SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Efeito de tratamentos químicos no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk & Br.) e na preservação do enfolhamento do cafeeiro
    (2001) Cunha, Rodrigo Luz da; Chalfoun, Sára Maria; Carvalho, Vicente Luiz de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de agroquímicos no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk & Br) e na preservação do enfolhamento do cafeeiro. O ensaio foi conduzido em uma lavoura de café do cultivar Acaiá Cerrado, no espaçamento de 2,0 x 0,6 m, localizada no Campus da UFLA, Lavras, MG. Os tratamentos foram: testemunha, oxicloreto de cobre (3 kg/ha em quatro aplicações), sulfato de cobre (5 kg/ha em quatro aplicações), epoxiconazole (0,6 L/ha, aplicado quando a ferrugem atingiu 5% de incidência e 60 dias após, uma aplicação de oxicloreto de cobre, 3 kg/ha), epoxiconazole (duas aplicações com intervalo de 60 dias, 0,6 L/ha e 0,4 L/ha, iniciando as aplicações com 5% de incidência) e epoxiconazole (0,6 L/ha com aplicação no início em janeiro, e 60 dias após, uma aplicação de oxicloreto de cobre, 3 kg/ha). Foi avaliada a incidência de ferrugem. Através da porcentagem de folhas infectadas, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e a desfolha das plantas. As aplicações de epoxiconazole em janeiro e oxicloreto de cobre (60 dias após) proporcionaram o melhor controle da ferrugem. Considerando-se o aspecto de preservação do enfolhamento, o grupo de produtos contendo cobre em sua formulação, aplicados isoladamente ou em associação com produtos sistêmicos, foi o que apresentou os melhores resultados.
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    Produtividade de cultivares de Coffea arabica L. sob parcelamentos da adubação
    (2001) Bartholo, Gabriel Ferreira; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os experimentos foram instalados na Fazenda Experimental da Epamig, em São Sebastião do Paraíso, com objetivo de estudar o comportamento das cultivares Mundo Novo-IAC 379/19, Icatu Precoce-IAC 3282, Icatu Amarelo-IAC 2944 e Rubi-MG 1192, em relação às épocas de parcelamentos das adubações, nos anos de 1997 e 1998. As respostas das cultivares foram medidas sobre a produção, em face das épocas de parcelamentos das adubações, demonstrando que a característica estudada foi influenciada pelas combinações das épocas em que foi submetida. Evidenciou-se que a cultivar Mundo Novo-IAC 379/19 tolera intervalos maiores entre as adubações no período de outubro a março, e a cultivar Icatu Amarelo-IAC 2944 respondeu de modo significativo a quatro parcelamentos consecutivos, com intervalo de 30-40 dias entre as aplicações. Para a cultivar Icatu Precoce-IAC 3282, existem opções de estabelecimento de épocas adequadas, em função do início das chuvas. Já a cultivar Rubi-MG 1192 responde indiferentemente às épocas de parcelamento da adubação.
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    Caracterização de propriedades do solo e estado nutricional de cafeeiros orgânicos desenvolvidos em agricultura familiar no município de Poço Fundo - MG
    (2001) Martins, Márcia; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Esta pesquisa teve início em janeiro de 2001 e visa caracterizar, por dois anos, as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e o estado nutricional dos cafeeiros conduzidos em diferentes sistemas de manejo orgânico desenvolvidos por três agricultores familiares do município de Poço Fundo, sul de Minas Gerais. Selecionaram-se as áreas considerando o histórico do local. O delineamento utilizado é o inteiramente casualizado, com três repetições para cada tipo de análise, sendo o período chuvoso e seco as épocas de coletas de amostras. As análises físicas (areia, silte, argila, umidade; densidade e macro/microporosidade) e químicas (pH, fósforo/resina, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, acidez potencial, enxofre, boro, zinco, cobre, manganês, ferro e matéria orgânica) são realizadas nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, e as análises biológicas (umidade, biomassa de carbono, respiração, colonização e identificação de esporos), a 0-10 cm. O estado nutricional das plantas é determinado por análise foliar de macro e micronutrientes. Pode-se observar nos solos das áreas do experimento, nas diferentes profundidades, em período chuvoso: acidez média, excesso de cobre e ferro, deficiência de fósforo (resina) e plantas com excesso de fósforo e deficiência de ferro.
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    Enraizamento de estacas de Coffea arabica L. em estufim
    (2001) Pereira, André Barretto; Aguilar, Marco Antonio Galeas; Sodré, George Andrade; Pasqual, Moacir; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A propagação vegetativa através do enraizamento de estacas é uma alternativa viável para a multiplicação de híbridos de café em escala comercial. Neste trabalho, buscou-se substituir o uso de estufas com sistemas automáticos de nebulização, para produção de mudas por estaquia de Coffea arabica L. O experimento foi instalado num estufim plástico de 1,5 x 1 x 0,90 m, com leito de areia. Posteriormente, as estacas foram transferidas para um viveiro comum. Foram utilizadas estacas herbáceas, oriundas de brotações de ramos ortotrópicos, que, depois de preparadas, eram constituídas de um nó, um par de folhas reduzidas a um terço do seu tamanho, 8-10 cm de comprimento, e foram submetidas aos tratamentos: plantio direto no viveiro e no estufim. Variou-se o tempo de permanência das estacas no estufim (7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 e 56 dias), utilizando-se um delineamento em blocos casualizados. Após 150 dias, avaliaram-se as seguintes características: percentagem de estacas vivas, número de brotações, comprimento de brotações, peso da matéria seca de brotações, percentagem de estacas enraizadas, número de raízes e peso da matéria seca das raízes. A utilização de estufim para enraizamento de estacas de C. arabica L. é uma alternativa tecnicamente viável. O período de 35 dias mostrou-se ideal para permanência das estacas no estufim.