Bragantia

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    Manutenção de cafezal com adubação exclusivamente mineral
    (Instituto Agronômico (IAC), 1960-05) Franco, Coaracy M.; Lazzarini, Walter; Conagin, Armando; Reis, A. Junqueira; Moraes, Ferdinando R. Pupo de
    O presente estudo foi executado com o objetivo de pesquisar a possibilidade de aumentar a produtividade de cafèzais velhos, sem emprêgo de matéria orgânica trazida de fora. Foram estudados N, P, K, micronutrientes (zinco, cobre e boro) e adubação verde. Utilizou-se um delineamento fatorial 32 X 22, em blocos de 18 canteiros com nove plantas cada um, com bordadura de uma planta entre os canteiros. O ensaio foi instalado na Estação Experimental de Ribeirão Prêto, em um cafèzal com mais de 40 anos de idade, em terra-roxa-legítima, e cuja produção média nos quatro anos anteriores foi de 24 sacos de café em côco por mil pés. Obteve-se grande aumento de produção com o emprêgo de nitrogênio, devido não só às quantidades aplicados, mais elevadas do que as até então recomendadas, mas principalmente à sua aplicação parcelada. Os aumentos devidos ao nitrogênio na dose de 360 g de N por planta, na forma de sulfato de amônio, corresponderam a 6, 11, 13, 16 e 34 sacos de café em côco por mil pés, nos anos de 1954 a 1958. A dose mínima de potássio empregada foi de 120 g de K20 por planta. A dose de 240 g de K20 por planta ainda proporcionou um aumento de produção de 9% em relação à anterior. Não houve reação ao fósforo nem à adubação verde. A aplicação de micronutrientes (zinco, boro e cobre) fêz desaparecer os sintomas de deficiência de zinco, mas resultou em decréscimo significativo da produção. A aplicação do nitrogênio melhorou a coloração e o desenvolvimento da folhagem. Não houve influência dos outros fatôres sôbre o aspecto vegetativo das plantas.
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    A eliminação da substancia pectica do cafe despolado é causada por microrganismos
    (Instituto Agronômico (IAC), 1960-06) Franco, Coaracy M.
    Em trabalhos recentemente publicados. Pereira (9, 10) conclui que os frutos de café possuem enzimas capazes de eliminar a substância péctica que envolve as sementes, quando após o despolpomento são eles colocados em água de cal contendo 0,4% de cloreto de sódio. No presente trabalho mostra-se que aquela substância péctica não é eliminada pelo tratamento descrito, mas apenas torna-se endurecida pela ação do cálcio. Quando sementes tratadas da maneira indicada foram lavadas e colocadas em água pura ou levemente acidulada, a substância péctica se reintumesceu e as sementes tornaram-se novamente lisas ao tato e envolvidas pela camada translúcida de substância péctica. Esta conclusão confirma os trabalhos anteriormente publicados (3, 4), que mostraram ser a eliminação da substância péctica, que envolve as sementes de café despolpado, devida a mícrorganismos.
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    Estrangulamento do caule do cafeeiro, causado pelo frio
    (Instituto Agronômico (IAC), 1960-05) Franco, Coaracy M.
    Com o objetivo de investigar se o estrangulamento do caule de cafeeiros novos, observado em alguns anos de inverno rigoroso, poderia ser conseqüência do acúmulo de camadas de ar frio nas proximidades do solo, tratou-se com temperaturas baixas a haste de plantas com cêrca de seis meses de idade. O tratamento consistiu em se fazer circular salmoura refrigerada ao redor do caule, sem, entretanto, entrar em contato com êste. Obteve-se o estrangulamento com o emprêgo de vários tratamentos que incluiam temperaturas de — 2 a — 6º C. Uma planta tratada com temperatura de — 5 a — 7º C morreu duas semanas após o tratamento. Plantas tratadas por duas horas com as temperaturas de 0 a — 2º C não exibiram estrangulamento nem qualquer outro sintoma de anormalidade.
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    Lesão do colo do cafeeiro, causada pelo calor
    (Instituto Agronômico (IAC), 1961-06) Franco, Coaracy M.
    Tem sido observada ocasionalmente uma lesão no colo de cafeeiros novos ao nível do solo. .Estudos dc laboratório mostraram que o caule de cafeeiros novos foram danificados quando ao redor dêle se fêz circular água aquecida às temperaturas de 45 o 50ºC. O aquecimento da superfície do solo, compreendendo o colo de cafeeiro vegetando em laminados, com o auxílio de uma lâmpada de raios infravermelhos, resultou em lesão semelhante àquela observada nas culturas. Essa lesão apareceu em tratamentos cujas temperaturas estiveram entre 44 e 51°C. O fato dessas temperaturas serem freqüentemente observadas em solos expostos ao sol, sugere que a lesão do caule do cafeeiro, observada freqüentemente em cafèzais novos, seja conseqüência do aquecimento excessivo da superfície do solo pelos raios solares.
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    Absorção de ureia pelas folhas do cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 1961-05) Mendes, Heli Camargo; Franco, Coaracy M.; Gallo, J. Romano; Moraes, Mário Vieira de
    Tem sido preconizada a aspersão de soluções de uréia na folhagem das plantas, como fonte de nutrição nitrogenada. No presente trabalho são relatados quatro ensaios, cuja finalidade principal foi verificar a capacidade de absorção da uréia por via foliar no cafeeiro, pois são divergentes as opiniões sôbre a eficiência de suas fôlhas no aproveitamento desse produto. A análise foliar íevelou aumento do teor de N total na maioria dos casos em que as fôlhas haviam sido aspergidas com soluções de uréia a 2,5% todavia, cafeeiros com cêrca de 10 anos, no campo, não mostraram reações sintomatológicas correspondentes, enquanto plantas novas, em vasos, recebendo o mesmo tratamento, posteriormente apresentaram folhagem verde normal. A solução de uréia comercia!, aplicada na concentração indicada, foi sempre prejudicial à folhagem, pois induziu invariávelmente a ocorrência de manchas típicas da intoxicação pelo biureto. conforme ilustrado na estampa 1.
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    Descoloração em fôlhas de cafeeiro, causada pelo frio
    (Instituto Agronômico (IAC), 1956-07) Franco, Coaracy M.
    Submetendo-se cafeeiros novos à ação de temperaturas baixas, pouco acima de zero, determinadas fôlhas apresentaram áreas despigmentadas, de forma e extensão variáveis. Êstes sintomas se assemelham muito aos que ocorrem em certas ocasiões nas culturas, o que sugere que a temperatura muito baixa de algumas noites de inverno seja a causa dessa ocorrência.