eu um hectare de cafezal do cultivar Catuaí, em Ponte Nove, MG, a intervalos de 14 dias, de setembro de 1978 a agosto de 1980, na base de proporção de folhas com ferrugem (PFF) e proporção de área foliar com ferrugem (PAFF). A taxa de infecção aparente para 28 dias após a data de previsão (DP), e corrigida para crescimento do hospedeiro ( Ff’), foi estimada, utilizando-se o melhor modelo de crescimento selecionado, o monomolecular. Aparelhos meteorológicos, instalados no campo, determinaram a temperatura horária, número de horas de água livre e precipitação diária. Os dedos de ambiente foram transformados para as funções de processos monocíclicos, com as equações estimadas para a germinação e infectividade de uredosporos da H. vastatrix, desenvolvidas em laboratórios e casa-de-vegetação na Universidade Federal de Viçosa. As equações obtidas foram: l. Função da temperatura pare germinação: y = sen² (220,5x — 152,7x² - 76,05x³) 2. Função da temperatura para infectividade: y= sen² (118,05x - 41,57x² - 151, 32x³), em que y = proporção de máxima germinação e x = equivalente de temperatura. 3. Função do número de horas de água livre para infectividade: y= 1 - 1,996 exp. (-0,1089t), em que t, horas de água livre presente. A funçao de infecção (FINF) foi calculada pelos dados estimados pelas três equações mencionadas. A funçao de disseminação (FDIS) foi obtida com base na proporção dedias com chuvas > 1 um. A função de processos monocíclicos (FPM) foi calculada com a equação monit x, log, (1/1-x), em que x = (FINF.FDIS.PAFFE), e PAFFE = proporção de área foliar com ferrugem com esporos. O hospedeiro disponível para infecção foi determinado através da equação log e (1-xm'), para proporção de folhas com ferrugem (PFF) e proporção de área foliar com ferrugem (PAFF), em que xm' = PFF qu PAFF, corrigida para crescimento do hospedeiro. As combinações de variáveis independentes, que explicaram significativamente a variação na taxa de progresso da doença, foram identificadas pelo programa de regressão múltipla "stepwise". As equações obtidas para o período de 1978/80, forem: 1. Y1 = -0,0806 - 9,667X1 + 0,915X3 - 0,668X4 (R² = 0,79) 2. Y2= 0,003 + 0,378X1+ 0,036X3 – 0,222X5 (R² = 0,79) 3. Y1= -0,0354 – 0,245X4 + ç47,593X6 (R²= 0,70) 4. Y2 = 0,008 - 0,339X5 + 6, 692X6 (R² = 0,78)em que Y1 = P" para PFF e Y2 = P" para PAFF, para 28 dias após a data de previsão (DP). X1 = monit (PAFFE) ; X3= FINF, função de infecção; X4 = PDF, proporção de folhas disponíveis para infecção; X6 = monit (FPM). As variaveis independentes foram calculadas para 28 dias antes da data de previsao (DP).
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    Mobilização de carboidratos pelos botões florais de café (Coffea arabica L.) em expansão
    (Universidade Federal de Viçosa, 1986-12-04) Melotto, Eunice; Barros, Raimundo Santos
    Com o objetivo de estudar a mobilização de carboidratos pelo botão floral de cafê em expansão após a quebra da dormência, três fontes alternativas de assimilados foram analisadas: a fotossíntese atual nas folhas, os recursos de carboidratos prê-existentes nas folhas e as reservas dos ramos. Dessas, a fotossintese que ocorre nas folhas, concomitantemente ao crescimento dos botões, mostrou ser a fonte mais importante no suprimento de carboidratos. Quando a entrada de carboidratos foi contínua (fotossintese atual), as correlações entre os níveis de carboidratos das folhas ou dos ramos e a expansão dos botões foram baixas, ou mesmo nulas, isto é, as duas variáveis mostraram-se independentes. Os botões florais não exauriram completamente os carboidratos das folhas ou dos ramos, quando estavam conectados a uma ârea foliar fotossinteticamente ativa. Em ausência dessa, houve uma correlação entre a depleção de carboidratos nas folhas ou ramos e a expansão dos botões florais. Ramos despidos de folhas e folhas impedidas de realizar fotossintese, pela cobertura com papel, forneceram amido e açúcares solúveis, resvectivamente, para os botões florais a eles conectados. O amido armazenado nos ramos foi mobilizado a grandes distâncias e pareceu ser mais importante que os açúcares solúveis das folhas, para o crescimento dos botões. Botões florais conectados a folhas cobertas cresceram menos e cairam prematuramente, quando comparados aos botões conectados a ramos.
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    Identificação e análise de sistemas de produção na cultura do café, Três Pontas - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1977) Alves, Hélio Andrade; Cunha, Aercio dos Santos
    A utilização pelos agricultores de diferentes sistemas de produção, para cada cultura, é explicada não somente Por fatores ambientais como também por fatores econômicos e sociopsicológicos. Em programas de difusão de tecnologia, todos esses fatores são da maior relevância e, por isso, os sistemas de produção recomendados aos agricultores devem, na medida do possível, ser ajustados a eles. A preocupação da adequação da tecnologia às necessidades do agricultor e da adoção da mesma tornou relevante a identificação de sistemas de produção como fórmula para melhorar a produção e a produtividade dos produtos agrícolas, tornando possível, ao mesmo tempo, a avaliação dos aspectos econômicos. O problema pode ser definido como a necessidade de identificar os sistemas de produção dos agricultores, levando-se em consideração os recursos naturais, os fatores de Produção comprados da indústria e os aspectos ligados aos agricultores e suas famílias. Escolheu-se para esta Pesquisa a identificação dos Sistemas de produção na cultura do café, no município de Três Pontas, Estado de Minas Gerais. Utilizou-se, no estudo, o método de juízes para a estratificação dos Cafeicultores da amostra, segundo a tecnologia por eles adotada. Paralelamente, foram usados métodos estatísticos (análise de correlação simples, analise fatorial) para se obterem indicadores representativos dos agricultores da amostra. Utilizando-se estes indicadores como elementos de uma função discriminante, foram obtidas três tipologias de Cafeicultores, que foram comparadas com as tipologias obtidas mediante Os critérios dos juízes. À capacidade de discriminação dos indicadores usados na função discriminante foi a seguinte: Uso do credito rural. Contribuiu significativamente para a identificação das tipologias dos cafeicultores. Tamanho da propriedade. Não contribuiu significativamente para a identificação das tipologias de cafeicultores segundo o uso de tecnologias. Produtividade. Foi o Índice mais importante para a identificação das tipologias dos Cafeicultores. Fatores sociopsicológicos. Contribuíram relevantemente para a identificação das tipologias dos Cafeicultores, Idade do café. Não contribuiu significantemente para a identificação das tipologias de Cafeicultores.
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    Detecção de microorganismos endofíticos em frutos de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-13) Yamada, Cecilia Mioko; Silva, Daison Olzany
    A presença e a distribuição de bactérias e leveduras em frutos de café, desinfestados superficialmente, foram observadas, ulilizando-se técnicas de microscopia com colorações biológicas e fluorocromo, inclusão em parafina e técnicas imunológicas. As preparações a fresco e de inclusão em parafina possibilitaram observar a existência de um gradiente de distribuição de bactérias e leveduras na polpa do café, com predomínio de leveduras em sua porção mais externa. Foram encontradas, também, bactérias nas sementes de café. A aplicação de fluoresceína diacetato, em cortes a fresco, não se mostrou eficiente, dada a dificuldade de visualização dos microrganismos in situ e a inespecificidade da reação. Os anticorpos específicos, para a bactéria Klebsiella oxytoca, foram obtidos; porém, a aplicação de imunofluorescência usando anticorpos como sonda, para detecção das bactérias,em tecidos de frutos de café, necessita de adaptações.
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    Molhamento foliar - uma investigação para a cultura do café
    (Universidade Federal de Viçosa, 1986-08-21) Lelis, Vicente de Paula; Vianello, Rubens Leite
    A duração do molhamento foliar, ou seja, o período em que as folhas do cafeeiro permanecem molhadas, é considerada pelos fitopatologistas como um dos principais fatores que influem na epidemiologia da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk et Br.). A determinação desse período tem sido dificultada em razão do alto custo dos equipamentos envolvidos. Apare- lhos mais simples como aspergígrafo e orvalhógrafo não têm sido eficientes em alguns casos. Este trabalho teve por objetivo principal propor e verificar uma metodologia para a obtenção do período de molha- mento a partir de parâmetros agrometeorolõgicos, tais como temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento etc. A parcela experimental foi definida em um talhão de cafeeiro de 60 x 15 m, formado por 32 linhagens-oan15 anos de idade, altura média de 2 m e espaçamento de 1,80 x 2,8om- localizado no “Campus" da Universidade Federal de Viçosa. Mediram-se as temperaturas dos bulbos seco e úmido e a velocidade do vento, registrando-se a temperatura foliar por meio de dois termopares instalados em duas folhas: uma sombreada e outra exposta. Em um abrigo meteorológico, colo- cado no interior da parcela experimental, instalaram-se ainda dois termoigrógrafos. O período de molhamento foliar foi observado de três maneiras: visualmente, através de um circuito elétrico e de um aspergígrafo. Os dados observados foram submetidos ã formulação teórica, resultando em um modelo físico-matemático para a obtenção do período de molhamento foliar. As observações foram utilizadas para o ajuste do modelo teórico e para a sua vali- dação. Assim, é possível calcular o período de molhamento com boa aproximação, utilizando-se apenas um psicrômetro ou um termoigrõgrafo.
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    Retomo aos investimentos em pesquisa e assistência técnica na cultura do café em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1992-10-15) Ferreira, Marilza Machado; Magalhães, Carlos Augusto de
    Os investimentos públicos em pesquisa e assistência técnica possuem alta correlação com o desenvolvimento agrícola e são altas suas taxas de retorno (PASTORE e ALVES. 1985). A quantificação em termos de eficiência e equidade dos benefícios oriundos desse processo é de suna importância. na medida em que fornece a base para tornar mais eficiente a alocação dos recursos e possibilita uma melhor compreensão do processo tecnológico como fator econômico e endógeno ao funcionamento da economia e da sociedade. 0 presente trabalho objetivou avaliar os investimentos em pesquisa e assistência técnica para o café no Estado de Minas Gerais. aplicados nas décadas de setenta e oitenta. Para tanto. focalizou-se o esforço realizado pela EPAMIG * Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, UFU - Universidade Federal de Viçosa. ESAL - Escola Superior de Agricultura de Lavras e regionais do IBC Instituto Brasileiro do Café e EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural. Utilizou-se o procedimento tradicional de cálculo dos excedentes e da taxa interna de retorno. Para calcular o excedente econômico consideraram-se duas pressuposições sobre o inicio do fluxo de benefícios (os anos de 1973 e 1975) e adotou-se o coeficiente de ajustamento da oferta para estimar o deslocamento da produção. Os investimentos realizados no Estado apresentaram tendência crescente. mas com nítida descontinuidade ao longo dos anos. Os gastos com pesquisa tiveram Comportamento declinante. enquanto os gastos com assistência técnica foram crescentes. Para a pressuposição 1975. o beneficio liquido total gerado para a sociedade foi da ordem de Cr$ 1.74 trilhão em valores de dezembro de 1991 que. ao ano. significou uma média de Cr$ 82,91 bilhões. Ante um investimento de Cr$ 156,9 bilhões. observou-se que o custo desta política é baixo dado o elevado benefício que proporciona. O ganho auferido pelo Estado. via acréscimo no ICMS. foi em media de Cr$ 6.4 bilhões ao ano. sendo que este aumento representou 80,54% dos investimentos realizados no período. As taxas internas de retorno encontradas #oram da ordem de 88.06 e 137.973 (respectivamente para inicio dos benefícios nos anos de 1975 e 1973). A distribuição dos benefícios auferidos pela sociedade foi mais favorável aos consumidores. Contribuíram para isso as características do mercado de café (baixas elasticidades de demanda e oferta) e a hipótese do trabalho de deslocamento pivotal. Conclui-se que a orientação dos recursos públicos Para o desenvolvimento de pesquisas e extensão rural beneficia de forma significativa a sociedade e o Estado. constituindo-se em uma boa opção de investimento.
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    Avaliação da percolação do triadimenol no solo por cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-09-11) Mastrangolo, Paulo Fernando Rodrigues; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de
    Este trabalho teve como objetivos estudar a percolação do triadimenol em amostras de dois solos, coletados em locais diferentes e cultivados com o cafeeiro na microrregião de Viçosa, bem como a sua quantificação por Cromatografia Gasosa (CG) e por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). A associação entre o triadimenol com o dissulfoton constitui uma mistura de um fungicida mais um inseticida utilizado na cafeicultura no combate da ferrugem e do bicho mineiro. Entretanto, são escassos os estudos envolvendo a percolação desses agroquímicos em solos cultivados com o cafeeiro. Foram coletadas amostras nas profundidades de 0 a 5 e de 5 a 20 cm para montagem das colunas de solo, utilizando-se tubos de PVC de 10 cm de diâmetro interno. No estudo da percolação foram montados sistemas de 0 a 5 e de 0 a 10 cm, onde foram aplicados 0,5 e 1,0 mL de solução-padrão de triadimenol 1.000 μg mL -1 . As amostras foram submetidas a uma simulação de chuva de 60 mm. A água que percolou os sistemas foi coletada, o pesticida extraído e, em seguida, realizada a etapa de clean up. Os extratos obtidos foram então quantificados por CG e por CLAE. A fase móvel empregada na quantificação do triadimenol por CLAE realizou-se previamente por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Os melhores resultados foram obtidos com uma mistura de diclorometano:acetato de etila 3:7, com um fluxo de fase móvel de 0,6 mL min -1 e tempo de retenção de 10 min para o composto. O limite de detecção do triadimenol foi de 0,01 ng mL -1 para CLAE e de 0,1 ng mL -1 para CG. Testes para verificação do limite de detecção do composto foram realizados por meio de injeções sucessivas, em diferentes concentrações do padrão de triadimenol em acetato de etila, obtendo-se o limite de detecção de 0,01 ng mL -1 para CLAE e de 0,01 μg mL -1 para CG. Testes de recuperação, após extração de amostras de água deionizada fortificadas com 2 μg mL -1 de triadimenol, apresentaram rendimento de extração de 91,34%. Mediante aplicação de 0,5 e 1,0 mL de uma solução padrão 1.000 μg mL -1 de triadimenol, em colunas de solo de 5,0, cm encontraram-se valores inferiores a 1% de princípio ativo nos dois solos estudados, tanto por CLAE como por CG. Nas amostras de água que percolaram as colunas de solo de 10 cm não se detectou presença do princípio ativo triadimenol. Estes resultados mostram que dificilmente esse princípio ativo irá contaminar os lençóis freáticos. Quando comparadas as técnicas de quantificação, CLAE e CG, pode-se verificar que, para as amostras de água, a CLAE apresentou resultados muito próximos aos obtidos por CG na análise do triadimenol.
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    Ensaios sobre degomagem e armazanamento de café (Coffea arabica L.) despolpado
    (Universidade Federal de Viçosa, 1964) Begazo, José Carlos Enrique Oliveira; Ribeiro FIlho, José; Shimoya, Chotaro; Gomes, Fábio Ribeiro; Brandão, Sylvio Starling; Vieira, Clibas
    A melhoria da qualidade do principal produto de exportação do Brasil se faz necessário. A Zona da Mata do Estado de Minas Gerais é uma região que produz cafés de qualidade inferior, predominando a bebida de padrão "Rio". O presente estudo, tem como objetivos verificar a influência de processos de degomagem e tempo de armazenamento sobre a qualidade da bebida e também, o efeito do tempo de degomagem sobre o rendimento de café beneficiado. No estudo, apresentam-se os resultados de 6 ensaios realizados em 1962/63 e 1963/64 na Usina do Departamento de Agronomia da ESA da UREMG em Viçosa, MG. Os resultados mostram que não houve interferência dos processos de degomagem e do tempo de armazenamento na qualidade da bebida e o tempo de degomagem influencia o rendimento do café beneficiado.
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    Efeito da temperatura de secagem e da percentagem de frutos verdes na qualidade do café Conilon (Coffea canephora Pierre ex Froehner)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995) Guarçoni, Rogério Carvalho; Silva, Jadir Nogueira da; Universidade Federal de Viçosa
    O experimento foi conduzido na EMCAPA - Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária, Marilândia, Estado do Espírito Santo, de abril a agosto de 1994. O objetivo desta pesquisa foi estudar a influência de diferentes temperaturas de secagem na qualidade e no rendimento do café Conilon, com distintos percentuais de frutos colhidos verdes. Foi utilizado café Conilon com 10, 30 e 50% dos frutos colhidos verdes em lotes de 1.600 litros e secos, a temperaturas de 30, 4 5 , 6 0 e 65OC, em secador rotativo com fornalha de aquecimento indireto. Como tratamento adicional foi empregado café com 50% de verdes seco em terreiro de cimento. Os resultados indicam grande resistência do café Conilon 5 transformação de frutos colhidos verdes, em grãos preto-verdes, quando submetidos a temperaturas de secagem maiores que 3OoC. A transformação de frutos colhidos verdes em defeitos, isto é, em grãos verdes ou preto-verdes, é tanto maior quanto maior for o percentual dos mesmos na colheita. Há também uma tendência do aumento do defeito preto-verde com o aumento da temperatura de secagem. Os defeitos verdes e preto-verdes também variam com o teor de unidade dos frutos colhidos. Há um ganho significativo, em peso, do café em coco, quando este é originário de colheita com maior percentagem de frutos maduros.
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    Preparo de covas e formas de aplicação da matéria orgânica no plantio do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998) Trevisan, Welington Lazaro; Sampaio, Nelson Ferreira; Universidade Federal de Viçosa
    Neste trabalho, objetivou-se estudar o desenvolvimento inicial do cafeeiro, quando plantado em covas de diferentes tipos, em ausência e presença de matéria orgânica, incorporada ao volume total do solo da cova, ou distribuída superficialmente. Foi conduzido um ensaio de plantio de café em um LVd. Os fatores em estudo foram tipos de cova (40 x 40 x 40 cm, sulco e 15 x 15 x 25 cm) e matéria orgânica (incorporada, em cobertura e ausente), eliminando-se o tratamento cova de 15 x 15 x 25 cm com matéria orgânica incorporada, por ser reduzido o volume da cova. Resultaram então oito tratamentos, instalados e analisados segundo o modelo fatorial completo (3 x 2), mais dois tratamentos adicionais, em blocos casualizados e com quatro repetições. Foram utilizados dez litros de esterco curtido de gado por cova, e o plantio foi feito com o cultivar Catimor. As avaliações efetuadas após um ano de plantio constaram de características químicas e físicas do solo, variáveis da parte aérea e raiz, bem como o estado nutricional do cafeeiro. Observou-se que o tipo de cova pouco afetou as características químicas do solo, enquanto que a presença de matéria orgânica afetou-as positivamente. A cova 15 x 15 x 25 cm, seguida pelo sulco, apresentou maior resistência do solo à penetração. Na presença de matéria orgânica em cobertura, comparativamente à sua não-aplicação, ocorreu maior desenvolvimento da planta e maior restrição à absorção de manganês. Os valores dos teores de nutrientes da planta não foram afetados pelo tipo de cova. Concluiu-se que o uso da matéria orgânica em cobertura beneficiou a formação da lavoura, favorecendo o crescimento inicial do cafeeiro, e que não houve diferença entre os tipos de cova testados em solo LVd da região de Viçosa.