SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Resumos Expandidos

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    Quantificação e caracterização da microbiota da superfície de frutos de café (Coffea arabica L.) em Viçosa, MG durante a safra de 2000
    (2000) Sakiyama, Cássia Camargo Harger; Paula, Evandro Marcus de; Pereira, Pollyana C.; Hara, André; Silva, Daison Olzany; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Amostras de frutos de café arábica cultivar Catuaí Vermelho IAC-99, em diferentes estádios de desenvolvimento, foram coletadas com o objetivo de quantificar e caracterizar morfologicamente a microbiota da superfície. Após o processamento das amostras, determinou-se o número de células viáveis pela contagem de colônias em placas. Uma colônia representativa de cada tipo morfológico foi isolada e estocada. Um banco de culturas foi obtido, com um total de 1042 isolados, sendo 894 bactérias, 86 leveduras e 62 fungos filamentosos. Verificou-se uma sucessão de populações microbianas nos estádios de cereja e passa, com decréscimo da população de bactérias e aumento de fungos filamentosos e, especialmente, leveduras.
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    Avaliação do status hídrico do café sob efeito de irrigação através de algumas características fisiológicas
    (2000) Silva, Antônio Marciano da; Lima, Edson Pereira; Silva, Élio Lemos da; Coelho, Gilberto; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Castro, Fabrício Ribeiro de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O momento ideal para efetuar a irrigação pode ser indicado diretamente pela planta, conseguindo desta forma resultados mais expressivos do que pelo solo. Assim, foram acompanhados de 15 em 15 dias em plantas de café da espécie Coffea arabica cv. Catuaí, com 13 anos de idade na Fazenda Muquem - FAEPE/UFLA na região de Lavras, Sul de Minas Gerais, durante o período de julho a dezembro de 1999 às 06:00h, o potencial hídrico foliar (yW) , e as 12:00 h além dessa característica, a resistência estomática e taxa de transpiração. Com a análise estatística, verificou-se que o yW mostrou-se adequado para indicar o déficit hídrico da cultura, e no período mais quente do dia a cultura sob efeito de irrigação proporciona uma menor resistência estomática e consequentemente uma maior taxa de transpiração do que tratamentos não irrigados, demonstrando o bom status hídrico do cafeeiro sob irrigação.
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    Área de observação e pesquisa em cafeicultura irrigada na região de Viçosa em Minas Gerais
    (2000) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Faccioli, Gregório Guirado; Antunes, Rodrigo Corrêa Borges; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho vem sendo desenvolvido no campus da Universidade Federal de Viçosa, no município de Viçosa MG, com o objetivo de analisar o comportamento da cultura de café, irrigado por gotejamento, em relação ao consumo de água nas diferentes fases da cultura e em diferentes épocas do ano, bem como avaliar o desempenho do software SISDA no manejo da irrigação que se baseia em dados diários de temperatura do ar, velocidade do vento, tempo de brilho solar, umidade relativa média do ar e precipitação. Estes dados são coletados em uma estação meteorológica local. A partir dos valores de consumo de água da cultura e conhecendo-se a vazão do sistema de irrigação, é feito um balanço diário da umidade do solo, propiciando assim, um manejo racional e eficiente de irrigação da cultura. Os tratos culturais inerentes à cultura e a adoção da prática da fertirrigação estão sendo implementados e avaliados para melhor se adequarem à nova técnica, visando a alta produtividade e buscando definir um pacote tecnológico ideal para a cafeicultura irrigada na zona da mata de Minas Gerais.
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    Proteção temporária de cafezal em formação contra geadas com espécies anuais e semi-perenes
    (2000) Caramori, Paulo Henrique; Leal, Alex Carneiro; Morais, Heverly; Moreira, Itamar Adilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Durante o inverno de 2000, foram conduzidos vários experimentos com espécies intercalares, de hábito anual ou semi-perene, para proteção de cafezais recém-implantados na região de Londrina, Norte do Paraná. Entre os dias 12 e 25 de julho ocorreram várias geadas, possibilitando a obtenção de importantes informações. As seguintes opções foram avaliadas: 1. guandu comum (Cajanus cajan) plantado em outubro e em janeiro - uma linha intercalar ao cafeeiro; 2. tremoço (Lupinus albus) plantado dentro do sulco de plantio, com duas linhas de cada lado da linha de cafeeiros e irrigado no estabelecimento, juntamente com o cafeeiro; 3. café adensado espaçado 1,5 m na entrelinha, com 3 linhas intercalares de tremoço, aveia (Avena sativa) ou nabo forrageiro (Raphanus sativus). No período analisado ocorreram geadas severas nos dias 13 e 17 de julho e em outros 5 dias houve formação de geadas de menor intensidade. Em função da seca, os tratamentos com nabo forrageiro, aveia e tremoço na entrelinha de café adensado não tiveram crescimento satisfatório e não cobriram os cafeeiros durante o inverno. O guandu plantado em janeiro também não cresceu adequadamente, atingindo cerca de 1,50 m de altura e não fechando completamente sobre os cafeeiros. Proteção efetiva foi observada somente com o guandu plantado em outubro e o tremoço plantado no sulco de plantio com irrigação no estabelecimento, pois nesses casos houve cobertura adequada dos cafeeiros. O guandu sofreu queima intensa na primeira geada e perdeu as folhas rapidamente, não apresentando cobertura adequada alguns dias após a geada. Os resultados obtidos evidenciaram a necessidade de que as plantas de proteção tenham formação de copa densa e bem acima dos cafeeiros para que sejam efetivas.
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    Avaliação da uniformidade de aplicação de água em cafeeiros irrigados por pivô central nas regiões norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia
    (2000) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Soares, Antônio Alves; Cordeiro, Elio de Almeida; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os coeficientes de uniformidade de distribuição de água foram determinados em 10 propriedades que cultivam o café conilon irrigado por sistemas de pivô central. Estes coeficientes foram determinados com a metodologia proposta por MERRIAM e KELLER (1978). As 10 propriedades que tiveram seus sistemas de irrigação avaliados estão localizadas em 6 diferentes municípios que foram selecionados seguindo critérios relacionados à representatividade da área, utilização da irrigação, produção entre outros. De um total de 10 sistemas do tipo pivô central avaliados, 4 (40% dos casos) apresentaram pelo menos um dos coeficientes de uniformidade de distribuição de água (CUC ou CUD) com valores inadequados, indicando que quase metade dos pivôs avaliados têm algum problema de uniformidade de distribuição de água.
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    Uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação por gotejamento, em função do tempo de uso e do tipo de gotejador, utilizados na cafeicultura irrigada
    (2000) Souza, Luis Otávio Carvalho de; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Antônio Alves; Ramos, Márcio Mota; Bonomo, Robson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Determinou-se a uniformidade de distribuição de água em 26 sistemas de irrigação por gotejamento, distribuídos nas regiões cafeeiras do norte do Espírito Santo, triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Os valores determinados form comparados com o tempo de uso do equipamento e o tipo de gotejador - autocompensante ou não autocompensante. A partir destes valores, foi observado uma tendência na qual sistemas mais velhos apresentam valores de uniformidade menores que sistemas mais novos. Isto indica problemas que surgem com o passar do tempo, relacionados à condução e à operação do sistema; não reposição dos gotejadores entupidos ou defeituosos, ou mesmos problemas decorrentes de projetos inadequados. Com relação ao tipo de gotejador, verifica-se que gotejadores autocompensantes apresentam valores de uniformidade maiores que sistemas não autocompensantes, como já era esperado.
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    Imagens orbitais aplicadas ao levantamento da cultura do café em Minas Gerais
    (2000) Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho; Alves, Helena Maria Ramos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho apresenta os resultados parciais do sub-projeto de pesquisa integrante do projeto denominado “Zoneamento Agroclimatológico da cultura cafeeira” com recursos financeiros do CBPD/Café, que está sendo desenvolvido pela EPAMIG/CTSM/Laboratório de Geoprocessamento. O objetivo do trabalho é a correlação das variáveis da cultura cafeeira com suas respostas espectrais em imagens TM/Landsat 5, afim de se obter padrões de identificação desta cultura por meio de sensoriamento remoto orbital e técnicas de geoprocessamento, para posterior utilização no monitoramento, gerenciamento e planejamento do parque cafeeiro de Minas Gerais. Os trabalhos de campo envolveram a seleção de áreas representativas da cafeicultura nas principais regiões produtoras do estado, com definição das áreas-piloto, seguida de levantamento de dados da cultura cafeeira e do meio físico. As áreas-piloto selecionadas para o estudo localizam-se em Patrocínio, representativa da região produtora do Alto Paranaíba, e em Machado, representativa da região produtora do Sul de Minas. Os dados de campo foram implementados em banco de dados digital do Sistema de Informações Geográficas do SPRING e as imagens TM/Landsat 5 foram tratadas também no SPRING, onde foram extraídos os valores de refletância por pixels dos talhões de café georreferenciados no campo. Os dados de reflectância, assim como os demais dados levantados no campo foram organizados em planilhas eletrônicas para os estudos de correlação. Os resultados parciais mostram que em função da grande complexidade da cultura cafeeira, da limitação da resolução espacial da imagem TM/Landsat 5, a definição de padrão orbital exato é dificultado. Sugere-se avaliações temporais e associação de produtos de sensores remotos de maior precisão espacial. No entanto, no caso de cafezais formados e em bom estado produtivo, o levantamento e monitoramento visual da cultura cafeeira por meio de imagens TM/Landsat 5 pode ser utilizado, particularmente em regiões que beneficiem o imageamento orbital, tal é o caso da região de Patrocínio.
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    Efeito da temperatura no período latente de Hemileia Vastatrix Berk & Br., agente causal da ferrugem do cafeeiro
    (2000) Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Zambolim, Laércio; Jesus, Waldir Cintra de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O experimento foi conduzido no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa, sob condições controladas e de campo, no período de Março de 1986 a Julho de 1988. Mensalmente, 40 plantas de café foram inoculadas com uredosporos de H. vastatrix raça II, 1,0 mg/folha, sendo que metade delas foram levadas diretamente para o campo e a outra metade foi colocada em câmara úmida à temperatura de 22 ± 2o C e umidade relativa superior a 95%, por 48 horas, antes de serem transferidas para o campo. O período latente médio foi calculado com base na freqüência de ocorrência de 50% do grau de reação correspondente às pústulas esporuladas. Os dados de período latente obtidos no período de três anos foram correlacionados com os dados de condições de favorabilidade para o desenvolvimento da ferrugem. Verificou-se que a temperatura exerceu efeito marcante sobre o período latente da doença, alterando-o de 19 a 60 dias, dependendo da prevalência de temperaturas altas nos meses de verão ou de temperaturas baixas nos meses de inverno, respectivamente.
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    Caracterização agronômica e tecnológica de linhagens comerciais de café selecionadas pelo IAC
    (2000) Maluf, Mirian Perez; Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Gallo, Paulo Boller; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A Lei de Proteção de Cultivares (Lei n.º 9.456, sancionada em 27/4/97) define que "toda variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior que seja claramente distinguível de outros cultivares conhecidos por margem mínima de descritores e que seja homogêneo e estável através de gerações sucessivas pode ser considerada um novo cultivar". Dessa maneira, torna-se extremamente importante o amplo conhecimento de todo material cultivado no país, principalmente daqueles de maior importância sócio-econômica, através da caracterização dos mesmos. Com relação ao café, a caracterização de cultivares é normalmente estabelecida através do histórico de origem e da utilização de características agronômicas (Carvalho e Fazuoli, 1983). O programa de melhoramento do cafeeiro do IAC têm desenvolvido uma série de cultivares destinados a atender a demanda dos agricultores por características econômicas específicas, tais como produtividade, resistência a pragas e doenças, manejo de cultivo e colheita, e também qualidade de bebida. Muitas destas variedades estão em contínuo processo de caracterização, apesar de já serem amplamente utilizadas comercialmente. Essas análises visam não só uma avaliação das variedades desenvolvidas, como também uma caracterização agronômica precisa que permita a identificação futura do cultivar em estudo. Dentro deste contexto, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar as linhagens de café desenvolvidas pelo IAC, com relação aos descritores agronômicos responsáveis pela identificação de um cultivar.
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    Uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação pressurizados, utilizados na cafeicultura irrigada no norte do Espírito Santo
    (2000) Souza, Luis Otávio Carvalho de; Mantovani, Everardo Chartuni; Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Buffon, Vinicius Boff; Bonomo, Robson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Determinou-se a uniformidade de distribuição de água em 4 sistemas de irrigação do tipo pivô central e 3 sistemas de irrigação do tipo aspersão (convencional e canhão) distribuídos nas regiões cafeeiras do norte do Espírito Santo. Dos sistemas do tipo pivô, dois apresentaram valores abaixo de 75%, valores estes, não recomendáveis para este tipo de equipamento. Dos sistemas do tipo aspersão, apenas um sistema apresentou valor acima de 75%, sendo classificado como recomendável.