UFES - Dissertações

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Resultados da Pesquisa

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    Caracterização da fluorescência da clorofila a, anatomia e histoquímica em folhas de Coffea canephora Pierre ex Froehner e Psidium guajava L. colonizadas por algas do gênero Cephaleuros Kunze
    (Universidade Federal do Espirito Santo, 2011) Machado, Raiany Gusso; Ventura, José Aires
    Existem registros de elevada incidência de algas do gênero Cephaleuros (Trentepohliaceae) nas culturas de Psidium guajava (goiabeira) e Coffea canephora (café Conilon) no norte do estado do Espírito Santo, principal região produtora de café Conilon do Brasil. Essa pesquisa objetivou identificar os táxons de algas que colonizam folhas de Coffea canephora e Psidium guajava do norte do Espírito Santo e avaliar as respostas da fluorescência da clorofila a, anatomia e histoquímica das folhas colonizadas. O material vegetal foi coletado na Fazenda Experimental do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER), município de Sooretama, ES. Para anatomia, o material foi fixado, incluído, seccionado, corado e montado. A histoquímica foi realizada com cloreto férrico, floroglucinol acidificado e sudan IV. Material fresco foi seccionado para taxonomia. Bibliografias especializadas foram utilizadas na identificação dos táxons de algas. Para micromorfologia as amostras foram fixadas, desidratadas, submetidas ao ponto crítico de CO 2 , metalizadas e observadas em microscópio eletrônico de varredura. A fluorescência da clorofila a foi determinada por medidor portátil. As folhas de C. canephora e P. guajava apresentaram colonização na face adaxial. As análises anatômicas evidenciaram epiderme adaxial achatada, lignificada e com acúmulo de compostos fenólicos. O teste com sudan IV revelou a presença das algas no espaço subcuticular (Cephaleuros). C. canephora (com Cephaleuros sp.1) e P. guajava (com Cephaleuros sp.2) apresentaram colonização por algas de espécies diferentes. A fluorescência da clorofila a indicou estresse em folhas de café Conilon com maior densidade e diâmetro das lesões. Os resultados obtidos evidenciaram que a presença de algas do gênero Cephaleuros causou alterações na fluorescência da clorofila a, anatomia e histoquímica foliar das plantas colonizadas.
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    Respostas de café conilon à concentração de ferro
    (Universidade Federal do Espirito Santo, 2014) Campos, Luana Morati; Milanez, Camilla Rozindo Dias
    O ferro (Fe) é um elemento essencial para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Entretanto, está frequentemente presente nas águas subterrâneas utilizadas na irrigação em concentrações que podem causar fitotoxidez ao longo do tempo. No presente estudo, foi investigado o efeito de doses de Fe em diferentes análises, a saber: crescimento radicular, concentração mineral das folhas, extravasamento de eletrólitos, teores de pigmentos fotossintéticos, fotossíntese, anatomia foliar e radicular e sintomas visuais de toxidez de plantas de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner cv. Conilon. As mudas foram tratadas por 30 dias pela adição de 0 (controle), 10, 40, 120, 200 e 400 mg/L de Fe fornecidos como FeSO 4 .7H 2 O mais sal EDTA no solo. A massa seca das raízes mostrou valores menores sob a maior dose de Fe. Plantas sob a dose maior de Fe apresentaram maior acúmulo foliar deste elemento. O maior teor de boro (B) ocorreu nos indivíduos sob a dose de 400 mg/L quando comparado às doses de 40 mg/L e 200 mg/L. Os teores de fósforo (P) não diferiram e foram menores nas doses de 120, 200 e 400 mg/L de Fe quando comparados ao controle. As concentrações foliares de potássio (K) foram maiores em 10, 40, 120, 200 e 400 mg/L de Fe. As maiores concentrações de zinco (Zn) foliar foram encontradas nas plantas submetidas a 120, 200 e 400 mg/L de Fe em relação ao controle e à dose de 10 mg/L de Fe. O extravasamento de eletrólitos foi maior nas plantas sob 400 mg/L de Fe em relação à dose de 40 mg/L, porém não diferiu das demais doses. Não houve diferença significativa quanto aos teores de pigmentos fotossintéticos e os parâmetros de clorofila a. As plantas controle mostraram maior fotossíntese, condutância estomática e transpiração, sendo as menores taxas encontradas no tratamento a 200 mg/L Fe. A concentração de carbono interno foi maior nas plantas sob 400mg/L de Fe. Foi observada necrose nas folhas maduras sob a maior dose de Fe. As espessuras da face adaxial da epiderme, do parênquima esponjoso e total do limbo não diferiram entre os tratamentos. A espessura do parênquima paliçádico foi menor para a dose de 400 mg/L em relação às doses de 120 e de 200 mg/L e a espessura da face abaxial da epiderme foi maior no controle quando comparada com a dose de 40 mg/L. No tratamento com maior teor de Fe verificou-se alteração na morfologia das raízes, como a redução no crescimento e na emissão de raízes laterais. Houve também maior lignificação da epiderme e do córtex; algumas células corticais apresentaram alteração do formato, com retração do protoplasto. De modo geral, os resultados obtidos indicam que a dose de 400 mg/L de Fe é nociva, afetando a estrutura e a funcionalidade da variedade Conilon.