SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/520

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    População de cigarrinhas em três sistemas de cultivo do cafeeiro (orgânico, intermediário e convencional) no município de Santo Antônio do Amparo, MG
    (2001) Ferreira, Antônio José; Louzada, Júlio N. C.; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Moraes, Jair Campos; Ecole, Carvalho Carlos; Carvalho, Geraldo Andrade; Silva, Rogério A.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Estudou-se a população de cigarrinhas nos sistemas de cultivo do cafeeiro (café orgânico, intermediário e convencional), em sua transição com o sistema de pastagem adjacente, na Fazenda Cachoeirinha, município de Santo Antônio do Amparo, MG. O delineamento experimental foi de parcelas subdivididas, com três tratamentos (sistemas de cultivo), duas subparcelas (interior e borda) e quatro repetições. Para a coleta das cigarrinhas utilizaram-se armadilhas adesivas (placas) de coloração amarela, de 10,0 x 25,0 cm, dupla face. As armadilhas permaneceram no campo de 8 a 19 de junho de 2001. Os insetos capturados foram triados e montados no Laboratório de Controle Biológico de Pragas da EPAMIG/CTSM- EcoCentro/Lavras-MG, sendo, posteriormente, enviados a especialista para identificação. Nos três sistemas de cultivo, coletou-se um total de 652 espécimens de cigarrinhas pertencentes a 26 espécies, sendo as mais predominantes Macugonalia sp., com 215 representantes; Dilobopterus costalimai, com 105 indivíduos; e Oncometopia facialis, com 61 indivíduos. No interior dos sistemas de cultivo, o maior número de cigarrinhas foi observado no sistema convencional, enquanto na borda não houve diferença entre os três sistemas. Comparando interior e borda de cada sistema, verificou-se que no sistema orgânico a borda apresentou maior número de cigarrinhas que o interior, ocorrendo o inverso para o sistema convencional, enquanto no sistema intermediário não se observou diferença quanto ao local de coleta. Quanto à diversidade, o sistema orgânico apresentou menor número de espécies no interior da cultura (4,5 espécies), comparado com os sistemas convencional (8,5 espécies) e intermediário (7,0 espécies). Já na borda não se encontraram diferenças entre os sistemas com relação ao número de espécies coletadas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Manejo do bicho-mineiro do cafeeiro e seus inimigos naturais com suplementos alimentares
    (2001) Ecole, Carvalho Carlos; Moraes, Jair Campos; Silva, Rogério A.; Ferreira, Antônio José; Carvalho, Geraldo Andrade; Costa, Denilson B.; Goussain, Márcio M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A pesquisa foi desenvolvida no setor de cafeicultura, Campus da Universidade Federal de Lavras, no período de setembro a dezembro de 2000. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, esquema parcela subdividida, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo alocados nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas as épocas de avaliação. Foram avaliados os tratamentos lêvedo de cerveja + mel (1:1) a 20%, melaço a 10%, proteína hidrolisada a 2%, proteína hidrolisada a 2% + calda inseticida (cartap), controle químico com inseticida (cartap) e a testemunha (água). Foram realizadas três avaliações, sendo a primeira antes da aplicação dos tratamentos, a segunda e a terceira aos 30 e 60 dias após a primeira aplicação dos tratamentos, respectivamente. Avaliaram-se a percentagem de folhas minadas e de folhas com sinais de predação por vespas, o número de larvas vivas e a percentagem de parasitismo. Os parasitóides foram identificados pela Dra. Ana Maria Angélica Penteado-Dias, da Universidade de São Paulo, Campus de São Carlos. Observou-se que as parcelas utilizadas eram inicialmente semelhantes quanto à percentagem de folhas minadas e de minas predadas por vespas, viabilidade de larvas, número de pupas do bicho-mineiro coletadas em cinco minutos, parasitismo total e por espécie, sendo as espécies parasitóides mais importantes Orgilus niger, Centistidea striata e Stiropius reticulatus (Hymenoptera: Braconidae) e Horismenus sp. (Hymenoptera: Eulophidae). Já na segunda e terceira avaliações verificou-se redução drástica do parasitismo total e por espécie nos tratamentos com isca tóxica e inseticida (50 a 100%, respectivamente). O tratamento proteína hidrolisada + cartap reduziu a ação de vespas predadoras em 82% e de parasitóides em 50%. Os resultados, apesar de preliminares, estão evidenciando que o uso da isca tóxica no controle do bicho-mineiro requer cuidados, já que, ao mesmo tempo em que a praga é mantida abaixo do nível de controle, a isca tóxica afeta a população de inimigos naturais (vespas e parasitóides).
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estudo da bioecologia da broca-do-café Hypothenemus hampei e de seus parasitóides na região do cerrado
    (2001) Ferreira, Antônio José; Bueno, Vanda Helena Paes; Miranda, Júlio César; Ecole, Carvalho Carlos; Carvalho, Geraldo Andrade; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi realizar estudos de bioecologia da broca-do-café e de seus parasitóides nas condições do cerrado mineiro. Os levantamentos foram realizados em três propriedades cafeeiras, nos municípios de Patrocínio e Carmo do Paranaíba, MG. Coletaram-se, mensalmente, no período de abril de 1999 a dezembro de 2000, amostras de frutos de café (três litros/amostra) em um lote experimental de aproximadamente 0,3 ha em cada propriedade. Os frutos coletados foram levados até o Laboratório de Entomologia da UFLA, onde foram dissecados, para determinação do índice de infestação, contagens da fase do ciclo biológico da broca-do-café e de parasitóides. Na safra, os frutos foram coletados nas plantas e, na entressafra, foram coletados frutos residuais após a colheita nas plantas e no solo. Os dados climáticos foram obtidos na Estação Climatológica da Garcafé, em Patrocínio. Mesmo com as condições climáticas predominantemente secas no período de abril a outubro de 1999, a broca-do-café encontrou condições favoráveis para sua sobrevivência. Isso contribuiu para que se observassem no final da safra de 2000 (julho/2000) populações elevadas da praga, que resultaram em infestações que variaram de 15,8 a 48,4% de frutos broqueados. Não foram encontrados parasitóides da broca-do-café nas amostras de frutos coletadas nas propriedades no período estudado. De acordo com os índices populacionais registrados em todas as fases de seu ciclo biológico, nas áreas estudadas, conclui-se que a broca-do-café encontra ambiente favorável para sua multiplicação no cerrado, requerendo, portanto, medidas para o seu controle.