SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Resumos Expandidos

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    Incidência e severidade da cercosporiose em frutos de cafeeiro fertirrigado na região de Lavras-MG
    (2000) Boldini, Juliana Moraes; Souza, Paulo Estevão de; Pozza, Edson Ampélio; Chalfoun, Sára Maria; Faria, Manoel Alves de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cultura cafeeira tem sido prejudicada por vários fatores que afetam a produtividade, tanto sob condições climáticas adversas como por doenças. A cercosporiose, causada pela Cercospora coffeicola tem agravado ainda mais a situação das lavouras que estão sob condições inadequadas de cultivo. Com o objetivo de verificar a incidência e a severidade da cercosporiose em frutos de cafeeiro em diferentes tratamentos de irrigação e adubação, foi instalado um experimento em área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se a cultivar Acaiá Cerrado MG 1474 em espaçamento de 0,60 x 3,00 m em sistema de irrigação por gotejamento. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, constituindo de 5 parcelas (lâminas de irrigação): 0 (sem irrigação), 1 (100% da evaporação do tanque classe "A"), 2 (80% da ECA), 3 (60% da ECA) e 4 (40% da ECA); 3 subparcelas (parcelamentos de adubação nitrogenada e potássica): 3, 6, e 9 parcelamentos e 4 repetições. A avaliação da incidência e severidade da cercosporiose nos frutos foi feita com base nos sintomas de 70 frutos coletados de cada lado das subparcelas: superior (tendo uma maior insolação) e inferior (maior sombreamento das plantas), totalizando 420 frutos por parcela. Para avaliação da severidade, adotou-se escala de porcentagem de área lesionada do fruto; tendo como notas: 0 (fruto sem sintoma), 1 (1 a 25% da área do fruto lesionada), 2 (26 a 50% da área do fruto lesionada) e 3 (maior que 50% da área do fruto lesionada). A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que tanto as parcelas sem irrigação (0%), quanto as que receberam máxima lâmina de irrigação (100%), apresentaram maior incidência quando submetidas a 3 e 9 parcelamentos de adubação. Observou-se ainda, tendência ao aumento na severidade em menores lâminas de irrigação e na testemunha, tendo maior porcentagem do lado de cima da subparcela com maior insolação, indicando que condições de estresse hídrico ou baixa umidade do solo, bem como uma maior insolação às plantas, favoreceram o progresso da doença.
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    Isolados de fungos ocratoxigênicos da secção Circundati (Grupo Aspergillus ochraceus) associados a grãos de café verdes
    (2000) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Prado, Guilherme; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os fungos pertencentes ao Subgênero Cìrcundati Secção Circundati (sinônimo do Grupo Aspergillus ochraceus são de grande importância econômica e principalmente para a saúde pública, pois algumas espécies destes fungos são produtores de ocratoxina A. Ocratoxina A é uma micotoxina de efeitos nefrotóxicos e hepatóxicos para humanos e animais. Os fungos da Secção Circundati são constantemente encontrados em grãos de café estocados. Aspergillus ochraceus é o mais comum desta Secção. Outras espécies como A. melleus, A. sulphureus, A. sclerotiorum, A. ostianos e A. alliaceus fazem parte desta Secção e todas estas espécies já foram relatados por produzirem ocratoxina A em diferentes produtos. Um levantamento das espécies produtoras de ocratoxina A em grãos de café vem sendo realizado no CTSM da EPAMIG-Lavras. Até o momento 34 fungos foram isolados de grãos de café por plaqueamento direto, identificados e testados quanto a produção de ocratoxina A em meio sólido (YES) e realizada a confirmação por Cromatografia de Camada Delgada (CCD). Dos 34 isolados obtidos 27 são A. ochraceus, 3 A. sulphureus, 2 A. melleus, 1 A. petrakii e 1 A. sclerotiorum. Destes isolados, 58,82 % foram produtores de ocratoxina A. Sendo, A. ochraceus 16 em 27, A. sulphureus 2 em 3, A. petrakii 1 em 1 e A. sclerotiorum 1 em l. Os dois isolados de A. melleus não foram produtores de ocratoxina A. Entretanto, um isolado de A sulphureus, um isolado de A. ochraceus e A. sclerotiorum foram produtores de ocratoxina A ,isolados de uma amostra de grãos de café. Em análises posteriores, não foi detectada a presença de ocratoxina A nessa amostra.
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    Ocorrência e caracterização do fungo Phoma sp. na região cafeeira do sul do estado de Minas Gerais
    (2000) Chalfoun, Sára Maria; Carvalho, Vicente Luiz de; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O fungo Phoma sp., agente causal de doença que incide sobre folhas, rosetas florais, frutos e ramos dos cafeeiros, produz lesões necróticas de vários tamanhos e coloração castanho escura e, provoca queda de folhas, flores e frutos. Quando incide nos ramos, inicia o seu ataque pelas brotações novas acarretando seca total dos tecidos (seca dos ponteiros). Este fungo foi detectado inicialmente na Colômbia com a característica de não necessitar de ferimentos para a sua penetração e infecção. Na Costa Rica foi descrito como uma nova espécie denominada Phoma costarricensis, porém com a característica de penetrar e causar infecção através de ferimentos no tecido vegetal. No Brasil, pesquisas foram desenvolvidas e o fungo isolado foi identificado como Phoma sp. Estudos de identificação do fungo foram iniciados através de amostras apresentando sintomas de seca de ramos e lesões foliares e nos frutos provenientes de várias localidades da Região Sul de Minas Gerais. Testes de patogenicidade e identificação através de características morfológicas dos isolados indicaram que a espécie de Phoma que ocorre na região cafeeira no Sul de Minas Gerais não necessita de ferimentos nos tecidos para penetração e infecção e difere morfologicamente da Phoma costarricensis.
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    Ocorrência e severidade da contaminação de grãos de café (Coffea arabica L.) por fungos do gênero Aspergillus em diversas propriedades do sul de Minas Gerais
    (2000) Freitas, Renil Franklin de; Pfenning, Ludwig Heinrich; Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Maia, Terezinha de Jesus Abenassiff Ferreira; Santos, Angela de Fátima Carvalho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Muitos fungos infectam os grãos de café alterando a qualidade quanto ao sabor e aroma. Várias espécies do gênero Aspergillus tem a habilidade de produzir toxinas deletérias à saúde humana como a ocratoxina. Um total de 68.000 grãos de café foram analisados com o objetivo de estudar a ocorrência e a severidade de contaminação por espécies do gênero Aspergillus. Amostras de 200 grãos de café coletadas em 170 propriedades localizadas na região sul de Minas Gerais foram desinfestadas com hiplocrito de sódio a 1%, permitindo assim a identificação de fungos contaminantes do interior dos grãos. Os grãos de café foram incubados segundo a técnica blotter test. As colônias formadas na superfície dos grãos foram expressas pelo Índice de Severidade de Contaminação (ISC) de acordo com uma escala de notas. Foram identificadas as espécies Aspergillus niger, Aspergillus tamarii, A. flavus, A. parasiticus, Aspergillus ochraceus, A. sclerotiorum, A. sulphureus e A. melleus. Entre os isolados do grupo do Aspergillus glaucus foram identificados os teleomorfos Eurotium herbariorum e Eurotiorum amstelodami. A diferenciação dos Aspergillus foi baseada na coloração e no aspecto visual das colônias. Todos os isolados de esporulação marrom café a negra foram identificados como A. niger. Todos isolados de esporulação marrom esverdeado foram identificados como A. tamarii. Para estas duas espécies houve correspondência entre a leitura direta das colônias formadas nos grãos de café. Colônias com massa de conídios amarelos formaram o grupo de A. ochraceus, as de conídios verdes o grupo do A. flavus e as de conídios de cor cinza o grupo A. glaucus. A espécie A. niger apresentou maior severidade de contaminação interna dos grãos de café com valor médio de 14,76%, em seguida os grupos de A. glaucus e de A. ochraceus, com 2,81% e 1,83%, respectivamente. Ocupando menores ISC interna aparece o grupo de A. flavus com 0,36% e a espécie A. tamarii com 0,26%. Foi determinada diferença altamente significativa (p<0,001) com relação à contaminação de Aspergillus niger, espécies do grupo A. ochraceus e do A. glaucus, podendo dizer que existe influência do efeito do local de cultivo. Houve diferença entre os períodos de colheita com relação aos ISC da espécie A. niger, das espécies do grupo A. ochraceus e do grupo A. glaucus. A espécie A. niger e o grupo A. ochraceus tiveram maiores ISC durante o período de seca. O grupo A. glaucus teve maior ISC na fase inicial do período de colheita C/S, quando comparada com outras fases as chuvas.
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    Identificação, epidemiologia e controle dos fungos Ascochyta coffeae, Phoma sp. e Phoma costarricensis na região cafeeira do sul do estado de Minas Gerais
    (2000) Chalfoun, Sára Maria; Carvalho, Vicente Luiz de; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Ensaios de campo vem sendo conduzidos nas Fazendas Experimentais da EPAMIG, nos municípios de Machado e Três Pontas, Região Sul do Estado de Minas Gerais. No Brasil e em outros países cafeicultores tem sido relatada a ocorrência dos fungos Phoma costarricensis, Phoma sp. e Ascochyta coffeae incidindo sobre os cafeeiros causando sintomas semelhantes e que podem ser confundidos através de identificações visuais. A sintomatologia das lesões foliares causadas pelos fungos A. coffeae e Phoma sp. apresentam um quadro bastante semelhante quando identificadas visualmente, podendo ser diferenciada através da observação, em laboratório, das estruturas morfológicas dos fungos. Em pesquisas anteriores verificou-se que a necessidade da presença de ferimentos nos tecidos para a penetração e infecção do fungo era uma característica de diferenciação o fungo Phoma sp. e P. costarricensis. No presente estudo verificou-se que o fungo A. coffeae a exemplo de Phoma sp. não necessita de ferimento para penetração sendo esta uma característica adicional utilizada na diferenciação dos fungos. Para a diferenciação dos fungos A. coffeae e Phoma sp. também utilizou-se a ausência ou presença de septação dos picnidiosporos.
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    Identificação de espécies de fungos da secção Nigri (Grupo Aspergillus niger) associados a grãos de café verdes e avaliação do potencial de produção de ocratoxina A
    (2000) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Prado, Guilherme; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os fungos Aspergillus spp. do Secção Nigri (Grupo Aspergillus niger) são as espécies mais comuns que ocorrem em toda parte do mundo, e um grande número de espécies e variedades tem sido descritas. A maioria dos isolados são diagnosticados de A. niger, porém isolados fora desta espécie, tem sido reconhecidos em países. Os fungos pertencentes à Secção Nigri tem sido freqüentemente encontrados em grãos de café verde, e muitas vezes são predominantes na microbiota fúngica analisada. Alguns estudos estão alertando para o risco de ocratoxina A proveniente das espécies desta Secção em alimentos e no café. Neste sentido amostras de café verde oriundas da Região Sul do Estado de Minas Gerais foram avaliadas quanto à presença da microbiota fúngica, das quais até o momento foram isolados 24 fungos da Secção Nigri. Dos 24 isolados identificados, 54,16% pertencem à espécie Aspergillus niger var awamori, 33,33% à espécie Aspergillus niger var niger e 12,5% a espécie Aspergillus foetidus. Na avaliação do potencial toxigênico nenhuma das espécies foi produtora de ocratoxina A. Porém as espécies Aspergillus niger var niger e Aspergillus foetidus já foram citados como produtores da toxina, demonstrando que estudos deste gênero devem prosseguir, visando avaliar o eventual risco de ocratoxina A proveniente da Secção Nigri para o café brasileiro.
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    Efeito de aplicações do Viça Café sobre o controle de doenças, bicho-mineiro e vigor dos cafeeiros
    (2000) Chalfoun, Sára Maria; Chalfoun, Igor; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Entre os fatores responsáveis por perdas na cultura do café, encontram-se as deficiências minerais e as doenças. Em uma situação de desequilíbrio nutricional, a planta é geralmente muito mais vulnerável à doenças. As alterações climáticas observadas nos últimos anos e o fato de que grande extensão da cafeicultura encontra-se hoje implantada em áreas de solos com baixa fertilidade natural como o cerrado, principalmente as condições de déficit hídrico para as plantas de café tem sido responsáveis por desequilíbrios ou carências nutricionais e consequentemente o agravamento de doenças tais como a ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. & Br.) e cercosporiose (Cercospora coffeicola Berk. & Cke.). Assim, a tentativa de melhorar as condições das lavouras utilizando-se da aplicação de fungicidas, como medida isolada, mostra-se insuficiente na recuperação do vigor das plantas, produtividade e qualidade do produto final. Através do presente estudo, concluiu-se que o produto Viça Café, principalmente quando aplicado nos períodos de janeiro a março e fevereiro a abril, foi altamente eficiente no controle da ferrugem, e cercosporiose nos frutos, principais doenças que ocorreram durante o período e auxiliou no controle da cercosporiose e bicho-mineiro nas folhas. O controle da cercosporiose nos frutos representa preservação do padrão qualitativo e tipo do café produzido. Os tratamentos que continham cobre em sua formulação promoveram ainda uma melhoria no vigor das plantas e apresentou uma coloração verde mais intensa das folhas quando avaliadas visualmente. As características de economicidade do produto Viça Café bem como a sua forma de atuação induzindo uma maior resistência das plantas às doenças através do fornecimento de nutrientes essenciais ao metabolismo, tornam o produto indicado em um sistema de manejo integrado da cultura com benefícios sobre o equilíbrio biológico, o meio ambiente e a qualidade do produto final.