Bragantia

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    Definição e esquematização das fases fenológicas do cafeeiro arábica nas condições tropicais do Brasil
    (Instituto Agronômico (IAC), 2001-01) Camargo, Ângelo Paes de; Camargo, Marcelo Bento Paes de
    O café arábica (Coffea arabica L.) leva dois anos para completar o ciclo fenológico de frutificação, ao contrário da maioria das plantas que completam o ciclo reprodutivo no mesmo ano fenológico. Após várias tentativas para definição e esquematização das distintas fases fenológicas do cafeeiro, chegou-se a uma forma racional constituída de seis fases distintas envolvendo os dois anos fenológicos, iniciados em setembro. As fases são: 1a fase, vegetativa com sete meses, de setembro a março, todos com dias longos; 2a fase, também vegetativa, de abril a agosto, com dias curtos, quando há indução das gemas vegetativas dos nós formados na 1a fase, para gemas reprodutivas. No final da 2a fase, em julho e agosto, as plantas entram em relativo repouso com formação de um ou dois pares de folhas pequenas, que aparecem no período de relativo repouso do cafeeiro, entre os dois anos fenológicos. Em seguida vem a maturação das gemas reprodutivas após a acumulação de cerca de 350 mm de evapotranspiração potencial (ETp), a partir de abril; 3a fase, de florada e expansão dos frutos, de setembro a dezembro. As floradas ocorrem cerca de 8 a 15 dias após o aumento do potencial hídrico nas gemas florais (choque hídrico), causado por chuva ou irrigação; 4a fase, granação dos frutos, de janeiro a março; 5a fase, maturação dos frutos ao completar cerca de 700 mm de somatório de ETp, após a florada principal; 6a fase, de senescência e morte dos ramos produtivos, não primários, em julho e agosto.
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    Escala para avaliação de estádios fenológicos do cafeeiro arábica
    (Instituto Agronômico (IAC), 2003-09) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Pedro Júnior, Mário José; Thomaziello, Roberto Antônio; Camargo, Marcelo Bento Paes de
    É proposta uma escala de avaliação de desenvolvimento de estádios fenológicos do cafeeiro arábica, com base em fotografias das 12 fases, do período reprodutivo, compreendidas entre o estádio de gemas dormentes e o de grão seco. Durante a safra de 2001/2002, a escala foi utilizada em diferentes cultivares de café em experimentos localizados em Campinas e Mococa, onde se mostrou útil para estudos que vão possibilitar a identificação das variáveis climáticas relacionadas ao desenvolvimento, à expansão e à maturação dos frutos para as diferentes cultivares de café arábica nas diversas regiões de cultivo.
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    Modelo agrometeorológico de estimativa do início da florada plena do cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 2008-01) Zacharias, Aline Oliveira; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fazuoli, Luiz Carlos
    Observações efetuadas em cafeeiros adultos, em diferentes condições tropicais do Brasil, revelam que as gemas florais completam a maturação e entram em dormência, ficando prontas para a antese, quando o somatório da evapotranspiração potencial (ETp), a partir de abril, atinge cerca de 350 mm. O objetivo deste trabalho foi parametrizar e validar um modelo agrometeorológico de estimativa do início da fase da floração plena do cafeeiro arábica para as condições do Estado de São Paulo. Anotações fenológicas do café arábica, cultivares Mundo Novo e Catuaí, em fase adulta, foram obtidas de arquivos do Instituto Agronômico (IAC), referentes a duas regiões do Estado, Campinas e Mococa, no período de 1993 a 2005. Como indicador do fator térmico, relacionado com a fenologia do cafeeiro, considerou-se inicialmente o valor sugerido de 350 mm relativo ao somatório decendial de ETp, a partir de abril, e a quantidade mínima de chuva de 10 mm no decêndio, necessária para que as gemas maduras sejam induzidas à antese conforme o modelo original. Consideraram-se, também, outros valores de ETp e de graus-dia (GD) e também de chuva mínima (1 a 10mm). O modelo agrometeorológico parametrizado, que considera os valores acumulados de ETp (335 mm) ou de GD (1579) para as gemas florais atingirem a maturação e um mínimo de 7 mm de chuva para quebrar a dormência das gemas maduras, apresentou melhor capacidade de indicar a época da plena floração do cafeeiro arábica, com erros de estimativa inferiores ao do modelo original.
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    The impact of climatic variability and climate change on Arabic Coffee crop in Brazil
    (Instituto Agronômico (IAC), 2010-01) Camargo, Marcelo Bento Paes de
    The climatic variability is the main factor responsible for the oscillations and frustrations of the coffee grain yield in Brazil. The relationships between the climatic parameters and the agricultural production are quite complex, because environmental factors affect the growth and the development of the plants under different forms during the growth stages of the coffee crop. Agrometeorological models related to the growth, development and productivity can supply information for the soil water monitoring and yield forecast, based on the water stress. A soil water balance during different growth stages of the coffee crop, can quantify the effect of the available soil water on the decrease of the final yield. Other climatic factors can reduce the productivity, such as adverse air temperatures happened during different growth stages. Solar radiation and relative humidity influence many physiological processes of the coffee tree but are not generally thought to play an important role as thermal and rainfall conditions in defining potential yield or ecological limitations for this crop. According to the last report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC, 2007), the global temperature is supposed to increase 1.1ºC to 6.4ºC and the rainfall 15% in the tropical areas of Brazil. Some Global warming projections as presented by IPCC will cause a strong decrease in the coffee production in Brazil. According to the literature besides the reduction of suitable areas for coffee production, the crop will tend to move South and uphill regions. This review article analyze the effect that these possible scenarios would have in the agro-climatic coffee zoning in Brazil, and adaptive solutions, such as agronomic mitigations and development of cultivars adapted to high temperatures is considered.