SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Resumos Expandidos

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    Difusão de tecnologia em cafeicultura para diferentes regiões produtoras de café em Minas Gerais
    (2000) Romaniello, Marcelo Márcio; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Felipe, Marcelo de Pádua; Bartholo, Gabriel Ferreira; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Minas Gerais se destaca no cenário brasileiro como o maior produtor de café do país, com uma participação na produção brasileira com cerca de 50% do café produzido. A importância social da cafeicultura mineira é evidente, tanto como geradora de empregos como fixadora de mão-de-obra no meio rural. A cafeicultura mineira tem sua produção amplamente distribuída em quatro importantes regiões: Sul e Oeste, Zona da Mata, Triângulo e Alto Paranaíba e Vale do Jequitinhonha. Apesar de apresentar uma cafeicultura das mais evoluídas do país, a produtividade, os investimentos na lavoura e seus custos ainda deixam a desejar. Além disto, apesar do estado possuir um estoque tecnológico elevado e um grande número de instituições geradoras de tecnologia, nota-se deficiências na transferência desta tecnologia aos técnicos da iniciativa pública e privada do estado. Procura-se melhorar a interface, instituições de pesquisa e assistência técnica, proporcionando uma melhoria no fornecimento de informações ao cafeicultor.
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    Nutrição mineral e rendimento de matéria seca do cafeeiro em função da calagem para solos de Minas Gerais
    (2000) Paula, Miralda Bueno de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nogueira, Francisco Dias; Carvalho, Janice Guedes de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O trabalho teve como objetivo avaliar a produção de matéria seca do cafeeiro em função dacalagem recomendada por dois métodos (saturação por bases e neutralização do Al+3 e da elevação dos teores de Ca+2 e Mg +2 ) para solos de MG. Foi instalado em casa de vegetação, um ensaio com 4 doses de calcário 0 - 0,5 - 1,0 - 1,5 vezes a dose necessária para elevar V2 -a 60%, método tomado como referência. De modo geral as maiores produções de matéria seca foram obtidas na dose necessária para elevar V2 a 60%. Verificou-se que em solos com baixos teores de Al e baixa relação Ca:Mg, o método saturação por bases mostrou-se mais eficiente. Solos com altos teores de Al, ou solos de textura média, mas com alto teor de matéria orgânica, o valor de Y (que considera a textura do solo) no método do Al e Ca + Mg precisa ser revisto.
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    A demanda e prioridades de pesquisa em cafeicultura: II - Trabalho desenvolvido na região cafeeira da zona em Mata em Minas Gerais
    (2000) Romaniello, Marcelo Márcio; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Bartholo, Gabriel Ferreira; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Souza, Reginaldo Ferreira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A elevação do preço do café no mercado internacional trouxe um novo estímulo, com forte demanda por tecnologia, para a cafeicultura mineira, que se encontra em fase de franca recuperação e renovação das lavouras, com a expansão dos plantios suplantando o abandono das áreas improdutivas ou economicamente inviáveis. A cafeicultura em Minas Gerais se encontra distribuída em quatro regiões produtoras que apresentam características distintas em função das diferenças ambientais e da estrutura econômico-social. Torna-se mister a adequação e a regionalização da pesquisa, indicando suas necessidades e prioridades, fornecendo, em última análise, subsídios básicos para a implantação de programas e serviços diferenciados. O estudo foi conduzido na Zona da Mata Mineira, onde foram identificados problemas e demandas por pesquisa para determinação de prioridades para a região. Constatou-se, com base no estudo a necessidade de se promover metodologias alternativas e específicas para a região da Zona da Mata, as quais eliminem as distorções existentes na pesquisa para serem incorporados ao sistema produtivo.
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    A demanda e prioridades de pesquisa em cafeicultura: III - Trabalho desenvolvido na região cafeeira da Alto São Francisco em Minas Gerais
    (2000) Romaniello, Marcelo Márcio; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Bartholo, Gabriel Ferreira; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Souza, Reginaldo Ferreira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A elevação do preço do café no mercado internacional trouxe um novo estímulo, com forte demanda por tecnologia, para a cafeicultura mineira, que encontra-se em fase de franca recuperação e renovação das lavouras, com expansão dos plantios suplantando o abandono das áreas improdutivas ou economicamente inviáveis. A cafeicultura em Minas Gerais encontra-se distribuída em quatro regiões produtoras que apresentam características distintas em função das diferenças ambientais e da estrutura econômico-social. Torna-se mister a adequação e a regionalização da pesquisa, indicando suas necessidades e prioridades, fornecendo, em última análise, subsídios básicos para a implantação de programas e serviços diferenciados. O estudo foi conduzido na região do Alto São Francisco em Minas Gerais, onde foram identificados problemas e demandas por pesquisa para determinação de prioridades para a região. Constatou-se, com base no estudo, que grande parte das tecnologias demandadas já existem no estoque tecnológico das instituições de pesquisa, necessitando de ações mais intensas dos serviços de assistência técnica e cooperativas, para a sua difusão e transferência.
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    A demanda e prioridades de pesquisa em cafeicultura: I - Trabalho desenvolvido na região cafeeira do Alto/Médio Jequitinhonha e Mucuri em Minas Gerais
    (2000) Romaniello, Marcelo Márcio; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Bartholo, Gabriel Ferreira; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Souza, Reginaldo Ferreira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A elevação do preço do café no mercado internacional trouxe um novo estímulo, com forte demanda por tecnologia, para a cafeicultura mineira, que encontra-se em fase de franca recuperação e renovação das lavouras, com expans20 dos plantios suplantando o abandono das áreas improdutivas ou economicamente inviáveis. A cafeicultura em Minas Gerais se encontra distribuída em quatro regiões produtoras que apresentam características distintas em função das diferenças ambientais e da estrutura econhico-social. Toma-se mister a adequação e a regionalizaçäo da pesquisa, indicando suas necessidades e prioridades, fornecendo, em última anilise, subsídios básicos para a implantação de programas e serviços diferenciados. O estudo foi conduzido na região do Alto/Médio Jequitinhonha e Mucuri, onde foram identificados problemas e demandas por pesquisa para determinação de prioridades para a região. Constatou-se, com base no estudo, que grande parte das tecnologias demandadas já existem no estoque tecnol6gico das instituições de pesquisa, necessitando de ações mais intensas dos serviços de assistência tkcnica e cooperativas, para a sua difusão e transferência.
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    Suprimento de fósforo na produção de mudas de cafeeiro em tubetes
    (2000) Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Romaniello, Marcelo Márcio; Pozza, Edson Ampélio; Martins, Marcos Franco; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de avaliar o efeito do suprimento de fósforo na produção de mudas de cafeeiro em tubetes, foi conduzido um experimento na Fazenda Experimental da EPAMIG de Lavras, no período de setembro de 1999 a fevereiro de 2000. O experimento foi instalado segundo o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas por 16 tubetes de 120 ml, considerando-se como área útil, os seis recipientes centrais. Os tratamentos consistiram de 6 doses de superfosfato simples (0,0 - 1,0 - 2,0 - 4,0 - 8,0 - 16,0 kg de SS/m3 de substrato) e como substrato base utilizou-se 80% de esterco de curral curtido e 20% de terra de subsolo suplementado com 2,0 kg de sulfato de amônio + 0,5 kg de cloreto de potássio e 0,5 kg de FTE BR 12/m3 de substrato. Após o surgimento do segundo par de folhas definitivas, aplicaram-se em cobertura, de 14 em 14 dias, 25 g de sulfato de amônio e 60 g de cloreto de potássio dissolvidos em 10 litros d'água e aplicados em área de 3 m2 do experimento. Foram realizadas avaliações quinzenais do número de plantas com cercosporiose, do número de folhas lesionadas, do total de lesões e do número de lesões por folha. Estes dados foram transformados em área abaixo da curva de progresso da doença e realizaram-se análises de variância e de regressão. Na avaliação final do desenvolvimento das mudas de cafeeiro, considerou-se altura de planta, número de internódios totais, número total de folhas, pesos da matéria seca do sistema radicular e da parte aérea e os teores foliares dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Zn, Fe e Mn. Os resultados mostraram que o aumento do suprimento de fósforo não apresentou efeito no desenvolvimento das mudas de cafeeiro em tubetes, provavelmente porque o esterco de curral utilizado supriu a necessidade de fósforo das mudas.
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    Desenvolvimento, nutrição e sanidade de mudas de cafeeiro em tubetes com diferentes substratos e fertilizações
    (2000) Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Romaniello, Marcelo Márcio; Pozza, Edson Ampélio; Silva, Enilson de Barros; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Objetivando avaliar substratos e fertilizações para produção de mudas de cafeeiro em tubetes, um experimento foi conduzido no viveiro da Fazenda Experimental da EPAMIG de Lavras, MG, no período de setembro de 1999 a fevereiro de 2000. O experimento foi instalado segundo o delineamento experimental inteiramente casualizados, em esquema fatorial, com quatro repetições e 5 substratos combinados com 3 fertilizações. As parcelas foram constituídas por 16 tubetes de 120 ml, considerando-se como área útil os 5 centrais. Os tratamentos foram: S1 = 80% de esterco bovino e 20 % de terra de subsolo; S2 = 60% de esterco de curral, 20% de terra de subsolo e 20% de vermiculita; S3 = 80% de esterco de curral, 5% areia grossa, 10% vermiculita e 5% de casca de arroz carbonizada; S4 = 50% de húmus de minhoca, 30% de terra de subsolo e 20% de vermiculita e S5 = 100% substrato comercial. As fertilizações foram 1) FERT 1 - Fertilizante de liberação lenta, na dose de 1g/tubete de 120ml, fórmula 15-10-10 de NPK + micronutrientes; 2) FERT 2 - 5,0 kg de superfosfato simples (SS) + 0,5 kg de cloreto de potássio (KCl)/m 3 de substrato com adubações em cobertura com uréia a 0,5%, MAP a 0,75%, KCl a 0,2%, sulfato de zinco a 0,35%, ácido bórico a 0,15% e oxicloreto de cobre a 0,3% e 3) FERT 3 - 10 kg de SS + 2,0 kg de sulfato de amônio + 0,5 kg de KCl + 0,5 kg de FTE BR-12/m 3 de substrato com adubações em cobertura com 25 g de sulfato de amônio e 60g de KCl/10 litros d'água. Os resultados mostraram que para as características de produção de mudas os melhores substratos foram S4 e S3 fertilizados com FERT 1. A menor intensidade de cercosporiose foi obtida com os substratos S5 e S4 ambos fertilizados com FERT 1. Independente do tipo de substrato, o FERT 1 foi a melhor fertilização. O S5 com FERT 1 e FERT 3 obteve os maiores teores de nutrientes na parte aérea.
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    Efeitos de doses de zinco via solo, em três cultivares de cafeeiro (Coffea arabicaL.)
    (2000) Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Furtini, Antônio Eduardo; Nogueira, Francisco Dias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Conduziu-se um experimento em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras, com o objetivo de avaliar a resposta em crescimento, de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.), à aplicação de doses de Zn em solo LV, e estimar os níveis críticos nas plantas. O experimento foi instalado segundo o delineamento experimental blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 5, com quatro repetições, sendo os fatores: três cultivares de cafeeiro (Catuaí, Icatu e Mundo Novo) e 5 doses de Zn (0, 5, 10, 20 e 40 mg dm -3 ). Cada parcela foi constituída por um vaso com 3 dm 3 , em que cultivaram-se 2 plantas, por 210 dias. Além da matéria seca, determinou-se os teores de P e Zn. As mudas de cafeeiro responderam em produção de matéria seca à aplicação de Zn, com uma distinta magnitude entre as cultivares. Estimaram-se as doses de zinco equivalentes a 90% da matéria seca da parte aérea (MSPA), que foram: 8,90; 11,26 e 13,36 mg dm -3 para ‘Catuaí’, ‘Icatu’ e ‘Mundo Novo’, respectivamente. Na dose equivalente a 90% da máxima MSPA, a produção estimada de matéria seca da parte aérea da cultivar Catuaí foi de 18,5 e 45% superior, às cultivares Icatu e Mundo Novo, respectivamente. Os níveis críticos na parte aérea, correspondentes à dose que proporcionou 90% da MSPA, para cada cultivar foram: Catuaí (49,40 mg kg -1 ); Icatu (51,50 mg kg -1 ) e Mundo Novo (88,82 mg kg -1 ). Nas doses maiores de zinco aplicadas, houve decréscimo na produção de matéria seca das três cultivares, indicando efeito tóxico do micronutriente zinco.
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    Translocação de zinco aplicado via foliar em cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (2000) Malta, Marcelo Ribeiro; Furtini, Antônio Eduardo; Alves, José Donizeti; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nogueira, Francisco Dias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de se estudar a absorção e translocação de zinco em cafeeiro (Coffea arabica L.), foi conduzido um experimento em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Mudas de café foram cultivadas em solução nutritiva sem zinco durante um período de quatro meses. Após esse período as plantas foram pulverizadas com sulfato de zinco em duas posições de aplicação (ápice ou base), sendo coletadas em diferentes tempos de absorção. Observou-se que o maior teor de zinco foi encontrado quando este foi aplicado na base, sendo que o teor deste elemento não diferiu estatísticamente ao nível de 5 % de probabilidade entre as folhas da base e o caule da base, no tempo de 72 horas após a aplicação. Ocorreu uma maior absorção do zinco pelo caule e folhas basais, o que se sugere que pelo menos até 72 horas após a pulverização, houve pequena translocação do zinco para outros órgãos da planta.
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    Cinética de liberação do potássio em solos de regiões cafeeiras: efeito de ácidos orgânicos
    (2000) Silva, Vladimir Antônio; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Guilherme, Luiz Roberto Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Estudos de cinética de liberação de K podem contribuir para a avaliação da sua disponibilidade no solo para as plantas. Este trabalho teve como objetivos investigar a cinética de liberação do potássio nas frações terra fina, areia, silte e argila de dois solos do estado de Minas Gerais, Brasil, originalmente cultivados com cafeeiro e comparar quatro equações para descrevê-la. As frações foram submetidas a oito extrações sucessivas (0 a 665h) com citrato e oxalato 10-3 mol L-1 sendo os resultados de K liberado somados e plotados em função do tempo. Foram comparadas as equações de ordem zero, primeira ordem, Elovich e parabólica de difusão para verificar qual delas melhor descreve a cinética de liberação do K. Na condução do experimento utilizaram-se amostras do horizonte B de um Latossolo Roxo (LR) originado de basalto e uma Terra Bruna Estruturada (TB) originada de sienito nefelínico. Para cada equação foram calculados o coeficiente de correlação (r) e o erro padrão da estimativa (EP). A equação de primeira ordem descreveu melhor os resultados do LR e a equação de Elovich se ajustou melhor aos resultados da TB. As velocidades de liberação do K para o LR foram semelhantes em todas as frações estudadas e não foi observado efeito dos ácidos orgânicos na velocidade de liberação do K porque a maior parte dele era proveniente da forma trocável. Na TB, o citrato acelerou a liberação do K em todas as frações estudadas, tendo a fração silte apresentado maior velocidade, porque a maior parte do K proveniente dela estava na forma trocável.