UFV - Teses
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Resultados da Pesquisa
Item Avaliação do estado nutricional do cafeeiro Conilon no Estado do Espírito Santo utilizando diferentes métodos de interpretação de análise foliar(Universidade Federal de Viçosa, 1993) Leite, Roberto de Aquino; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Universidade Federal de ViçosaForam amostradas 65 lavouras de cafeeiro Conilon representantes das principais classes de solos da região norte do Estado do Espírito Santo, nas safras de 86/87, 87/88 e 88/89. Coletaram-se amostras foliares para análise química, cujos resultados foram tabulados juntamente com os dados de produtividade das lavouras. Adotou-se como critério de produtividade ótima 30 sacas de café beneficiado/ha, por apresentar um aumento de 50% sobre aquela que atualmente é considerada satisfatória na região (20 sc/ha). Os resultados de análise foliar foram interpretados segundo os seguintes critérios: Nível Crítico; Alimentação Global e Equilibrios Fisiológicos; Indices Balanceados de Kenworthy e DRIS. Apresentou-se o método do nível crítico na forma de fertigrama que permitiu calcular a área do polígono que surge ao se unirem os pontos referentes aos teores de cada nutriente analisado. Não houve correlação significativa entre a produção e a área do fertigrama. Isoladamente os equilíbrios fisiológicos permitiram identificar visualmente, no diagrama, problemas nutricionais em escala regional, evidenciando desbalanceamentos nutricionais, principalmente com relação a Mg, Cu e Mn. O maior problema evidenciado foi com relação aos micronutrientes, especialmente para o Mn que se apresentou em níveis altos, em um grande número de lavouras, podendo inclusive estar causando problemas de toxicidade, principalmente no solo LE. No solo LA a deficiência de Mn foi freqüentemente observada. Os métodos índices balanceados de Kenworthy e DRIS apresentaram resultados bastante semelhantes entre si, porém o DRIS fornece além de seus índices normais, o índice de balanço nutricional global da lavoura (IBN), com o qual se pode evidenciar limitações de ordem não-nutricional.Item Determinação da necessidade de calagem para o crescimento inicial do cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 1998) Freitas, José de Arimatéia Duarte de; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Universidade Federal de ViçosaEm experimento conduzido em casa de vegetação, objetivou-se determinar a necessidade de calagem para o crescimento inicial do cafeeiro em solos de Minas Gerais, por meio da avaliação dos efeitos das doses de calcário recomendadas por diferentes critérios sobre o crescimento inicial e a composição mineral de plantas jovens de café. Os tratamentos consistiram da combinação fatorial entre os 14 solos e sete doses de calcário, no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. Cinco doses de calcário foram definidas com base nos critérios neutralização do Al 3+ , solução-tampão SMP, neutralização do Al 3+ e elevação dos teores de Ca 2+ + Mg 2+ , saturação por bases e teor de matéria orgânica e elevação do pH do solo a 6,0. As outras duas corresponderam à testemunha e a uma dose adicional, para melhor compor o espaço experimental. Sete dm 3 de cada solo foram incubados com as respectivas doses de calcário, por 30 dias. Após este período coletaram-se amostras dos solos, para determinar: pH em água, H + Al, Al 3+ , Ca 2+ , Mg 2+ e K disponível. Subamostras de 5,0 dm 3 dos solos incubados foram acondicionadas em vasos, onde foram cultivadas duas plantas de café "Catuaí Vermelho", durante 12 meses. O solo de cada vaso foi adubado com todos os macro e micronutrientes. Ao fim do cultivo, coletaram-se o terceiro e quarto pares de folhas de cada ramo das plantas. Em seguida, colheram-se a parte aérea e o sistema radicular das plantas. A matéria seca foliar foi submetida à digestão nítrico-perclórica, e determinaram-se os teores de Ca, Mg e K. Os efeitos das doses de calcário foram avaliados por meio de equações de regressão ajustadas com as variáveis de respostas, em função das doses de calcário aplicadas. Com base nas equações de regressão ajustadas entre o pH dos solos e as doses de calcário, estimaram-se as doses necessárias para atingir pH 6,0. A partir das respectivas equações de regressão ajustadas, estimaram-se os teores de Al 3+ , Ca 2+ , Mg 2+ e H + Al e os valores de saturação por bases correspondentes a essas doses. Estimaram-se, também, as doses de calcário, o pH, os teores de Al 3+ , Ca 2+ , Mg 2+ e H + Al, os valores de saturação por bases e os teores foliares de Ca, Mg e K correspondentes a 95% da produção máxima de matéria seca total. As doses de calcário estimadas pelos critérios estudados correlacionaram-se com as doses necessárias para atingir pH 6,0, estimadas a partir das curvas de neutralização. Apenas o critério que visa a neutralização do Al 3+ e elevação dos teores de Ca 2+ + Mg 2+ e o critério que visa elevar a saturação por bases recomendaram doses de calcário que tenderam a se aproximar daquelas estimadas para atingir pH 6,0. As doses de calcário estimadas pelos diferentes critérios também correlacionaram-se com as doses necessárias para atingir 95% da produção máxima de matéria seca total de plantas de café. O critério que visa somente neutralizar o Al 3+ foi o único que, em geral, subestimou essas doses. Os demais critérios, sobretudo o que considera o pH do solo e o teor de matéria orgânica, tenderam a superestimá-las. Estes resultados indicam que as plantas de café, em seu estádio inicial de desenvolvimento, exigem menores doses de calcário que aquelas recomendadas pelos critérios em uso e, também, que na avaliação de critérios para determinação da necessidade de calagem deve-se considerar a resposta da cultura à dose de calcário como critério de referência, levando em consideração seu estádio de desenvolvimento.Item Translocação e compartimentalização de zn em cafeeiro e feijoeiro, aplicado via raízes e folhas(Universidade Federal de Viçosa, 1997) Franco, Ivan Alencar de Lima; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de ViçosaForam realizados quatro experimentos, em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, empregando-se plantas de feijão e café cultivadas em solução nutritiva. Os dois primeiros experimentos constaram de fatorial 2 x 3. Os fatores em estudo constituíram-se de cultivo em presença ou ausência de Zn na solução nutritiva e, aplicações foliares de soluções aquosas sem zinco, com ZnEDTA (0,31%) e com ZnSO4 (0,40%). Os dois últimos experimentos foram instalados em sistema de vasos geminados, sendo o sistema radicular igualmente dividido nos dois recipientes. Em um dos recipientes geminados foi adicionada uma solução sem Zn, e, no outro, foram aplicadas doses crescentes do elemento (0,0; 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 mmol/L), as quais constituíram os tratamentos. O delineamento experimental utilizado para os quatro ensaios foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Nos dois primeiros experimentos, em ambas as espécies, o Zn fornecido pelo ZnSO4 foi mais adsorvido à cutícula da folha que o fornecido pelo ZnEDTA, demonstrando ser esta uma importante barreira a sua absorção. O estado nutricional do feijoeiro quanto ao Zn demonstrou ser uma característica importante no melhor aproveitamento do Zn aplicado via foliar. Em condição de inadequada nutrição em Zn, em ambas as espécies, a utilização de ZnEDTA mostrou ser mais eficiente, em termos de translocação do Zn para fora da folha em que foi aplicado. Quando foi aplicado ZnSO4 às folhas de cafeeiro, crescidas em solução nutritiva não contendo Zn, houve acúmulo de Zn no caule, indicando que há uma grande afinidade do Zn++ do sulfato com as cargas livres existentes nos vasos condutores. Nos dois últimos experimentos, para plantas de feijoeiro, o Zn apresentou mobilidade no floema, havendo translocação da parte aérea para o sistema radicular. Já as plantas de cafeeiro demonstraram apresentar mínima mobilidade ou mesmo imobilidade de Zn no floema. As plantas de feijoeiro apresentaram resposta linear crescente, tanto para teor, como para conteúdo de Zn nas diferentes partes analisadas em função do aumento das doses de Zn, a que metade do sistema radicular estava submetido. Plantas de cafeeiro apresentaram mínima alteração no peso da matéria seca, no conteúdo e teor de Zn da parte aérea, em resposta às doses de Zn fornecidas à metade do sistema radicular. O aumento das doses de Zn propiciaram acúmulo preferencial do elemento no caule, tanto do cafeeiro quanto do feijoeiro.Item Efeitos de calcário, gesso e superfosfato triplo sobre a movimentação de cálcio, magnésio, enxofre e fósforo e o crescimento inicial do cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 1993) Bolivar, Georges Bruno; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Universidade Federal de ViçosaObjetivou-se avaliar no presente trabalho, principalmente, a movimentação de Ca, Mg, S e P, sua absorção e o crescimento inicial do cafeeiro Catuaí com a aplicação de doses de calcário, gesso e fósforo. O experimento constou de duas séries de 14 tratamentos gerados pela matriz Box-Bérard aumentada (3). A primeira envolveu o estudo de calcário e gesso e a segunda, combinações de doses da mistura calcário-gesso (3 :1 ) e doses de fósforo. Os tratamentos foram aplicados, na cova e no sulco, 15 dias antes do transplantio, em espaçamento de 3 x 1 m. Após 12 e 24 meses, foram coletadas amostras de solo às profundidades de 0 a 30, 30 a 50 e 50 a 80 cm, bem como amostras do terceiro e quarto pares de folhas. Também, mediram-se: comprimento de ramos ortotrópicos e plagiotrópicos, diâmetros de copa e tronco, número de ramos primários e a produção. Nas amostras de solos foram determinados pH, Ca, Mg e Al trocáveis e S e P disponíveis e, no extrato foliar, Ca, Mg, S e P. Houve lixiviação e movimentação de Ca e de Mg. A quantidade de nutrientes lixiviados e movimentados esteve relacionada às doses de cálcário e gesso e da mistura calcário-gesso. O pH diminuiu, em geral, pelo incremento das doses de gesso. Os teores de P disponível foram baixos. Houve pouca variação dos valores dos nutrientes foliares e das variáveis de crescimento. A produção aumentou linearmente com as doses de gesso e de fósforo e, quadraticamente, com as doses da mistura calcário e gesso.Item Respostas de mudas de café em solução nutritiva à localização de nitrogênio, fósforo e enxofre no sistema radicular(Universidade Federal de Viçosa, 1991) Alves, José Donizeti; Rena, Alemar Braga; Universidade Federal de ViçosaObjetivou-se estudar os efeitos do suprimento localizado de N, P e S, em diferentes combinações no ambiente radicular, sobre o desenvolvimento de mudas de café crescidas em solução nutritiva, utilizando-se a técnica de raízes divididas. Para tanto, avaliaram-se, nas folhas e nas raízes, o crescimento, a distribuição das frações nitrogenadas, fosfatadas, sulfuradas e os teores de carboidratos. A distribuição simultânea de NPS ou de N a todas as raízes e o fornecimento de PS, P ou S em somente um dos vasos (suprimento localizado) foram as condições que mais favoreceram o crescimento da parte aérea. A localização do N comprometeu severamente o metabolismo do nutriente na planta. Dos três nutrientes em estudo, o N foi o único que estimulou o crescimento das raízes no vaso em que ele foi suprido localizadamente. Para esses tratamentos a diferença do peso da matéria seca entre as porções radiculares (supridas ou não com N) aumentou. Aquelas raízes que estavam em contato direto com o N localizado apresentaram, de maneira geral, maiores valores de I max (N03-) e semelhantes teores de N-total e de N-N03- , relativamente a todo o sistema radicular em contato com o N-exógeno. O maior teor de N-orgânico e o menor teor de carboidrato presente nas raízes que receberam o N localizado sugerem que tais estímulos devem estar relacionados com o incremento na síntese de compostos nitrogenados nas raízes. A semelhança do crescimento entre as porções radiculares supridas ou não com o P, S ou PS parece estar relacionada à eficiente mobilidade desses nutrientes na planta. O isolamento de um nutriente dos demais, ao afetar o crescimento geral da planta, revelou uma interação entre o metabolismo dos três nutrientes no cafeeiro.Item Eficiência nutricional de nitrogênio e de potássio em plantas de café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 1999) Pereira, João Bosco Diniz; Zambolim, Laércio; Universidade Federal de ViçosaEsta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência de uso de nitrogênio e potássio por três linhagens de café, em experimentos conduzidos na fase de formação de mudas e durante o desenvolvimento no campo até a primeira colheita, tendo sido analisadas, em ambos os casos, as linhagens: UFV 2237 (Catuaí Vermelho), UFV 2983 (Catimor) e UFV 3880 (Catimor). O experimento com mudas foi conduzido em vasos, no período de abril a outubro de 1996, utilizando o esquema fatorial 5 x 5 x 3, com cinco doses de N e de K (0, 50, 100, 200 e 400 mg/dm3) aplicadas às três linhagens mencionadas, no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Quando as plantas completaram sete meses de idade, efetuou-se a colheita total, dividida em três etapas: folhas, caule + ramos e raízes. As características avaliadas foram a produção total da matéria seca, os conteúdos dos nutrientes nas folhas e as eficiências de uso de nutriente, conceituadas como: eficiência de uso, eficiência de conversão, eficiência de translocação, eficiência de utilização e eficiência de absorção. A linhagem UFV 2237 destacou-se em relação às estimativas mais altas dos conteúdos foliares e do índice de utilização de N. A linhagem UFV 3880 distinguiu-se entre as estimativas mais altas da eficiência de utilização de N. Não se observou distinção entre as linhagens em relação às estimativas mais altas nas eficiências de conversão de N e K e de translocação e absorção de N. O conjunto de dados obtidos evidencia que as variedades estudadas necessitam mais de aplicações de N do que de K para o aproveitamento eficiente destes nutrientes na formação de mudas. O experimento de campo foi conduzido desde o plantio, em novembro/94, até a primeira safra, em maio/97, empregando o esquema fatorial, tendo as três citadas linhagens constado de três doses de N (totais de 40 g, 120 g e 200 g por planta) e três doses de K (totais de 39 g, 111 g e 183 g por planta), no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. Por ocasião da safra, realizou-se, em uma planta representativa de cada parcela, a colheita total, em etapas, de grãos maduros, folhas e caule + ramos. Avaliaram-se as seguintes características: capacidade produtiva, número de ramos plagiotrópicos, teores foliares, índice de colheita, índice de eficiência, índice de nutriente, eficiência de uso, eficiência de conversão e eficiência agronômica. Não se constatou diferença entre as linhagens, em relação ao índice de eficiência. A linhagem UFV 2237 apresentou os teores foliares mais altos e também o maior número de ramos plagiotrópicos. A linhagem UFV 3880 destacou-se na avaliação do índice de nutriente de N e no índice de colheita. A linhagem de maior destaque no campo foi a UFV 2983, que se sobressaiu em matéria seca de grãos, eficiência de uso, eficiência de conversão, índice de nutriente de K e eficiência agronômica. A análise dos resultados obtidos até a primeira safra indica que a linhagem UFV 2237, para ser eficiente, apresenta grandes exigências de N e que a linhagem UFV 2983, ao contrário do que se observou no período de formação de mudas, destacou-se pela alta eficiência de utilização de N e K, quando estes estão escassos.Item Níveis criticos de enxofre em solos e em folhas de cultivares de café(Universidade Federal de Viçosa, 1999) Souza, Ronessa Bartolomeu de; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Universidade Federal de ViçosaPara correlacionar e calibrar métodos de análises de enxofre em solos e em plantas de café, dois experimentos foram realizados em casa de vegetação. Em um experimento, plantas de café (Coffea arabica L.), cultivar Catuaí Vermelho, foram cultivadas em amostras de 12 solos empregados na cafeicultura de Minas Gerais; solos com ampla variação de sua capacidade tampão de S (CT). No outro, buscando avaliar as variações nos níveis críticos e na eficiência de uso de S, cinco cultivares de café, Catuaí Vermelho, Icatu Amarelo, Rubi, Acaiá e Mundo Novo, foram cultivados em amostras de um LR de São Sebastião do Paraíso e de um PV de Ponte Nova. Em ambos os ensaios, os tratamentos consistiram de seis doses de S. Após a incubação com S e antes do transplantio, foram retiradas subamostras de solo para análises de S disponível com NH4OAc 0,5 mol/L e HOAc 0,25 mol/L (AM-Ac), com Ca(H2PO4)2, 500 mg/L de P, em H2O (FM-Aa) e em HOAc 2 mol/L (FM-Ac). Doze meses após o transplantio, foram determinados a altura das plantas, o diâmetro do caule, a área foliar, a produção de matéria seca (PMS) e os teores de S total e de S-SO4 de raízes, de caules mais ramos e de folhas novas, indicadoras e maduras. Os níveis críticos de S disponível variaram com o solo e extrator, sendo que, tanto as declividades ( D S recuperado/ D S adicionado) como os níveis críticos obtidos pelo FM-Ac correlacionaram-se bem com o equivalente de umidade, e com os teores de argila e de P remanescente das amostras, características estreitamente relacionadas à CT de S. Os outros dois extratores apresentaram correlações inferiores para as declividades e, os níveis críticos não se correlacionaram com essas características. Entretanto, nas testemunhas, sem adição de S, o S relativo (90 . teor S (dose 0)/ NiCri) obtido com o extrator AM-Ac apresentou melhores correlações com a PMS, com o crescimento relativo [CR = 100 . PMS (dose 0)/PMS (0,9 PMS máxima)] e com o conteúdo de S do que os outros dois extratores. Os níveis críticos de S nas folhas indicadoras variaram de 0,14 a 0,24 dag/kg de S total e de 0,014 a 0,039 dag/kg de S-SO4, e não se correlacionaram com as características do solo que estimam a CT de S. Nos dois solos estudados, o cultivar Rubi apresentou maiores PMS da parte aérea, das raízes e eficiência de utilização de S seguido pelo Catuaí. Já os cultivares de porte alto, Icatu, Acaiá e Mundo Novo, acumularam menores quantidades de matéria seca na parte aérea e raiz e, apresentaram também, menores eficiências nutricionais para S do que os cultivares de porte baixo. Os valores de níveis críticos de S disponível e de S total e S-SO4 nas folhas indicadoras do cafeeiro mostraram-se variáveis de acordo com o solo e cultivar estudado.Item Aplicação de zinco via solo em plantas de cafeeiro (Cofea arabica L.) em casa de vegetação(Universidade Federal de Lavras, 1999) Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Universidade Federal de LavrasConduziram-se quatro experimentos em casa de vegetação, no Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras, objetivando avaliar a resposta do cafeeiro (Coffea arabica L.) a aplicação de doses de Zn, seus efeitos nas características de crescimento, estimar os níveis criticos de Zn nos solos e nas plantas, verificar os índices de eficiência, a interação entre os nutrientes e avaliar o comportamento de três cultivares de cafeeiro as doses de zinco aplicadas. Foram usadas amostras de três solos: Latossolo Vermelho-Amarelo textura média, um Latossolo Vermelho Amarelo textura argilosa e um Latossolo Roxo textura muito argilosa. Os experimentos foram instalados em DBC, em esquema fatorial, com quatro repetições, divididos em duas etapas; na primeira etapa cada solo foi considerado um experimento, sendo testadas cinco doses de zinco como primeiro fator, diferenciadas para cada solo, e três doses de calcário como segundo fator: dose O de calcário, dose 1 e dose 2, sendo as duas últimas baseadas em curvas de incubação para cada solo visando elevar o pH dos mesmos para 5,5 e 6.5, respectivamente. Na segunda etapa foram testadas cinco doses de zinco (O, 5 , 10, 20 e 40 mg.dm-3), no Latossolo Vermelho-Amarelo, textura média, na faixa de pH 5,5, em três cultivares de cafeeiro (Catuaí Vermelho, Mundo Novo e Icatu). Os solos receberam carbonato de cálcio e de magnésio na relação 4:1, de acordo com os valores de pH desejados e uma adubação básica com macro e micronutrientes. Após incubação por 23 dias antes da repicagem das mudas, os solos foram amostrados e analisados para todos os nutrientes, sendo o zinco determinado pelo extrator DTPA. Na primeira etapa cada parcela foi constituída por um vaso de 4 dm3, onde foram cultivadas duas plantas por 180 dias após a repicagem. Na segunda etapa, cada parcela foi constituída por um vaso de 3 dm3, onde foram cultivadas duas plantas por 210 dias após a repicagem. Após a colheita dos experimentos determinaram-se a matéria seca e o teor de nutrientes para cada parte da planta. O cafeeiro respondeu em produção de matéria seca e outras características de crescimento à aplicação de Zn e a doses de calcário, com uma distinta potencialidade dos solos segundo as características avaliadas. Os níveis criticos de Zn no solo variaram entre os solos e entre as doses de calcário aplicadas, pelo extrator DTPA. Houve variação dos níveis críticos de Zn na matéria seca da parte aérea entre os solos e as doses de calcário estudadas, como resposta aos tratamentos aplicados, diferenciando-os ainda no coeficiente de utilização do micronutriente pelas plantas. As cultivares mostraram distinta eficiência no uso do Zn aplicado via solo.