UFLA - Teses

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    Épocas de irrigação, parcelamento de adubação e custo de produção do cafeeiro 'Catuaí' na região de Lavras - MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-12-28) Coelho, Gilberto; Silva, Antônio Marciano da
    Avaliou-se, neste trabalho, o efeito de épocas de irrigação e de parcelamentos da adubação sobre a produtividade do cafeeiro ‘Catuaí’ nas sasfras 1998 a 2005, defeitos intrínsecos e atributos químicos dos grãos nas safras 2002 a 2004 além do seu custo de produção nas safras 2002 a 2005. Concluiu-se que: parcelamentos de adubação não promovem alterações em nenhum das variáveis estudadas; a irrigação entre 01/06 e 30/09, seja com aplicação de fertilizantes via água de irrigação ou com aplicação manual, proporcionou a melhor produtividade média e quebrou o ciclo bienal de produtividade, mas, concorreu para a redução de sua amplitude a irrigação entre 01/06 e 30/09 com aplicação de fertilizantes via água de irrigação proporcionou atraso na maturação dos frutos, resultando na colheita com alto percentual de frutos verdes, que por sua vez, aumentou o número de defeitos oriundos dos grãos verdes, como ardidos, pretos e chochos e a lixiviação de potássio, reduziu os teores de açúcares, entretanto, não denegriu a qualidade da bebida que foi na pior situação classificado como de bebida dura. Finalmente, a irrigação entre 01/06 e 30/09 com aplicação manual de fertilizantes proporcionou menores custos de produção por saca de 60 kg de café beneficiado em duas das três safras em que ocorreram diferenças significativas e estes custos ficaram significativamente abaixo do valor médio pago pela saca no ano de 2005.
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    Desempenho agronômico de progênies de Coffea arabica L. em sistema irrigado e sequeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-11-14) Pereira, Vinícius Alves; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Previsões climáticas sinalizam para o aumento do aquecimento global nas próximas décadas, o qual poderá ser acompanhado por um aumento dos períodos de seca. O déficit hídrico pode ser considerado um dos principais fatores limitantes do crescimento do cafeeiro, visto que, em qualquer região produtora de café, não apenas no Brasil, a seca é considerada o principal estresse ambiental capaz de afetar o desenvolvimento e a produção do cafeeiro. Diante desses fatos, objetivou-se com este trabalho a seleção de progênies de cafeeiros que apresentem maior tolerância ao déficit hídrico, provenientes do programa de melhoramento genético do cafeeiro da EPAMIG, por meio de análises fitotécnicas, a fim de encontrar um ou mais genótipos que apresentem elevada tolerância à seca, para posterior seleção e avanços no programa de melhoramento. O experimento foi implantado no Município de Diamantina - MG, em uma propriedade particular denominada Fazenda Sagarana, localizada na região do vale do Jequitinhonha. Foram plantados, na área, 10 genótipos de café arábica promissores, com características de tolerância à seca do Programa de Melhoramento Genético da EPAMIG, em condições de sequeiro e irrigado, com quatro repetições, totalizando 80 parcelas e o método de irrigação utilizado foi por gotejamento. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados em faixas com parcelas subdivididas no tempo. Foram avaliadas características de crescimento como altura, diâmetro de copa e caule, índice de área foliar, produção, rendimento, peneira, queda de frutos e volume e área das raízes. Os resultados mostraram que os genótipos 7 (H-419-5-2-4-18), 9 (H-419-5-4-5-6-1), 12 (H-419-6-2-7-1-1) e 19 (H-516-2- 1-1-7-1) foram os que apresentaram maior produtividade dentre os dez genótipos avaliados. Com relação à queda de frutos, todos os genótipos seguiram a mesma tendência, ocorrendo maior queda na fase de chumbão tanto para as condições de sequeiro ou irrigado.
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    Índice de área foliar, coeficiente de cultura e produtividade de cafeeiro fertirrigado
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-06) Sant'Ana, José Antonio do Vale; Colombo, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O presente estudo teve como objetivo monitorar evolução do índice de área foliar, do coeficiente de cultura único (Kc) e da produtividade média do cafeeiro arábica e da concentração dos íons NO 3- e K + no extrato saturado do solo de lavouras irrigadas de café em função de diferentes doses e formas de parcelamento da adubação nitrogenada e potássica. Estes parâmetros foram avaliados em parcelas recebendo cinco doses de adubação (30%, 80%, 130%, 180% e 230% da recomendação de N e K 2 O para a cultura do café não irrigado em Minas Gerais), em duas formas de parcelamento (quatro aplicações em Nov., Dez., Jan. e Fev. e doze aplicações mensais). O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, em Lavras MG, com cafeeiros da variedade Catiguá MG-3, que foram plantados, em maio de 2007, no espaçamento de 2,5 x 0,6 metros. As fontes de N e K 2 O utilizadas foram: ureia pecuária (45% de N) e nitrato de potássio (13% de N e 44% de K 2 O). A evolução temporal do índice de área foliar do cafeeiro ajustou-se bem ao modelo Logístico e ao modelo de Gompertz. O índice de área foliar e a produtividade média, das safras de 2010, 2011, 2012 e 2013, não foram influenciados pelas formas de parcelamentos (quatro e doze aplicações/ano). O modelo de Mitscherlich foi o que melhor descreveu a relação entre a produtividade média do cafeeiro e as doses da adubação nitrogenada e potássica. Doses de adubação nitrogenada e potássica menores que 80% do recomendado para plantas não irrigadas restringiram o crescimento e a produtividade do cafeeiro em lavouras irrigadas. Ao longo deste estudo, o cafeeiro arábica, cultivar Catiguá MG-3, irrigado por gotejamento, apresentou valores Kc variando entre 0,21 e 0,80, com um valor médio de 0,57. No geral, ao longo do período avaliado. O monitoramento das concentrações de NO 3- e K + no extrato saturado indicou uma grande variabilidade, no entanto, no parcelamento com 12 aplicações anuais, foi observada uma maior estabilidade temporal. No parcelamento com quatro aplicações anuais, no período das chuvas, ocorreu maior lixiviação de NO 3- e K + .
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    Coeficientes de cultura (Kc) e crescimento vegetativo de ‘Acaiá Cerrado’ (Coffea arabica L.) associados a graus-dia (2° ano)
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-07-25) Ribeiro, Moisés Santiago; Silva, Elio Lemos da
    Os coeficientes de cultura (Kc) determinados para o cafeeiro arábica, normalmente, relacionados aos dias após plantio, ou seja, calendário Juliano, não considera as variações na taxa de desenvolvimento da cultura entre locais e anos sucessivos. Há uma tendência de utilização de variáveis meteorológicas que considerem o efeito climático sobre a duração das fases e desenvolvimento da cultura. Este trabalho teve por objetivo determinar os coeficientes de cultura (Kc) e o crescimento vegetativo do cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivar Acaiá Cerrado MG-1474, estabelecendo uma relação com graus-dia de desenvolvimento (GDD). O trabalho foi conduzido na área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), no município de Lavras-MG. O experimento foi composto por sete parcelas, sendo definidas por diferentes datas de plantio. A partir dos valores de evapotranspiração de referência (ETo) e evapotranspiração máxima da cultura (ETc), determinaram-se os coeficientes de cultura (Kc). Foram realizadas avaliações de crescimento vegetativo e estabelecida a relação com as somas térmicas ou graus-dia de desenvolvimento (GDD). Diante dos resultados obtidos, concluiu-se que, apesar das variáveis de crescimento vegetativo se ajustarem bem aos graus-dia de desenvolvimento, houve o efeito das datas de plantio sobre o crescimento da cultura. Dessa maneira, apesar do bom ajuste do modelo linear de terceiro grau aos dados de Kc relacionados com GDD, torna-se inviável a utilização do modelo obtido, para outras regiões. A curva de coeficientes de cultura (Kc) para as condições de Lavras mostra valores variando de 0,7 a 1,2 com intervalos de 700 GDD.
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    Polímero hidro retentor no crescimento inicial de cafeeiros irrigados
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-19) Souza, Antonio Jackson de Jesus; Guimarães, Rubens José
    Realizou-se este trabalho com objetivo de avaliar o uso do polímero hidro retentor no crescimento inicial de cafeeiros, em solos de textura arenosa, média e argilosa, em diferentes níveis de irrigação e tipos de mudas. Os experimentos foram instalados, em casa de vegetação pertencente ao Setor de Cafeicultura, UFLA. Foram montados dois experimentos em delineamento experimental de blocos ao acaso. O experimento “A” em esquema fatorial 4 x 2 x 2 com três repetições e um total de 48 parcelas experimentais. O experimento “A” constou de quatro níveis de irrigação (25%, 50%, 75% e 100% de umidade no solo) e dois tipos de solo (textura média e arenosa) com ausência e presença do polímero hidro retentor em mudas formadas em saquinho. Após 150 dias de implantação do experimento foi avaliado DC, AP, AF, NF, MSPA, MSPL, MSR, MSR PA -1 , RAF, TCA, TCR, TAL e IAF. O experimento “B” foi montado com implantação de cafeeiros em solo com textura argilosa em parcela sub-subdividida. Foram quatro níveis de irrigação na parcela (25%, 50%, 75% e 100% de umidade no solo), dois tipos de recipientes de mudas na sub-parcela (saquinho e tubete) e ausência e presença do polímero hidro retentor na sub-sub- parcela, totalizando 48 sub-sub-parcelas experimentais. As avaliações foram realizadas a cada 60 dias, por um período de um ano. Foram avaliados DC, AP, AF, NF, NRPL. Em ambos os experimentos, nos tratamentos com polímero, foram utilizados 1,5 kg do polímero em 400 litros d’água e uso da dose de 1,5 litros da solução por planta. O polímero hidro retentor hidratado promove maior crescimento de cafeeiros e potencializa o uso da irrigação em cafeeiros irrigados. A Irrigação promove maior crescimento de cafeeiros, em solos de textura média quando comparado a solos de textura arenosa. Mudas formadas em saquinho apresentam maior crescimento de cafeeiros do que mudas formadas em tubetes.
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    Viabilidade técnica e margem de contribuição da irrigação para cafeeiros em diferentes densidades de plantio
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-06-21) Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Guimarães, Rubens José
    O lucro, juntamente com o valor social e ambiental, constitui o principal objetivo da empresa agrícola. Portanto, o uso racional dos recursos disponíveis no processo de produção, de forma a se obter os mais altos níveis de rendimento econômico, deve ser considerado, visando à otimização dos fatores envolvidos na produção, maximizando os lucros. Neste contexto, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica e a margem de contribuição da irrigação para cafeeiros, dimensionando a lâmina de irrigação que maximiza os lucros em diferentes densidades de plantio. O ensaio foi conduzido em área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG, em delineamento de blocos casualizados, com esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Foram estudados quatro densidades (2.500, 3.333, 10.000 e 20.000 pl. ha -1 ) e cinco manejos de irrigação por gotejamento (20 kPa, 60 kPa, 100 kPa, 140 kPa e BHC) e uma testemunha não irrigada. Foram analisadas as quatro primeiras produções da lavoura, agrupadas por biênio (1 e 2) e a média das quatro safras. Observou-se que a diferença entre produtividade física (PFMax) e econômica (Y*) é pequena, devido à baixa relação entre o preço de aplicação de água e o preço do produto (P L /P Y ). Não há diferença significante da margem de contribuição, quando se utiliza a lâmina técnica (L) ou a lâmina econômica (L*). O aumento de densidade de plantio influencia positivamente a eficiência do uso da água. Em lavouras mecanizadas, aplicações de menores lâminas com maior frequência (manejo de 20 kPa e BHC) podem ser utilizadas como forma de maximizar a produtividade econômica, enquanto, em lavouras adensadas, essa situação ocorre com aplicações de maiores lâminas com menor frequência (manejo de 60 e 100 kPa).
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    Periodicidade de crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) em diferentes tensões de irrigação e duas densidades de plantio
    (Universidade Federal de Lavras, 2006) Paiva, Leandro Carlos; Guimarães, Rubens José
    Os cafeicultores brasileiros vêm necessitando a cada dia aumentar suas produtividades para sobreviver a um mercado cada vez mais competitivo. A periodicidade do crescimento vegetativo do cafeeiro está associada a diversos fatores como temperatura, fotoperíodo e irradiância, suprimento de água e nutrientes, mas, desde que a temperatura seja favorável o crescimento do cafeeiro pode ser alterado com o fornecimento de água. Devido à necessidade de novas pesquisas que forneçam fundamentos científicos para recomendação adequada da irrigação para o cafeeiro, é que este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento vegetativo do cafeeiro (Rubi MG-1192) sob diferentes tensões de irrigação (20, 60, 100, 140 kPa e sem irrigação) em duas densidades de plantio (2500 plantas.ha -1 e 10000 plantas.ha -1 ) durante os quatro anos iniciais da lavoura (2001 a 2005), durante o período de seca e o período chuvoso do ciclo vegetativo da planta. As características avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro da copa e número de ramos plagiotrópicos primários. Concluiu-se que o uso da irrigação, proporciona um maior crescimento, dentro das variáveis analisadas, nas duas densidades estudadas. Em tensões menores (de 20 e 60 kPa), durante os períodos secos do ano, observou-se maiores taxas de crescimento. Durante os períodos de chuva, não houve diferença no crescimento das plantas submetidas aos diferentes critérios de irrigação. Este fato indica que, durante os períodos de chuva, critérios de irrigação baseados em tensões maiores que 60 kPa são mais indicados, porque proporcionam maior economia de água e energia. As maiores taxas de crescimento para as variáveis altura e diâmetro de copa aconteceram nos períodos de chuva, para a variável numero de ramos plagiotrópicos as maiores taxas de crescimento estiveram dentro do período seco para a densidade de 2500 planta.ha -1 , não havendo diferença de crescimento entre os períodos dentro da densidade de 10000 planta.ha -1 .
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    Consumo de água e viabilidade técnica e econômica da cafeicultura irrigada por pivô central
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-20) Silva, Antonio Carlos da; Lima, Luiz Antônio
    Este trabalho teve como objetivo monitorar o regime hídrico e climático, calcular a evapotranspiração e o coeficiente de cultura (Kc) em diferentes períodos, utilizando-se o método do balanço hídrico, e determinar a produtividade do cafeeiro “Rubi”, irrigado por pivô central. O experimento foi desenvolvido na área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG-UFLA). A metodologia empregada para determinar o consumo de água do cafeeiro consistiu na determinação do coeficiente da cultura (Kc). Para isso, foi realizado o balanço de água no solo, na região do sistema radicular da planta. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com 6 tratamentos e 3 repetições. Os tratamentos corresponderam à lâmina de água aplicadas em função de percentagens de valores de Kc pré-definidos, ou seja: 60%, 80%, 100%, 120% e 140% do valor de Kc, além de um tratamento sem irrigação (testemunha), totalizando dessa forma 18 parcelas.Em cada parcela considerou-se 08 plantas. Os valores de evapotranspiração da cultura (ETc) do café encontrados foram de 3,46, 5,96 e 5,46 mm d-1, para os períodos , B, C e D do ano de 2007, respectivamente. Nos períodos A e B do ano de 2008, os valores de ETc foram de 5,57 e 3,07 mm d-1, respectivamente, com valor médio de 4,70 mm d-1.Os valores de Kc do café encontrados para os períodos A(Jan-Mar), B(Abr-Jul), C(Ago-Out) e D(Nov- Dez) foram de 1,32, 1,06, 1,34, 1,23, respectivamente, e os valores estimados do produto entre Kp e Kc para os mesmos períodos foram de 1,02, 0,92, 0,97 e 1,08. As produtividades médias dos tratamentos foram de 27,45 sacas ha-1 safra 2007 e 78,96 sacas ha-1 safra 2008. Para a lâmina calculada com base em 100% de Kc (Tr 04), considerado o melhor tratamento, a produtividade média foi 104,08 sacas ha-1 (safra 2008) sendo 139% superior a produtividade apresentada pelo tratamento não irrigado (Tr 01). A irrigação por pivô central da cultura do café utilizando as lâminas de irrigação calculadas com os valores de Kc encontrados neste trabalho é viável economicamente para o município de Lavras, MG.
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    Evapotranspiração e efeito do déficit hídrico na floração do cafeeiro arábica
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-04-30) Figueiredo, Walfredo Sérgio Carneiro; Silva, Antônio Marciano da
    Em experimento conduzido na área experimental do Setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, MG, numa cultura de café Acaiá Cerrado (Coffea arabica L.) com 4 anos pós-recepa, objetivou-se avaliar: o efeito do déficit hídrico na uniformidade de florada, na maturação dos frutos, na produtividade e no tamanho dos grãos; a performance de um lisímetro de pesagem mecânica constituído de célula de carga, no monitoramento da evapotranspiração da cultura (ETc); e o coeficiente de cultura (Kc) do cafeeiro cultivado dentro e fora de ambiente protegido. Para evitar o umedecimento do solo pela chuva, o cafeeiro foi cultivado sob ambiente protegido. A cultura foi irrigada pelo sistema de gotejamento. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições e quatro tratamentos. Sendo T1 = Irrigação o ano todo; T2 = Paralisação da irrigação após a colheita e retorno quando o potencial hídrico foliar fosse igual ou inferior a -1 MPa; T3 = Paralisação da irrigação após a colheita e retorno quando o potencial hídrico foliar fosse igual ou inferior a -1,5 MPa; e T4 = Paralisação da irrigação após a colheita e retorno quando o potencial hídrico foliar fosse igual ou inferior a -2,0 MPa. Para o monitoramento da evapotranspiração da cultura, um lisímetro de pesagem mecânica foi instalado dentro do ambiente protegido e outro na parte externa. Os resultados obtidos com este trabalho permitiram as seguintes conclusões: Não se identificou o efeito de déficit hídrico na ocorrência de floradas, tanto sob o aspecto da intensidade, quanto, da duração; Não se identificou efeito do reinício das irrigações (após período de déficit hídrico) sobre a ocorrência de floradas. Identificou-se relação entre queda de temperatura brusca (> 3oC h-1) e as floradas, para todos os tratamentos. A irrigação realizada durante todo o período do ano promoveu maior desuniformidade de maturação; Não foi verificado efeito dos tratamentos sobre a produtividade e o tamanho dos grãos do cafeeiro. Os lisímetros apresentaram facilidade operacional e grande sensibilidade no monitoramento da evapotranspiração; o ambiente protegido propiciou menor amplitude de variação tanto nos valores de ETc e quanto nos de Kc.