Bragantia

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    Observações preliminares sobre a porcentagem de óleo nas sementes de variedades e progênies selecionadas de café
    (Instituto Agronômico (IAC), 1961-06) Pinto, Moacir R. G.; Carvalho, Alcides
    As principais variedades de Coffea arabica da coleção de Campinas, bem como algumas progênies de maior produtividade de um ensaio de seleções regionais, também desta localidade, foram analisadas a fim de verificar a variabilidade no teor de óleo que apresentam. Na coleção de variedades notou-se que as menores porcentagens em óleo foram encontradas nas amostras dos cafés Amarelo de Botucatu (10,51) e Mokka (10,911 e, as mais elevadas, em amostras dos cafés Mucronata (17,75), Bourbon Vermelho (17,07) e São Bernardo (17,06). Notou-se, de um modo geral, que as amostras despolpadas se revelaram mais ricas em óleo do que as não despolpadas. Nas duas séries de determinações realizadas no ensaio de seleções regionais observou-se ampla variação nas principais progênies de Mundo Novo, várias das quais se mostraram mais ricas em óleo do que a var. typica, tomada como padrão. Entre as linhagem mais produtivas do café Mundo Novo, a de prefixo CP 387-17 (13,90%) revelou-se mais pobre em óleo do que as demais, enquanto as de prefixos CP 385.20 (16,38%), CP 390-2 (16,28%), CP 374-3 (16,25%), P 381-1 (16,22%) e CP 379-19 (16,20%), mostraram-se com maior teor em óleo, indicando a possibilidade de serem selecionadas progênies do café Mundo Novo com maior ou menor, conteúdo, de óleo nas sementes.
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    Auto-incompatibilidade, produtividade, ocorrência de sementes do tipo moca e mudas anormais no café Icatu
    (Instituto Agronômico (IAC), 1983) Carvalho, Alcides; Costa, Waldir Marques da; Fazuoli, Luiz Carlos
    Acentuada variabilidade quanto à frutificação após a autopolinização artifi- cial, ocorrência de sementes do tipo moca e freqüência de plantas anormais, pos- sivelmente aneuplóides, têm sido verificadas em populações S 1 e S 2 do café Icatu. Três populações com um retroeruzamento para Coffea arábica e três com dois retrocruzamentos foram analisadas com relação às características mencionadas, em um experimento localizado em Campinas. A porcentag-em de frutificação foi maior nas populações com dois retrocruzamentos (13,5 a 20,6) do que naquelas com um retroeruzamento (6,3 a 10,6). Nessas populações ocorreram cafeeiros com alta porcentagem de frutificação (51,1), semelhante às obtidas para o cultivar Catuaí de C. arábica (41,6 a 61,6). Alguns cafeeiros, ao contrário, mostraram-se pratica- mente auto-estéreis, independentemente do número de retrocruzamentos. Tais plan- tas poderão poderão ser, no futuro, utilizadas para síntese de híbridos F r As porcentagens de sementes do tipo moca foram menores nos cafeeiros com dois retrocruzamentos (22 a 29) do que naqueles com um retroeruzamento apenas (39 a 56). (Quanto às plantas anormais, as porcentagens foram maiores nas populações resultantes de flores autopolinizadas artificialmente, em especial na população com um único retroeruzamento. Alguns cafeeiros, no entanto, não apresentaram plantas anormais na descendência. Verificou-se que essa característica não depende da produtividade dos cafeeiros originais e que, em algumas progenies, ocorreram plantas anormais do tipo angustifolia, com maior freqüência. Verificou-se, ainda, que nas populações S a dos cafeeiros mais produtivos, é difícil encontrar indivíduos sem os defeitos indicados. Todavia, observações de algumas progenies S 3 mostra- ram ser possível identificar cafeeiros sem os referidos defeitos, o que é de bastante interesse para fins de seleção. De modo geral, os resultados sugerem que a taxa de fecundação cruzada é mais elevada no Icatu do que nos cultivares de C. arábica e justificam tanto as pesquisas no sentido de aumentar a porcentagem de auto- fecundação no Icatu como também a seleção de plantas auto-incompatíveis visando à obtenção de híbridos.
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    A cor verde do endosperma do café
    (Instituto Agronômico (IAC), 1988-07) Mazzafera, Paulo; Guerreiro Filho, Oliveiro; Carvalho, Alcides
    Realizaram-se comparações entre as sementes dos cultivares Mundo Novo de Coffea arabica, cujo endosperma é verde, com as do cultivar Cera, dessa espécie, de endosperma amarelo, com o objetivo de determinar os componentes responsáveis por aquela cor. Nas análises de clorofilas, flavonóides, diterpenos totais, ácido clorogênico e íons Mg, Ca, K, Fe e B, nenhuma diferença foi verificada entre os dois cultivares, sugerindo que a coloração verde se deva à presença de outros componentes ou que o 'Cera' apresente um componente que não ocorre no 'Mundo Novo' e que inibe o desenvolvimento da cor verde no seu endosperma.