SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Resumos Expandidos

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    Avaliação antecipada de progênies e de plantas matrizes no café robusta
    (2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo do presente trabalho foi o de estudar a possibilidade de seleção antecipada de progênies e plantas matrizes de café robusta. Analisou-se assim um experimento com 15 progênies de café robusta e conclui-se que: 1. Existe possibilidade de se efetuar, com segurança, a seleção das melhores progênies de café robusta tomando por base os 4 primeiros anos de colheita consecutiva, com uma eficiência de seleção de 100%. 2. A seleção pode também ser efetuada com base nos 2 ou 3 primeiros anos, porém com eficiência de 63%. 3. A seleção de plantas matrizes pode também ser efetuada com os dados obtidos das 4 primeiras colheitas . No entanto, para se ter maior segurança, a seleção definitiva deve ser efetuada utilizando um maior número de anos de produção. 4. Caso a seleção for efetuada em um determinado ano, esta deve ocorrer em anos de alta produção.
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    Caracterização de introduções de Coffea arabica originárias da Etiópia
    (2000) Ballve, Rosa Maria Lizana; Fazuoli, Luiz Carlos; Silvarolla, Maria Bernadete; Guerreiro, Oliveiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A base genética dos cultivares de café arábica atualmente utilizados nos diversos países produtores tem sido descrita como sendo bastante estreita. Contudo, sabe-se que o progresso no melhoramento depende da presença de variabilidade genética, que em grande parte, pode ser obtida a partir das formas mais primitivas da espécie em estudo. No caso específico do café, vem sendo avaliadas pelo IAC introduções de C. arabica da Etiópia, centro de origem e diversidade genética do cafeeiro, de modo a quantificar a variabilidade genética disponível no germoplasma e deste modo, orientar seu uso no melhoramento. Este trabalho relata os resultados parciais das diversas avaliações que têm sido feitas com estes materiais.
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    Avaliação das cultivares Mundo Novo, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho de Coffea arabica em Campinas
    (2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As primeiras seleções realizadas em 1943 do café Mundo Novo revelaram que se tratava de um material extremamente valioso do ponto de vista econômico, pela rusticidade e elevada capacidade produtiva. A fim de ampliar a diversidade genética do Mundo Novo em 1952 foram selecionadas, em seis propriedades agrícolas no município de Urupês, SP, 92 novas plantas matrizes cujas progênies foram estudadas no experimento EP 16 de Campinas. Nesse experimento incluíram-se, para fins comparativos, 12 progênies S2 de Mundo Novo, seis de Bourbon Amarelo e sete de Bourbon Vermelho, totalizando 117 progênies. O experimento foi instalado no Centro Experimental de Campinas, em blocos ao acaso com 117 tratamentos, 21 repetições, parcelas de uma única cova e uma planta por cova, tendo sido realizadas colheitas consecutivas durante 33 anos. Realizaram-se observações, em 1985 sobre o aspecto vegetativo associado à produção e outras características da planta (índice de avaliação visual), porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e tamanho das sementes através da determinação da peneira média. Verificaram-se diferenças significativas de produção dentro e entre os grupos de progênies Mundo Novo S1, Mundo Novo S2, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho. O coeficiente de variação para todo o experimento foi de 25,5%. Na análise efetuada com os dados de produções consecutivas no período 1955 - 1987 a média das progênies S1 revelou-se 6% superior à do grupo Mundo Novo S2 e as progênies de Mundo Novo S1 e S2 mostraram maior capacidade produtiva do que as do Bourbon Amarelo (39 a 30%) e do que as de Bourbon Vermelho (112% e 99%), respectivamente, e que as de Bourbon Amarelo mostraram-se 53% mais produtivas do que as de Bourbon Vermelho. Constatou-se que, após 33 anos de produções consecutivas, entre as cinco progênies mais produtivas, duas pertenciam à geração S2 de Mundo Novo e, três eram de Mundo Novo S1, indicando a eficiência da seleção. Nenhuma progênie de Bourbon Amarelo ou de Bourbon Vermelho revelou-se tão produtiva quanto as de Mundo Novo. As melhores seleções revelaram-se normais quanto à porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e, também com relação ao tamanho das sementes. A progênie CP 474 apresentou maior número de plantas com valores de peneira média acima de 18. Essa progênie recebeu a denominação de Acaiá. O aspecto vegetativo foi avaliado em 1985 para um grupo de cinco progênies mais produtivas, dos tipos Mundo Novo S1 e S2, e para as melhores seleções de Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho. A média de pontos atribuídos (1 para as piores e 10 para as melhores plantas) não se revelou alta para as mais produtivas, talvez como conseqüência da idade das plantas (35 anos). As melhores progênies de Mundo Novo atualmente designadas por IAC 388-17, IAC 376-4, IAC 379-19, IAC 382-14, IAC 502, IAC 515-11, IAC 515-20, IAC 501, IAC 464-12, IAC 467-11 e IAC 480-6 avaliadas em outros experimentos, vêm demonstrando o seu elevado valor econômico para a cafeicultura brasileira. O mesmo ocorre com Acaiá (IAC 474-4 e IAC 474-7), Bourbon Amarelo IAC J 19, IAC J20, IAC J24) e Bourbon Vermelho IAC 662.
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    Caracterização de introduções de Coffea arabica da Etiópia quanto ao teor de cafeína nas sementes
    (2000) Silvarolla, Maria Bernadete; Mazzafera, Paulo; Ferreira, Milena Binatti; Ballve, Rosa Maria Lizana; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O banco de germoplasma de café do Instituto Agronômico de Campinas contém grande número de introduções de Coffea arabica provenientes da Etiópia, considerada centro de origem e diversidade genética desta espécie. A dosagem dos teores de cafeína nas sementes de progênies derivadas destas introduções, revelou a presença de variabilidade entre e dentro das progênies, de acordo com sua região de origem . Entre 46 progênies da região de Kaffa encontraram-se teores de cafeína entre 0.85 e 1.86% (média 1.22%) e entre 10 progênies de Illubabor encontraram-se plantas cujos teores de cafeína variaram de 0.94 a 1.49% (média 1.21%). As plantas da região de Sidamo (14), representando 4 progênies, apresentaram intervalo de variação de 0.89 a 1.58 e média de 1.20%. Os dados indicam possibilidade de exploração da variabilidade existente no germoplasma da Etiópia com vistas a obtenção de uma variedade de café com baixos teores de cafeína nas sementes.
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    Estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos em progênies do café Icatu
    (2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O café Icatu originou-se de um cruzamento interespecíficos realizado em 1950, na Seção de Genética do IAC, entre um cafeeiro do cultivar Robusta, de Coffea canephora, com número duplicado de cromossomos (tetraplóide) e outro do cultivar Bourbon Vermelho, de C. arabica, este haplóide duplicado. Foram realizados dois ou três retrocruzamentos com cafeeiros do cultivar Mundo Novo, de C. arabica. As plantas deste material apresentaram grande variabilidade quanto à produção, resistência ao agente da ferrugem (Hemileia vastatrix), rusticidade, maturação dos frutos e outras características agronômicas. Foram estudados os parentais e as sucessivas progênies da geração F2 a F5, comparativamente a seus respectivos retrocruzamentos, em 5 localidades. Os parâmetros genéticos e fenotípicos (variância genética entre progênies, variância fenotípica média, coeficiente de variação fenotípica, genética a experimental e herdabilidade no sentido amplo) foram estimados para produção e algumas características vegetativas utilizando a análise da variância e os componentes da variância ao nível das médias de parcelas e em alguns casos, de plantas individuais. Os valores dos coeficientes de herdabilidade (H) para produção variaram de 0,93 a 0,79; 0,61 a 0,85; 0,73 a 0,92 e 0,70 a 0,84 para as gerações de seleção F2RC2; F3RC2; F4RC2 e F5RC2, respectivamente. Os dados obtidos em vários experimentos em diferentes localidades, com distintas gerações de seleção mostraram que estes coeficientes se mantiveram altos mesmo em gerações avançadas ao longo do processo de seleção, indicando um ganho genético considerável.
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    Cultivares de café selecionadas pelo Instituto Agronômico de Campinas
    (2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Medina, Herculano Penna; Guerreiro, Oliveiro; Gonçalves, Wallace; Silvarolla, Maria Bernadete; Gallo, Paulo Boller; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Em quase 70 anos de pesquisas com o melhoramento do café, o Instituto Agronômico de Campinas desenvolveu várias cultivares de café tipo arábica, que variam na capacidade produtiva, porte da planta, maturação dos frutos, tamanho das sementes, resistência a ferrugem e adaptabilidade para diversos sistemas de cultivo. Um porta enxerto derivado de Coffea canephora foi também selecionado, assim como progênies e clones desta espécie. Neste trabalho são apresentadas as principais características dessas cultivares de café.