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    Ácido cítrico via solo e seus efeitos na nutrição do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-06) Lemos, Vinícius Teixeira; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    O uso exógeno de ácidos orgânicos de baixa massa molecular vem sendo ultimamente muito testado na agricultura, entretanto, estudos para verificação do efeito destes ácidos, principalmente, o cítrico via solo por meio de análises nutricionais nas plantas e química do solo são de fundamental importância. Objetivou-se avaliar a produtividade, os atributos químicos do solo, o estado nutricional e as faixas de suficiência em cafeeiros (Coffea arabica), durante quatro safras submetidas à aplicação de ácido cítrico (AC) em duas regiões de Minas Gerais. Foram conduzidos dois experimentos de campo em fazendas particulares, sendo um em Argissolo Amarelo distrófico (PAd) em Diamantina e o outro em Latossolo Vermelho distrófico (LVd) em Campos Altos. Usaram-se, em ambos os locais de cultivo, cafezais da espécie Coffea arabica, L. da cultivar Catuaí Vermelho IAC-99 com idades de quatro e seis anos, com uma planta por cova nos espaçamentos 4,0 x 0,80 m e 4,0 x 0,75 m, respectivamente. Utilizou-se do delineamento experimental de blocos casualizados com duas repetições dos tratamentos por bloco com quatro blocos. Os tratamentos foram compostos por quatro doses AC (0, 1, 2 e 4 kg ha -1 ) em aplicação única via regador na projeção da copa das plantas, em dezembro de 2008, 2009, 2010 e 2011. Foram avaliados a produtividade de grãos de café beneficiados em quatro safras (2009 a 2012), em cada local de cultivo, os atributos químicos (pH, P total, P rem, K, Ca, Mg, H+Al, CTC a pH 7, V% e C.O.) e os teores foliares de macro e micronutrientes. E, determinadas as faixas de suficiência foliares para média de quatro safras do cafeeiro nos dois locais. Pelos resultados obtidos, conclui-se que o cafeeiro respondeu em produtividade de grãos à aplicação de doses crescentes de AC em ambos os locais de cultivo. As doses de AC para produtividade máxima e 90% da máxima foram 2,9 e 0,9 kg ha -1 de AC, com ganhos de até 23,0% no PAd e, 2,1 e 0,3 kg ha -1 com ganhos de até 8,5% no LVd. Pequenas doses de AC em solo PAd promove reequilíbrio das bases, não alteração do pH e saturação por bases, além de não alterar o carbono orgânico. Em LVd, o AC promove aumento linear do teor de fósforo remanescente, não alteração do pH e saturação por bases. As faixas de suficiência para o cafeeiro, correspondentes a 90-100% da produção máxima nas folhas sob aplicação de AC foram de: 0,16-0,22 dag kg -1 para P; 3,04-3,00 dag kg -1 para K; 1,32-1,26 dag kg -1 para Ca; 0,15-0,14 dag kg -1 para Mg; 0,31-0,27 dag kg -1 para S; 63,55-58,23 mg kg -1 para B (somente Diamantina) ; 35,01-43,97 mg kg -1 para Cu (somente Diamantina); 95,55-94,47 mg kg -1 para Fe; 81,31- 86,59 mg kg -1 para Mn (somente Diamantina); 23,67-28,16 mg kg -1 para Zn.
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    Adubação fosfatada em doses elevadas para cafeeiros: impactos na disponibilidade, frações de fósforo e na produtividade
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-28) Reis, Thiago Henrique Pereira; Furtini Neto, Antônio Eduardo
    O fósforo é um nutriente imprescindível ao desenvolvimento das plantas, mas possui uma complexa dinâmica nos solos, principalmente naqueles oxídicos dos Cerrados brasileiros. No intuito de compreender como a disponibilidade de fósforo é influenciada por elevadas adubações fosfatadas anuais no solo e como isso pode implicar no manejo de adubações futuras para o cafeeiro, este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: (a) avaliar a produtividade, a dinâmica das frações fosfatadas nas folhas de cafeeiros e os teores de fósforo na matéria seca das folhas das plantas em resposta a adubação fosfatada anual no solo; (b) avaliar a dinâmica e a disponibilidade das frações de fósforo em solos cultivados com cafeeiros submetidos à adubação fosfatada anual; (c) avaliar a dinâmica das formas inorgânicas e a sorção de P no solo associando-as a atributos de solos cultivados com cafeeiros submetidos à alta adubação fosfatada anual. Um experimento foi instalado, em janeiro de 2001, num Latossolo Vermelho Distrófico típico (LVd), localizado na Embrapa Cerrados, Planaltina-DF, com a cultivar Rubi MG-1192 sob aplicação anual de diferentes doses de fósforo (0; 50; 100; 200 e 400 kg ha-1 de P2O5), utilizando como fonte o superfosfato triplo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com três repetições. Também foram acompanhadas lavouras em áreas de propriedades com histórico de aplicação anual de aproximadamente 300 kg ha-1 de P2O5; num Argissolo Vermelho típico textura argilosa e num Argissolo Vermelho Amarelo textura média, localizadas no Sul de Minas Gerais sob sequeiro e num Latossolo Vermelho Amarelo textura média no Oeste Baiano sob irrigação. Nos anos de 2009 e 2010 foram coletadas amostras de solo nas profundidades 0 a 10 e 10 a 20 cm nas quais foram determinados atributos físico-químicos do solo e formas de fósforo por diferentes metodologias. Neste mesmo período também foram coletadas amostras de folha antes da fase de enchimento de grãos e após a colheita através das quais foram determinados os teores de fósforo na matéria seca e o fracionamento das formas de fósforo na matéria fresca das folhas. A colheita das parcelas foi realizada nos anos de 2008 a 2010. As metodologias de fracionamento de P tanto no solo quanto na folha mostraram ser ferramentas importantes para a compreensão da dinâmica do nutriente no solo e no metabolismo dos cafeeiros. Cafeeiros sob efeito de altas adubações fosfatadas anuais apresentaram maiores produtividades com comportamento linear até 400 kg ha -1 de P2O5. Em média, para cada 50 kg ha-1 de P2O5 aplicados anualmente obteve-se um retorno bruto de 4,25 sc ha-1 ano-1 de café beneficiado. Os teores de P na matéria seca das folhas estabilizaram-se próximo a 2,2 g kg-1 , na fase anterior ao enchimento de grãos dos cafeeiros. Os teores de fósforo inorgânico solúvel em ácido (Pi) aumentaram de maneira geral com o aumento das doses de P aplicadas anualmente ao solo. Neste contexto, as plantas sob o efeito de maiores adubações fosfatadas anuais apresentaram maior reserva de P refletida nas maiores relações Pi/Pts e Pi/Po em períodos de estresse hídrico. As frações de P lábeis, moderadamente lábeis, pouco lábeis e total exibiram maiores teores em função do maior aporte do nutriente aplicado anualmente ao solo. A fração P moderadamente lábil foi mais expressiva que as demais nos solos com maior teor de argila. A maior parte do nutriente aplicado ao solo permanece como uma reserva com alguma labilidade, ainda disponível para os cultivos sucessivos. Com a aplicação de maiores doses de P houve mobilidade do P inorgânico, pois o mesmo aumentou de maneira expressiva na profundidade de 10-20 cm. Todas as formas de P inorgânico no solo aumentaram devido à adubação fosfatada anual, com predomínio das formas de P-Al, as quais controlam a disponibilidade do nutriente no solo. A magnitude das frações ocorreu na seguinte ordem P-Al > P-Fe > P-Ca. A adubação fosfatada anual em maiores doses afetou significativamente a sorção de P no solo, ocasionando diminuição da capacidade máxima de adsorção de fósforo e aumento da dessorção de P com o tempo.
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    Cafeicultura de precisão : malhas amostrais para o mapeamento de atributos do solo, da planta e recomendações
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-11-23) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira da
    O café é um dos principais produtos agrícolas do agronegócio brasileiro, e o Brasil se destaca no mercado internacional como líder de produção. A cada dia os produtores brasileiros investem ainda mais em tecnologias e práticas que possibilitem o aumento da produtividade, culminando, assim, no crescimento da renda dos agricultores. A agricultura de precisão pode ser uma alternativa para redução de custos no setor cafeeiro, já que o conhecimento de determinadas características do solo, associado à resposta de produção do cafeeiro, pode facilitar a aplicação localizada e racional dos insumos, com resultados ambientais e econômicos positivos. Este conjunto de técnicas e tecnologias exige que sejam realizadas amostragens de campo representativas visando aproximar ao máximo da realidade da lavoura. Desta maneira, a definição da malha amostral, torna-se de fundamental importância, sendo tema de discussões entre pesquisadores, prestadores de serviços e produtores. Várias pesquisas foram desenvolvidas no intuito de caracterizar a variabilidade espacial de atributos do solo e da planta, mas não visando testar a qualidade da malha amostral para a cafeicultura. Sendo assim, objetivou-se no presente trabalho aplicar as técnicas de agricultura de precisão, utilizando-se a geoestatística para testar diferentes malhas amostrais, de forma a contribuir com o processo produtivo da cafeicultura na confiabilidade das amostragens dos atributos do solo e da planta. Objetivou-se ainda realizar o mapeamento de atributos do solo, da planta e de recomendações de adubação.