UFV - Dissertações
URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Molhamento foliar - uma investigação para a cultura do café(Universidade Federal de Viçosa, 1986-08-21) Lelis, Vicente de Paula; Vianello, Rubens LeiteA duração do molhamento foliar, ou seja, o período em que as folhas do cafeeiro permanecem molhadas, é considerada pelos fitopatologistas como um dos principais fatores que influem na epidemiologia da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk et Br.). A determinação desse período tem sido dificultada em razão do alto custo dos equipamentos envolvidos. Apare- lhos mais simples como aspergígrafo e orvalhógrafo não têm sido eficientes em alguns casos. Este trabalho teve por objetivo principal propor e verificar uma metodologia para a obtenção do período de molha- mento a partir de parâmetros agrometeorolõgicos, tais como temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento etc. A parcela experimental foi definida em um talhão de cafeeiro de 60 x 15 m, formado por 32 linhagens-oan15 anos de idade, altura média de 2 m e espaçamento de 1,80 x 2,8om- localizado no “Campus" da Universidade Federal de Viçosa. Mediram-se as temperaturas dos bulbos seco e úmido e a velocidade do vento, registrando-se a temperatura foliar por meio de dois termopares instalados em duas folhas: uma sombreada e outra exposta. Em um abrigo meteorológico, colo- cado no interior da parcela experimental, instalaram-se ainda dois termoigrógrafos. O período de molhamento foliar foi observado de três maneiras: visualmente, através de um circuito elétrico e de um aspergígrafo. Os dados observados foram submetidos ã formulação teórica, resultando em um modelo físico-matemático para a obtenção do período de molhamento foliar. As observações foram utilizadas para o ajuste do modelo teórico e para a sua vali- dação. Assim, é possível calcular o período de molhamento com boa aproximação, utilizando-se apenas um psicrômetro ou um termoigrõgrafo.Item Potencial agroclimático para o desenvolvimento da cultura do cafeeiro no estado do Espírito Santo(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Luppi, Alixandre Sanquetta Laporti; Sediyama, Gilberto ChohakuO Espírito Santo é o segundo maior Estado produtor de café do Brasil, com cerca de 25% da produção nacional e o maior produtor do café conilon do país, ocupando uma área de aproximadamente 329.700 ha em 33.456 propriedades. Devido à importância da cafeicultura, novas tecnologias de avaliação de áreas propícias ao plantio do café, devem ser constantemente atualizadas de modo a tornar-se cada vez mais uma ferramenta capaz de manipular as funções que representam os processos ambientais em diversas regiões de forma simples e eficiente, permitindo economia de recursos e tempo. O zoneamento agroclimático é um instrumento de orientação e suporte técnico para tomada de decisão na agricultura, disponibilizando informações que podem auxiliar no planejamento de uma determinada região de interesse. Mesmo sabendo que o zoneamento é uma técnica consagrada que proporciona a determinação de áreas aptas, restritas e inaptas para o desenvolvimento das culturas, são raros os trabalhos científicos que objetivam traçar uma metodologia para espacializar áreas com potencial agroclimático para o desenvolvimento das culturas agrícolas. Diante do exposto objetivou-se com o presente trabalho definir áreas com potencial agroclimático para o desenvolvimento do cafeeiro no estado do Espírito Santo. Para a cultura do café conilon o mês de fevereiro apresentou maior potencial agroclimático, enquanto o mês de março apresentou menor potencial agroclimático, já para a cultura do café arábica o mês de janeiro apresentou maior potencial agroclimático, enquanto o mês de março apresentou menor potencial agroclimático. A média anual do potencial agroclimático do Estado para o cultivo do café conilon é de 25,02% das áreas com alto potencial, 74,81% com médio potencial e 0,15% com baixo potencial agroclimático. A média anual do potencial agroclimático do Estado para o cultivo do café arábica é de 20,84% das áreas com alto potencial, 75,50% com médio potencial e 3,65% com baixo potencial agroclimático. Diante dos resultados, o Estado apresenta maior potencial agroclimático compatível com as necessidades agroclimáticas do café conilon. O mapeamento das áreas com potencial agroclimático para a cultura do cafeeiro foi coerente com a produção e rendimento real dessa cultura no estado do Espírito Santo.