SPCB (06. : 2009 : Vitória, ES) - Resumos Expandidos
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Item AVALIAÇÃO DE CLONES DE CAFÉ CONILON DE MATURAÇÃO INTERMÉDIÁRIA NO SUL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(2009) Ferrão, Romário Gava; Ferrão, Maria Amélia Gava; Tófano, José Luís; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Volpi, Paulo Sérgio; Verdin FIlho, Abraão Carlos; Mendonça, Rodolfo Ferreira de; Guarçoni, Rogério Carvalho; Ferrão, Luís Felipe Ventorim; Embrapa - CaféA cafeicultura de conilon do Espírito Santo é uma das atividades mais importante na geração de renda e emprego no Estado. O objetivo do trabalho foi estudar a produtividade de 95 clones elites de café conilon de maturação intermediária, selecionados no norte do Estado, nas condições edafoclimáticas do sul do Espírito Santo. O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental de Bananal do Norte/Incaper, Cachoeiro de Itapemirim, ES. O delineamento experimental foi blocos casualizados com quatro repetições. A parcela experimental foi de cinco plantas. O espaçamento foi de 3,0 x 1,2 metros. O trabalho foi implantado em maio de 2004 e os resultados apresentados são de três colheitas. Os clones mais promissores com em três colheitas foram os 710/97, 24/93, 124/89, 26/86, 656/97, 15/6/89, 88/87/1, 32/89, 73/87/1e 172/89 com produtividades maiores que 61,00 sc.benef./ha, valores esses superiores a média do ensaio (53,13 sc. benef./ha) e das testemunhas. A grande variabilidade para produtividade, associada ao bom potencial de produção de vários clones e a outras características avaliadas darão subsídios para seleção de clones de maturação intermediária, que após o teste de incompatibilidade genética, poderão ser agrupados para formação e lançamento de variedade, mais específica para condições agroclimáticas do Sul do Estado do Espírito Santo. Há necessidade dos dados da quarta colheita para maior acurácia na seleção dos clones superiores. Os resultados poderão ser utilizados para a ampliação da base do conhecimento e para definição de estratégias de futuros trabalhos de melhoramento genético com o café conilon.Item ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA COVA DE PLANTIO DO CAFEEIRO CONILON (Coffea canephora Pierre ex Froehner): II. EFEITOS NOS TEORES FOLIARES DE NUTRIENTES(2009) Serrano, Luiz Augusto Lopes; Silva, Luiz Augusto Lopes; Formentini, Edegar Antônio; Teixeira, Alex Fabian Rabelo; Embrapa - CaféDevido à dependência internacional de fertilizantes e ao aumento da demanda mundial deste insumo agrícola, o alto custo destes é um dos fatores que vem sendo um entrave para os produtores rurais brasileiros. Assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar a utilização de dois compostos orgânicos, provindos de materiais de fácil aquisição pelos pequenos produtores rurais, como adubo de plantio na cultura do cafeeiro conilon, com o intuito de substituir as adubações nitrogenada e potássica recomendada para a cultura na fase de pós-plantio no campo. Foram avaliadas cinco doses de dois compostos orgânicos, a serem misturados ao volume de solo correspondente ao de uma cova de plantio de cafeeiro conilon. O composto orgânico 1 (CO1) foi preparado pela mistura entre esterco bovino curtido e capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumach) na proporção 1:4, e o composto orgânico 2 (CO2) foi preparado pela mistura entre cama-de-frango e capim-elefante na proporção 1:4. As doses utilizadas do CO1 foram: 0 (D0); 4.265 (D1); 8.530 (D2); 12.795 (D3) e 17.060 (D4) gramas por cova (64 litros). As doses do CO2 foram: 0 (D0); 3.792 (D1); 7.584 (D2); 11.376 (D3) e 15.168 (D4) gramas por cova (64 litros). Aos 120 dias após o plantio das mudas, as plantas foram coletadas, e as folhas foram encaminhadas para a quantificação dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Os resultados mostraram que a adição e a quantidade dos compostos orgânicos interferiram nos teores foliares de macro e micronutrientes das plantas de cafeeiro conilon. O aumento nas doses do CO1 não interferiu nos teores de foliares de P, Mg e S, enquanto que o aumento nas doses do CO2 não interferiu nos teores de K, Mg e S. O aumento das doses de ambos compostos promoveu decréscimo nos teores foliares de Ca, Cu e B. As doses de 9.160 g/cova de CO1 e de 8.706 g/cova de CO2 proporcionaram os maiores teores foliares de N. As plantas de todos os tratamentos apresentaram teor foliar de K acima da faixa de suficiência. Baseado nos resultados obtidos neste trabalho pode-se afirmar que a adubação com compostos orgânicos na cova de plantio pode ser uma alternativa para substituir ou reduzir as adubações minerais nitrogenada e potássica recomendadas para o primeiro ano pós-plantio das mudas do cafeeiro conilon.Item COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE CAFÉ NA PRESENÇA DO Meloidogyne exigua(2009) Padilha, Lilian; Garcia, André Luíz Alvarenga; Rabello Jr., Carlos Alberto Mesquita; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira; Embrapa - CaféA forma mais eficiente de combate ao M. exigua em cafeeiros é a utilização de cultivares resistentes e, este trabalho teve o objetivo de ampliar o conhecimento sobre os materiais comerciais. Foi determinada a reprodução do M. exigua em mudas de cafeeiro para avaliação do grau de resistência, tolerância ou suscetibilidade ao nematóide. Foram utilizadas 11 cultivares de Coffea arabica, as quais foram plantadas em bandejas de 72 células, sendo feita a inoculação de 5000 ovos/planta após 60 dias do transplantio. Foram determinados o número de galhas/ planta e no de ovos/ planta, sendo calculados o fator de reprodução (FR) e o cálculo da redução do FR (RFR), bem como, determinado o índice de suscetibilidade hospedeira (ISH%). O Catuaí IAC 144 foi utilizado como padrão suscetível e o IAPAR 59, como padrão resistente. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo cada parcela constituída por 12 plantas. As cultivares foram classificadas em dois grupos: altamente resistentes (classificação pelo RFR) ou resistentes (ISH) e suscetíveis, sendo Catucaí 785/15, Acauã, Paraíso, Catiguá MG3, Iapar 59 e Tupi RN IAC 1669/19 incluídas no primeiro grupo e, as cultivares Siriema, Obatã Amarelo IAC 4739, Catucaí-açú Amarelo, Obatã Vermelho 1669-20 classificadas como suscetíveis ao M. exigua.Item INFESTAÇÃO DA BROCA-DO-CAFÉ EM AGROECOSSISTEMAS CONVENCIONAL, ORGANO-MINERAL E ORGÂNICO NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS(2009) Lopes, Paulo Rogério; Ferraz, José Maria Guzman; Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Lopes, Iara Maria; Niconella, Gilberto; Araújo, Keila Cássia Santos; Embrapa - CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar a infestação da broca-do-café (Hypothenemus hampei) em agroecossistemas cafeeiros conduzidos sob manejo convencional, organo-mineral e orgânico no município de Poço- Fundo, sul de Minas Gerais. Para tanto, selecionou-se uma propriedade cafeeira que tinha os três sistemas de manejo evidenciado, com lavouras próximas. Foram realizados monitoramentos mensais da broca-do-café num período de 7 meses, conduzindo as avaliações de dezembro de 2007 a junho de 2008. A infestação por broca nos frutos foi determinada em amostragens não-destrutivas e foram realizadas observações mensais a partir do início da colheita do café. A infestação foi quantificada observando-se trinta e duas plantas tomadas aleatoriamente, perfazendo seis pontos/planta, sendo um ponto por terço (superior, médio e inferior) em cada lado da planta (norte/sul), totalizando dois pontos por terço. Em cada ponto avaliou-se dez frutos agrupados e o ponto amostrado correspondia a um ramo plagiotrópico do cafeeiro. Verificou-se que, em nenhum agroecossistema, a infestação da broca-do-café foi superior a 3%, porcentagem representativa do nível de dano econômico. Entre todos os sistemas, o convencional obteve o maior índice de infestação apesar de utilizar inseticida químico, chegando à incidência de 1,35%. Os agroecossistemas organo-mineral e orgânico atingiram infestações inferiores a 0,67% e 0,72%, consecutivamente. Esses resultados apontam níveis satisfatórios de equilíbrio biológico dos agroecossistemas cafeeiros organo-mineral e orgânico.Item SEMENTES DE CAFÉ SÃO MESMO TOLERANTES À DESSECAÇÃO?(2009) Rosa, Stella Dellyzete Veiga Franco da; Carvalho, Alex Mendonça de; McDonald, Miller B.; Silva, Alexandre Pereira; Pinho, Édila Rezende Vilela Von; Embrapa - CaféA obtenção de mudas, principal forma de propagação do cafeeiro, é dificultada pela germinação lenta e desuniforme e baixas tolerância à dessecação e longevidade das sementes. As sementes foram consideradas recalcitrantes, ortodoxas e, posteriormente, intermediárias, mas as condições ideais para a sua conservação num médio e longo prazos permanecem incertas. Existem consideráveis divergências entre os resultados das pesquisas, mas recomendações sugerem que as sementes devem ser armazenadas com 10% bu de umidade, em condições herméticas e sob temperaturas mais baixas. Assim, considerando ainda que as pesquisas em sementes de café têm sido realizadas somente em condições de laboratório, o objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade das mudas produzidas a partir de sementes armazenadas com umidades de 47, 18 e 12% bu, sob temperaturas de 10 e 20oC. Avaliou-se a qualidade fisiológica das sementes após colheita e secagem e após nove meses de armazenamento, por meio do teste de germinação e, a qualidade das mudas obtidas em viveiro, por meio do índice de velocidade de emergência, estande final e de qualidade das mudas. Os resultados indicam que o estádio cereja proporciona sementes e mudas de melhor qualidade e que as sementes perdem vigor após secagem. Após armazenamento sob 10oC, as sementes cereja apresentam melhor germinação e vigor; a temperatura de 20oC é inapropriada para o armazenamento, principalmente das sementes com 18% de umidade, as quais têm a qualidade drásticamente reduzida. Embora sementes cereja armazenadas sob 10oC com 47 e 12% de umidade apresentem os melhores desempenhos, as mudas obtidas têm área foliar cinco vezes menor, altura do caule três vezes menor e 1.7 vezes menos pares de folhas verdadeiras do que mudas comerciais produzidas logo após a colheita das sementes. Interessantemente, sementes verde cana armazenadas úmidas sob 20oC, com melhor qualidade sanitária, apresentam qualidade fisiológica e de mudas semelhante ao melhor tratamento, o que indica a forte influência do fator sanitário na qualidade durante o armazenamento, o que pode conduzir a interpretações equivocadas. Estes resultados índicam que sementes de café, embora tolerem relativa dessecação, perdem vigor após secagem, não produzem mudas apropriadas ao plantio após armazenamento e, que interações entre os efeitos fisiológicos e patológicos podem influenciar na qualidade das sementes durante o armazenamento, levando a interpretações equivocadas. Assim, sugere-se que a classificação de sementes de café como tolerantes ao armazenamento após dessecação deve ser revista.Item TOXICIDADE DE INSETICIDAS BOTÂNICOS À APIS MELLIFERA POLINIZADORA DO CAFEEIRO(2009) Xavier, Vânia Maria; Massage, Dejair; Picanço, Marcelo Coutinho; Campos, Mateus Ribeiro; Chediak, Mateus; Galdino, Tarcísio Visintin da Silva; Embrapa - CaféAs abelhas Apis mellifera são importantes polinizadores do cafeeiro. A polinização por estes insetos resulta em aumento de produtividade e em frutos de melhor qualidade. Entretanto, o uso intensivo de produtos organo- sintéticos no controle de pragas do cafeeiro pode ocasionar sérios danos ao ambiente e a estes organismos benéficos. Neste sentido, os produtos de origem natural, como os inseticidas botânicos, poder ser considerados uma boa alternativa aos inseticidas sintéticos para controle de praga do cafeeiro. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de inseticidas botânicos a abelha A. mellifera. Foi testada a toxicidade dos inseticidas botânicos: extrato de alho, óleo de andiroba, óleo de citronela, óleo de eucalipto, neem e rotenona. Os bioensaios foram montados em delineamento inteiramente casualizado com oito repetições. Nos ensaios utilizaram-se folhas de café tratadas com os inseticidas acondicionadas em placas de Petri com cinco abelhas adultas por placa e mortalidade destas abelhas foram avaliadas a cada 24 horas por quatro dias. O inseticida botânico mais tóxico aos adultos das abelhas A. mellifera foi o neem após quatro dias de exposição e o menos tóxico foi o óleo de andiroba. Já o extrato de alho, rotenona e os óleos de citronela e de eucalipto apresentaram toxicidade intermediária aos adultos de A. mellifera.Item IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE GENES CANDIDATOS PARA A TOLERÂNCIA À SECA EM CLONES DE CAFÉ CONILON (Coffea canephora)(2009) Vinecky, Felipe; Alves, Gabriel Sérgio Costa; Freire, Luciana Pereira; Vieira, Natalia Gomes; Marraccini, Pierre; Andrade, Alan Carvalho; Embrapa - CaféO cenário da cafeicultura mundial, mostra o quanto esta cultura é importante economicamente, para diversos países. Para o Brasil, que é o maior produtor e exportador de café, esta commoditie é geralmente, uma das principais fontes de renda para pequenos produtores. A seca, que vem se tornando cada vez mais intensa ao longo dos anos, prejudica a produção desses agricultores, pois reduz a produtividade, podendo causar até a perda da lavoura. Atualmente, a elucidação dos fatores genéticos que conferem tolerância à seca em espécies vegetais é uma prioridade de vários grupos de pesquisa. As respostas ao déficit hídrico certamente envolvem mudanças na expressão gênica e o primeiro objetivo do presente trabalho foi caracterizar essas alterações por meio da caracterização do perfil da expressão gênica em folhas de um clone de C. canephora sensível (clone 22) e um clone tolerante (clone 14), cultivados em condições controle e de estresse hídrico. A técnica que foi utilizada neste trabalho foi a hibridização com macroarranjos de DNA, a qual se mostrou eficiente para se identificar genes diferencialmente expressos entre os tratamentos utilizados (irrigado e não irrigado), assim como diferenciais entre os materiais genéticos estudados (clone tolerante x sensível). Esses genes diferencialmente expressos são potenciais candidatos para a tolerância à seca em cafeeiro e podem ser objeto de estudos experimentais posteriores. Os genes selecionados nos experimentos de macroarranjos, foram também caracterizados utilizando-se a técnica de PCR quantitativo em tempo real (qPCR).. Em sua maioria, os resultados obtidos com as análises de qPCR corroboraram com a expressão diferencial previamente observada nos experimentos com macroarranjos.Item EVOLUÇÃO DA FERRUGEM DO CAFEEIRO EM AGROECOSSISTEMAS SOB MANEJOS CONVENCIONAL, ORGANO-MINERAL E ORGÂNICO NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS(2009) Lopes, Paulo Rogério; Ferraz, José Maria Guzman; Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Fernandes, Lêda Gonçalves; Nicolella, Gilberto; Lopes, Iara Maria; Cogo, Francine Diniz; Embrapa - CaféA presente pesquisa teve como objetivo avaliar a incidência da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. & Br.) em agroecossistemas cafeeiros conduzidos sob manejo convencional, organo-mineral e orgânico no município de Poço-Fundo, sul de Minas Gerais. Para tanto, selecionou-se uma propriedade cafeeira que tinha os três sistemas de manejo evidenciado, com lavouras próximas. Foram realizados monitoramentos mensais da ferrugem por um período de um ano, de dezembro de 2007 a novembro de 2008. As amostragens de folhas para determinação da incidência da ferrugem do cafeeiro em cada sistema de produção foi realizada no terço mediano de cada planta tomada aleatoriamente por meio de caminhamento em zigue-zague nos agroecossistemas caracterizados. Coletaram-se 10 folhas do 3o ou 4o par em todos os lados da planta, sendo amostrados 20 cafeeiros por agroecossistema, totalizando 200 folhas coletadas. As folhas foram acondicionadas em sacos de papel para posterior quantificação da doença em laboratório. A evolução da ferrugem do cafeeiro durante o ano de 2008 sob sistema convencional atingiu níveis baixos de incidência em praticamente o ano todo, com exceção dos meses de julho e agosto, cujos resultados atingiram índices maiores de 14% e 15%, respectivamente. Os agroecossistemas organo-mineral e orgânico sofreram níveis elevados de ataque da ferrugem, alcançando índices extremos de incidência acima de 80%. Ressalta-se a importância da utilização de fungicidas cúpricos como medida preventiva no manejo da ferrugem do cafeeiro em sistemas organo-minerais e orgânicos de pequenos produtores visando garantir a otimização produtiva da lavoura cafeeira.Item PROCESSAMENTO E QUALIDADE DO CAFÉ PRODUZIDO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO(2009) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Embrapa - CaféEsse trabalho teve como objetivo verificar o efeito de diferentes formas de preparo na composição físico-química dos grãos e na qualidade do café produzido na região do Cerrado Mineiro. O experimento foi conduzido no município de Patrocínio,MG. Frutos de café da cultivar Topázio MG 1190, foram colhidos no pano e divididos em três lotes para a obtenção de diferentes formas de preparo. O primeiro lote de café colhido, constituído pelo café da roça (frutos em vários estádios de maturação) foi levado imediatamente para secagem em terreiro de concreto. O segundo lote foi lavado e os frutos foram separados, obtendo-se então o café cereja. Finalmente, o terceiro lote foi lavado, descascado e despolpado para a obtenção do café cereja despolpado. Após a obtenção destas diferentes formas de preparo, os cafés foram secados em terreiro de concreto, até atingirem cerca de 11-12 % de umidade sendo então beneficiados. Depois de beneficiados foram então submetidos às análises físico-químicas e sensorial. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que o despolpamento dos frutos não impede que características desejáveis sejam passadas para os grãos de café; dentre as formas de preparo avaliadas, a que apresentou melhores resultados em termos qualitativos para a região do cerrado foi o café cereja despolpado.Item RELAÇÃO LINEAR E ESPACIAL ENTRE A PRODUTIVIDADE DE CAFÉ CONILON E O NÚMERO DE HASTES POR PLANTA(2009) Lima, Julião Soares de Souza; Oliveira, Rone Batista de; Prezotti, Luiz Carlos; Marques, Paulo Cezar; Silva, Alessandra Fagioli da; Silva, Samuel de Assis; Embrapa - CaféA poda é uma prática fundamental no manejo do cafeeiro conilon. Este trabalho teve por objetivo estudar a relação simples e espacial entre a produtividade do cafeeiro conilon e o número de hastes por planta, com o auxílio de técnicas de geoprocessamento. Para tal, foi construído um grid irregular de 10.000 m2 em uma lavoura. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e geoestatística e por meio de análise de correlação entre mapas da produtividade e o número de hastes por planta. Pelos resultados concluiu-se que existe forte correlação linear e espacial entre a produtividade e o número de hastes por planta na área e que a análise geoestatística possibilita uma nova abordagem para definição da intensidade de amostragem na avaliação da produtividade e qualidade da poda do cafeeiro conilon.Item ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DO CAFÉ PARA O ESTADO DO ESPIRITO SANTO(2009) Pezzopane, José Ricardo M.; Castro, Fábio Silveira de; Pezzopane, José Eduardo M.; Cecílio, Roberto Avelino; Ferrari, Wesley Ribeiro; Marin, Fábio Ricardo; Embrapa - CaféCom o objetivo de determinar a aptidão agroclimática para o cultivo das espécies de café arábica (Coffea arabica L.) e robusta (Coffea canephora Pierre) no estado do Espírito Santo (ES) foi realizado o zoneamento agroclimático do estado. Os elementos climáticos utilizados para determinar a aptidão foram a temperatura média anual e a deficiência hídrica anual para a CAD de 100 mm. Para o café robusta ou Conilon, o trabalho mostrou que as áreas consideradas aptas para o desenvolvimento representam 15% da área total do estado. As áreas aptas que necessitam de irrigação, e as inaptas representam 62% e 16% do estado, respectivamente. As áreas com restrição térmica representam 7% do estado. O trabalho mostrou que as áreas consideradas aptas para o desenvolvimento do café arábica representam 12% da área total do estado. As áreas aptas que necessitam de irrigação, e as inaptas representam 5% e 74% do estado, respectivamente. As áreas com restrição térmica correspondem a 9% do estado.Item AVALIAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DO CAFÉ (Coffea arabica L.) EM FUNÇÃO DOS DIFERENTES GRAUS DE MATURAÇÃO NA ÉPOCA DA COLHEITA(2009) Sobrinho, Nelson Menoli; Embrapa - CaféA maioria das propriedades produtoras de café do Brasil é conduzida em regime de economia familiar, não possuindo grande aparato em máquinas e equipamentos e onde a colheita é efetuada manualmente. A qualidade final do café é influenciada pelo ponto de maturação e a escolha do grau de maturação na colheita envolve vários fatores. Com objetivo de avaliar diferenças quantitativas e qualitativas no produto final em relação aos diferentes graus de maturação, foi desenvolvido este trabalho onde, no município de Grandes Rios-PR foram colhidos e separados a dedo, grãos de café com diferentes colorações para compor lotes de 10 litros cada, nos seguintes graus de maturação: bóia, passa, maduro (+), maduro (-), verde cana, verde e derriça (mistura proporcional dos graus de maturação). Depois de secos determinou-se o peso e o volume de cada lote em coco, além do seu peso por litro. Determinou-se ainda o volume e peso do café beneficiado, além do percentual de “catação”; foram classificados por peneira e por tipo de acordo com a Classificação Oficial Brasileira. Os lotes foram também degustados por três degustadores em prova cega, visando efetuar a análise sensorial. Verificou-se um decréscimo no volume e no peso dos diferentes lotes quando comparados com o café da roça. Na Classificação por tipo, o passa foi o lote que apresentou melhor tipo 4 (-20) e o verde o lote com a pior classificação, com o tipo 8. Na classificação por peneira, percebeu-se que não há uma relação direta do grau de maturação com o tamanho dos grãos. Todos os lotes quando degustados sem os defeitos e em peneiras altas beberam duro, entretanto amostras bica corrida apresentaram variações sensoriais distintas. Utilizada a Folha de Prova da Associação Brasileira de Cafés Especiais a melhor pontuação observada foi para o lote maduro (+) sem defeitos - peneira 16 a acima e a pior pontuação foi para o lote verde – bica corrida. O que chamou atenção foi a prova da amostra do passa – bica corrida, o qual apresentou fermentação em todas as xícaras.Item NÍVEIS DE REGULADORES DE CRESCIMENTO NA OBTENÇÃO DE CALOS EM SEGMENTOS FOLIARES DE CAFÉ CONILON (Coffea canephora PIERRE)(2009) Ferreira, Maria das Graças Rodrigues; Santos, Maurício Reginaldo Alves dos; Bragado, Ana Cleide Ribeiro; Embrapa - CaféSegmentos foliares de clones de Coffea canephora foram submetidos a diferentes concentrações de 2,4- D visando seu cultivo para produção de embriões somáticos. Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio contendo meio de indução de calos (Boxtel & Bertouly), composto por meio MS/2, tiamina (10 mg/L), piridoxina (1 mg/L), ácido nicotínico (1 mg/L), glicina (1 mg/L) e mio-inositol (100 mg/L), caseína (100 mg/L), extrato de malte (400 mg/L), 2,i-P (1 mg/L), AIB (1 mg/L), acrescido de 2,0% de sacarose, solidificado com 0,8% de ágar e pH ajustado para 5,7. A este meio foram acrescidas várias concentrações de 2,4-D (0; 2,5; 5,0 e 10,0 mg/L). Os cultivos foram mantidos em câmara do tipo BOD, no escuro, sob temperatura de 28°C, durante 30 dias, e, ao final desse período, efetuadas as avaliações do desenvolvimento dos calos. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5 (quatro clones x cinco concentrações de 2,4-D), sendo empregadas 20 repetições. As menores concentrações de 2,4-D (2,5 e 5,0 mg/L) resultaram em maior crescimento de calos, observando-se redução na velocidade de produção dos mesmos com o emprego de concentrações mais altas. Os clones apresentaram diferentes respostas às concentrações de 2,4-D.Item DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DO PARQUE CAFEEIRO DA REGIÃO DE TRÊS PONTAS – MG(2009) Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Alves, Helena Maria Ramos; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Souza, Vanessa Cristina Oliveira de; Embrapa - CaféA região de Três Pontas é uma das regiões cafeeiras mais importantes do Brasil e do mundo. O município é considerado o maior produtor mundial de café. Por esse motivo, conhecer a extensão e a localização desse parque cafeeiro torna-se de extrema importância. O objetivo desse trabalho foi analisar esse parque cafeeiro no tempo e no espaço, por meio de geotecnologias. No trabalho foram utilizadas imagens TM/Landsat de quatro diferentes datas, contemplando um período de sete anos de estudo. Foram confeccionados os mapas de uso da terra para os anos de 2000, 2003, 2005 e 2007. Por meio de ferramentas de análise espacial do sistema de informação geográfica SPRING, conclui- se que, durante esse período, o parque cresceu 7,45%. As áreas de café em produção aumentaram 11,24%, o que provavelmente elevou a produtividade da região. Não foram encontrados padrões de mudança no crescimento do parque.Item DOSES DE ALUMÍNIO/FÓSFORO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CAFEEIRO (Coffea arábica) EM SOLUÇÃO NUTRITIVA(2009) Carvalhal, Renan; Miyazawa, Mario; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar o efeito dos íons de Al3+ e a interação de Al e P no desenvolvimento da parte aérea, volume de raízes e na massa seca de raiz e caule em plantas de café IAPAR 59 (Coffea arabica) cultivadas em solução nutritiva. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, foram combinadas sete concentrações de Al em solução ajustada com a 0,2 mmol dm-3 de P. Já no segundo experimento, foram adicionadas sete concentrações de Al em solução contendo 1,0 mmol dm-3 de P, em ambos os experimentos utilizaram-se seis repetições e um desenho estatístico inteiramente casualizado. As concentrações de Al nas folhas e raízes aumentaram progressivamente com o aumento de Al3+ na solução. As soluções com baixas concentrações de Al (0,25 mmol dm-3), estimularam o desenvolvimento da parte aérea das mudas de cafeeiro. Os meios com concentrações superiores a 0,05 mmol dm-3 de Al independentemente da concentração de P, causaram nas raízes: redução da quantidade de raízes secundárias, engrossamento, maior rigidez e mudança da coloração branca para amarelo-escura.Item DESINFESTAÇÃO DE EXPLANTES FOLIARES DE CAFÉ CONILON (Coffea canephora PIERRE) PARA ESTABELECIMENTO IN VITRO(2009) Santos, Maurício Reginaldo Alves dos; Ferreira, Maria das Graças Rodrigues; Sarubo, Vânia; Embrapa - CaféA cultura de Coffea canephora Pierre é extremamente relevante na agricultura de Rondônia, o segundo estado produtor e responsável por 15% da produção da variedade Conilon no país. O objetivo deste trabalho foi o estabelecimento de um protocolo eficiente de descontaminação de explantes foliares, visando à sua introdução em estudos de calogênese e embriogênese somática. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais da Embrapa Rondônia. As folhas foram lavadas em água bidestilada com auxílio de esponja e detergente. Em câmara de fluxo laminar, as mesmas foram imersas em etanol a 70% (v/v) por 1 minuto e colocadas em soluções de hipoclorito de sódio nas concentrações de 1,00, 1,25 e 1,50% (v/v), nos períodos de 10, 20 e 30 minutos, sendo, em seguida, segmentadas em pedaços de 1 cm2 e inoculados em meio MS. Os cultivos foram mantidos em câmara tipo BOD, no escuro e com temperatura de 24±2oC. Cada unidade experimental foi constituída de 10 explantes. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, utilizando-se o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade, agrupando-se as médias em classes distintas. Foi realizada uma avaliação dez dias após a inoculação. Os aspectos avaliados foram a porcentagem de contaminação e a porcentagem de explantes necrosados e oxidados. Os tratamentos mais eficazes para a desinfestação das folhas foram os que combinaram 30 minutos de imersão com as concentrações de 1,25 e 1,50% de hipoclorito de sódio, resultando em 15% de contaminação nos dois tratamentos. Porém, o tratamento que combinou 30 minutos com 1,50% de hipoclorito resultou em alto nível de oxidação (50%). O tratamento no qual se utilizou 1,00% de hipoclorito por 10 minutos foi o que resultou em maior nível de contaminação, chegando a 60% dos explantes inoculados, além de 10% de oxidação. Considerando-se as variáveis avaliadas, recomenda-se a utilização de 1,25% de hipoclorito, por um período de 30 minutos de imersão.Item EFEITO DO SOMBREAMENTO SOBRE A SEVERIDADE DA FERRUGEM EM CAFEEIROS EM RONDÔNIA(2009) Vieira Júnior, José Roberto; Fernandes, Cléberson de Freitas; Ramalho, André Rostand; Marcolan, Alaerto Luiz; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Bentes-Gama, Michelliny de Matos; Fernandes, Samuel Rodrigues; Guedes, Marília Lis Oliveira; Reis, Nidiane Dantas; Silva, Sávio G. da; Embrapa - CaféEm Rondônia, diversos são os tipos de manejo adotados na cultura do cafeeiro. Dentre esses, tem sido utilizado o plantio sob condições de sombreamento, aumentar a renda em áreas de plantio de espécies florestais, como a Teca, Bandarra, entre outras. Na literatura, sabe-se que o sombreamento tende a favorecer a ocorrência de pragas e doenças, como a ferrugem, que, em Rondônia,é principal doença da cultura. Pouco se sabe sobre os efeitos do sombreamento sobre a severidade da ferrugem em cafeeiros da variedades conilon, que é a mais plantada no Estado. Neste trabalho, buscou-se determinar os efeitos do sombreamento sobre a severidade da ferrugem em lavouras de café sombreado e não sombreado. Para tanto, foram selecionadas cinco propriedades, onde haviam cafezais sombreados e não sombreados. Foram feitas coletas mensais (150 folhas, aleatoriamente por propriedade) e determinada a severidade média ao longo de um ano. Com base nos dados coletados, caracterizou-se a curve de progresso de doença ao longo do tempo nas diferentes condições em cada propriedade, bem como determinou-se a área abaixo da curva de situação avaliada. Concluiu-se que a severidade da ferrugem do café foi sempre superior em condições de sombreamento, independente do aspecto nutricional ou do manejo aplicado nas lavouras selecionadas.Item CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CAFÉ NAS PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS DO BRASIL(2009) Bliska, Flávia Maria de Mello; Vegro, Celso Luís Rodrigues; Afonso Júnior, Paulo César; Mourão, Elessandra Aparecida Bento; Cardoso, Cleide Helena Santos; Embrapa - CaféA cafeicultura brasileira é historicamente vinculada ao processo de desenvolvimento econômico, social e tecnológico do país. Apesar dos últimos anos o café ter perdido importância relativa nas receitas oriundas de exportação quando comparadas à expansão verificada em outros segmentos agropecuários, as estimativas oficiais mostram que, no longo prazo há tendência de crescimento de produção e produtividade do café no país. Para enfrentar esta conjuntura de forma profissional e competitiva é de fundamental importância o estudo do custo de produção, para sustentabilidade econômica do cafeicultor que queira permanecer viável na atividade. Em função da disparidade de resultados entre as diversas fontes de informação sobre custos de produção da lavoura disponíveis, este estudo calcula e compara os custos de produção nos principais Estados produtores brasileiros – Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rondônia e Paraná – e de suas respectivas regiões produtoras, visando fornecer subsídios aos cafeicultores, para consolidarem o acompanhamento da economia cafeeira, e subsídios à formulação e implementação de políticas públicas para as diferentes regiões produtoras do País. O levantamento foi realizado mediante aplicação de um questionário estruturado, aplicado entre setembro de 2005 e agosto de 2006. O estudo compatibilizou diferentes modelos de custos de produção, utilizados na pesquisa científica, a fim de gerar resultados passíveis de uma análise geral e de escopo homogêneo.Item INGESTÃO DE CAFEINA COMO AGENTE BIOPROTETOR EM RELAÇÃO AOS DANOS CAUSADOS PELA AFLATOXINA B1 EM RATOS WISTAR(2009) Abreu, Priscilla Silva; Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Reis, Tatiana Abreu; Alves, Ademir F.; Licas, Taíse A. C.; Embrapa - CaféAflatoxinas são metabólitos secundários sintetizados por fungos, principalmente Aspergillus flavus e A. parasiticus. Tais toxinas são responsáveis por graves intoxicações e tem se mostrado carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas a diversas espécies animais, inclusive o homem. O efeito inibitório da cafeína sobre o crescimento do fungo A. parasiticus e síntese de aflatoxina B1 e B2, já foi constatado em estudos recentes. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar mediante testes “in vivo” em ratos Wistar, o efeito bioprotetor da ingestão da cafeína sobre a toxicidade da Aflatoxina B, além de testar e validar metodologias relacionadas a diferentes formas de administrar a micotoxina. Os testes foram realizados com ratos Wistar recém desmamados, separados em grupos de quatro animais, acondicionados em gaiolas metabólicas. Durante quinze dias antes do experimento, os animais tiveram acesso à dieta padrão e água potável ad libitum. Após este período foram separados em grupos de três animais para compor os oito tratamentos. O experimento teve duração de 60 dias, sendo os tratamentos aplicados com ração comercial suplementada com diferentes doses de cafeína. A aflatoxina B1(100 μL), foi ministrada aos animais, por via oral, inoculada na dieta em 5g de leite em pó e 2mL de água, correspondendo à dosagem de 50 ng/kg de peso corpóreo/dia respectivamente. A cafeina foi adicionada à dieta nas dosagens de 0%, 1%, 1,5% e 2%, perfazendo os oito tratamentos (T) (T1, T2, T3 T4 T5 T6 T7 E T8). Durante seis semanas os animais foram alimentados com ração suplementada com cafeína e a partir da sétima semana os grupos T5; T6; T7; T8 passaram a consumir também aflatoxina. Os animais foram pesados diariamente. No final do experimento, coletou-se urina e sangue dos animais para realização das análises clínicas de: creatinina e uréia através da urina e as amostras do sangue (soro) foram utilizadas para determinar a atividade das transaminases hepáticas, aspartato aminotransferase (TGO) e alanina aminotransferase (TGP), gama-glutamil transferase animal (GGT). Todos animais foram sacrificados e autopsiados no final do experimento e avaliados os desenvolvimentos dos danos causados aos rins, coração, pulmão e fígado através de lâminas histológicas. Os dados percentuais obtidos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As concentrações de TGP, uréia (U) e creatinina(U) dos animais que consumiram OTA confirma a toxicidade da micotoxina em relação ao sistema renal. As lâminas histopatológicas, comprovam, que a aflatoxina causou danos aos rins. A cafeína na dosagem de 2% foi capaz de controlar a ação da micotoxina.Item CONSUMO DE CAFÉ E SEUS EFEITOS SOBRE O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS TIPO II NO MUNICÍPIO DE LAVRAS, MG.(2009) Figueiredo, Danielly Mesquita; Pimenta, Carlos José; Contado, José Luís; Pimenta, Maria Emília de Sousa Gomes; Oliveira, Roseane Maria Evangelista; Embrapa - CaféO café é uma das bebidas mais consumida no mundo e a mesma tem sido reportada como alimento que induz a efeitos benéficos na saúde, como a diminuição do índice de massa corporal (IMC). Como a obesidade está intimamente relacionada à diabetes mellitus tipo II, e a mesma é uma doença que tem atingido altos patamares epidemiológicos na saúde pública, realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar a alteração de IMC de indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo II ao longo de 6 meses e dessa maneira conjecturar os fundamentos existentes entre a interação tipo de café consumido versus alteração do IMC. Essa pesquisa foi desenvolvida no município de Lavras, MG, envolvendo dezoito voluntários diabéticos tipo II que consumiram ao longo do experimento café normal e descafeinado. Os resultados indicam que não houve alteração significativa quanto à alteração de IMC de indivíduos que consumiram café normal e descafeinado. Existe a necessidade de incrementar estudos quanto ao consumo ou não de café, tipo e níveis de café consumido possibilitando uma análise aprofundada da sua relação com a alteração do índice de massa corporal em pacientes diabéticos tipo II.