Bragantia

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    Genética de Coffea. X - Hereditariedade da ocorrência de sépalas desenvolvidas nas flores de Coffea arabica L. Var. goiaba Taschdjian
    (Instituto Agronômico (IAC), 1946) Krug, C. A.; Carvalho, Alcides
    No presente trabalho, os autores, após a apresentação de alguns dados sôbre a natureza do cálice na triho Ixorex (Rubiacex), descrevem os caraterísticos dêste órgão em Coffea, detalhando, a seguir, uma variação encontrada em Coffea arabica L., isto é, na var. goiaba. Esta variedade se carateriza por apresentar sépalas bem desenvolvidas e persistentes, o que dá ao fruto certa semelhança com o da goiabeira (Psidium guajava L.), daí provindo o seu nome. Supõe-se que a presença de um cálice desenvolvido constitui um caráter primitivo, sendo o cálice rudimentar encontrado nos demais representantes do gênero, consequência da supressão quase completa das sépalas, por mutação. A seguir relatam-se os resultados da análise genética, concluindo-se que o desenvolvimento das sépalas é condicionado por um só par de fatôres genéticos principais, sd sd (abreviação de "sépala desenvolvida")- Em F1— Normal x goiaba — (Sd Sd x sd sd) — nota-se uma dominância incompleta, apresentando os híbridos um cálice de tamanho intermediário. A variabilidade da forma e do tamanho do cálice constatada, principalmente entre as plantas híbridas, é atribuída a fatôres genéticos modificadores que afetam a ação do par de fatôres principais ; a variabilidade deste caráter dentro da mesma planta é atribuída a fatôres fisiológicos.
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    Genética de Coffea IV. Instabilidade do par de alelos Na-na de Coffea arabica L.
    (Instituto Agronômico (IAC), 1941-06) Carvalho, Alcides
    1. Foi feita uma revisão dos casos já descritos por Krug (4) de mutações somáticas do par de alelos Na-na do Coffea arabica L. 2. Foram descritos com detalhes três novos casos de mutações somáticas dêsse par de gens, a saber: a) Um exemplar da var. nana com um brôto ponteiro considerado do tipo bourbon, embora com fôlhas mais grossas do que as dos exemplares típicos dessa variedade. A mutação deu-se, portanto, da condição duplamente recessiva para a duplamente dominante (na na →Na Na). Alguns meses após o aparecimento dos ramos mutados a parte nana morreu, hoje vegetando apenas a parte mutada. b) Outro exemplar da var. nana, com um ramo lateral murta (na na → Na na). c) Um terceiro exemplar da mesma variedade nana que, em épocas diferentes, produziu ramos inteiros das variedades bourbon ou murta, outras vêzes a mutação tendo abrangido apenas um par de fôlhas do mesmo nó, uma única fôlha de um nó, a metade da lâmina de uma fôlha ou ainda apenas uma pequena área da lâmina foliar. 3. Verificou-se que a direção mais freqùente seguida da mutação é a da condição recessiva para a dominante, tal como é o caso mais freqüente entre os gens instáveis (1, 2). 4. Pelo exame de progênies da var. murta e nana, supõe-se que o par de alelos Na-na é estável nas células sexuais. 5. Supõe-se que as diferenças apresentadas no grau de mutabilidade do par de fatores Na-na, nos exemplares estudados, sejam devidas a fatores modificadores.
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    Genética de coffea VII— hereditariedade dos caracteres de coffea arabica L. var. maragogipe hort ex froehner
    (Instituto Agronômico (IAC), 1942) Krug, C. A.; Carvalho, Alcides
    A variedade maragogipe do Coffea arabica L. foi encontrada pela primeira vez por Crisógono José Fernandes, em 1870, no município baiano de Maragogipe onde, provavelmente, se originou por mutação. Desde 1933 esta variedade vem sendo estudada pela Secção de Genética do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, em Campinas, com o fim de se determinar a sua constituição genética. Muitas autofecundações, cruzamentos e back-crosses foram, então, realizados. Grande parte das plantas obtidas só puderam ser classificadas após a colheita do ano de 1940. Todas foram examinadas quanto à forma e dimensões das folhas e um grande número ainda quanto à forma e dimensões das flores, frutos e sementes. Verificou-se que o caráter maragogipe mostra dominância quase completa em F1, não sendo possivel uma separação das ciasses maragogipe puro e híbrido. Em F2, e nos back-crosses com as formas normais, obtiveram-se, respectivamente, relações de 3:1 e 1:1 entre plantas maragogipe e plantas normais, relações essas que demonstram que os caracteres do maragogipe são controlados por um único par de fatores genéticos dominantes, para os quais se propõe o símbolo Mg-Mg, derivado do próprio nome desta variedade.
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    Genética de coffea VI— Independência dos fatores xc xc (xanthocarpa) e br br (bronze) em coffea arabica L.
    (Instituto Agronômico (IAC), 1942) Krug, C. A.; Carvalho, Alcides
    Em artigos anteriores (1, 2) os autores demonstraram que a cor amarela dos frutos e a coloração bronzeada das folhas novas são, em Coffea arabica L, controladas, cada uma, por um único par de fatores genéticos (respectivamente xc xc e Br Br). Os híbridos F1 no primeiro caso com plantas de frutos vermelhos, e no segundo com plantas de folhas novas verdes, demonstraram tratar-se de casos em que há dominância incompleta nesta geração, os frutos híbridos possuindo uma coloração vermelho clara e as folhas novas se apresentando com uma tonalidade bronze clara. Como algumas das hibridações realizadas envolviam, ao mesmo tempo, os dois caracteres em questão, apresentou-se a oportunidade para constatar se havia ou não independência entre os dois pares de fatores que controlam estes caracteres. Neste artigo apresentam-se os resultados das observações realizadas, tanto em diversas populações de F2 como também em dois back-crosses. Os dados confirmam plenamente a hipótese estabelecida, isto é, da independência entre os dois pares de fatores em questão (xc xc e Br Br). Este fato era esperado à vista do número relativamente elevado de cromosômios nas variedades cruzadas (2n = 44).
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    Genética de coffea V— Hereditariedade da coloração bronzeada das folhas novas de coffea arabica L.
    (Instituto Agronômico (IAC), 1942-06) Krug, C. A.; Carvalho, Alcides
    No presente artigo os autores apresentam os resultados da análise genética referentes à hereditariedade das cores verde, bronze claro e bronze escuro das folhas novas de Coffea arabica L. Baseados em extensos dados de autofecundação, hibridação (F1 e F2) e back-crosses conclue-se que apenas um par de fatores alelomorfos Br-br é responsável pelo aparecimento daquelas cores, br br constituindo o tipo verde, Br br o bronze claro e Br Br o bronze escuro; a coloração bronze escuro é, pois, incompletamente dominante sobre o verde, o Fi entre estes tipos se apresentando de uma tonalidade bronze-clara. No grupo dos bronze-escuros (homozigotos) existe certa variabilidade na expressão máxima da coloração o que, em parte, é atribuido à presença de fatores genéticos modificadores, que intensificam ou diluem esta coloração. À luz dos resultados obtidos, discutem-se os trabalhos de Stoffels (8) e Narasimha Swamy (7) que versam sobre o mesmo assunto.